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O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) realizará Assembleia Geral Extraordinária às 18h desta quinta-feira (26), para decidir se haverá greve da categoria, que se opõe à privatização do metrô. Conforme anunciado no início de maio, o metrô do Recife vai passar por licitação e sua responsabilidade ficará a cargo da iniciativa privada nos próximos 30 anos.

Além de contrários à privatização, os metroviários pedem mais investimentos ao sistema do metrô e defendem uma tarifa social de R$ 2 para a população. Após uma sequência de aumentos, a tarifa estacionou em R$ 4,25, apesar do serviço não ter apresentado melhorias.

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Na noite da quarta-feira (25), de acordo com o Sindmetro, o presidente do sindicato, Luiz Soares, e outros representantes sindicais, foram recebidos pelo governador Paulo Câmara (PSB), pela vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), e pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. A reunião teve como objetivo ouvir qual é a decisão do Governo do Estado de Pernambuco sobre o processo de privatização do metrô.

Ainda de acordo com a entidade, Câmara repudiou a “degradação do sistema [metroviário] feita pelo Governo Federal” e alegou que não há diálogo com a esfera Executiva nacional. O governador também teria afirmado que não há interesse, por parte do Governo Estadual, de administrar o metrô. Por fim, o socialista disse que não assinará nada definitivo até o fim de sua gestão.

Também nesta quinta-feira (26), às 10h, o Sindicato dos Metroviário e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) lançam o Fórum Permanente pela Mobilidade e em Defesa do Metrô, no Auditório do Edifício Sede Administrativo do STUREC, no Recife.

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O Sindicato dos Metroviários de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (4) a realização de uma greve geral que deve ocorrer amanhã, em decorrência da campanha salarial da categoria e da insatisfação com a privatização e com a terceirização das bilheterias.

Uma assembleia está marcada para as 18h30 de hoje para confirmar a paralisação. Caso se confirme, as linhas 1 – Azul, 2 - Verde, 3 - Vermelha e 15 – Prata terão a circulação afetada.

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A produtora de casting Patrícia Lopes, 26 anos, é uma das milhares de pessoas que terá a rotina prejudicada caso a paralisação ocorra. Moradora do bairro Vila Sabrina, na Zona Norte, ela leva cerca de duas horas para chegar no seu local de trabalho em Higienópolis, na Zona Sul.

“O fato de eu já estar distante do centro e depender unicamente do transporte público para chegar ao meu trabalho já é complicado; a greve pode dificultar e aumentar ainda mais o tempo que levo para chegar. Em uma paralisação que teve em 2014, demorei quase quatro horas para chegar no trabalho”, conta.

Patrícia acrescenta que a falta do metrô faz com que aumente o número de passageiros nos ônibus, além de que o trânsito também piora na medida em que a quantidade de carros nas ruas também aumenta.

“Não sou contra nenhuma classe que lute por direitos ou por decisões que sejam prejudiciais a elas mas, infelizmente, todas as vezes que os metroviários buscam melhorias para eles, outras pessoas são prejudicadas. Espero que eles consigam solucionar da melhor maneira ainda hoje ou amanhã mesmo”, completa.

 

O Metrô de São Paulo demorou uma hora para autorizar as buscas de funcionários pelo menino Luan, de três anos, que foi encontrado morto em um túnel da estação Santa Cruz, na linha 1-Azul, no dia 23 de dezembro. A informação consta em um relatório do Sindicato dos Metroviários.

O documento aponta que a companhia recebeu uma mensagem de texto às 11h07 dizendo que uma criança havia desembarcado sozinha na estação Santa Cruz e que, em um primeiro momento, a procura foi na plataforma e no shopping que fica em cima da estação.

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Sem encontrá-la, às 11h20 os funcionários começaram a cogitar a hipótese de procurar no túnel, e às 11h28 formalizaram a necessidade de buscar pelo menino nos trilhos, mas somente às 12h08 foi autorizada a entrada de funcionários no local. O corpo foi encontrado somente às 12h46. Cerca de uma hora e meia depois do desaparecimento da criança.

O sindicato afirmou que o Metrô preza a excelência e a eficiência na operação, mas deveria prezar também a possibilidade de a criança estar nos trilhos. Segundo a entidade, faltam funcionários de plataforma e no interior do túnel deveria ter uma trava que não permitisse o acesso e até mesmo um tipo de sensor com alarme sonoro para chamar a atenção sobre a entrada de alguém no túnel.

No dia 23 de dezembro, a criança estava acompanhada da família a caminho da praia, quando desceu do colo da mãe e correu para fora do vagão na estação Santa Cruz. Depois que as portas do trem se fecharam, os familiares de Luan desceram na estação seguinte, Praça da Árvore, e pediram ajuda aos seguranças para procurar pela criança. Luan foi encontrado com ferimentos na cabeça, a 200 metros da estação Santa Cruz. A morte do menino foi confirmada pelo Hospital São Paulo.

Em visita à sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no bairro de Areias, Zona Oeste da capital pernambucana, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou na manhã desta sexta-feira (28), o investimento de R$ 61 milhões no Metrô do Recife (Metrorec). De acordo com o superintendente da CBTU Recife, Leonardo Villar, a maior parte da verba do Governo Federal será destinada à segurança das estações. A CBTU informou que, nos próximos meses, vai instalar 1,3 mil câmeras de vigilância e criar uma central de monitoramento. Atualmente, o metrô conta com pouco mais de 100 câmeras. 

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Ainda de acordo com Villar, o restante da verba federal deverá ser utilizada para o reparo nos equipamentos de manutenção, melhorias nas estações e no sistema de vias permanentes. "Esse investimento é muito importante pra gente porque esse é o primeiro passo de recuperação do metrô, é o início de um percurso que temos que percorrer", afirmou o superintendente da CBTU Recife. Para ele, os R$ 61 milhões são suficienteS e vão ser destinados aos pontos mais críticos do modal. O sistema atende cerca de 400 mil pessoas por dia e é o transporte mais barato do país com uma tarifa de R$ 1,60.

Em junho de 2016, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos chegou a anunciar que não teria mais condições de manter o metrô do Recife, a partir do mês de julho, devido à falta de orçamento. Na época do entrave, o ministro Bruno Araújo se reuniu com a gestão da CBTU e conseguiu liberar parte dos recursos para garantir a atividade do sistema até o mês de outubro. Nesta sexta-feira (28), Bruno Araújo comentou que tem sido um esforço constante devolver à sociedade pernambucano um metrô com eficiência.

"O primeiro trabalho foi recompor o orçamento do metrô com a devida funcionalidade até o fim de 2016. Agora, conseguimos um investimento maior para garantir benefícios diretos ao sistema ao longo de 2017", afirmou o ministro das Cidades. Também marcaram presença na reunião do anúncio da verba, o presidente nacional da CBTU José Marques, o deputado estadual Antônio Moraes (PSDB-PE), Hélio Leite, da gerência financeiro da CBTU e o presidente do Conselho da CBTU, Joaquim Francisco.

Manifestação

Enquanto o ministro das Cidades anunciava o investimento para o metrô do Recife, do lado de fora do prédio um grupo de concursados da CBTU protestavam junto ao Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro). De acordo com Robson Ferreira, um dos concursados que ainda não foi chamado, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos realizou um concurso em 2014 e só parte dos aprovados foram chamados para trabalhar. Para Levi Arruda, à frente do Sindmetro, os concursados de 2014 querem uma resposta oficial da CBTU.

"Existe um déficit de funcionários e trabalhadores em todos os setores da empresa e isso expõe os funcionários a uma rotina estressante e extensa de longas jornadas de trabalho com números elevados de horas extras", lamentou Levi. Ele explicou que o protesto é para que os aprovados possam trabalhar e para chamar atenção de que o valor liberado para o metrô do Recife não é suficiente para todas as demandas de segurança e condições de trabalho para os funcionários.

O superintendente da CBTU Recife, Leonardo Villar, não falou se iria dialogar com o grupo de concursados, mas disse que o concurso foi feito para 178 vagas, das quais já foram chamadas 85 pessoas. "Nós temos o prazo de até 2018 para chamas todo mundo que foi aprovado, no momento batemos a cota de funcionarios da CBTU, em função do orçamento da União", informou Villar. Para ele, é natural que as pessoas cobrem e façam "pressão", mas que o concurso está sendo administrado e o prazo é legal judicialmente. 

O Sindicato da categoria também argumentou que os R$ 61 milhões que estão sendo investidos no metrô do Recife já era pré-estabelecido no PAC da Mobilidade do Governo Dilma e que não há novidade. Para Bruno Araújo, o PAC da Mobilidade tinha "muita letrinha" e não era efetivo. "Dessa vez, estamos falando de dinheiro na conta com esforço coletivo", disse. 

Após reunião com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Ministério das Cidades, em Brasília, nesta segunda-feira (16), os metroviários podem encerrar a paralisação das atividades já na noite desta segunda. Os rumos da greve serão decididos em assembleia às 18h desta segunda.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais, houve avanço nas discussões, mas fim da greve só poderá ser decidido pela categoria. “Eu acredito que a greve termina sim, mas não posso afirmar”, comenta Morais. Sobre as reivindicações da categoria, a proposta da direção foi de fazer a entrega de duas toalhas por semestre ao invés de duas por ano. Já o vale cultura foi substituído por mais dois tíquetes alimentação, subindo de 28 tíquetes para 30 ao mês.

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Com relação ao salário, principal ponto de reivindicação dos metroviários, a decisão da CBTU foi entrar com um dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) até a próxima sexta-feira (20) para julgamento. A expectativa é que os profissionais voltem ao trabalho e, caso a CBTU não ajuíze o dissídio, uma nova assembleia aconteça para discutir a retomada da paralisação.

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Em nova assembleia, na noite da quinta-feira (12), os metroviários de Pernambuco deflagraram greve por tempo indeterminado a partir da segunda-feira (16). A paralisação já havia sido decretada na terça-feira (10), mas a categoria aguardava um posicionamento da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que pudesse cancelar a mobilização.

Os funcionários do metrô pedem um reajuste em torno de 10%, para repor a inflação, mas a proposta das empresas foi de 5,5%. Os metroviários também pedem a manutenção de todas as cláusulas atuais, visto que, segundo o Sindicato dos Metroviários, os benefícios do vale cultura e fornecimento de toalhas também estão ameaçados. 

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O Sindicato dos Metroviários ainda informa que manterá o quadro necessário para estar de acordo com a lei, o que significa 30% de pessoas trabalhando. De acordo com o sindicato, os funcionários já se organizaram por equipes de administração, operação e manutenção e se colocaram disponíveis a manter serviços essenciais.

O esquema de funcionamento deve ser definido nesta sexta-feira (13), quando representantes da categoria se reúnem com a CBTU. O metrô deve funcionar apenas em horário de pico. Para o diretor de comunicação do sindicato, Levi Arruda, é pouco provável que uma nova proposta seja oferecida nesta reunião. 

“A diretoria do Rio de Janeiro já publicou um documento em que oferece um reajuste no índice que solicitamos, mas quem assina o reajuste não é a CBTU, mas sim o DEST [Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais] e o Ministério das Cidades. Então, este documento não tem nenhuma sustentação”, explica Arruda, indicando, entretanto, que a CBTU pode pressionar as instituições reguladoras a conceder um reajuste maior.

A última paralisação dos metroviários por salário foi em 2012. A greve durou 37 dias. 

O debate sobre a segurança nas plataformas do metrô do Recife chegou ao Ministério das Cidades. Nesta quinta-feira (23), a diretoria do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco se reuniu com o secretário de mobilidade das Cidades, Dario Lopes, e com o Superintendente da Metrorec, Bartolomeu Carvalho. 

Ponto principal do encontro foi o possível convênio entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Polícia Militar de Pernambuco, no intuito de garantir mais tranquilidades para profissionais e passageiros que utilizam o transporte ferroviário na Região Metropolitana do Recife.  Já discutido há algum tempo, a negociação sobre o convênio pode avançar com a reunião desta quinta. 

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Na concepção do presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, o convênio, apesar de não solucionar tudo, “é uma medida importante e urgente” no cenário de depredações e demais expressões da violência nas estações e dentro dos transportes. O sindicato reforçou três pontos de reivindicação antigos: contratação de agentes de segurança concursados em 2014, implantação do Plano de Segurança e solução para questão judicial da Polícia Ferroviária. 

No final da manhã desta quinta-feira (25) o Sindicato dos Metroviários emitiu uma nota explicando que a informação de que uma paralisação dos metrôs aconteceria amanhã (26) não passa de um boato de internet. A categoria afirma que irá trabalhará normalmente nesta sexta.

Confira a nota na íntegra:

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"PARALISAÇÃO MENTIROSA

Nota Oficial

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco vem a público esclarecer que não existe nenhuma paralisação dos trabalhadores do metrô no dia 26 de junho.

O que existe são boatos de internet provocados e divulgados por grupos que têm como objetivo confundir a população e desestabilizar o legítimo movimento da classe trabalhadora.

Os sindicatos e as centrais sindicais são as entidades competentes para convocar os trabalhadores para uma greve. O que passar disso é greve de patrão.

Assim, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco repudia esses boatos e reafirma que no que depender dos metroviários de Pernambuco o metrô do Recife vai funcionar normalmente essa sexta-feira 26 de junho." 

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