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A Moderna informou nesta terça-feira (25) que sua vacina conta o novo coronavírus se mostrou eficaz em adolescentes entre 12 e 17 anos em estudo de fase 2/3 realizado nos Estados Unidos.

Segundo a farmacêutica, os testes contaram com 3,7 mil participantes, entre os quais não houve casos sintomáticos de covid-19, sugerindo eficácia de 100%. Com base nos resultados, a empresa pretende solicitar, em junho, a autorização para uso emergencial nos EUA, onde o imunizante já pode ser aplicado em adultos.

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Se aprovado, o produto será o segundo com permissão para uso em adolescentes no país, após a injeção da Pfizer com BioNTech ter sido liberada nessa faixa etária este mês.

O presidente executivo da BioNTech SE, Ugur Sahin, disse nesta quinta-feira (20) que a vacina que sua empresa desenvolveu com a Pfizer Inc deve ser de 70% a 75% eficaz na prevenção de infecções da variante da covid-19 detectada primeiramente na Índia.

"Até agora, tivemos a chance de testar nossa vacina contra mais de 30 variantes do vírus. Ela se mostra eficaz contra mutações até agora", disse Sahin, cientista alemão de pais turcos que falou em turco nos comentários televisionados.

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Os testes desta semana se concentraram na variante indiana, disse. "Acreditamos que (a vacina) protege de 70% a 75% contra infecções", disse  depois de participar virtualmente de uma reunião do Conselho de Ciência do governo da Turquia.

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira que as vacinas contra a covid-19 utilizadas na Europa, inclusive a da Pfizer-BioNTech, parecem capazes de proteger de todas as variantes que estão circulando e causando preocupação.

Sahin falou durante uma conversa televisionada com o ministro da Saúde turco, Fehrettin Koca, que disse separadamente que seu país registrou menos de 10 mil casos diários novos de coronavírus pela primeira vez desde 1º de março.

 

Os integrantes da CPI da Covid e assessores envolvidos passarão a fazer testes semanais para detecção de Covid-19. Os exames serão feitos todas as quintas. A necessidade de realização da testagem semanal foi ressaltada pelos membros da CPI na manhã desta quinta-feira (6) e autorizada nesta tarde pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Ao falar sobre a demanda, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destacou que os senadores tem frequentado o ambiente da comissão diariamente, e também pegado voos para seus Estados de origem.

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Segundo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), outra questão conversada com o presidente do Senado é a possibilidade de os senadores utilizarem um espaço maior para realizar as reuniões da comissão.

A vacina Spintec, que está sendo desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para combate à covid-19, já tem assegurados recursos para os primeiros experimentos clínicos com seres humanos. A prefeitura de Belo Horizonte repassará, ao todo, R$ 30 milhões para as fases 1 e 2 dos testes. A primeira parcela, estimada em R$ 6 milhões, deve ser liberada já no mês de maio, e as demais, até dezembro.

Segundo nota divulgada nesta quinta-feira (29) pela UFMG, um termo de cooperação deverá ser assinado com o município nos próximos dias. A realização dos testes já tinha R$ 3 milhões garantidos por meio de emendas parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. "O suporte financeiro oferecido pela prefeitura da capital mineira vai assegurar a continuidade das pesquisas", diz o texto. De acordo com a UFMG, o acordo traz alívio, pois o orçamento da instituição não permitiria levar a pesquisa adiante e esta poderia ser interrompida.

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Os cientistas envolvidos estabeleceram um projeto em busca de uma vacina que seja efetiva contra novas variantes. "A plataforma tecnológica usada consiste na combinação de diferentes proteínas para formar uma única, artificial. Esse composto, chamado de 'quimera', é injetado no organismo em duas doses e induz à resposta imune. Por não usar exclusivamente a proteína S, na qual se dá a maioria das mutações, as chances de sucesso desse imunizante no combate às novas variantes são bastante elevadas", destaca a nota da UFMG.

Testes pré-clinicos

Nos testes pré-clínicos, com animais, os resultados têm se mostrado promissores. Quando inoculada em camundongos, foi observada uma resposta adequada: a formulação induziu 100% de proteção. Agora estão sendo realizados ensaios de tolerabilidade e imunogenicidade em primatas não humanos. Esses experimentos buscam detectar possíveis efeitos colaterais e confirmar a geração de anticorpos.

O início das fases 1 e 2, quando são realizados os primeiros testes com grupos reduzidos de adultos saudáveis, depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Antes de conceder o aval, a Anvisa avalia os resultados da etapa pré-clínica.

Os recursos disponibilizados pela prefeitura serão usados para concluir os experimentos com os animais, comprar reagentes, produzir lotes de teste para análise da Anvisa, preparar documentação e realizar os primeiros testes com adultos saudáveis. Nas fases 1 e 2, são analisadas, entre outras questões, a segurança da vacina e sua capacidade de gerar resposta imune em seres humanos.

Caso os resultados sejam positivos, pode-se requerer à Anvisa o início da Fase 3, na qual a eficácia será avaliada com milhares de voluntários. Se todas as etapas correrem conforme a expectativa dos cientistas, a vacina pode estar disponível para uso em massa em meados de 2022. A evolução das pesquisas, no entanto, demandará novos aportes financeiros para a Fase 3, a mais complexa. Segundo a UFMG, deputados estaduais já manifestaram compromisso em ajudar a garantir a verba necessária.

Existe a possibilidade de se direcionar para os experimentos uma fatia do montante previsto no acordo firmado entre o governo mineiro e a mineradora Vale para reparação dos danos da tragédia de Brumadinho, ocorrida em janeiro de 2019 com o rompimento de uma barragem de rejeitos no município. A empresa comprometeu-se a destinar R$ 37,6 bilhões para diversas medidas, algumas das quais de caráter compensatório e voltadas para melhoria da saúde, saneamento e mobilidade no estado. Os deputados estaduais mineiros têm que aprovar a aplicação de parte dos recursos do acordo.

Produção brasileira

A Spintec está sendo desenvolvida no CT-Vacinas, um centro de biotecnologia instalado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec). O espaço é resultado de uma parceria entre a UFMG e o Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde.

A Fiocruz já produz, em sua sede no Rio de Janeiro, a vacina Covishield, que está em uso no Brasil e foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica inglesa Astrazeneca, instituições com as quais foi firmado um acordo de transferência de tecnologia. Por enquanto, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), um dos componentes do imunizante, ainda está sendo importado, mas a Fiocruz já se prepara para produzi-lo no país, tornando a fabricação da Covishield 100% nacionalizada.

Outra vacina que está sendo aplicada no país, a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, também tem o envolvimento de pesquisadores brasileiros. O centro de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo firmou um acordo com a Sinovac, laborátório chinês que desenvolveu o imunizante. O IFA dessa vacina também precisa ser importado.

Há outros imunizantes contra covid-19 em desenvolvimento no Brasil com a participação de instituições de ensino superior, tais como as universidades de São Paulo (USP) e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além de autorizar o avanço de cada fase dos estudos clínicos, cabe à Anvisa dar a palavra final sobre a aplicação em massa do imunizante na população – a agência pode conceder a autorização para uso emergencial ou o registro definitivo.

Até o momento, quatro imunizantes estão liberados para o combate à pandemia no Brasil, e dois são totalmente produzidos no exterior. Uma das vacinas foi desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNtech, e o primeiro lote destinado ao Brasil deve desembaracar na noite desta quinta-feira (29) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo. A outra é da Janssen, braço farmacêutico da multinacional Johnson & Johnson, e deve começar a ser entregue ao país apenas em agosto.

A microbiologista Ana Paula Fernandes, uma das envolvidas no desenvolvimento da Spintec, considera importante o investimento em produtos brasileiros, mesmo que já existam no mundo diversas opções de vacinas para o combate à covid-19. “Não sabemos a duração da imunidade, é preciso atestar a segurança de algumas vacinas e talvez precisemos obter produtos específicos para faixas etárias distintas”, disse Ana Paula, que destacou ainda as dificuldades para importar e produzir insumos no Brasil. “Além disso, estamos descobrindo variantes que devem exigir outros tipos de vacinas."

 

Consultura de gestão e tecnologia, a Falconi promove processo seletivo de estágio exclusivo para pessoas negras, declaradas pardas ou pretas. Podem participar da seleção candidatos de qualquer área do conhecimento com previsão de formação no período que vai de junho de 2022 até julho de 2023, bem como é necessário que eles residam na região metropolitana de São Paulo.

Primeiramente, os selecionados farão trabalho remoto e, sem seguida, passarão para atividades híbridas em São Paulo. Entre as etapas da seletiva estão entrevista em vídeo, testes de lógica, exame de inglês e entrevista final.

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A Falconi promete vários benefícios aos estagiários, tais como bolsa auxílio, incentivo ao estudo da língua inglesa, plano de saúde, vale refeição, vale transporte e convênio com academias.

A previsão de início das atividades é para julho deste ano. Para mais informações, confira o site do programa de estágio.

Em breve, jogar games multiplayer online gratuitos como Fortnite, Call of Duty: Warzone, Destiny 2 e Apex Legends será mais fácil nos consoles Xbox. Em nota publicada no site oficial do game, a gigante Microsoft afirmou que a mudança chegará em breve e usuários poderão jogar os títulos free-to-play sem a assinatura Xbox Live Gold. O recurso já se encontra disponível para o último estágio do programa Insider.

A novidade foi anunciada pelo líder do programa Xbox Preview, Brad Rossetti, em uma publicação no Twitter, na mesma semana em que o serviço Xbox Live mudou de nome para Xbox network. Poucos dias depois, a Microsoft anunciou a fase final dos testes para a nova opção de desempenho.

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“Insiders do Xbox em Alpha Skip Ahead & Alpha, hoje estamos lançando alguns novos recursos. O modo multijogador em jogos grátis, Looking 4 Groups e Party Chat no Xbox não requer mais uma assinatura Xbox Live Gold, pois voamos e testamos essas mudanças de serviço antes da disponibilidade geral”, escreveu Rossetti, na última semana de março.

O fim da obrigatoriedade de assinatura também permite que jogadores não assinantes tenham acesso a outras funções, como busca por grupos e bate-papo em grupo.

Segundo a desenvolvedora, da mesma forma que a disponibilidade da função foi gradual, os patches de estúdios para habilitar a gratuidade de seus jogos também serão lançados aos poucos, e games como Destiny 2 e Call of Duty: Warzone devem ser liberados com um certo atraso em relação aos outros do catálogo.

O laboratório americano Regeneron e seu sócio suíço Roche revelaram, nesta segunda-feira (12), novos resultados de testes clínicos promissores de um coquetel experimental destinado a reduzir o risco de infecção por covid-19 em famílias onde uma pessoa está doente.

Os ensaios de fase 3, que correspondem à fase mais avançada dos estudos clínicos, realizados para avaliar a associação do casirivimab e do imdevimab em famílias com uma pessoa infectada, atingiram seus objetivos principais, informou o laboratório americano em um comunicado.

Administrado por injeção subcutânea em doses de 1.200 mg, o tratamento reduz em 81% o risco de infecção sintomática entre os pacientes não contaminados quando os testes foram iniciados.

As pessoas que, apesar de tudo, desenvolveram sintomas de infecção por covid-19 viram que eles desapareceram mais rapidamente, em uma semana em média, contra três semanas para os pacientes que receberam um placebo, explicou o grupo suíço Roche em um comunicado em separado para informar os resultados dos testes.

Estes ensaios clínicos têm como objetivo avaliar o tratamento em pacientes não infectados, que não apresentam anticorpos, nem sintomas, e que vivem em uma família onde uma das pessoas foi diagnosticada como positiva nos quatro dias precedentes. Foram feitos em uma amostra de 1.505 pessoas.

"Com mais de 60.000 americanos têm diagnóstico positivo para covid-19 a cada dia, este coquetel REGEN-COV pode ajudar a fornecer proteção imediata para pessoas não vacinadas que são expostas ao vírus", disse o chefe do departamento científico da Regeneron, dr. George D. Yancopoulos, citado no comunicado.

Os dois grupos vão submeter os resultados dos testes o mais rápido possível às autoridades de saúde.

A Universidade de Oxford anunciou nesta terça-feira (6) a suspensão dos testes em crianças da vacina anticovid-19 que criou com o laboratório AstraZeneca, à espera de uma decisão da agência de medicamentos britânica.

"Embora não haja preocupação em torno da segurança do teste clínico pediátrico, aguardamos as informações complementares da MHRA (agência reguladora britânica) sobre os casos raros de trombose em adultos reportados", explicou a universidade. "Os pais e as crianças devem continuar comparecendo às visitas previstas, e podem entrar em contato com os locais onde acontecem os testes se tiverem dúvidas."

A MHRA investiga os casos de trombose sanguínea ocorridos entre pacientes que receberam a vacina AstraZeneca. Até o momento, foram reportados sete casos fatais entre os 30 identificados, segundo dados divulgados no último sábado.

Mais de 18 milhões de doses do imunizante já foram aplicadas no Reino Unido. "As pessoas devem continuar se vacinando quando forem convidadas", pediu a representante da MHRA, June Raine.

A vacina AstraZeneca/Oxford ainda apresenta "amplamente" mais benefícios do que riscos, assinalou em entrevista coletiva o diretor de regulação da OMS, Rogério de Sá Gaspar.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, falou nesta segunda-feira (5) sobre o desenvolvimento e prazos da Versamune MCTI - um imunizante contra covid-19 100% nacional que foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação.

Segundo o ministro, o governo espera que as fases de testes obrigatórias para o uso amplo da vacina ocorram ainda este ano. As fases 1 e 2 deverão contar com 360 pacientes cada. Após a comprovação de eficácia e segurança, a fase 3 - que testa a vacina em um grupo maior e mais diverso de pacientes - deverá contar com 20 mil pessoas. Pontes cogitou a possibilidade da aceleração emergencial da fase 3 da Versamune MCTI, assim como ocorreu com outras vacinas já em uso aprovadas pela Anvisa. “Esperamos que os testes aconteçam ainda neste ano, pelo menos para ter uma abertura em emergência da fase 3. Havendo eficiência e segurança comprovadas, a vacina será usada aqui no Brasil”, afirmou Pontes.

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Controle sobre mutações

Marcos Pontes ressaltou a importância da produção de uma vacina 100% nacional, que servirá para atender rapidamente a população brasileira caso novas mutações ocorram. O ministro também lembrou da importância da mantenção da soberania e da independência de fontes externas de vacina.

“Cada vez que temos uma mutação dessas, se dependermos do exterior completamente para fazer modificações - principalmente se as mutações forem com características exclusivas do país, centralizadas aqui - isso fica difícil. Demora muito tempo e perdemos muita gente. Não queremos isso. Poder controlar rapidamente a tecnologia e os insumos é essencial”, argumentou o ministro.

As áreas de farmácia, biomedicina, química e a economia nacional também serão beneficiadas pela produção de um imunizante nacional. “O desenvolvimento nacional fica mais barato do que a importação, e ele produz empregos e empresas. Precisamos de todo um sistema montado para outras vacinas e outras pandemias.”

Outras vacinas em desenvolvimento

Marcos Pontes informou que há outras vacinas e remédios em desenvolvimento avançado contra a covid-19. Duas outras vacinas já estão em fase pré-clínica e deverão ter a documentação apresentada à Anvisa nos próximos meses.

“Nossa estratégia funciona em três eixos. Neste ano, o eixo é comprar vacinas internacionais e aplicar na população o mais rápido possível, para cercar o vírus. Na segunda perna, estão as vacinas nacionais, que podem ajudar este ano, mas que terão papel fundamental no ano que vem. A terceira parte é a construção de um centro de vacinas que possa produzir vacinas rapidamente para outras doenças e outras pandemias. Tudo isso está sendo feito em paralelelo”, explicou.

Testes antivirais com medicamentos também estão sendo feitos e financiados pelo governo federal. O ministro afirmou que há um medicamento em fase adiantada que será apresentado para os testes pré-clínicos em pouco tempo. “A ideia é que tenhamos uma cobertura completa para os brasileiros.”

Programa espacial brasileiro

Sobre os recentes lançamentos espaciais feitos em parceria com outros países, Marcos Pontes afirmou que nutre com entusiasmo o futuro do programa espacial nacional. “É muito importante que nós tenhamos esse desenvolvimento feito especialmente nas universidades. Não só pelo conhecimento em tecnologia nos laboratórios, mas também pela formação de pessoal para o programa espacial brasileiro, que está decolando”, declarou.

A Agência Brasil acompanhou o lançamento do nanossatélite NanoSatC-Br2, feito em parceria com a Rússia, e o lançamento do Amazonia 1, feito em parceria com a Índia.

 

A Novavax anunciou nesta segunda-feira, 5, o começo de uma nova estratégia para os testes de sua vacina contra a covid-19, que levará todos os atuais participantes dos estudos a receberem doses do imunizante. Ou seja, voluntários que receberam inicialmente o placebo nos estudos serão posteriormente imunizados. A expectativa da empresa é de ampliar o acesso à vacina ao mesmo tempo em que segue monitorando a eficácia e a segurança do produto. Segundo um comunicado, os testes de fase três no Reino Unido e de fase dois na África do Sul serão impactados pela mudança.

De acordo com a empresa, os voluntários seguirão sem saber quais aplicações receberam, mas será possível realizar a monitoração sobre a eficácia da mesma forma. Os participantes serão observados por dois anos, de acordo com a companhia, o que também possibilita avaliar a duração da imunidade.

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A Novavax também anunciou hoje que espera começar a ter resultados de testes de sua vacina realizados nos Estados Unidos e no México no segundo trimestre, quando também deverá expandir os estudos para crianças e adolescentes.

Johnson & Johnson (J&J) iniciou testes de sua vacina contra a covid-19 em jovens de 12 a 17 anos, no último esforço de tornar a imunização disponível para um público não adulto.

A empresa americana, que tem sede em New Brunswick (New Jersey) informou nesta sexta-feira que está ampliando um estudo iniciado em setembro com voluntários adultos para incluir cerca de 1.700 adolescentes na faixa de 12 a 17 anos. Os resultados do teste poderão ser anunciados no segundo semestre do ano, afirmou um porta-voz da J&J.

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O grupo farmacêutico também planeja começar a testar os efeitos da vacina em mulheres grávidas.

As vacinas da J&J e da Moderna estão autorizadas para uso em adultos acima de 18 anos nos EUA e em alguns outros países. Um terceiro imunizante, da Pfizer com a BioNTech, está liberado para indivíduos de 16 anos ou mais.

A Fiocruz, por intermédio da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), segue recebendo voluntários para os testes, no Rio de Janeiro, do estudo com a vacina BCG para avaliar o impacto da Covid-19 em trabalhadores de saúde. Intitulada Brace Trial Brasil (BTB), a pesquisa é coordenada pela pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, e o recrutamento dos voluntários está sendo feito no Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF), em Curicica, e no Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), no campus Fiocruz Manguinhos. Os voluntários do BTB devem se inscrever pela internet.

A BCG (Bacillus Calmette-Guérin), utilizada para prevenir as formas graves de tuberculose na infância, também é reconhecida por gerar uma resposta imunológica ampla contra outras infecções. Estudos sugeriram que poderia oferecer proteção contra a Covid-19 por suscitar ação celular contra organismos como vírus, bactérias, protozoários intracelulares, por meio da resposta imune inata. 

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Liderada no Brasil pela Fiocruz, a etapa da pesquisa no Rio de Janeiro abarcará mil voluntários. A coordenadora Margareth Dalcolmo convoca os profissionais de saúde que estão na ativa. “No dia 16 de novembro, iniciaremos o estudo de fase III com a vacina BCG para prevenção da Covid-19. Sabemos que essa vacina confere uma proteção imunológica bastante variada, e a hipótese a ser demonstrada é se a BCG poderá nos proteger contra os episódios da Covid ou, pelo menos, atenuar a virulência de cada um deles. Convidados voluntários a fazerem parte da pesquisa inscrevendo-se no link https://is.gd/BRACERJ”. Confira a convocação no vídeo abaixo.

Antes de receber a vacina, os voluntários passarão por entrevista e testagem. Todos serão acompanhados pela equipe de pesquisa por até um ano, por meio de ligações telefônicas semanais. Caso apresentem qualquer sintoma de Covid-19, poderão fazer a coleta do swab nasal para avaliar a presença de Sars-Cov-2. Além disso, retornos trimestrais serão agendados para verificar a presença de possíveis infecções assintomáticas.

Poderão participar do estudo trabalhadores da saúde, tais como enfermeiros, médicos, técnicos, fisioterapeutas, recepcionistas e porteiros, maiores de 18 anos.  Outros critérios para ser voluntário são não ter sido infectado pela Covid-19 e não estar participando de outro ensaio clínico.

Brace Trail

O Brace Trial é um ensaio clínico de fase III, que tem como objetivo avaliar se a vacinação ou revacinação com BCG pode reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores de saúde, população mais exposta ao novo coronavírus. No total, o estudo irá vacinar 10 mil voluntários na Austrália, Reino Unido, Espanha, Holanda e Brasil. Mundialmente, o projeto é liderado pelo pesquisador australiano Nigel Curtis, do Murdoch Children’s Research Institute, e financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates (Gates Foundation).

Vacina BCG

Além de oferecer proteção contra tuberculose, ensaios clínicos realizados em diversos países apontam a ação da vacina BCG em outras infecções. Um ensaio clínico da Activate, na Grécia, de revacinação com BCG em idosos demonstrou uma redução de 79% de infecções respiratórias após um ano de acompanhamento. Na África do Sul, estudos mostraram que a vacina reduziu em 73% nas infecções no nariz, na garganta e nos pulmões.

*Da Fiocruz

"Não é a mesma coisa eu fazer com um paciente e fazerem em mim", comenta María Ruiz, 48, que está entre os 150 mil trabalhadores da saúde que receberam a vacina cubana contra o novo coronavírus. "Mas sempre que for para o meu bem e para o bem da sociedade, estarei aqui", acrescenta, orgulhosa, a enfermeira, que recebeu o antígeno em uma policlínica de Havana.

O objetivo desse estudo de intervenção, que teve início anteontem, é testar a vacina em larga escala em médicos, enfermeiros, técnicos e outros funcionários de centros de saúde. Diferentemente dos estudos clássicos, nesse "não é usado um placebo, aqui é vacina direta", explica Osiris Barbería, vice-diretor de Epidemiologia da clínica. E por que as equipes médicas? "Porque somos os que estão na linha de frente."

A busca por uma vacina própria contra o novo coronavírus começou em abril de 2020 e não demorou a se tornar um motivo de orgulho nacional em Cuba, ilha sob embargo americano, forçada a desenvolver seus próprios imunizantes desde a década de 1980. O país não tentou negociar a compra de vacinas contra a Covid-19 com os grandes laboratórios, tampouco se beneficiar do sistema Covax, que garante o envio de doses aos países pobres.

Cuba conta com quatro vacinas em diferentes etapas de testes clínicos, duas das quais - Soberana 2 (usada nesse estudo de intervenção) e Abdala - encontram-se na fase 3, ou reta final. Se alguma delas receber a autorização final, será a primeira vacina contra o novo coronavírus concebida e produzida na América Latina.

Barbería assinala que a participação no estudo de intervenção é voluntária. "Até agora, todo mundo quer, querem trazer até parentes, o que não permitimos, porque se trata de um estudo controlado."

Enfrentando a terceira onda da pandemia, Cuba foi pouco afetada, com 68.986 casos e 405 mortos. Autoridades querem vacinar toda a população este ano e, em seguida, oferecer seu imunizante "a países amigos". Este mês, foram enviadas 100.000 doses da Soberana 2 ao Irã para que sua eficácia seja comprovada, e em abril serão enviadas 30.000 doses da Soberana 2 e da Abdala à Venezuela.

A CureVac informou nesta terça-feira (23) em nota divulgada em seu site, que a sua vacina experimental contra a Covid-19 protege contra casos graves da cepa sul-africana do novo coronavírus, segundo testes feitos em ratos de laboratório. Apesar de a reação imunológica ter sido afetada pela variante, todos os animais vacinados com a CVnCoV, nome oficial do imunizante, ficaram protegidos de infecções letais, de acordo com a empresa.

A CureVac disse que as cobaias receberam duas doses da vacina dentro de um intervalo de 28 dias. Além de proteger contra casos graves da variante mais contagiosa, o produto teve eficácia de 100% contra infecções letais da cepa original do vírus.

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"O surgimento de novas cepas de sars-cov-2, que apresentam o potencial de ser imunes às vacinas, representam um risco crescente para o progresso dos esforços atuais de imunização global", disse o cientista chefe da CureVac, Igor Splawski, ressaltando que, dentre testes feitos no modelo utilizado, o estudo da farmacêutica alemã é o primeiro que mostrou eficácia contra casos graves da cepa sul-africana do coronavírus.

Cuba começará a vacinar 48 mil voluntários na próxima segunda-feira com seu imunizante experimental anti-covid Abdala, o segundo da ilha a passar para a terceira fase dos ensaios clínicos, a última antes de sua aprovação, anunciaram nesta sexta-feira (19) os cientistas responsáveis.

"Pensar que desde ontem (quinta-feira) autorizamos nossa segunda candidata à fase três de desenvolvimento clínico é algo que realmente nos motiva e nos dá muita energia para seguir trabalhando", disse em coletiva de imprensa o vice-presidente do grupo estatal BioCubaFarma, Eulogio Pimentel.

Ele destacou que existem no mundo 22 vacinas candidatas contra o coronavírus que estão na fase três e "a número 23 seria a Abdala". "A capacidade inventiva dos nossos cientistas e tecnólogos fez com que 10% dessas candidatas (...) viessem de uma pequena ilha como a nossa", acrescentou.

Em 4 de março, a vacina experimental Soberana 2 entrou na fase final dos estudos clínicos em Havana, com 44 mil voluntários. Se alguma delas alcançar a autorização final, se tornará a primeira vacina contra a covid-19 concebida e produzida na América Latina.

A terceira fase dos ensaios clínicos da Abdala será realizada nas cidades de Santiago de Cuba, Guantánamo e Bayamo, com 48 mil voluntários com idades entre 19 e 80 anos.

Eles "receberão três imunizações separadas por duas semanas cada um", explicou a médica Marta Ayala, vice-diretora do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), que desenvolveu a vacina.

Após as primeiras fases (um e dois), "todos os indivíduos tiveram uma resposta de anticorpos específicos" e "essa resposta foi quatro vezes maior" do que antes de serem vacinados, indicou Ayala.

- "Países amigos" -

Como no caso do Soberana 2, antes mesmo da conclusão da fase três, os resultados parciais do estudo poderiam permitir o "pedido de autorização de uso emergencial porque é o que abrirá também o caminho (...) para ampliar a vacinação a toda a população", apontou a vice-diretora.

Cuba, que estabeleceu a meta de vacinar toda a sua população ainda este ano, planeja concluir "no máximo até agosto" todas as doses de vacinas de que necessita, e depois continuará a produção para "fornecê-las a outros países amigos", anunciou na quarta-feira o presidente da BioCubaFarma, Eduardo Martínez.

Na semana passada, Cuba enviou 100 mil doses da Soberana 2 ao Irã para testar sua eficácia, e Havana também fez contatos com o México e o Vietnã.

"O CIGB no momento mantém relações ativas com China, México, Venezuela, República Dominicana e outros países, com os quais há anos de experiência comercializando nossos produtos e, em particular, nossas vacinas", disse Pimentel.

Sob embargo dos Estados Unidos desde 1962, Cuba começou a desenvolver suas próprias vacinas na década de 1980 e atualmente produz 80% dos imunizantes que inclui em seu programa de vacinação.

Com base nessa experiência, os cientistas estão trabalhando em quatro candidatas à vacinas contra o coronavírus: Soberana 1 (em fase dois), Soberana 2 (fase três), Abdala (fase três) e Mambisa (fase um). Uma quinta, a Soberana+, é uma reformulação da Soberana 1, destinada a pacientes com a doença.

Todas as vacinas cubanas contra a covid-19 são feitas de proteínas recombinantes, a mesma técnica utilizada pela empresa de biotecnologia americana Novavax.

Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, foi pouco afetada pelo coronavírus, com 65.149 infecções e 387 mortes registradas.

O Santa Cruz informou, na noite desta segunda-feira (15), que os jogadores Elicarlos e Martín Rodríguez testaram positivo para a Covid-19. De acordo com o clube coral, a identificação da doença ocorreu nos testes realizados para o jogo contra o Ypiranga-AP em Goiânia, pela Copa do Brasil, na quarta-feira (17).

O time tricolor ainda explicou: “Consequentemente, a partir do momento em que o Departamento Médico tomou ciência dos resultados apresentados nos exames, na manhã desta segunda-feira, foi tomada a decisão de afastar os atletas automaticamente das suas atividades de rotina no ambiente do clube”.

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Segundo o Santa Cruz, os atletas não apresentaram sintomas do novo coronavírus. Eles deverão comprimir, por dez dias, isolamento social, além de seguir outros protocolos de segurança exigidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou nesta sexta-feira (12) o início dos primeiros testes em humanos de seu segundo projeto de vacina contra a Covid-19, enquanto ainda testa o primeiro fármaco, que sofreu atrasos.

Sanofi e Translate Bio, uma empresa de biotecnologia americana, iniciarão um "teste clínico dividido em partes iguais para sua candidata à vacina contra a Covid-19, baseada na tecnologia do RNA mensageiro", afirma um comunicado.

Os testes, denominados de fase 1 e fase 2, acontecem com grupos reduzidos de voluntários.

A primeira tentativa de vacina da Sanofi está sendo desenvolvida com o laboratório britânico GSK, mas com bases diferentes, a partir de proteínas recombinantes.

O desenvolvimento desta vacina sofreu atrasos e a Sanofi espera lançar o fármaco no fim do ano.

A vacina contra Covid-19 da empresa de biotecnologia americana Novavax demonstrou ser 100% protetora contra casos graves da doença, incluindo hospitalização e morte, disse a empresa nesta quinta-feira (11) após seus testes.

Porém, sua eficácia contra a variante sul-africana caiu bastante quando incluídos casos leves e moderados, mostraram os estudos. Os resultados anunciados nesta quinta são das análises finais, após a divulgação de resultados provisórios no final de janeiro.

Em um ensaio de fase 3 no Reino Unido que incluiu 15 mil participantes com idades entre 18 e 84 anos, incluindo 27% com mais de 65, foi identificada uma eficácia de 96,4% contra a doença em suas formas leve, moderada e grave no caso da cepa original.

Essa cifra caiu para 89,7% com a inclusão de pessoas infectadas com a variante B.1.1.7, que mostrou ser mais transmissível e causar um adoecimento mais severo.

Na África do Sul, um estudo menor de fase 2b com cerca de 2.600 pessoas descobriu que o imunizante era 48,6% eficaz, embora o número subisse para 55,4% entre os voluntários negativos para HIV.

Em ambos os testes, a vacina conhecida como NVX-CoV2373 demonstrou 100% de proteção contra a doença grave. Ao contrário das vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, que entregam as instruções genéticas que fazem as células humanas criarem uma proteína chave do vírus, a da Novavax injeta versões sintéticas dessas proteínas diretamente no corpo para evocar uma resposta imunológica.

A empresa com sede em Maryland disse que espera solicitar a aprovação britânica de sua vacina anticovid no início do segundo trimestre de 2021, e logo depois fazer o mesmo nos Estados Unidos.

A vacina contra a Covid-19 Soberana 2, desenvolvida em Cuba, entrou nesta quinta-feira na fase 3 dos testes clínicos, a última antes da aprovação, anunciaram autoridades locais, festejando por se tratar da primeira vacina latina a chegar tão longe.

"É incrível que um país pequeno como Cuba, uma ilha pobre em recursos materiais, mas muito rica em recursos humanos, tenha avançado até esse ponto", declarou em entrevista coletiva o médico Vicente Vérez, diretor do Instituto Finlay de Vacinas.

O recrutamento dos 44 mil voluntários com idade entre 19 e 80 anos já começou, e o processo deve ter início na próxima semana, indicou o instituto. A última fase terá "uma duração aproximada de três meses, após aplicada a última dose", informou o vice-diretor Yury Valdés. Se a Soberana 2 obtiver a autorização final, irá se tornar a primeira vacina contra a Covid-19 concebida e produzida na América Latina.

Cuba, cuja meta é vacinar toda a sua população até o fim do ano, é um dos países da região menos afetados pela doença, com 53.308 infectados e 336 mortos em uma população de 11,2 milhões de habitantes. Cientistas do país desenvolvem quatro candidatas a vacina contra o novo coronavírus: Soberana 1 (atualmente na fase 2), Soberana 2, Abdala (aguarda autorização para avançar à fase 3) e Mambisa (fase 1).

Especialistas da ilha também trabalham em uma quinta candidata, Soberana +, baseada em uma reformulação da Soberana 1 e destinada a convalescentes da doença.

As farmácias brasileiras tiveram um novo recorde de 68.939 resultados positivos para covid-19 na semana entre 22 e 28 de fevereiro, alta de 66% em relação à semana anterior. Os dados são de levantamento semanal da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que monitora a quantidade de testes rápidos feitos nos estabelecimentos.

"O índice foi de 26% (de testagens positivas), contra 24% e 21% das últimas duas semanas, e 18% na média geral. É um quadro cada vez mais preocupante, ainda mais se levarmos em conta a média de 15% de casos até o fim do ano passado", adverte Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, em nota.

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Segundo a associação, os maiores sinais de alerta estão no Norte e Nordeste: dos 12 Estados com porcentual de infectados acima de 20%, 11 são das duas regiões. Dois deles já estão na casa dos 30%: Amazonas (34%) e Acre (30%). Em seguida, vêm Amapá (26%), Pernambuco (26%), Rondônia (26%), Paraíba (24%), Rio Grande do Norte (24%), Bahia (23%), Ceará (22%), Maranhão (22%), Rio de Janeiro (22%) e Pará (21%).

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