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No aniversário dos 20 anos do programa Tesouro Direto, o governo criou um novo título público voltado especialmente para funcionar como uma renda adicional à aposentadoria. O título, que recebeu o nome de Tesouro RendA+, poderá ser comprado pelas pessoas físicas a partir de 30 de janeiro. O pagamento poderá ser feito por Pix.

É um título que entrará na cesta de papéis do programa Tesouro Direto de venda pela internet para atender investidores que querem complementar sua aposentadoria. Hoje, o valor máximo de aposentadoria que o INSS paga aos beneficiários é de pouco mais de R$ 7 mil.

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Há um período de acumulação, no qual o aplicador não recebe o pagamento pelo Tesouro do fluxo de juros do papel, como ocorre com papéis com características semelhantes. Com o Tesouro RendA+, o aplicador escolhe uma data de aposentadoria e garante renda complementar por 20 anos (240 parcelas) após o vencimento do papel.

Essas parcelas funcionam como aposentadoria complementar ou salário extra quando as pessoas estiverem mais velhas.

O decreto de criação do Tesouro RendA+ foi publicado, na semana passada, no Diário Oficial da União. Ele é um título da série NTN-B, que são papéis que garantem ao investidor a inflação oficial, o IPCA, mais uma taxa de juros. Hoje, os juros estão acima de 6% ao ano.

O valor recebido por 20 anos é mensalmente corrigido pela inflação, garantindo assim o poder de compra. Se a data da aposentadoria for em 2060, por exemplo, o investidor compra títulos com esse prazo de vencimento. Nessa data, ele passa a receber a renda até 2080. Serão ofertados oito prazos de vencimento, com intervalos de cinco anos, de 2030 a 2065.

Ao Estadão, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, diz que o título dá opção de planejamento para a aposentadoria, demanda dos investidores do Tesouro Direto, que há duas décadas ampliou a base de investidores em papéis do governo federal. Até então, os títulos públicos não podiam ser comprados diretamente por pessoas físicas.

O foco do Tesouro RendA+, afirma ele, é a simplicidade. "É um produto simples. O investidor só tem de saber quando quer se aposentar e quanto quer receber", diz. Um simulador no portal do Tesouro Direto faz a conta para o investidor e diz quantos títulos precisam ser adquiridos para o investidor receber a "aposentadoria" desejada. "Nosso foco era fazer um produto simples que qualquer cidadão entendesse, como o celular, que é um aparelho complexo mas todo mundo sabe utilizar."

O título foi inspirado no trabalho dos professores Robert Merton (Nobel Economia em 1997) e Arun Muralidhar, que introduziu o conceito de SeLFIES. Os SeLFIES são produtos financeiros que facilitam o processo de poupar para uma previdência complementar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um investimento de baixo risco e que rende mais que a caderneta de poupança, acessível pelo celular ou pelo computador. Existente desde janeiro de 2002, o Tesouro Direto há mais de 20 anos vende títulos públicos a pessoas físicas pela internet e continua a bater recorde.

Apenas em setembro, conforme os dados mais recentes, o Tesouro Direto vendeu R$ 3,198 bilhões em títulos públicos. Atualmente, existem R$ 99,9 bilhões investidos no programa. O número de investidores atingiu 21.161.249, segundo as últimas estatísticas, com 495.350 novos participantes cadastrados apenas em setembro.

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Como investir

Para aplicar no Tesouro Direto, a pessoa física precisa abrir conta numa corretora de valores ou num banco. A lista das instituições financeiras cadastradas no programa está disponível na página do Tesouro Direto na internet. Basta o correntista entrar no aplicativo ou no site da instituição financeira para fazer a aplicação.

Para transações realizadas no horário de negociação, das 9h30 às 18h dos dias úteis, os títulos públicos são compensados na conta do cliente no dia útil seguinte. Após esse horário, a compra leva até 48 horas para ser liquidada. Os prazos são os mesmos para o investidor que quiser se desfazer dos papéis e resgatar o dinheiro investido.

Taxas

Até alguns anos atrás, os bancos e as corretoras cobravam taxa de administração, mas atualmente poucas instituições cobram a taxa. Normalmente, a única taxa cobrada é a destinada à custódia dos títulos públicos pela B3, a bolsa de valores brasileira. Ela caiu de 0,25% para 0,2% ao ano do total investido, sendo cobrada em duas parcelas de 0,1%, uma no primeiro dia útil de janeiro e outra no primeiro dia útil de julho.

Além disso, em agosto de 2020, os investimentos de até R$ 10 mil no Tesouro Selic, título corrigido pelos juros básicos da economia, passaram a ser isentos da taxa de custódia. Somente saldos acima desse valor aplicados no Tesouro Selic são cobrados.

Além das cobranças semestrais, a taxa de custódia incide sobre o pagamento de juros, a venda do título para terceiros ou o encerramento da posição do investidor, com a forma de cobrança definida pelo evento que ocorrer primeiro.

Perfil

Para evitar surpresas e perdas, os investidores precisam seguir algumas recomendações. Quem quiser montar uma reserva de emergência, em que o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento sem prejuízo, e obter rendimentos maiores que a poupança deve investir no Tesouro Selic.

Nessa modalidade, os recursos rendem o equivalente à taxa Selic (juros básicos da economia), atualmente em 13,75% ao ano. A poupança rende 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de juro pós-fixado. Nos últimos 12 meses, a poupança rendeu 7,46%, menos da metade do Tesouro Selic.

As demais modalidades exigem cuidado em relação ao prazo de resgate e ao objetivo do investidor. Isso porque o investidor que quiser resgatar os títulos antes do prazo receberá o valor do papel no mercado financeiro, geralmente mais baixo que o valor que o aplicador receberá do Tesouro Nacional no vencimento do papel.

O ideal é que o correntista carregue os títulos até o vencimento e saiba que não poderá mexer nos papéis em caso de emergência. Caso entre no extrato e veja que o título vale menos do que quando investiu, o investidor não precisa se preocupar. Basta manter o dinheiro até o vencimento e receberá o dinheiro corrigido pela taxa acertada com o Tesouro Nacional.

Médios e longo prazo

Quem quiser guardar o dinheiro no médio prazo – de dois a cinco anos – para fazer uma viagem ou comprar um carro, pode aplicar no Tesouro prefixado, que paga taxas definidas com antecedência e que não variam. Nesse caso, o cliente precisa ficar atento que esse papel só é vantajoso quando a taxa Selic parou de subir ou está perto de começar a cair. Se comprar esse tipo de título num momento em que a Selic sobe, não perderá dinheiro em valores nominais, mas verá o investimento render menos que o Tesouro Selic.

O investidor interessado em guardar dinheiro no longo prazo – de cinco até 30 anos – pode aplicar no Tesouro IPCA, que rende o equivalente à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais juros prefixados. Esses papéis são mais adequados para quem pensa em poupar para a aposentadoria e quer proteger o dinheiro da inflação. Assim como nos títulos prefixados, o dinheiro não pode ser retirado antes do vencimento, sob o risco de o cliente receber o valor de mercado e ficar no prejuízo.

Em relação ao Tesouro IPCA, o cliente que quiser poupar deve evitar comprar papéis com cupom (rendimentos pagos a cada seis meses ao cliente). O pagamento de cupom só é válido para quem quiser viver de renda passiva e tenha muito dinheiro, pelo menos R$ 1 milhão, investido nesse tipo de papel. Caso contrário, é melhor comprar o Tesouro IPCA normal e deixar o valor que seria recebido como cupom rendendo juros compostos todo mês.

Impostos

O Tesouro Direto também paga Imposto de Renda, por meio de uma tabela regressiva. Até o segundo ano de investimento, quanto maior o tempo em que o dinheiro fica aplicado, menor o imposto. As alíquotas começam em 22,5% para aplicações de até 180 dias, caem para 20% de 181 a 360 dias e para 17,5% de 361 a 720 dias. Após esse prazo, o Imposto de Renda fica em 15%.

A tributação, tanto no IOF quanto no Imposto de Renda, ocorre apenas sobre o rendimento, não sobre o valor aplicado. Dessa forma, quem resgata antes do prazo e tem prejuízo em relação ao total investido, pagará 0% de Imposto de Renda. Mais informações podem ser obtidas no site do programa .

A maior vantagem do Tesouro Direto é o baixo risco de calote. Isso porque o garantidor do investimento não é uma instituição financeira, mas o próprio Tesouro Nacional. Além disso, o fato de ser um investimento de renda fixa elimina os riscos normalmente associados a investimentos de renda variável, como a bolsa de valores.

Nesta segunda-feira (31) é comemorado o Dia Mundial da Poupança. Tido como um refúgio conservador aos que não conseguem economizar quando estão próximos do dinheiro, esse produto financeiro não favorece os objetivos de quem pretende multiplicar o recurso aplicado e aumentar a renda. 

A poupança nem sequer pode ser considerada um investimento, já que sua rentabilidade é muito baixa e não consegue repor a inflação. Se trata de um local seguro do ponto de vista da volatilidade do mercado em que as pessoas depositam o dinheiro para ter uma reserva de emergência. Nesse sentido, quanto maior o grau de segurança, menor a rentabilidade, explica o economista e consultor Tiago Monteiro. 

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"Se a gente tá utilizando em um curtíssimo prazo e tem um alto grau de segurança, a rentabilidade desse produto é baixíssima. É tanto que, salvo os últimos dois meses, ela teve uma rentabilidade acima da inflação, mas nos últimos 24 meses, a rentabilidade dela era negativa, ou seja, descontada a inflação, ela rendia menos dinheiro", esclareceu. 

Os brasileiros culturalmente usam a poupança para deixar o dinheiro parado, mas com fácil acesso. Porém, outros produtos mais agressivos conseguem manter um grau considerável de segurança e podem proporcionar um retorno mais interessante, como o caso do Tesouro Direto, de títulos de renda fixa como o Certificados de Depósito Bancário (CDB) ou de Certificados de Depósito Interbancário (CDI). "Tua remuneração vai ser mais interessante e vai ter uma segurança também", resumiu Monteiro. 

O economista recomenda que, independente de como o dinheiro seja aplicado, é importante identificar seu perfil e priorizar a saúde financeira no que diz respeito ao uso de cartões de crédito, por exemplo. "O aconselhável é [separar] pelo menos 20% a 40% do que ganha, dividido entre uma reserva de emergência e um investimento financeiro, como bolsa de valores, fundo de investimento imobiliários, criptoativos, com característica mais volátil."

Ainda não são muitos, mas alguns brasileiros conseguem guardar ou investir algo com o salário que “sobra” no mês. Entre os 74% dos que poupam, apenas 16% diversificam seus investimentos, ou seja, depositam o seu patrimônio em ao menos dois tipos de aplicações. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Mais da metade (58%) dos entrevistados aposta tudo em um mesmo produto financeiro, enquanto 21% guardam o dinheiro, mas não investem. Entre os investidores, 60% aplicam na caderneta de poupança. O tesouro direto é o segundo investimento mais popular, citado por 11% das pessoas.

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A pesquisa também aponta que, no último mês de setembro, 21% dos entrevistados conseguiram poupar parte dos rendimentos. Em média, cada um conseguiu investir R$ 453,73.

Entre as razões para investir, proteger-se contra imprevistos é a principal (52%). Em seguida, a intenção de garantir um futuro melhor para a família (37%). Já a aposentadoria que seria uma prioridade como planejamento de longo prazo, foi mencionada por 17% dos poupadores.

Por mais que os indicadores econômicos mostrem que a crise financeira começa a ficar para trás, as dificuldades ainda estão presentes no dia a dia dos brasileiros. Muitos ainda não conseguem chegar ao fim do mês com sobras de recursos. Para 47% dos entrevistados que não poupam e não investem, principal justificativa é a baixa renda.

 

O bolso de 122 mil investidores do Tesouro Direto estará mais cheio a partir da próxima quarta-feira, 15. É quando o governo pagará R$ 88 bilhões em títulos federais, sendo R$ 9 bilhões apenas para as pessoas físicas. Esse será o maior vencimento da história do Tesouro, que abriu o mercado de dívida pública para o aplicador comum há 17 anos.

Os títulos com vencimento programado para o investidor foram emitidos em janeiro de 2013 e estiveram à venda no site do Tesouro até fevereiro de 2017. Quem comprou os papéis em seu lançamento e permanecerá com eles até o fim terá a recomposição do que foi perdido com a inflação, acrescido de juros de 8,03% ao ano.

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Nas contas do próprio Tesouro, cerca de 70% dos R$ 9 bilhões que serão pagos pelo governo vão apenas "quicar" na conta do poupador para cair de volta em uma nova aplicação, que na opinião dos especialistas permanecerão em sua maior parte dentro da renda fixa - modalidade tida como porto seguro, mesmo com a taxa básica de juros, a Selic, a 6,50% ao ano, seu menor patamar.

Por trás dessa projeção de reinvestimento pesam dois fatores: o histórico dos vencimentos do passado, com alta taxa de retorno dos recursos para dentro do mercado financeiro, e o trabalho frenético feito pelos bancos e corretoras de investimento nas últimas semanas. Eles vêm trabalhando há dias para tentar convencer os clientes a não sacarem os recursos, em uma disputa travada nas mesas de operações e pelos gerentes de relacionamento.

Corpo a corpo

No Bradesco, há dois meses o time de vendas recebeu ordens da diretoria executiva para intensificar os contatos com os poupadores listados para receber os recursos do Tesouro. A estratégia é destacar todos os gerentes e especialistas em investimentos para uma "venda" corpo a corpo, que inclui desde contatos pessoais, ligações telefônicas, mensagens de texto por celular até lembretes via WhatsApp.

"Tem sido nosso principal foco no setor, lutar por cada centavo, tanto entre os investidores institucionais quanto pessoas físicas", afirma o diretor executivo do Bradesco, Leandro Miranda, que tem detalhado o perfil de todos os 122 mil investidores com conta no banco. "Sabemos como eles aplicam e como gostariam de aplicar", diz.

De uma forma geral, o Bradesco tem aproveitado esse vencimento para apresentar ao cliente os produtos considerados mais "sofisticados" dentro do portfólio da instituição: de novos produtos de renda fixa até os fundos geridos pelo próprio banco. "Nem todo mundo que tem títulos, posições de renda fixa, tem um perfil conservador. Estamos tentando descobrir o perfil do cliente, se tem familiaridade para assumir um pouco mais de risco", conta.

Já o Banco do Brasil resolveu adiantar o lançamento de dois fundos espelho - que investem em cotas de fundos de terceiros - de multimercado, para oferecer aos investidores que receberão os recursos do Tesouro na conta. "Esses fundos já estavam programados, mas decidimos antecipar o lançamento", conta a gerente geral de captação e investimentos do BB, Luciane Effting. Os cinco mil gerentes do banco foram destacados para contatar os investidores.

Além disso, o banco aproveita o momento para dar "quilometragem" aos 120 consultores de investimento recém-contratados para os clientes do segmento de varejo. "Aproveitamos os novos funcionários para o projeto de internalização desses recursos do Tesouro", conta.

Discrição

O advogado Bernardo Pascowitch, do buscador de investimentos Yubb, conta que, apesar do interesse dos bancos, o trabalho tem sido tocado com discrição entre as instituições. A ideia, diz, é não passar a imagem de que os bancos estão empreendendo um grande esforço em tirar o investidor dos títulos públicos. "Até porque, isso causaria um mal-estar com a B3 (bolsa brasileira), que faz a custódia dos títulos."

Ao mesmo tempo, Pascowitch destaca que também não se observa um grande incentivo para que o investidor conheça, experimente e invista no Tesouro Direto. "Todos estão buscando oferecer produtos que sejam mais lucrativos do que o Tesouro."

Em outubro do ano passado, os bancos até anunciaram taxa zero para operações do Tesouro, movimento apelidado de "efeito XP", por seguir um caminho já pavimentado pelas corretoras independentes, que já não cobram essas taxas. Mas isso era para não perder os clientes que estavam no Tesouro.

Neste momento de concorrência pela alta liquidez entre investidores, a briga ganhou novo capítulo. A Necton lançou uma campanha de pagar o primeiro aporte no Tesouro para quem abrir uma conta na corretora. O investimento 'brinde' é uma fração de um título público (um décimo), cerca de R$ 30.

A Órama e o BTG lançaram um fundo de investimento em Tesouro Selic sem taxa de administração. Com isso, ficou mais barato aportar no fundo do que diretamente no Tesouro, já que diretamente o poupador tem de pagar a taxa de custódia da B3 de 0,25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda de títulos públicos por meio do Tesouro Direto registrou queda de 7,41% em 2018, informou o governo federal nesta sexta-feira (25). As operações, que somaram R$ 19,383 bilhões em 2017, caíram para R$ 17,945 bilhões no ano passado.

Essa foi a primeira queda na venda de títulos públicos desde o início do programa, em 2002. O Tesouro Direto permite que pessoas físicas comprem títulos do governo por intermédio de corretoras.

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Segundo o gerente do Tesouro Direto, Paulo Marques, a queda no número de aplicações não é necessariamente ruim, visto que está relacionada com uma participação maior de pequenos investidores. Em 2018, os números mostram que aproximadamente 60% das vendas tiveram valor de até R$ 1 mil.

Além disso, 1,19 milhão de investidores ingressaram no programa, que passou a contar, em dezembro, com um total de 3,11 milhões de investidores. O maior aumento anual desde 2002.

"As facilidades de simulação têm estimulado o pequeno investidor a entrar. O nosso objetivo sempre foi a educação financeira. A gente quer colocar mais investidores dentro do programa. Crescer a base, dando uma chance de as pessoas entenderem um pouco mais como funciona esse mercado de renda fixa. E a gente tem tido sucesso", afirmou Marques.

Em março do ano passado, o governo anunciou que o aplicativo do Tesouro Direto passou a possibilitar a realização de simulações sem a necessidade de um cadastro prévio. Outra novidade foi a incorporação de uma gerente virtual, criada para aproximar os potenciais investidores do programa.

Os resgates de títulos do Tesouro Direto superaram as aplicações pelo oitavo mês seguido. Segundo dados do Tesouro Nacional, divulgados hoje (24), o resultado negativo ficou em R$ R$ 99,77 milhões em março. No mesmo período do ano passado houve mais vendas do que resgates, com resultado positivo de R$ 265,18 milhões.

Os investidores podem receber o resultado das aplicações na data do vencimento do título ou quando resgatam antes de vencer. Em março, todos os resgates foram feitos antes do vencimento, somando R$ 1,225 bilhão. O estoque fechou em R$ 47,582 bilhões, um crescimento de 0,57% com relação ao mês anterior (R$ 47,3 bilhões) e de 9,1% comparado a março de 2017 (R$ 43,5 bilhões).

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Em março, o número de investidores cadastrados no Tesouro Direto cresceu em 65,2 mil, atingindo o recorde de mais de 2,050 milhões, o que corresponde a um crescimento de 55,1% em relação a março de 2017. O total de investidores ativos também foi o maior já registrado: 591.034.

O Tesouro Direto apresentou recorde de novos participantes: 82.568 investidores passaram a fazer parte do programa a partir de janeiro deste ano. De acordo com a análise, o programa atingiu 1,9 milhão de investidores cadastrados em todo o Brasil, o que representa um aumento de 60% no acumulado de 12 meses. Os dados são do balanço oficial do Tesouro Nacional, divulgados hoje (26), em Brasília.  

A quantidade de investidores ativos atingiu a marca de 542 mil, o que significa variação de 35,1% nos últimos 12 meses. A maior parte das operações do Tesouro Direto é de até R$ 5 mil – o que corresponde a 79% do total do programa. De acordo com o balanço, este fato “revela uma grande presença de pequenos investidores”.

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O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) - BM&F Bovespa, para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, através da internet. O programa foi criado em 2002 para democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações com apenas R$ 30.

As compras de títulos públicos pelo programa Tesouro Direto somaram R$ 2,17 bilhões em janeiro, o maior valor da história de acordo com o Tesouro Nacional. No mês passado, foram feitas 221.316 operações, com acréscimo de 21.632 investidores. O valor médio das operações foi de R$ 11.180,00, mas 71,3% das negociações foram de até R$ 5 mil.

Foram resgatados R$ 2,21 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,49 bilhão em títulos vencidos e R$ 720 milhões em recompras. Os investidores procuraram principalmente títulos indexados ao IPCA, (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que tiveram participação de 49,8% do total negociado.

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A fatia dos títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) corresponderam a 25,7% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 24,5%. A maioria dos investimentos foram em papéis de menor prazo - 52,9% das compras foram de títulos de um a cinco anos, 36,8% de cinco a dez anos e 10,3% acima de dez anos.

O total de investidores pessoas físicas que estão ativos cresceu 70,9% nos últimos 12 meses, alcançando 423.431 em janeiro.

Estoque

Em janeiro, o estoque de títulos do Tesouro Direto cresceu 55,9% em relação ao mesmo mês de 2016 e alcançou R$ 41,7 bilhões. A maior parte do estoque é formada por títulos remunerados por índices de preços (64,1%), seguida de títulos indexados à taxa Selic (20,6%), e títulos prefixados (15,3%).

A maioria dos títulos vence de 1 a 5 anos (53,8%). Papéis com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 20,3% e os com vencimento acima de dez anos, a 16,6% do total. Outros 9,4% vencem em até 1 ano.

Se em 2016 a alta taxa de juros garantiu boa rentabilidade na renda fixa, em 2017 o investidor ainda encontrará nela um porto seguro contra turbulências. A expectativa, no entanto, é que o retorno oferecido caia à medida em que a economia mostre sinais de recuperação e se consolide o cenário de queda dos juros. Quanto ao exterior, ainda há incerteza sobre como as políticas do governo Trump afetarão o Brasil.

Por enquanto, mesmo com taxas já não tão altas como as vistas no início do ano, o Tesouro Direto continua sendo a primeira recomendação para quem não quer arriscar, mas deseja um retorno maior que o da poupança.

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"As melhores opções são os papéis indexados à inflação", diz o administrador de investimentos Fábio Colombo. Ele recomenda aplicações em papéis de prazo não muito longo - entre dois a sete anos -, pois quanto maior o tempo para o resgate, maior a incerteza. Para fundos, o ideal é que a taxa de administração não passe de 2%.

Colombo também aconselha a evitar os papéis prefixados caso haja a possibilidade de resgate antes do vencimento. "Títulos prefixados são mais arriscados pois, para pagar a menor alíquota de Imposto de Renda, o investidor deve deixar o dinheiro aplicado por pelo menos dois anos", explica.

Para Roberto Indech, analista da corretora Rico, o início de 2017 será imprevisível, porém as taxas pagas pelo Tesouro devem cair à medida em que a Reforma da Previdência avance no Congresso - que, junto com a emenda que instituiu o Teto de Gastos, forma a base do ajuste fiscal.

Outro elemento decisivo é a recuperação da economia, cujos primeiros sinais devem ser vistos no segundo semestre do ano que vem. "Pode haver queda forte nos juros até o fim de 2017. Assim, a rentabilidade de ativos ligados à taxa de juros também deve cair", diz Indech.

Sócio-diretor da corretora Easyinvest, Marcio Cardoso lembra que cada título público tem seus equivalentes no mercado privado. "Quem não quer correr risco, pode apostar no Tesouro Selic (ligado à taxa de juros) ou em um título atrelado ao CDI (taxa que acompanha a Selic)", diz. Ele ressalta, porém, que é importante ficar atento ao risco de insolvência dos emissores de títulos privados e recomenda aportes dentro do limite do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de até R$ 250 mil por CPF. Dessa forma, LCIs, LCAs e CDBs aparecem como opções.

Mesmo com a perspectiva de taxas menores, o Tesouro Direto deve continuar a atrair público. A Secretaria do Tesouro Nacional fez melhorias no aplicativo para smartphones - uma atualização está disponível desde o último dia 17 - e promete lançar uma calculadora para comparar aplicações em títulos públicos com outros produtos financeiros.

Apesar do recorde de 1 milhão de investidores cadastrados alcançado em outubro, só um terço, de fato, possui aplicações. "O investidor sai da estatística de ativo quando vende o título. Ou, ainda, quando se cadastrou e não comprou nada", diz Luiz Alves, coordenador geral da dívida pública no Tesouro.

Autor do livro Tesouro Direto: A Nova Poupança, o economista Marcos Silvestre argumenta que isso também é uma questão de disciplina. "Muitos não se planejam para fazer aplicações", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda de títulos a pessoas físicas por meio do programa Tesouro Direto somou R$ 1,885 bilhão em outubro, informou hoje (18) o Tesouro Nacional. O programa atingiu 1,24 milhão de cadastrados no mês passado, com aumento de 74,4% nos últimos 12 meses. Somente no mês passado, cadastraram-se 50.539 investidores.

O valor médio por operação em outubro foi de R$ 10.710,48. As aplicações de até R$ 5 mil corresponderam a 70,3% das operações no período, o que sinaliza a utilização do programa por pequenos investidores. O total de operações de investimentos realizadas no mês, 175.997, foi o mais alto da série histórica.

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Os títulos mais procurados em outubro foram os indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, respondendo por 60% dos investimentos. Os títulos atrelados à Selic, taxa básica de juros da economia, equivaleram a 21,6% do total. Por fim, os títulos prefixados, cujos juros são definidos antecipadamente, representaram 18,4%.

No mês, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 38,1 bilhões, um aumento de 4,1% em relação a setembro e de 66,2% sobre outubro de 2015.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente, no caso dos papéis prefixados.

As vendas de títulos públicos no programa Tesouro Direto somaram R$ 1,284 bilhão em junho, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira, 21, pelo Tesouro Nacional. Já os resgates totalizaram R$ 524,8 milhões no mês passado.

Com isso, o estoque do Tesouro Direto chegou a R$ 32,8 bilhões em junho, um aumento de 3,5% em relação a maio, quando estava em R$ 31,7 bilhões. Na comparação com junho de 2015, o crescimento foi de 78,7% em relação aos R$ 18,3 bilhões de estoque de um ano atrás.

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Os títulos remunerados por índices de preços continuam respondendo pelo maior volume no estoque, com 61,8%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic (20,6%) e os papéis prefixados (17,5%). A maior parte dos títulos tem prazos de vencimento entre 1 e 5 anos (58,4%).

Com 66.218 novos participantes cadastrados no Tesouro Direto em junho, o número total de investidores em títulos públicos nessa modalidade chegou ao recorde de 834.835, com um aumento de 60% nos últimos doze meses. Já a quantidade de investidores ativos chegou a 306.680, um acréscimo de 86,7% em doze meses.

Em junho, foram realizadas 126.159 operações de venda de títulos, das quais 71,9% tiveram valor de até R$ 5 mil, indicando a grande utilização do programa por pequenos investidores. O valor médio por operação no mês passado foi de R$ 10.184,06.

O Tesouro Direto, no mês de março, registrou recorde no ingresso de novos investidores. Foram contabilizados 33,5 mil novos participantes em março, informou nesta quarta-feira, 20, o Tesouro Nacional. O número total de investidores cadastrados atingiu 708,7 mil, o que representa um aumento de 46,3% nos últimos 12 meses. Já o número de investidores ativos - aqueles que efetivamente possuem aplicações - cresceu 12,8 mil no mês, chegando a 274,3 mil no final do período, uma alta de 91,9% nos últimos 12 meses.

No mês de março, as vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 1,750 bilhão. Já os resgates, relativos às recompras ocorridas no mês, totalizaram R$ 748 milhões. Com isso, observou-se que as vendas líquidas foram de R$ 1,002 bilhão no mês.

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De acordo com o balanço divulgado, os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação nas vendas atingiu 60%. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 13% do total e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), 27%.

Em relação ao prazo de emissão, 23,2% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 15% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 61,8% do total.

O Tesouro destaca a utilização do programa por pequenos investidores, já que as vendas de até R$ 5 mil corresponderam a 66,7% do total do mês. O valor médio por operação em março foi de R$ 13.051,00.

Estoque

O estoque, por sua vez, alcançou um montante de R$ 29,3 bilhões em março, registrando aumento de 4,7% em relação ao mês anterior (R$ 28,0 bilhões) e aumento de 75,5% sobre março de 2015 (R$ 16,7 bilhões). Esse é o maior estoque já registrado no programa.

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 61,1%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,5%, e, por fim, os títulos prefixados, com 18,4%.

Em relação à composição do estoque por prazo, o Tesouro informou que 5,2% dos títulos vencem em até 1 ano. A maior parte, 49,6%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos, por sua vez, correspondem a 28,6% e os com vencimento acima de 10 anos, a 16,7%.

O Tesouro Nacional informou que, em novembro, foi vendido R$ 1 bilhão em títulos por meio do Tesouro Direto. Os resgates totalizaram R$ 323,5 milhões, sendo R$ 289,9 milhões relativos a recompras e R$ 33,5 milhões referentes a vencimentos.

Segundo balanço do Tesouro Direto, divulgado há pouco nesta segunda-feira (21) os títulos mais demandados pelos investidores no mês de novembro foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA + NTN-B Principal e Tesouro IPCA + com Juros Semestrais - NTN-B), cuja participação nas vendas atingiu 47,6%. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado - LTN - e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais - NTN-F) corresponderam a 22,8% do total e os indexados à Selic (Tesouro Selic - LFT), a 29,6%.

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Em novembro, foram registradas 96.487 operações de vendas de títulos a investidores. O Tesouro destaca que a utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo número de vendas até R$ 5 mil, o que correspondeu a 69,2% do total. O valor médio por operação ficou em R$ 11.106,08 no mês de novembro.

Com relação ao prazo de emissão, 9,3% das vendas no Tesouro Direto em novembro corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de papeis com prazo entre 5 e 10 anos representaram 49,3% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 41,4% do total.

Estoque

O estoque de operações do Tesouro Direto alcançou R$ 24 bilhões em novembro, registrando aumento de 4,6% em relação a outubro e aumento de 62% na comparação com novembro de 2014 (R$ 14,8 bilhões).

No estoque, os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume, 59,5%. Em seguida, estão os títulos prefixados, com participação de 21% e os indexados à Selic, com 19,5%.

Com relação à composição do estoque por prazo, 2,7% dos títulos vencem em até 1 ano. Outros 53,4% são títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 27,8% e os com vencimento acima de 10 anos, 16%.

De acordo com o Tesouro, em novembro, 17.027 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. Com isso, o número total de investidores cadastrados no programa ao final do mês chegou a 604.302, um aumento de 35,1% nos últimos 12 meses. O número de investidores ativos chegou a 220.682, uma alta de 76% nos últimos 12 meses.

A pessoa física pode até não calcular a volatilidade dos títulos indexados à inflação - da ordem de 7,92%, segundo o BTG Pactual. Também pode não saber como funciona o mercado de juros futuros - que viveu um dia histórico esta semana, quando alguns contratos bateram os limites máximo e mínimo de negociação. Mas o resultado do Tesouro Direto em agosto, obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra que indivíduos com, na média, apenas R$ 5 mil para investir estão atentos ao aumento das taxas de juros. E mais: estão investindo.

Em agosto, o Tesouro Direto teve o maior número de operações de venda de títulos em um mês. Foram 112.993 operações, um acréscimo de 14,5% em relação ao mês anterior e de 245,8% em relação a agosto de 2014.

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O volume total vendido chegou a R$ 1,377 bilhão, a segunda melhor marca para esse indicador. Os títulos com mais procura foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que responderam por 60,5% das vendas. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 12,5% do total, e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), a 27%.

Em agosto, o número de novos cadastros foi o mais alto em apenas um mês desde o início do programa. Foram 15.187 novas adesões (aumento de 144,1% ante agosto de 2014). O programa encerrou o mês passado com um total de 552.166 investidores cadastrados.

O número de pessoas cadastradas que compraram títulos também bateu recorde. No mês passado, 11.865 dos cadastrados tornaram-se investidores ativos, o que representa um aumento de 333,8% em relação a agosto de 2014. Até 31 de agosto, 187.513 pessoas tinham alguma posição no Tesouro Direto.

Com o maior interesse da pessoa física, o estoque ultrapassou a marca dos R$ 20 bilhões, alinhado com recorrentes recordes que vêm ocorrendo desde as melhorias implantadas no programa em março de 2015. "De março para cá, o programa tem batido recordes. São números expressivos que mostram quanto o Tesouro Direto tem se tornado preferência do investidor", afirma a economista Débora Marques Araújo, analista de finanças e controle do Tesouro Nacional.

Rentabilidade negativa

O apelo dos títulos de renda fixa para a pessoa física está, via de regra, nas taxas de juros crescentes - algo que tem sido um martírio para o gestor de fundos de renda fixa índices. Segundo dados da Anbima, essa categoria de fundos tem sistematicamente rendido menos que o CDI, o indicador de referência para investimentos e investidores conservadores. Alguns fundos estão com cotas negativas no ano. O resultado disso é que a categoria Renda Fixa Índice amarga uma captação líquida de R$ 8,49 bilhões no ano.

Em geral, o investidor não se sensibiliza tanto com a volatilidade nem com a rentabilidade dos títulos de um mês para o outro, porque tende a esperar o vencimento. Em agosto, por exemplo, o Tesouro recomprou R$ 321,8 milhões de investidores de pessoas que decidiram não levar a termo os papéis. O montante é menos de um quarto do total comprado no mesmo período.

Caso atentasse para a rentabilidade mês a mês, o investidor poderia sofrer, como acontece com os gestores. Nos 12 meses encerrados em 31 de agosto, as NTN-Bs principais (Tesouro IPCA 2035) têm rentabilidade negativa em -15,05%.

Grau de investimento. Débora, do Tesouro, afirma que o rebaixamento da nota soberana pela Standard & Poor's gerou poucas dúvidas sobre a segurança de investir no Tesouro. "A perda do grau de investimento não afeta os títulos do Tesouro Direto nem a segurança do programa", afirma a analista.

Segundo ela, a dívida mobiliária federal, da qual fazem parte os papéis vendidos aos investidores pessoa física, ainda conta com o grau de investimento da Standard & Poor’s, assim como das outras duas agências internacionais de classificação de risco, Fitch e Moody’s. "Além disso, o Tesouro Direto representa apenas 1% da dívida mobiliária. Ou seja, o investidor não deve se preocupar", diz a economista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tesouro Nacional informou na noite desta sexta-feira, 21, que bateu o recorde, em julho, de investidores cadastrados em um mês no programa Tesouro Direto ao somar 15.905 cadastros, um aumento de 138,4% ante julho do ano passado. Com o acréscimo, o Tesouro totalizou 536.979 investidores cadastrados no programa.

O volume total vendido em julho chegou a R$ 1,212 bilhão e as vendas líquidas, excluídos os resgates, totalizaram R$ 922,9 milhões. Segundo o Tesouro, os valores representam a segunda melhor marca da história do programa. A secretaria informou ainda que os títulos do Tesouro Direto mais procurados pelos investidores foram os indexados ao IPCA, com uma participação de 57,7%. Os títulos atrelados à Selic corresponderam a 32,5% e os prefixados a 9,8% do total. O Tesouro avaliou o resultado como bom.

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Os títulos com vencimento entre 5 e 10 anos corresponderam a 48,6% em julho. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representam 38,9% do total. Já os papéis com vencimento acima de 10 anos correspondem a 12,5%.

O Tesouro destacou ainda que a presença considerável dos pequenos investidores com vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 66,2%. Segundo nota divulgada pelo Tesouro, o valor médio das operações foi de R$ 12 mil no mês passado.

O estoque registrou aumento, alcançando o montante de R$ 12,47 bilhões, uma alta de 6,1% em relação ao mês anterior e 41,8% ante julho de 2014. Segundo o Tesouro, os papéis remunerados pelo índice de preço respondem por 60,6% do estoque.

Em seguida, vêm os títulos prefixados, com participação de 21,1% e, por último, os títulos indexados à taxa Selic, com 18,3%. Do estoque, 47,1% dos papéis vencem entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos são responsáveis por 33,3% e os com mais de 10 anos, a 16,1%. Apenas 3,5% dos títulos vencem em até 1 ano.

O Tesouro ressaltou a participação dos investidores. Segundo a secretaria, o número de investidores ativos bateu recorde com a marca de 11.410 e um crescimento de 342,6% ante julho de 2014. Também foi registrado um recorde no número de operações de vendas de títulos em um mês, com um crescimento de 22,9% em relação ao mês anterior e de 183,9% ante o mesmo período do ano passado. Foram registradas 98.712 operações em julho.

O programa de venda de títulos da dívida pública pela internet do Tesouro Nacional para pessoas físicas, o Tesouro Direto, encerrou 2014 com desempenho recorde. As vendas líquidas de papéis somaram R$ 2,514 bilhões no ano passado. Já a soma da venda bruta atingiu R$ 4,978 bilhões, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Fazenda.

O programa alcançou a marca inédita de R$ 330,32 milhões em vendas líquidas para um mês em dezembro, quando foram vendidos R$ 464,2 milhões (brutos) em títulos - valor 12,2% maior que dezembro de 2013 (R$ 413,9 milhões). Os resgates totalizaram R$ 133,9 milhões.

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O Tesouro Direto atingiu também o total de 454.126 investidores cadastrados, após uma alta de 20% no número de clientes nos 12 meses. Os papéis remunerados pelo IPCA estiveram entre os mais rentáveis em 2014. A NTN-B Principal com vencimento em maio de 2035 apresentou retorno de 19,14% no ano, seguida pela NTN-B com vencimento em 2050 (17,24%) e pela NTN-B com vencimento em 2035 (15,9%). Já entre os prefixados, a LTN registrou rentabilidade de 11,24% no ano.

As operações realizadas pelo Tesouro Direto no mês de junho somaram R$ 308,11 milhões. O valor representa uma queda de 22,9% ante o mês anterior (R$ 399,66 milhões) e de 15% em relação a junho de 2013 (R$ 362,6 milhões). Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (22) pelo Tesouro, os resgates totalizaram R$ 92,6 milhões no mês passado, sendo todo o valor referente a recompras.

Com relação à demanda, os investidores tiveram mais interesse pelos indexados ao IPCA (NTN-B e NTN-B Principal), cuja participação nas vendas atingiu 55,3%. Os títulos prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 24% do total vendido no mês e os indexados à taxa Selic (LFT), 20,7%.

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O balanço informa ainda que 36,4% das vendas no Tesouro Direto em junho corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. Já as vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 7,2% do total de operações do mês e as com prazo entre 1 e 5 anos, 56,4% do total.

No mês, foram realizadas 23.587 operações de venda de títulos a investidores. Segundo o Tesouro, 64,7% das vendas ocorridas no período foram de um valor até R$ 5 mil, o que reforça a utilização do programa por pequenos investidores. O valor médio por operação foi de R$ 13.062,53.

Com as operações de junho, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 13,43 bilhões, o que significa um aumento de 2,4% em relação ao mês anterior (R$ 13,11 bilhões) e aumento de 34,7% sobre junho de 2013 (R$ 9,97 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem por 65,2% do estoque. Em seguida, estão os prefixados, com participação de 24,1%, e os títulos indexados à taxa Selic, com 10,7%.

Com relação ao prazo, 26,1% dos títulos do estoque vencem em até um ano. Outros 32,6% referem-se a títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 11,2% e os com vencimento acima de 10 anos, a 30%.

O Tesouro informou ainda que, em junho, 4.452 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. Com isso, o número total de investidores cadastrados no programa chegou a 406.483, o que significa um aumento de 14,8% nos últimos 12 meses.

O programa Tesouro Direto alcançou, em abril, vendas de R$ 229,6 milhões. Esse valor é 15% inferior ao de março (quando as vendas alcançaram R$ 270,29 milhões) e 4,5% abaixo do que foi registrado em abril de 2012 (R$ 240,55 milhões). O balanço com os números de abril foi divulgado nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional.

Em abril, os resgates somaram R$ 160,7 milhões - R$ 160,08 milhões relativos a recompras e R$ 0,62 milhões referentes a vencimentos. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (NTN-B e NTN-B Principal), cuja participação nas vendas atingiu 54,6%. Os títulos prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 24,4% do total e os indexados à taxa Selic (LFT), 21,1%.

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O balanço mostra que, em relação ao prazo de emissão, 34,4% das vendas no Tesouro Direto em abril corresponderam a títulos com vencimentos acima de dez anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 25,3% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 40,3% do total.

Foram realizadas em abril 15.479 operações de venda de títulos a investidores. O uso do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, destaca o Tesouro Nacional, que correspondeu a 64,5% das vendas ocorridas no mês. O valor médio por operação foi de R$ 14.835,86.

Em abril, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 9,67 bilhões. Isso representa aumento de 2,6% em relação a março (R$ 9,43 bilhões) e aumento de 17,75% sobre abril de 2012 (R$ 8,22 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 67,7%. Na sequência, aparecem os títulos prefixados, com participação de 24% e, por fim, os títulos indexados à taxa Selic, com 8,3%.

Em relação à composição do estoque por prazo, parcela de 5,9% dos títulos vence em até 1 ano. A maior parte, 52,7%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos, por sua vez, correspondem a 12,1% e os com vencimento acima de 10 anos, a 29,3%. Em abril, 4.237 novos participantes ingressaram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês passado atingiu 346.329, o que representa aumento de 16,9% nos últimos 12 meses.

O Tesouro Direto vendeu em março R$ 270,3 milhões em títulos, valor 14,5% maior do que no mês anterior (R$ 236,07 milhões) e 40,5% menor do que em março de 2012 (R$ 454,14 milhões). Os números foram divulgados na noite desta terça-feira, 23, pelo Tesouro Nacional.

Segundo o balanço, os resgates no mês passado somaram R$ 291,6 milhões, sendo R$ 171,3 milhões relativos a recompras e R$ 120,3 milhões referentes a vencimentos. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (NTN-B e NTN-B Principal), com participação nas vendas de 53,2%. Os prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 23,2% do total e os indexados à taxa Selic (LFT), a 23,6%.

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Quanto ao prazo de emissão, o Tesouro informou que 31,5% das vendas no Tesouro Direto em março corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos significaram 26,5% e as com prazo entre 1 e 5 anos, ou 41,9% do total.

Houve 17.356 operações de venda em março pelo Tesouro Direto, que é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a BM&FBovespa. Os números mostram um volume considerável de vendas até R$ 5 mil, o que denota a utilização do programa por pequenos investidores. As operações até esse valor representaram 61,4% das vendas no mês passado. O valor médio por operação, em março, foi de R$ 15.573,05.

Com o balanço de março, o estoque do Tesouro Direto chegou a R$ 9,43 bilhões, um aumento de 0,17% em relação ao mês anterior (R$ 9,41 bilhões) e de 18,1% na comparação com março de 2012 (R$ 7,95 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, 67,7%. Em seguida, aparecem os prefixados, com participação de 24,2%, e os títulos indexados à Selic, com 8,1%.

Com relação ao prazo de vencimento, 6,1% dos títulos do estoque do Tesouro Direto vencem em até um ano. A maior parte, 52,8%, é composta por papéis com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 11,7% e os com vencimento acima de 10 anos, a 29,4%.

No mês de março, 3.765 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto e o número total de investidores cadastrados atingiu 342.092, o que significa um aumento de 17,04% nos últimos 12 meses.

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