Tópicos | Tedros Adhanom

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou a nomeação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, como ministra da Saúde do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Aos 64 anos de idade, Trindade será a primeira mulher na história a comandar o Ministério da Saúde do Brasil e vai romper com a abordagem anticiência que marcou os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

"Parabéns à minha amiga Dr. Nísia Trindade por ser indicada para ser ministra da Saúde do Brasil, a primeira mulher a assumir esta posição. Tudo de bom, e conto que trabalharemos juntos nos próximos anos para avançarmos na saúde para todos", escreveu Adhanom no Twitter, em português.

Também na rede social, a presidente da Fiocruz agradeceu pela "gentileza" do diretor da OMS e disse que a organização sanitária e o multilateralismo "mostram-se essenciais, sobretudo em tempos de emergências sanitárias que tendem a se globalizar de forma acelerada".

O governo Bolsonaro teve quatro ministros da Saúde em quatro anos (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga) e ficou marcado pela gestão desastrosa da pandemia de Covid-19, com atrasos na compra de vacinas e boicotes sistemáticos a medidas anticontágio.

Isso se traduziu em um saldo de quase 700 mil mortes pelo novo coronavírus, sem contar a subnotificação. Em março de 2021, Adhanom chegou a cobrar que o Brasil levasse a pandemia "a sério", em meio à resistência de Bolsonaro em apoiar medidas sanitárias para conter a Covid-19.

Nísia Trindade, por sua vez, preside a Fiocruz - uma das principais fabricantes de vacinas do Brasil - desde 2017 e criou o Observatório Covid-19, projeto de monitoramento dos dados da pandemia no país. Além disso, participou das negociações para produzir o imunizante da AstraZeneca nas instalações da Fiocruz.

Da Ansa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reelegeu nesta terça-feira (24) o médico Tedros Adhanom Ghebreyesus para servir um segundo mandato de cinco anos como diretor-geral da agência. Tedros Adhanom, que era o único candidato desta vez, foi eleito pela primeira vez em 2017.

A votação desta terça, durante a 75ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, foi o resultado de um processo eleitoral que começou em abril de 2021, quando os estados-membros foram convidados a apresentar propostas de candidatos ao cargo. O novo mandato de Tedros Adhanom começa oficialmente no dia 16 de agosto.

##RECOMENDA##

Todos os sinais estão verdes para a reeleição em maio próximo do etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus à frente da Organização Mundial da Saúde (OMS), único candidato ao cargo, após uma votação processual nesta terça-feira (25), em Genebra.

"Me faltam palavras. Muito grato pelo apoio renovado", declarou o diretor-geral da OMS após a aprovação obtida pelo Conselho Executivo deste órgão da ONU, em votação secreta. A reunião aconteceu a portas fechadas.

Tedros lançou hoje sua candidatura a sua própria sucessão, com o desafio de reforçar uma instituição, cujas deficiências foram expostas em meio à pandemia de Covid-19.

Agora, seu nome será submetido à sessão plenária da OMS, em maio. Sua reeleição é dada como certa.

O dr. Tedros Adhanom, que sucedeu a Margaret Chan em 2017, é altamente considerado, em especial pelos africanos, que o percebem como um "amigo".

O principal obstáculo para sua reeleição seria, paradoxalmente, seu próprio país.

O governo etíope reagiu com raiva às suas declarações sobre a situação humanitária em Tigré (norte), uma região devastada pela guerra. O governo da Etiópia solicitou a abertura de uma investigação contra Tedros por "prevaricação".

"É verdade que ele se expressou fortemente, mas o que ele disse é consistente com os fatos que todos os diretores das agências humanitárias verificaram", disse uma fonte diplomática ocidental à AFP, rebatendo as acusações.

"O governo etíope tentou, desde o início, impedir que o dr. Tedros fosse renomeado como diretor-geral da OMS. Começaram tentando bloquear um acordo na União Africana (UA), recusando-se a deixar o continente apresentar sua candidatura", acrescentou a mesma fonte.

A candidatura conta com o apoio de 28 Estados-membros da OMS, incluindo vários países da União Europeia (UE) e alguns países africanos, como Quênia e Ruanda.

- Apoio da China apesar das críticas

Este especialista em malária, de 56 anos, também é graduado em imunologia, doutor em saúde comunitária e ex-ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia.

Primeiro africano a chefiar a OMS, Tedros, como gosta de ser chamado, está na linha de frente desde o início da pandemia.

A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca, que reintegrou totalmente os Estados Unidos à OMS, deu-lhe fôlego, após repetidos ataques do republicano Donald Trump, presidente entre 2017-2021.

Trump cortou as contribuições para a organização e decidiu retirar os Estados Unidos da OMS, acusando-a de estar muito próximo da China e de administrar mal a pandemia.

Seu tom mais crítico em relação à China, país que considera pouco transparente quanto à origem da pandemia, valeu-lhe alguns dardos lançados por Pequim, que, no entanto, apoia sua reeleição.

Várias dezenas de Estados da OMS, incluindo aqueles que o apoiam, criticaram-no por lidar mal com o escândalo de violência sexual na República Democrática do Congo (RDC) durante a luta contra a epidemia de Ebola entre 2018 e 2020.

A pandemia também mostrou que nem sempre suas recomendações são cumpridas, como quando pediu aos países mais ricos que fizessem mais para reduzir a desigualdade no combate à Covid-19.

Se alcançar um segundo mandato no comando da OMS, Tedros terá o desafio de fortalecer essa agência da ONU.

Muitas capitais pedem o fortalecimento da infraestrutura global de saúde, a fim de coordenar melhor a resposta às crises e prevenir futuros surtos do coronavírus.

A estrutura para tal reforma ainda não foi definida pelos países-membros. Preocupados com sua soberania, alguns deles relutam em dar mais poder à OMS.

Tedros também pede uma reforma radical do modelo de financiamento da organização que preside.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a exortar a comunidade internacional a trabalhar em prol da distribuição equitativa entre os países das vacinas para a covid-19. "Precisamos investir em um mundo saudável e seguro", afirmou, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, que este ano ocorre em formato virtual devido à pandemia.

Tedros destacou que a imunização começou em muitas nações desenvolvidas, enquanto as mais pobres não têm acordos com farmacêuticas.

##RECOMENDA##

O diretor chamou de "nacionalização das vacinas" o processo pelo qual governos impedem a exportação de doses e ressaltou que esse fenômeno não só prolongará a crise, como também custará mais de US$ 9 trilhões à economia global.

O líder da OMS também fixou a meta de ter a vacinação iniciada em todos os países do mundo nos primeiros 100 dias do ano. "Mais casos de covid-19 foram reportados nas últimas duas semanas do que nos primeiros seis meses da pandemia", lembrou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta segunda-feira (12), que "não é uma opção" deixar o novo coronavírus circular livremente para que a população adquira imunidade coletiva, como alguns vêm sugerindo.

"Nunca na história da saúde pública a imunidade coletiva foi usada como estratégia para responder a uma epidemia, muito menos a uma pandemia. É científica e eticamente problemático", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa.

"Deixar caminho livre para um vírus perigoso, do qual não entendemos tudo, é simplesmente antiético. Não é uma opção", insistiu.

A pandemia do novo coronavírus causou mais de um milhão de mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China registrou o aparecimento da doença no final de dezembro.

Segundo a OMS, que cita diversos estudos epidemiológicos, sua taxa de letalidade é de aproximadamente 0,6%.

"Há um forte aumento na taxa de mortalidade com a idade, mas, em geral, aproxima-se de 0,6%. Pode parecer pouco, mas é muito mais alto do que para a gripe", explicou a responsável pela gestão da Covid-19 na OMS, Maria Van Kerkhove.

"A grande maioria das pessoas na maioria dos países pode contrair o vírus. As pesquisas de soroprevalência sugerem que, na maioria dos países, menos de 10% da população foi infectada", detalhou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele também explicou que o mundo não sabe muito sobre a imunidade das pessoas que contraíram o vírus e ressaltou que alguns indivíduos foram infectados novamente.

"A maioria das pessoas infectadas com o vírus desenvolve uma resposta imunológica nas primeiras semanas, mas não sabemos se essa resposta é forte, ou durável, ou se difere de pessoa para pessoa", acrescentou.

Tedros ressaltou ainda que o conceito de imunidade de rebanho é utilizado nas campanhas de vacinação e lembrou que, para a varíola, é necessário que 95% da população seja vacinada para que os 5% restantes estejam protegidos. Para a poliomielite, a taxa é de 80%.

Ele reconheceu que "houve discussões sobre o conceito de alcançar uma suposta imunidade coletiva, permitindo que o vírus se propague".

Mas "a imunidade coletiva se obtém, protegendo as pessoas contra um vírus, e não expondo-as a ele", frisou.

A diretora científica da OMS, Soumya Swaminathan, afirmou que há em torno de 40 potenciais vacinas em ensaios clínicos. Destas, dez estão na fase III, a etapa final, que permitirá "conhecer sua eficácia e segurança".

Swaminathan considerou que alguns grupos farmacêuticos poderão ter "dados suficientes" desses testes, a partir de dezembro.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou na manhã desta quinta-feira (9) que o novo coronavírus não está sob controle na maior parte do mundo. "Está piorando. A pandemia ainda está acelerando", alertou, em coletiva de imprensa. "O número total de casos dobrou nas últimas seis semanas", completou.

Segundo dados da OMS divulgados hoje, já são 11,8 milhões de casos em todo o mundo, com mais de 544 mil vidas perdidas. Mesmo assim, Tedros reforçou que alguns países conseguiram conter a escalada da doença tomando medidas de saúde pública "abrangentes", baseadas em testagem em massa e isolamento. "Não há resposta fácil, Mas alguns países controlaram o vírus. Devemos aprender com suas experiências e seguir seu legado", afirmou a jornalistas em Genebra, Suíça.

##RECOMENDA##

A OMS ainda reiterou que fará uma avaliação independente de seu trabalho frente à pandemia.

A pandemia da covid-19 está piorando em todo o mundo, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (8).

"Embora a situação na Europa esteja melhorando, globalmente está piorando", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista em videochamada, em Genebra.

"Em nove dos últimos 10 dias, mais de 100.000 casos foram relatados. Ontem, mais de 136.000 casos foram contabilizados, o máximo em um único dia", acrescentou.

Segundo o chefe da OMS, quase 75% dos casos registrados no domingo estavam concentrados em 10 países, a maioria da América e do sul da Ásia.

O novo coronavírus já matou mais de 403.000 pessoas e infectou ao menos 7 milhões desde que surgiu na China em dezembro do último ano, de acordo com o último relatório da AFP baseado em fontes oficiais.

Depois de inicialmente atingir o Leste Asiático, em seguida a Europa se tornou o epicentro da pandemia, que agora ocorre na América.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, alertou, nessa quarta-feira (6), sobre os riscos de ser necessário retornar ao confinamento, caso os países que estejam deixando as restrições para combater a pandemia de coronavírus não administrem as transições "com muito cuidado e em uma abordagem em fases".

Ele listou uma série de medidas necessárias antes que os países afrouxem medidas destinadas a controlar a propagação da Covid-19, doença respiratória do provocada pelo coronavírus, como controles de vigilância e preparação do sistema de saúde.

##RECOMENDA##

"O risco de retornar ao bloqueio permanece muito real se os países não administrarem a transição com muito cuidado e com uma abordagem em fases", afirmou ele em um briefing online em Genebra.

Tedros, que chegou a ser criticado pela forma de lidar com o surto, disse que fará uma análise da resposta dada pela agência, mas que vai aguardar até que a pandemia recue.

"Enquanto o fogo está aceso, acho que nosso foco não deve ser dividido",afirmou.

O diretor defendeu o protocolo da OMS de alerta sobre o potencial de transmissão de pessoa para pessoa do novo coronavírus, lembrando que informou o mundo disso no início de janeiro.

A organização, com sede em Genebra, tem sido acusada pelo seu principal doador, os Estados Unidos (EUA), de ser "centrada na China". Os EUA têm cortado o financiamento ao órgão.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, vem afirmando que tem "evidências" de que o novo coronavírus surgiu em um laboratório em Wuhan, na China, enquanto os cientistas têm informado à OMS que a origem é animal.

*Agência britânica de notícias

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, exortou os países a seguirem o manual de recomendações da entidade ao avaliar o relaxamento das medidas de distanciamento social impostas pelo coronavírus. "O afrouxamento das restrições deve ser um processo gradual", disse durante entrevista coletiva, em Genebra, na Suíça.

Tedros Ghebreyesus também demonstrou preocupação com a situação da África, onde, segundo ele, houve aumento de 51% no número de casos de covid-19 na última semana e 60% de registros de mortes pela doença. "Com os desafios atuais de obtenção de kits de testes, os números reais provavelmente são maiores", afirmou, acrescentando que mais de 1 milhão de testes serão distribuídos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do continente.

##RECOMENDA##

Sobre a divulgação de um novo número de mortes pelas autoridades de Wuhan, na China, a líder da resposta da OMS ao coronavírus, Maria Van Kerkhove, explicou que os dados tiveram que ser revistos porque, entre outros fatores, muitas pessoas morreram em casa na época em que o sistema de saúde local estava sobrecarregado. Segundo ela, outros países terão que fazer revisões semelhantes após a pandemia.

Maria Van Kerkhove também garantiu que a entidade está trabalhando com Taiwan, embora a ilha não seja reconhecida como país pela Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pela OMS.

O ex-ministro etíope da Saúde Tedros Adhanom foi eleito nesta terça-feira novo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), superando em votos o britânico David Nabarro e a paquistanesa Sania Nishtar.

Esta é a primeira vez que um africano irá dirigir a OMS, uma das agências mais poderosas das Nações Unidas. "É um dia histórico para a Etiópia e para a África", comemorou o embaixador etíope na ONU, Negash Kibret. O novo chefe da OMS assumirá o cargo em 1º de julho, substituindo a chinesa Margaret Chan, que dirigiu a instituição por 10 anos.

O ex-ministro da Saúde etíope e pesquisador renomado sobre a malária, de 52 anos, liderou o primeiro e segundo turno, mas sem obter a maioria dos dois terços dos votos necessários. Seu adversário David Nabarro, de 67 anos, foi enviado especial da ONU para a luta contra o ebola.

No primeiro turno, três eram os candidatos. Mas aquele que obteve menos votos foi eliminado. Esta era a cardiologista e ex-ministra da Saúde paquistanesa Sania Nishtar.

OMS transparente

Esta é a primeira vez que três candidatos competem para se tornar diretor-geral da OMS, uma instituição criticada por sua falta de transparência. Anteriormente, apenas o nome de um único candidato, proposto pelo Conselho Executivo da OMS, era submetido à votação da Assembleia Mundial da Saúde.

Tedros vai dirigir uma agência particularmente criticada por sua falta de discernimento sobre a gravidade da epidemia de ebola no oeste africano entre o final de 2013 e 2016, que deixou mais de 11.300 mortos.

A chinesa Margaret Chan reconheceu na segunda-feira em um discurso na Assembleia Mundial da Saúde, que reúne uma vez por ano os países-membros da OMS, que a epidemia "apanhou todo o mundo, incluindo a OMS, de surpresa".

Ao apresentar a sua candidatura e seu programa, Tedros Adhanom Ghebreyesus contou ter perdido, quando era criança, um irmão que não havia recebido os medicamentos necessários. Ele então afirmou que "se recusava a aceitar que pessoas morram porque são pobres".

"Faço as seguintes promessas: trabalhar incansavelmente para cumprir a promessa de garantir a cobertura universal da saúde e garantir que haja fortes respostas em situações de emergência", declarou. Além disso, o médico etíope indicou que vai fortalecer "a saúde e a autonomia dos países" e "colocará a transparência no coração da OMS".

Durante a seleção de uma lista de 6 candidatos dos 3 finalistas em janeiro, Tedros já liderava as intenções de voto, à frente de Nishtar e Nabarro. Tedros, que também foi ministro das Relações Exteriores de seu país, era apoiado pela União Africana. A OMS coordena as respostas a pandemias e estabelece normas para os sistemas de saúde em todos os países.

"O novo diretor-geral deve continuar a trabalhar para que a OMS se torne mais eficiente e transparente. A OMS deve ser transparente sobre como utiliza seus recursos e seus resultados", declarou o secretário da Saúde dos Estados Unidos Tom Pricese em Genebra.

Primeira ONG a reagir a esta eleição, a Gavi, the Vaccine Alliance saudou a eleição de Tedros, ex-membro do seu conselho administrativo. "Eu gostaria de expressar meus sinceros parabéns ao Dr. Tedros", declarou Seth Berkley, diretor executivo da Gavi, the Vaccine Alliance.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando