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A direção do Circuito de Silverstone anunciou nesta sexta-feira (15) que chegou a um acordo com a Fórmula 1 para fazer duas corridas no tradicional traçado nesta temporada. Mas a realização de duas provas no GP da Inglaterra ainda vai precisar da aprovação do governo britânico.

"Estou feliz de confirmar que Silverstone e a Fórmula 1 chegaram a um acordo, a princípio, para receber duas corridas com portões fechados nesta temporada", anunciou Stuart Pringle, diretor-geral do tradicional circuito inglês. "Gostaria de agradecer todos os nossos fãs e de garantir a eles que estamos determinados a fazer tudo que pudermos para ajudar a Fórmula 1 com o show nesta temporada", completou.

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No entanto, Pringle admitiu que a realização das provas, ambas com os portões fechados, ainda precisa de liberação do governo. "Estas corridas estão sujeitas à aprovação do governo porque nossa prioridade é a segurança de todos os envolvidos e a atenção a todas as regras relacionadas à covid-19."

Nos últimos dias, o governo britânico e autoridades do esporte vêm conversando sobre a flexibilização de algumas atividades, como a disputa de competições de diversas modalidades. O Campeonato Inglês, por exemplo, está perto de ter seu retorno confirmado para junho.

Inicialmente, o GP da Inglaterra estava marcado para 19 de julho. Com a futura revisão do calendário, em processo constante de mudança em razão da pandemia, as duas provas em Silverstone devem ser realizadas nos dias 26 de julho e 2 de agosto. As datas ainda não foram divulgadas.

A etapa inglesa, assim, seria a segunda do calendário revisado. A primeira será o GP da Áustria, em 5 de julho, no Circuito de Spielberg. Pelo cronograma inicial da F-1, a corrida austríaca seria apenas a 11ª. No entanto, as dez etapas anteriores foram adiadas ou canceladas devido à pandemia.

Nos últimos dias, diversas especulações vêm sendo feitas quanto ao revisado calendário da F-1, ainda não revelado totalmente. Mas já estão confirmadas a corrida final em Abu Dabi, sendo precedida pelo GP do Bahrein, que deveria ser em março e agora deve ser realizado somente em novembro. O GP do Brasil deste ano ainda não foi oficializado no novo cronograma.

Há rumores de que o GP da Inglaterra não seria o único com duas corridas. A realização de provas no mesmo circuito seria uma forma de reduzir o deslocamento das equipes e de suas grandes estruturas enquanto a covid-19 ainda apresenta novos casos na Europa.

A MotoGP comunicou que a etapa da Grã-Bretanha da categoria, marcada para este domingo (26), em Silverstone, foi cancelada por causa das condições climáticas. A organização da prova fez testes com o safety car no circuito molhado pela chuva e concluiu que não há segurança suficiente para os pilotos.

"Após reunião com a Associação Internacional das Equipes de Corrida (IRTA, na sigla em inglês) e pilotos da MotoGP, a decisão de cancelar a etapa da Grã-Bretanha foi tomada, em razão das condições do traçado serem consideradas muito inseguras", diz nota publicada no site oficial da MotoGP.

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A opção de adiar a corrida para segunda-feira foi descartada, porque a organização alegou que não teria funcionários suficientes no circuito de Silverstone. Desta forma, a classificação do Mundial de Pilotos permanece inalterada.

Com sete corridas restantes no calendário, o tetracampeão da MotoGP Marc Márquez, da Honda, ruma para o seu quinto título, uma vez que tem 201 pontos, 59 a mais do que o segundo colocado, Valentino Rossi, da Yamaha. Pole position em Silverstone, o tricampeão Jorge Lorenzo, da Ducati, está em terceiro lugar, com 130.

O etapa da Grã-Bretanha, em Silverstone, da MotoGP, marcada para este domingo (26) , foi adiada até pelo menos o meio-dia (de Brasília) por causa das condições climáticas. A organização da prova tomou a decisão depois de testes feitos com o safety car no circuito molhado pela chuva.

"Em razão das condições naturais da superfície do traçado, é improvável que a corrida aconteça até que a chuva pare. Se a chuva parar até as 16 horas do horário local (meio-dia de Brasília), as três corridas de motovelocidade (MotoGP, GP2 e GP3) vão ser realizadas, começando pela MotoGP", comunicou a MotoGP pelo Twitter.

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Se a chuva parar até o meio-dia, a expectativa é que o circuito melhore e a corrida possa acontecer. "Se for impossível começar a corrida até 16h50 do horário local (12h50 de Brasília), a direção da prova vai cancelar as corridas", concluiu a MotoGP, em comunicado.

"Temos de fazer tudo em nosso poder para correr, em respeito aos 90 mil espectadores que estão nas arquibancadas congelando de frio. Mas, em primeiro lugar, vem a segurança", declarou o chefe da Yamaha, Hervé Poncharal.

Lewis Hamilton sobrou no treino de classificação para o GP da Inglaterra, neste sábado, em Silverstone. Melhor durante todo o fim de semana, o piloto da casa marcou a 55.ª pole position da carreira e vai largar na frente no domingo. Agora ele está a apenas 10 de igualar Ayrton Senna e 13 de alcançar Michael Schumacher.

Neste sábado, Hamilton fez o melhor tempo do circuito na década, com 1min29s287 em sua última volta. Nico Rosberg, seu companheiro na Mercedes, não chegou nem perto. Vai largar em segundo, mas foi muito mais lento: 1min29s606.

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Hamilton precisou fazer duas vezes sua volta rápida porque a primeira foi cancelada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que entendeu que o britânico desrespeitou as orientações da direção de prova ao tirar as quatro rodas do carro da pista na curva 9.

Na segunda fila estarão os dois carros da Red Bull, ambos um segundo mais lentos que seus rivais da Mercedes. Max Verstappen (1min30s313) sai em terceiro e Daniel Ricciardo (1min30s618) em quarto). O quinto e o sexto tempo foram da Ferrari, mas Sebastian Vettel vai largar só em 11.º, porque trocou a caixa de câmbio e perdeu cinco posições no grid.

Para os brasileiros, o fim de semana não está sendo bom. Felipe Nasr foi o mais lento do Q1, a quase 3 segundos de Rosberg, e vai largar na 21.ª colocação. Só sai na frente do companheiro de equipe Marcus Ericsson, que bateu forte no treino livre, mais cedo, e sequer conseguiu aprontar seu carro para participar do qualificatório.

Já Felipe Massa não conseguiu avançar para o Q3. O piloto da Williams foi só o 12.º colocado na segunda etapa do treino e mais uma vez vai largar atrás do companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que sai em sexto - foi o sétimo, mas ganha a posição de Vettel.

Entre o Q1 e o Q2, o treino teve uma lambança da FIA. Magnussen avançou com o 16.º lugar, mas teve sua melhor volta cancelada por ter colocado as quatro rodas no limite da zebra, fora da pista na curva 9.

Jenson Button, então eliminado, voltou para o carro para participar do Q2 no lugar do sueco. Só que a Renault apelou e a FIA aceitou o recurso, recolocando Magnussen no treino. No fim, ele larga só em 16.º mesmo.

CONFIRA O GRID DE LARGADA DO GP DA INGLATERRA:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1min29s287

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min29s606

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min30s313

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min30s618

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1min30s881

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min31s490 (sai em 11.º)

7º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min31s557 (sai em sexto)

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min31s920 (sai em sétimo)

9º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min31s989 (sai em oitavo)

10º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min32s343 (sai em nono)

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11º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min31s875 (sai em décimo)

12º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min32s002

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min32s050

14º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1min32s241

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min32s306

16º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1min37s060

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17º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min32s788

18º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min32s905

19º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1min33s098

20º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1min33s151

21º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1min33s544

Marcus Ericsson (SUE/Sauber), sem tempo

Sem o peso da concorrência do alemão Nico Rosberg, Lewis Hamilton dominou o segundo treino livre do GP da Inglaterra, a décima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, e fechou a sessão na liderança e com o tempo mais rápido da sexta-feira no circuito de Silverstone.

Na sessão inicial do GP da Inglaterra, Hamilton teve a forte concorrência de Rosberg, superando o seu companheiro de equipe em apenas 0s033. Porém, o alemão nem foi para a pista na segunda sessão em Silverstone por causa de problemas no seu carro. Por isso, sem ter muito o que fazer durante a 1h30 de sessão, foi visto até jogando futebol com alguns mecânicos.

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Assim, Hamilton começou bem melhor o fim de semana da sua prova "em casa". E o inglês já vinha embalado pela vitória na corrida anterior, o GP da Áustria, definida apenas na última volta, quando conseguiu ultrapassar o alemão Nico Rosberg, numa disputa em que os carros deles se tocaram, provocando nova polêmica entre os pilotos da Mercedes, que dominam o campeonato, e uma reunião para cobranças dos dirigentes da equipe.

Dentro da pista, Hamilton tenta aproveitar o GP da Inglaterra para diminuir ainda mais a diferença de Rosberg na luta pelo título, que está em 11 pontos, ou até mesmo ultrapassá-lo na classificação do campeonato. Para isso, confia no seu bom retrospecto em Silverstone, onde venceu as duas últimas corridas - tem um outro triunfo no tradicional circuito, obtido em 2008.

Na segunda sessão, que ficou marcada pelo acréscimo de temperatura - após registros de 21ºC no primeiro treino, o segundo teve a marca de 35ºC -, Hamilton voltou a ser dominante e marcou o tempo de 1min31s660 na melhor das suas 35 voltas, sendo 0s015 mais rápido do que na primeira sessão.

Sem a presença de Rosberg, foram os pilotos da Reed Bull que mais se aproximaram de Hamilton, ainda que nenhum deles tenha conseguido completar uma volta em menos de 1min32. O melhor deles foi o australiano Daniel Ricciardo, que garantiu o segundo lugar, com 1min32s051, embora ele tenha enfrentado problemas com seu carro na parte final da atividade. O holandês Max Verstappen garantiu a terceira posição, com 1min32s286.

Após enfrentar problemas com o câmbio da sua Ferrari no final do primeiro treino livre, o alemão Sebastian Vettel não teve incidentes na segunda sessão e garantiu o quarto lugar com 1min32s570, sendo seguido pelo seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que teve o seu contrato renovado para a temporada 2017 nesta sexta-feira e garantiu a quinta posição com 1min32s736.

A McLaren mostrou evolução ao colocar os seus dois pilotos entre os dez melhores do segundo treino livre. O espanhol Fernando Alonso garantiu a sexta colocação, enquanto o inglês Jenson Button, embora tenha permanecido menos tempo na pista do que gostaria por causa de problemas no motor, ficou em nono lugar.

O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, fechou a atividade na sétima posição, logo à frente do francês Romain Grosjean, da Haas. Já o brasileiro Felipe Massa, da Williams, foi o décimo colocado com o tempo de 1min33s801. Outro piloto do País no grid, Felipe Nasr ficou em 14º lugar, com a marca de 1min34s154, cinco posições à frente do sueco Marcus Ericssson, seu companheiro de equipe na Sauber.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Silverstone neste sábado, quando será realizado o treino de classificação, a partir das 9 horas (de Brasília), mesmo horário da largada do GP da Inglaterra no próximo domingo.

Os fortes ventos na Inglaterra nessa semana provocaram danos ao circuito de Silverstone. Nesta quarta-feira, a pista que sedia o GP da Inglaterra passou por reparos após ter o teto do seu novo complexo de boxes danificados pelas ventanias provocadas pelas condições meteorológicas extremas.

Chamado de "The Wing", o teto do novo complexo de boxes de Silverstone, um prédio de três andares que teve custo de US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 126 milhões), foi afetado pelos ventos na tarde de domingo e da última segunda-feira. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que uma parte do teto acabou sendo muito danificada.

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Os ventos fortes chegaram, inclusive, a impedir a avaliação dos danos em um primeiro momento. "Embora pareça um pouco bagunçado, no momento, o dano é somente cosmético e a integridade estrutural e funcional do restante da cobertura está completamente intacta", disse o diretor esportivo de Silverstone, Stuart Pringle, acrescentando que ficaram alguns detritos no paddock.

Pringle explicou que uma prova do automobilismo britânico, que está marcada para o próximo fim de semana, será realizada normalmente, assim como as 6 Horas de Silverstone, que vão abrir a temporada 2015 do Mundial de Endurance, em 12 de abril. Já o GP da Inglaterra está marcado para 5 de julho.

Depois de sofrer no GP da Inglaterra do último domingo, ao abandonar ainda na primeira volta após colidir com a Ferrari de Kimi Raikkonen, o brasileiro Felipe Massa teve um dia completamente diferente no mesmo circuito de Silverstone. Foi do piloto da Williams o melhor tempo do primeiro teste da Fórmula 1 realizado nesta terça-feira, com 1min35s242.

A marca de Massa deixou para trás a dominante Mercedes, que tem seus dois pilotos na ponta do Mundial. Escolhido da equipe para ir à pista nesta terça, Nico Rosberg, líder da temporada, foi o terceiro no teste, com o tempo de 1min35s573. Entre ele e o brasileiro, apareceu o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, com 1min35s248.

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A marca de Massa nesta terça ainda mostrou o potencial da Williams em Silverstone. Se o brasileiro precisou abandonar no domingo, seu companheiro, Valtteri Bottas, conseguiu a segunda colocação, atrás apenas de Lewis Hamilton, vice-líder da temporada, que venceu a prova.

A Sauber de Adrian Sutil teve o quarto melhor tempo do dia, com 1min35s674. Completando os cinco primeiros, apareceu Jules Bianchi, da Marussia, que marcou 1min36s148. A terça também foi de oportunidade para jovens pilotos. Stoffel Vandoorne, de 22 anos, foi o sexto mais rápido com sua McLaren, enquanto Will Stevens, de 23, foi o 11.º e último com a Caterham.

O segundo e último dia de testes da Fórmula 1 em Silverstone acontecerá nesta quarta-feira. Da Inglaterra, os pilotos viajam para Hockenheim, onde no dia 20 de julho disputam o GP da Alemanha, décima etapa do Mundial.

Silverstone, o templo sagrado do automobilismo, presenteou os pilotos e seus admiradores com uma corrida sensacional neste domingo (6). Além de completar o número de 50 GPs no calendário da F1, a pista inglesa observava, tranquilamente, o domínio das Mercedes na temporada.

A Ferrari confirmou nesta terça-feira que o brasileiro Felipe Massa e o italiano Davide Rigon vão participar nesta semana, entre quarta e sexta-feira, dos testes da Fórmula 1 no circuito de Silverstone. As atividades seriam restritas aos jovens pilotos, mas a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) liberou a participação dos competidores que fazem parte do grid para que possam avaliar os pneus que serão utilizados a partir do GP da Hungria.

Será esta a função de Massa, que terá o seu primeiro contato com os novos compostos fornecidos pela Pirelli na sessão da tarde de sexta-feira dos testes coletivos em Silverstone. Atualmente em sétimo lugar no campeonato, o brasileiro foi uma das vítimas do estouro de pneus que marcou o GP da Inglaterra, o que provocou a adoção de medidas emergenciais pela FIA, incluindo a liberação da presença dos pilotos que formam o grid nos testes desta semana.

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Rigon vai treinar pela Ferrari, na quarta, quinta e no período da manhã da sexta-feira. O italiano, de 26 anos, faz parte do programa de pilotos da escuderia italiana desde 2011. Atualmente, ele compete na Blancpain Endurance Series, uma categoria de carros de turismo.

Assim, o espanhol Fernando Alonso, que atualmente está 34 pontos atrás do alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, na classificação do Mundial de Pilotos, não vai participar dos testes em Silverstone.

A Ferrari vai tentar colocar mil de seis carros esportivos no circuito de Silverstone, na Inglaterra, neste final de semana. A expectativa é tentar quebrar o recorde de 2008, em Suzuka, que foram com 490 carros da montadora italiana na pista.

O convidado especial do evento será o brasileiro Felipe Massa, que vai dirigir um Spider 458 à frente da fila. Para cada Ferrari que entrar na pista, a empresa vai doar 16 reais à instituição de caridade Ben, que presta ajuda a funcionários da indústria automotiva e seus familiares.

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E quem aparecer no circuito com o seu carro vai ganhar ingressos para o Ferrari Racing Days, evento tradicional da marca. Haverá uma etapa do Troféu Pirelli, uma exibição do F60, dirigido pelo piloto espanhol Marc Gené, técnico especial do programa de clientes da Ferrari, que vão poder dirigir os exclusivos Ferrari FXX e 599XX, produzidos especialmente para utilização em pista.

Atual líder do campeonato, Fernando Alonso vai largar na frente do Grande Prêmio da Alemanha, neste domingo, na décima etapa da temporada 2012 de Fórmula 1. O piloto espanhol conseguiu a sua segunda pole position do ano, a segunda consecutiva, em meio a muita chuva, assim como já havia sido em Silverstone, há duas semanas.

Depois do Q1 acontecer sem grandes emoções, a chuva começou a cair forte no Circuito de Hockenheim já nos primeiros minutos do Q2. Só no finalzinho do Q3 é que ela deu uma leve aliviada. E Alonso soube se aproveitar bem disso, fazendo a sua volta mais rápida em 1min40s621, quatro décimos à frente de Sebastian Vettel, que largará na segunda posição.

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Correndo em casa, o veterano Michael Schumacher marcou o quarto tempo, mas vai largar em terceiro, uma vez que Webber trocou a caixa de câmbio e perdeu cinco posições, caindo do terceiro para o oitavo lugar.

Entre os brasileiros, resultados ruins. Tanto Felipe Massa quando Bruno Senna não souberam aproveitar quando a chuva ainda não estava tão forte no início do Q2 para marcar suas melhores voltas e acabaram eliminados nesta etapa. Eles vão largar respectivamente na 14.ª e 15.ª posições.

O TREINO - Apenas a primeira parte do classificatório aconteceu com pista seca. Pela manhã, o treino livre havia sido sem chuva, com Fernando Alonso fazendo a volta mais rápida. Logo em seguida, porém, começou a precipitação, que durou poucos minutos, com o asfalto secando a tempo do início do Q1.

E nos primeiros 20 minutos, nenhuma novidade. Sobraram nas sete últimas posições os tradicionais carros de Marussia, Caterham e Hispania, além de Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso. Michael Schumacher por pouco não sobrou, passando para o Q2 com o 17.º tempo, obtido apenas na última volta rápida dele.

Mal terminou o Q1 começou a chuva. E tão logo os boxes foram abertos, todos os 17 pilotos foram para a pista, em busca de uma boa volta antes que a água tomasse conta do asfalto. E, como previsto, depois de cerca de cinco minutos de Q2, ninguém mais conseguiu melhorar seus tempos.

Pior para os brasileiros Felipe Massa e Bruno Senna, Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, Sergio Perez e Kamui Kobayashi, da Sauber, Romain Grosjean, da Lotus, e Nico Rosberg, da Mercedes, que não conseguiram ficar entre os 10 melhores.

A corrida no Circuito de Hockenheim será disputada na manhã deste domingo, às 9 horas (horário de Brasília).

Confira o grid de largada para o GP da Alemanha:

1.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min40s621
2.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min41s026
3.º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min42s459
4.º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 1min43s501
5.º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min43s950
6.º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min44s113
7.º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min44s186
8.º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min41s496
9.º - Paul di Resta (ESC/Force India), 1min44s889
10.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min45s811
11.º - Daniel Ricciardo (ITA/Toro Rosso), 1min39s789
12.º - Sergio Perez (MEX/Sauber), 1min39s933
13.º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min39s985
14.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min40s212
15.º - Bruno Senna (BRA/Williams), 1min40s752
16.º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min16s741
17.º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min17s620
18.º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min18s531
19.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min40s574
20.º - Charles Pic (FRA/Marussia), 1min19s220
21.º - Timo Glock (ALE/Marussia), 1min19s291
22.º - Nico Rosberg (ING/Mercedes), 1min41s551
23.º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min19s912
24.º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min20s230

Grande ídolo da torcida local, o piloto inglês Lewis Hamilton teve um resultado ruim no treino de classificação do GP da Inglaterra, neste sábado, em Silverstone. Com problemas no carro da McLaren, ele lamentou a oitava colocação no grid e aproveitou para agradecer o apoio dos torcedores que, mesmo sob chuva, lotaram o circuito. E prometeu lutar pela vitória na corrida deste domingo.

Hamilton admitiu que teve problema com o aquecimento dos pneus durante o treino, mas disse não saber exatamente o que aconteceu. "Vamos ter que analisar o caso durante a noite e tentar resolver para a corrida", contou o piloto inglês, que fez o tempo de 1min53s543 na parte final da sessão de classificação, longe do espanhol Fernando Alonso (Ferrari), pole position com 1min51s746.

Diante do resultado ruim no treino, que frustrou os torcedores ingleses em Silverstone, Hamilton tratou de agradecer o apoio que tem recebido do público. "Eles têm sido fantásticos: muito pacientes e apoiando bastante. Lamentavelmente, não conseguimos colocar o carro na primeira fila para eles, mas ainda temos a corrida. Não estamos no melhor lugar para largar, mas não estamos tão longe", afirmou.

Companheiro de Hamilton na McLaren, o também inglês Jenson Button teve resultado ainda pior no treino deste sábado, conseguindo apenas o 16º lugar o grid de largada da prova. "Eu normalmente vou bem na pista molhada, mas não foi o caso dessa vez", admitiu o piloto, revelando que não conseguiu ajustar o acerto do carro para ter uma boa performance debaixo de chuva em Silverstone.

São Paulo, 06 (AE) - Não dá para entender esses ingleses. Os caras fazem uma renovação excepcional que transforma Silverstone no mais funcional complexo de boxes, garagens, paddock, torre, direção de prova e sala de imprensa, e não conseguem organizar o trânsito para que as pessoas cheguem ao autódromo. Nos últimos 25 anos, três estradas de pista única foram transformadas em autoestradas, mas a dificuldade para se chegar a Silverstone é a mesma do tempo em que a única opção era enfrentar a fila indiana da estreita A-43, que liga Northampton a Oxford e passa por Silverstone. 

A única diferença é que, agora, em vez de fila indiana, a chegada tem três filas de carros parados. Os últimos 800 metros do caminho demandaram, em média, uma hora e meia de tráfego. E sem nenhuma razão que justifique. É, de fato, pura incompetência de improvisar diante de uma situação inesperada. A culpa caiu em cima da chuva. Como se fosse algo novo chover em Silverstone. Aliás, a previsão é de que, somados os três dias do GP, a chuva atinja o nível habitual de um mês inteiro nesta época do ano. As imagens de carros atolados e pessoas cobertas de lama até o pescoço nos estacionamentos divertiram todo mundo, inclusive pilotos, que não tinham o que fazer na pista. 

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Se isso ocorresse em qualquer outro país, certamente a corrida estaria condenada. Por ser o berço da F-1, a Inglaterra está perdoada. É um sentimento que vem do público, disposto a enfrentar chuva e tráfego pesado para satisfazer sua paixão pelo esporte a motor. Se dependesse de Bernie Ecclestone, Silverstone já não estaria no mapa da F-1. 

Desavenças antigas com Jackie Stewart e outras mais recentes com Damon Hill, dois nomes fortes no comando do BRDC, British Racing Drivers Club, administrador do autódromo, fizeram o chefão da FOM tentar tirar a corrida daqui para levá-la a Donnington Park alguns anos atrás. Mesmo não dando certo, Bernie insistiu em exigir uma reforma que Silverstone, provavelmente, não conseguiria financiar. 

O assunto foi discutido até no Parlamento. Demorou, mas acabou saindo. E o resultado é um autódromo perfeito. Mas se Bernie gosta de dar palpite em tudo, por que não sugere para a Polícia um planejamento de trânsito eficiente? 

Os jornalistas ingleses, aqui na sala de imprensa, replicaram as reclamações via twitter de torcedores presos por até quatro horas no trânsito. Bom, mas já que a água promete continuar caindo pelos próximos dias, melhor pensar no lado bom das corridas com chuva. Elas são imprevisíveis e, às vezes, mostram um show de habilidade de um desses pilotos que gostam de pista molhada. 

Nessas condições, fica mais difícil a Red Bull dominar com a facilidade com que dominou a corrida de Valência até quebrar o motor de Vettel. Mas o bicampeão está entre os que gostam das dificuldades da chuva. Assim como Hamilton, Schumacher, Raikkonen e - olha ele aí de novo - Alonso. Sem esquecer do que Perez fez na pista molhada da Malásia. E da maior qualidade de Button, que é administrar bem as mudanças de circunstâncias dentro de uma corrida. Button vai correr em casa pela 13ª vez, e nunca pode comemorar nem mesmo um pódio ao lado de sua torcida.

O francês Romain Grosjean foi o piloto mais rápido no primeiro treino livre para o GP da Inglaterra. Nesta sexta-feira, o piloto da Lotus liderou a atividade inicial da Fórmula 1 no circuito de Silverstone, disputada com a pista molhada, ao registrar o tempo de 1min56s552.

A previsão de chuva para o fim de semana do GP da Inglaterra se mostrou acertada logo no primeiro treino livre em Silverstone. Assim, com as condições adversas, os pilotos puderam adquirir pouca quilometragem no começo da preparação para a disputada da nona etapa da temporada 2012 da Fórmula 1.

O australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, terminou a atividade na segunda colocação, com o tempo de 1min56s827, sendo o último piloto a registrar uma volta em menos de 1min57. Ele foi seguido pelo inglês Lewis Hamilton, da McLaren, que marcou 1min57s174.

O mexicano Sergio Pérez, da Sauber foi o quarto piloto mais rápido do primeiro treino livre para o GP da Inglaterra, seguido pelo brasileiro Felipe Massa, com 1min58s119, que deu apenas sete voltas com a sua Ferrari na atividade e foi 1s567 mais lento do que o primeiro colocado.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, ficou na sexta colocação, seguido pelo japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, pelos alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg, ambos da Mercedes, e pelo francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, que completaram, em ordem, as 10 primeiras colocações do treino livre.

Diante das condições adversas, o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, que lidera o Mundial de Pilotos, não registrou voltas rápidas no primeiro treino livre para o GP da Inglaterra. A atividade não contou com a participação do brasileiro Bruno Senna, que foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas, piloto de testes da Williams.

O segundo treino livre para o GP da Inglaterra de Fórmula 1 será disputado ainda nesta sexta-feira, às 10 horas (de Brasília).

Confira os tempos do primeiro treino livre em Silverstone:

1º. Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min56s552
2º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min56s827
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min57s174
4º. Sergio Pérez (MEX/Sauber), 1min57s664
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min58s119
6º. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min58s463
7º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min58s483
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min58s493
9º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min58s942
10º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min59s076
11º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min59s414
12º. Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min59s614
13º. Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min59s733
14º. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min59s787
15º. Pastor Maldonado (VEN/Williams), 2min00s125
16º. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 2min00s253
17º. Jenson Button (ING/McLaren), 2min01s834
18º. Timo Glock (ALE/Marussia), 2min01s835
19º. Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 2min04s341
20º. Dani Clos (ESP/Hispania), 2min05s022
21º. Charles Pic (FRA/Marussia), 2min11s760
22º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), sem tempo
23º. Paul di Resta (ESC/Force India), sem tempo
24º. Jules Bianchi (FRA/Force India), sem tempo

 

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O espanhol Dani Clos vai pilotar um dos carros da Hispania no primeiro treino livre da Fórmula 1 para o GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, na próxima sexta-feira. O piloto, de 23 anos, vai substituir o indiano Narain Karthikeyan na atividade inicial no próximo fim de semana.

"Estou muito satisfeito de pilotar novamente o F112 em Silverstone, onde eu tenho boas lembranças, já que estive no pódio em todas as minhas visitas na GP2. Depois de Barcelona, eu fiquei ansioso aguardando essa nova oportunidade", disse Clos, que já havia participado de um treino livre nesta temporada da Fórmula 1, no GP da Espanha.

Empolgado, Clos agradeceu a oportunidade e espera ajudar na evolução da Hispania. "O trabalho que estamos fazendo com a equipe está sendo positivo e acho que posso dar uma boa contribuição. Eu posso correr em melhores condições do que em Barcelona, porque que o carro era novo e tinha que fazer muitos testes aerodinâmicos. Agora tenho uma nova oportunidade, não para provar, mas para trabalhar com a equipe e evoluir tudo o que for possível", afirmou.

 

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