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Por 15 votos favoráveis e um contrário, a Câmara Técnica de Legislação Urbanística da Prefeitura de São Paulo autorizou a construção de um megaempreendimento comercial de 14 mil metros quadrados na Marginal Tietê, em parte do terreno onde funcionava o Playcenter, na zona oeste. Serão duas torres comerciais de 34 andares cada, shopping, teatro, centro de convenções para 400 pessoas e heliponto.

Como contrapartida, o governo municipal exigiu o pagamento à vista recorde de R$ 40,88 milhões da Brasília Square Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo empreendimento. É o maior valor já exigido de um empreendedor que aderiu à Operação Urbana Água Branca. Para se ter uma ideia, o Shopping Bourbon, inaugurado em 2009, pagou R$ 6 milhões de contrapartidas. O Palmeiras, para construir sua nova arena com capacidade para 45 mil pessoas, está pagando R$ 4,5 milhões.

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O novo centro comercial vai ficar ao lado do Fórum da Barra Funda e da futura Fábrica dos Sonhos, onde vão ficar os galpões das escolas de samba. As torres vão ficar em parte do terreno onde ficava o Playcenter e que foi adquirido em 2012 pela incorporadora PDG Realty. O parque foi desativado em julho do ano passado.

Investidores do mercado imobiliário e técnicos do governo avaliam que o eixo Lapa-Barra Funda da Avenida Marquês de São Vicente vai abrigar, em poucos anos, um centro financeiro semelhante ao da Avenida Faria Lima, na zona sul. Outros prédios residenciais e de escritórios estão em construção na região.

A Prefeitura tenta na Câmara Municipal revisar a Lei da Operação Urbana Água Branca, de 1995, para criar novos estoques para empreendimentos imobiliários. Por outro lado, moradores reclamam que o governo não pode liberar novos prédios antes de gastar os R$ 340 milhões arrecadados pela operação e que seguem no caixa do governo.

Os moradores pedem a realização de obras antienchentes (nova canalização dos córregos Água Preta e Sumaré) orçadas em mais de R$ 80 milhões. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras aguarda a licença ambiental para o início das obras.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), assinou na tarde desta quinta-feira o contrato de concessão de uma área de 495 hectares para a instalação do Terminal de Uso Privativo (TUP) da empresa Bahia Mineração (Bamin) no Porto Sul, Distrito de Aritaguá, em Ilhéus, litoral sul do Estado. Com a concessão, que prevê a construção do terminal em até cinco anos, o Porto Sul deve passar a ser o primeiro a se beneficiar da Lei dos Portos, sancionada nesta quarta-feira, 5, pela presidente Dilma Rousseff.

No local, será feito o processamento, armazenamento e embarque do minério de ferro extraído da mina Pedra de Ferro, operada pela Bamin, em Caetité, no sudoeste baiano, a cerca de 500 quilômetros dali. A previsão é que a empresa invista na área cerca de R$ 2 bilhões e escoe 25 milhões de toneladas do minério por ano.

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O terminal operado pela Bamin, porém, será apenas um no complexo intermodal desenhado pelo governo da Bahia para o local. De acordo com o projeto, apresentado pela primeira vez em 2007 e bastante modificado ao longo do tempo, haverá também um terminal público para estocagem e escoamento de 75 milhões de toneladas de produtos diversos - além de minérios, combustíveis, grãos e óleos.

Também está prevista para o local a instalação de um aeroporto e de integrações com rodovias e com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O orçamento total do Porto Sul gira em torno de R$ 4 bilhões. Para isso, porém, ainda há vários entraves a superar. O principal é o atraso na construção, pela estatal Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., da Fiol, que tem no porto o ponto-final. É por ela que a produção do minério deve ser levada ao porto.

Além disso, o terminal ainda não conta com as licenças ambientais necessárias para a construção. Em novembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a licença prévia do empreendimento, mas pediu mais estudos e dados para a permissão de instalação do porto.

Apesar das dificuldades, Wagner se diz confiante sobre o andamento das obras. "A Bamin já tem a licença para a extração do minério de ferro e a ferrovia está se consolidando", avalia. Segundo o governo do Estado, a expectativa é que os documentos pedidos pelo Ibama sejam enviados até julho e que a licença de instalação seja concedida até o fim do ano. Se os trâmites forem cumpridos no ritmo esperado pelo governo estadual, a expectativa é que o início da operação do porto ocorra entre 2016 e 2017.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, assina, nesta sexta-feira (24), documento que doa terreno para construção de unidade do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). A solenidade acontecerá na Casa da Cultura, localizada no centro de Jaboatão, às 15h.

O terreno mede aproximadamente quatro hectares e está localizado nas margens da Rodovia PE-07, no Centro.  De acordo com informações da assessoria, a previsão do Instituto Federal é de atender, inicialmente, 500 estudantes. A terraplenagem será concluída em até 60 dias. As outras etapas consistem na licitação do projeto e na construção, a cargo da instituição federal. Atualmente, o IFPE conta com nove campus distribuídos em Pernambuco.

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Com a construção da unidade do IFPE, Jaboatão passará a contar com duas escolas técnicas. É que já se encontra em funcionamento a Escola Técnica Estadual Maximiano Accioly Campos, no bairro de Engenho Velho. O espaço oferece cursos nas áreas de logística e rede de computadores a 476 estudantes.

Escola do Senai - Em junho, será assinada a ordem de serviço para a construção de mais uma escola técnica na cidade, a do Senai, a ser instalada no antigo prédio da Rede Ferroviária, em Jaboatão Centro. Com isso, o município terá mais duas escolas técnicas, sendo uma estadual, a ser construída em Cavaleiro. A outra é a unidade do Senac, prevista para o bairro de Piedade.

Nesta terça-feira (14), será formalizada a doação, pela Usina São José, de terreno onde serão construídas as instalações do campus Igarassu, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). O evento, que está previsto para as 16h, vai reunir representantes da Usina, da prefeitura municipal, do Ministério da Educação e do IFPE.

O terreno, doado pela Usina São José, tem uma área líquida de quatro hectares, fica localizado às margens da BR 101 Norte, e já recebeu os serviços de terraplenagem. Há a expectativa que o novo campus possibilite a formação de jovens e adultos, por meio de seis cursos, com previsão de funcionamento em 2014. A Escola Técnica tem unidades em outros nove municípios de Pernambuco.

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A reintegração de posse de um edifício empresarial, localizado na Avenida Fernando Simões Barbosa, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, segue sendo executada de forma pacífica. Os moradores não mostram resistência e estão deixando o imóvel de forma tranquila. Para a realização dos trabalhos, um trecho entre as ruas Bruno Veloso e Ribeiro de Brito, no sentido Piedade, está bloqueado.

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De acordo com Erick Augusto, representante das 57 famílias que moravam no local, no último dia 7 de janeiro houve uma reunião com integrantes do Governo do Estado, onde ficou acordado que os moradores sairiam do edifício e seguiriam para um abrigo ou receberiam o auxílio moradia. “Acordamos hoje às 6h com o Batalhão de Choque dizendo que tínhamos 30 minutos para sair. Mas não foi isso que tínhamos combinado em janeiro”, alegou.

Caminhões estão auxiliando as famílias na retirada e deslocamento dos pertences. Alguns móveis estão sendo levados para casas de parentes dos desalojados. Muitos deles afirmam que por não ter condições, terão que voltar para as ruas. “A gente tava aqui há um ano e seis meses. Esse prédio está abandonado há mais de 20 anos”, concluiu.

Com informações de Elis Martins

A Polícia Militar (PM) trabalha desde às 6h30 desta terça-feira (2) na reintegração de posse de um edifício empresarial de sete andares, localizado na Avenida Fernando Simões de Barbosa, 584, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O imóvel fica situado entre as ruas Bruno Veloso e Ribeiro de Brito. 

De acordo com a PM, cerca de 47 famílias, totalizando 200 pessoas, moram no local há um ano. Até o momento, não há resistência por parte dos moradores em deixar a área. 

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Estão envolvidos na ação o Batalhão de Choque, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran), a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Vigilância Ambiental e os agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

Mais informações em instantes 

 

O juiz federal de plantão Wilson José Witzel determinou no início da tarde deste domingo (24) a realização de uma inspeção judicial no terreno do antigo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), próximo do antigo Museu do Índio e do estádio do Maracanã, na zona Norte do Rio, para verificar a possibilidade de abrigar cerca de 20 índios no local.

Segundo Witzel, a decisão foi tomada diante da falta de alternativas oferecidas pela Fundação Nacional dos Índios (Funai) e da ausência de representantes do governo do Estado, em audiência realizada nesta manhã para chegar a uma conciliação entre o governo do Estado e o grupo retirado do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, na última sexta-feira.

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"Eles não vão sair sem uma solução adequada dentro do que prevê o estatuto dos índios", disse o juiz. O juiz formou uma comissão de representantes de indígenas, com a presença da procuradora federal de plantão. O grupo seguia para o terreno em veículos da polícia federal com o apoio de batedores do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

De acordo com o The Verge, o Google está construindo sua no sede em Londres, após comprar um terreno com 2,4 hectares em King’s Cross. Uma fonte da Reuters afirmou que a companhia está investindo US$ 1 milhão no projeto, mas a empresa não divulgou o preço final da compra. A construção será concluída em 2016 e o edifício poderá ser avaliado em US$ 1,6 bilhão.

Atualmente, as operações do Google no Reino Unido estão baseadas fora dos escritórios no distrito de Victoria, em Londres. A construção irá começar no final deste ano e a empresa espera se mudar em três anos.  

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“Estamos mais comprometidos com o Reino Unido, onde a computação e a web foram inventados. É uma boa notícia para o Google, para Londres e para o Reino Unido", afirmou Matt Britin, VP da Europa central.

A Prefeitura de São Paulo diz que já localizou entre 30 e 40 terrenos para a construção de novas creches e afirma ter recursos da União para tanto. Mas, o prefeito Fernando Haddad (PT) não deu prazo. "A prioridade zero é terreno para as creches, porque aí eu tenho verba federal."

As áreas - que não tiveram a localização informada -, serão mapeadas e desapropriadas. Em seguida, as obras vão ser projetadas e licitadas.

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Durante sua campanha, Haddad prometeu criar 172 creches e 150 mil vagas com verba do Pró-Infância, programa de investimentos do Ministério da Educação (MEC) - pasta que comandou entre 2005 e 2011. Então candidato, ele acusou o ex-secretário de Educação Alexandre Schneider (PSD) - titular na gestão Gilberto Kassab (PSD) - de não ter procurado verba do MEC. Schneider rebateu e disse que havia burocracia no processo.

A demanda atual por vagas é de 93.814, segundo dados de dezembro da Secretaria de Educação. O número é menor do que os 97.751 registrados no mesmo mês de 2011. A região mais carente é a zona sul.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Em menos de 10 dias de atividades administradas como prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), conseguiu assinar mais um termo de cessão de terreno para a construção de obra. Com apoio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), o socialista lançou, nesta quinta-feira (10), o primeiro Centro Comunitário da Paz (Compaz), no bairro do Cordeiro.

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O equipamento, que terá o investimento de R$ 7 milhões, segundo o secretário de Segurança do Recife, Murilo Cavalcanti, oferecerá alternativas para prevenir a criminalidade e o consumo de drogas e funcionará como uma ferramenta de inclusão social. “Estamos analisando outros locais que também terão o equipamento. Possivelmente a Zona Norte, o Coque ou o bairro de Santo Amaro, o Ibura ou Jordão e a Zona Sul, sejam também contempladas, num total de cinco Compaz que iremos distribuir na cidade”, explicou o secretário. Cavalcanti também disse que os critérios para a escolha dos locais são as estatísticas dos bairros mais violentos, com maior índice de desigualdade social e com jovens em situação de risco.

Com largo apoio do governo federal e estadual e com facilidade de realização de projetos no governo, Geraldo Julio, agradeceu a Chesf e a Dilma e disse que a obra homenageará 61 famílias que perderam algum familiar, vítima de violência, num raio de dois quilômetros do local. “Registro aqui minha felicidade de fazer no 9º dia de trabalho a essência do que o povo pediu numa realidade concreta. Agradeço a presidente Dilma em nome do presidente da Chesf e agora vamos contratar o projeto que será inaugurado ainda este ano”, prometeu o prefeito.

Confirmando a facilidade na concessão do terreno, devido aos apoios que Geraldo possui, o diretor-presidente da Chesf, João Bosco, disse que a solenidade é um reencontro de companheiros. “Eu disse agora pouco que eu nem sei mais quem está na prefeitura ou no Estado”, comentou aos risos. Em seguida, Bosco falou sobre o pedido do prefeito. “Geraldo me procurou e disse que precisava de um espaço para o Compaz no dia 25 de dezembro. Hoje, me sinto feliz por contribuir para a transformação das pessoas que moram nesse entorno. E conte comigo no que precisar prefeito”, declarou João Bosco.

Também presente no evento, o vereador Jayme Asfora (PMDB), disse que Geraldo Julio foi humilde por utilizar um projeto (Compaz) de autoria do deputado federal Raul Henry (PMDB). “O governo fez um gol de placa, porque para combater a violência e conseguir a paz é necessário a união de todos os partidos. Não se pode ter tabus ideológicos ou partidários. Nesse caso, Geraldo  foi inteligente e aproveitou o projeto de Raul”, elogiou Asfora.

O Compaz funcionará em uma área de 17 mil metros quadrados. No local, haverá biblioteca, cine teatro, piscina, ginásio coberto, quadra de tênis, campo de futebol; entre outros equipamentos de cultura e lazer. O espaço também oferecerá aos moradores do entorno cursos de capacitação profissional para jovens em situação de risco, mediação de conflitos, acesso à Justiça, políticas de prevenção às drogas e violência e apoio psicológico para pessoas em situação de desagregação social.

Entre os bairros contemplados pelo equipamento estão: Prado, Zumbi, Torrões, Engenho do Meio, Bongi, Cordeiro e regiões adjacentes. 

 

 

 

O prefeito Geraldo Julio visita, na manhã desta quinta-feira (3), o terreno no bairro do Jiquiá onde será construído o primeiro Hospital da Mulher do Recife. O espaço fica em frente ao Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa-PE) e tem 30 mil metros quadrados, sendo 13 mil de área construída.

Ao final, o prefeito e o governador Eduardo Campos assinarão um convênio que autorizará o município a utilizar o mesmo projeto arquitetônico do Hospital da Mulher de Caruaru, que será construído pelo Estado. Na ocasião, também será assinada a cessão do terreno, que pertence à União, mas está cedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) à Prefeitura do Recife. 

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Hospital da Mulher - A unidade hospitalar está orçada entre R$ 45 e R$ 50 milhões e, quando estiver em pleno funcionamento, abrigará a primeira maternidade de alto risco da cidade. A unidade terá 110 leitos, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centro cirúrgico, mamografia, banco de leite, setor de diagnóstico e outros exames. O hospital será construído em um local estratégico, localizado entre dois corredores de transporte público; acessível tanto pela BR 101 quanto pela Avenida Recife. A Ordem de Serviço para a construção do Hospital da Mulher do Recife vai ser assinada até o dia 31 de julho.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

Moradores da Vila Oliveira, no Pina, Zona Sul do Recife, receberam na tarde de ontem (18), as chaves do Conjunto Habitacional Lagoa Olho D'água, localizado em Jaboatão dos Guararapes, onde será a nova residência de 20 famílias. A solenidade de entrega foi conduzida pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e realizada na Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções, em Olinda.

A situação dos moradores da Vila Oliveira vem se arrastando desde 1991, quando o terreno foi desapropriado pelo Governo. Três anos depois, um casal foi à justiça pedir a reintegração de posse de parte do terreno e apesar de, em 2006, a Companhia Estadual de Habitação e Obras ter emitido os títulos de posse para as famílias, em 2011, a justiça entendeu que o terreno pertencia ao casal. Este ano, advogados das famílias recorreram da decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), mas não tiveram sucesso e os moradores foram despejados no mês de novembro.

O governador de Pernambuco garantiu que recorrerá da decisão da justiça e lutará pela legitimidade dos títulos de posse, que foram emitidos pelo Governo do Estado em 2006. “Nós tivemos pressa para encontrar um lar para as famílias removidas de suas casas por decisão judicial, pois estão há 60 dias morando em um abrigo da prefeitura. Todos vão receber o apoio da Procuradoria do Estado para continuar lutando pelo terreno”,  prometeu Campos.

As 20 famílias morarão no Conjunto Habitacional Lagoa Olho D'água, no bairro de Cajueiro Seco, até o desfecho da justiça. Caso não haja êxito na garantia dos terrenos, os apartamentos serão cedidos em caráter definitivo. Cada compartimento tem 39 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro social, área de serviço e varanda.

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Um novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) deve começar a ser construído no início do ano que vem no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O terreno de 20 hectares para a construção do prédio foi doado pela prefeitura da cidade na tarde desta segunda-feira (19).

O campus vai abrigar cinco cursos de engenharia para três mil alunos, inicialmente, e deve começar a funcionar em 2014. Cerca de 370 servidores, entre professores e técnicos administrativos, vão trabalhar no local.

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O novo campus foi anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em agosto do ano passado, mas dependia da doação de um terreno para instalação da Instituição. Todo o campus deverá custar R$150 milhões e deverá circular na região mais de R$25 milhões/ano entre salários e custeio da Unidade Acadêmica. 

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) vai pagar em juízo R$ 62,1 milhões para adquirir o terreno de 175 mil metros quadrados previsto para receber um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Itaquera, na zona leste de São Paulo, uma das promessas do prefeito eleito Fernando Haddad (PT).

A compra havia sido interrompida pela Prefeitura em julho de 2011, após o Ministério Público Estadual descobrir que a empresa holandesa Mon Fort Administração de Bens Próprios Ltda, sem sede no Brasil, comprara o terreno dois meses antes, em maio, por um valor 287% inferior ao ofertado pelo governo em julho: R$ 16,2 milhões em 15 prestações.

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Imediatamente após o alerta dos promotores, os advogados da Prefeitura paralisaram a desapropriação do terreno. Durante toda a campanha das eleições municipais, Haddad criticou o prefeito Kassab pelo atraso na compra da área.

Mas, com Haddad eleito e o PSD cada vez mais alinhado com o governo em transição, Kassab, para tentar facilitar a promessa do novo prefeito, resolveu retomar a desapropriação e pagar o valor de R$ 62,1 milhões em juízo.

"Nada vai ser pago até o fim do inquérito do MP. É uma medida para acelerar a construção da universidade, sem qualquer prejuízo ao erário", argumentou ao Estado o secretário municipal de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo. "Se ao final do inquérito o MP concluir que o terreno vale menos do que pagamos em juízo, a diferença será bloqueada e volta para a Prefeitura." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A compra de um terreno de 1,4 milhão de metros quadrados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) colocou reitoria e corpo docente em rota de colisão com estudantes e funcionários. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) e o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) questionam a necessidade da compra da área, que custará R$ 150 milhões, e a forma como a autorização foi aprovada, num curto período de tempo e com pouca discussão.

A liberação para aquisição da área anexa ao câmpus, que praticamente dobrará seu espaço e está dentro do polo tecnológico de Campinas, foi aprovada em reunião do Conselho Universitário (Consu) em 27 de junho. Ela havia sido apresentada pela primeira vez ao órgão no dia 5.

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Segundo a reitoria, o terreno servirá para ampliação das atividades de ensino e pesquisa da Unicamp, com pelo menos duas finalidades já definidas: a implementação do Polo de Pesquisa e Inovação da Unicamp, que tem como requisito uma área de 200 m2, das quais faltam 100 m2, e a expansão da Faculdade de Educação Física.

"A expansão dentro do câmpus é praticamente impossível. Restam 30% de área. Está muito difícil encontrar espaço para espaços grandes para novas unidades, laboratórios", diz o pró-reitor de pós-graduação, Euclides de Mesquita Neto.

As entidades estudantis e dos trabalhadores afirmam que há outros investimentos prioritários a serem feitos. Para o DCE, se há recursos disponíveis, a reitoria deveria resolver problemas estruturais. "O câmpus de Limeira tem obras incompletas, falta material nos cursos e os laboratórios não foram entregues", afirma a coordenadora do DCE Diana Nascimento Moraes Novaes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Polícia Civil de Pernambuco, através do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) apresentou, nesta quinta-feira (28), a prisão de um homem que utilizava documentos falsos para vender um terreno em Itamaracá, no Grande Recife. O terreno está avaliado em aproximadamente R$ 3 milhões.

Segundo a polícia, Júlio Ferraz Pereira, de 48 anos, foi preso em flagrante por agentes da Unidade de Repressão ao Estelionato no momento em que recebia a segunda parcela da entrada do terreno. A vítima, que não teve o nome revelado e já havia pago R$ 120, entregava uma caminhonete avaliada em R$ 130 mil como forma de pagamento. O restante do dinheiro seria quitado posteriormente.

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Além do suspeito, outras pessoas estão sendo investigadas pela polícia. Com Júlio, os agentes apreenderam aparelhos celulares, documentos e cartões de crédito e débito. O material será periciado.

Grampos da Polícia Federal indicam que o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tentou fazer negócios com a Construtora Leão & Leão, citada em denúncias envolvendo a administração do ex-ministro Antônio Palocci (PT) na Prefeitura de Ribeirão Preto. Nas escutas, o contraventor discute a compra de um terreno da empreiteira em Aparecida de Goiânia (GO), visado para a construção de um aeroporto com verba pública.

Numa das conversas, ocorrida em 10 de agosto do ano passado, Cachoeira pede a um homem, responsável por estudos na área, dados sobre o terreno, de aproximadamente 30 alqueires, no Parque Industrial de Aparecida de Goiânia. O objetivo era levar informações para uma reunião com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) e o prefeito da cidade, Maguito Vilela (PMDB).

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O interlocutor explica que o lote era da Leão & Leão, que se interessara pelo projeto do terminal aéreo. Ele ouve do contraventor que o senador já buscava verba para a obra.

"O Maguito estava conversando com o Demóstenes para mandar dinheiro para lá, R$ 40 milhões. O Demóstenes estava arranjando dinheiro para mandar", afirma Cachoeira, acrescentando que precisa saber se o empreendimento avançou nos órgãos federais de controle da aviação. "Vou chamar você para a gente viabilizar isso aí junto com o Maguito."

No mesmo dia, Cachoeira aciona aliados para levantar a situação do projeto na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Prefeitura de Aparecida de Goiânia. "São 30 alqueires de terra, que estão pagando R$ 300 milhões. Vê se essa informação te interessa", diz um dos informantes, identificado como Mateus, ao contraventor.

Cinco dias depois, Cachoeira conversa com o ex-diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, sobre a compra do terreno.

"O Heraldo (Puccini Neto, ex-diretor no Sudeste) acabou de fazer um exame, vai encontrar com os caras da Leão & Leão. Contei para o Pacheco (Carlos Pacheco, ex-diretor executivo da construtora), o negócio da área... eu falei que você que estava comprando... ele está querendo entrar com você na compra da área", diz Abreu.

Coaf

Relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) remetido à CPI do Cachoeira cita vínculo entre a Leão & Leão e o laboratório Vitapan, de propriedade de Cachoeira, segundo a PF. No documento, as empresas fizeram um negócio de R$ 10 mil em 2005, mas não cita a natureza da transação.

O jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu falar nesta quarta com representantes da Leão & Leão para confirmar se foi feito negócio com Cachoeira ou com a Delta. A Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que o prefeito Maguito Vilela nunca tratou do aeroporto com o contraventor e que a obra está em fase de projeto executivo. A Anac não se pronunciou nesta quarta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato em São Paulo, o deputado Gabriel Chalita (PMDB) criticou nesta segunda a doação de um terreno de R$ 20 milhões, na Luz, ao Instituto Lula: "Isso não vai revitalizar o centro". A cessão do imóvel para a construção de um Memorial da Democracia partiu do prefeito Gilberto Kassab (PSD). "Não precisava. Já que foi aprovado pela Câmara, né? Se fizer um belo instituto para a população usufruir como área cultural, está feito."

Na sexta-feira, Chalita havia dito que, como Fernando Haddad, também era candidato de Lula e da presidente Dilma Rousseff.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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