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Na terça-feira (18), na cidade de Valenciennes, na França, o Brasil tem um jogo decisivo contra a Itália na Copa do Mundo feminina. Meio campista do Milan há mais de um ano, Thaísa virou uma 'informante' que pode ajudar a seleção sair de campo com a classificação.

"A gente tem um grupo (de analistas) que tem analisado a equipe da Itália, mas é logico que eu dou algumas dicas sobre algumas jogadoras... elas tem boas jogadoras no individual, mas o coletivo é muito forte", afirmou Thaísa.

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Thaisa também comentou sobre sua experiência vestindo a camisa do Milan:"Eu acho que o futebol italiano agregou no meu jogo a parte tática, eles têm algo a mais e são conhecidos pela tática. Esse estilo italiano eu aprendi e tem agregado muito no meu estilo de jogo. Acho que vai ser difícil, elas estão bem taticamente, mas nós temos muito potencial. A gente tem estudado muito elas e vamos determinadas para uma vitória", disse. 

Para o confronto a camisa 5 da seleção brasileira não terá sua parceira no meio campo. A experiente Formiga vai cumprir suspensão automatica por acúmulo de cartões amarelos. "Eu tenho certeza que quem o professor Vadão escolher para a vaga vai dar fazer o melhor. A gente tem tudo para conseguir essa vitória. A Formiga é uma perda grande, mas a gente está numa Seleção e acredito que quem está no banco também é bem competente para entrar e não deixar esse nível cair", concluiu Thaisa.

O Brasil entra em campo às 16h. A seleção é segunda colocada no grupo C com três pontos, empatada com a Austrália. O Brasil leva vantagem no saldo do gol, são dois contra zero da seleção australiana, epode se classificar com empate. O regulamento do torneio permite o avanço dos dois melhores de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados. As terceiras colocadas do grupo E e F só podem chegar aos mesmos três pontos que o Brasil tem, com um empate a seleção chegaria a quatro.

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A central Thaisa, bicampeã olímpica, precisou se reinventar após uma grave lesão no joelho esquerdo. Ela teve de reaprender a bloquear, usa uma joelheira especial na perna para proteger o local a cada salto que dá, seja no jogo ou em treino, e agora colhe os frutos de todo esforço. Nesta terça-feira, quer ajudar o Hinode Barueri a se classificar para a semifinal da Superliga Feminina de Vôlei diante do Osasco-Audax, em casa - a série está empatada por 1 a 1 e quem vencer avança.

A tarefa é complicada, mas ela entrará na quadra do ginásio José Correa, em Barueri (SP), motivada por um recorde: superou a barreira dos mil pontos de bloqueio na história da competição. "Essa marca representa até muito mais do que se eu não tivesse passado pela situação que passei. Foi com muito treino, tentando manter a cabeça no lugar para conseguir ajustar. Talvez essa marca dos mil bloqueios antes não tivesse tanto significado como agora", festejou.

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Thaisa explica que seu joelho é valgo, ou seja, vai um pouquinho para dentro nos movimentos de salto. "E minha lesão foi justamente por esse movimento, ele foi para dentro e estourou meu menisco e fez um buraco na minha cartilagem", relembra a atleta, que precisou passar por uma cirurgia em junho de 2017. Foi um período de sacrifício e dificuldades, mas ela sabia que tinha condições de retomar a carreira em alto nível.

"Voltei a jogar a Superliga com muita dificuldade de deslocamento. A mecânica do meu corpo mudou completamente e estava muito difícil de ajustar. Teve jogos que eu saía chorando para o vestiário e falava: ‘Eu não sei o que está acontecendo, acho que estou bem, mas algo está errado’. Aí via que estava protegendo a perna. Fico feliz pela dificuldade que passei, com a ajuda de todos, mas também me dedicando, matando um leão por dia, para conseguir voltar a ser quem eu era", disse.

Aos poucos, Thaisa foi conseguindo evoluir e melhorando nos fundamentos. O ataque já está muito bom e os bloqueios vêm sendo aprimorados, até pela dinâmica diferente para completar a ação. "O bloqueio você depende de ter velocidade e conseguir ajustar a corrida. No ataque você tem um movimento mais cadenciado. No bloqueio você vai na velocidade da bola. Eu não conseguia perceber, mas estava protegendo minha perna, tentado sempre cair com a outra. Só consegui ver isso no vídeo, a gente não tem noção, porque o corpo faz isso automaticamente. Foi duro, mas aos poucos estou conseguindo ajustar para chegar lá".

Perfeccionista, Thaisa acha que pode render ainda mais. A marca superior a mil pontos de bloqueio na Superliga é só um estímulo a mais para a atleta. "Aos poucos eu venho ganhando confiança. As pessoas falam: ‘Você está bem’. Eu falo: ‘Ainda falta, tem de melhorar’. Sempre fui assim. Se saio com 28 pontos, lamento não ter feito 30, fico pensando na bola que errei. A tônica do atleta de alto rendimento é assim: nunca estar satisfeito com o próprio desempenho", admitiu.

Uma peça que ajudou a mudar sua vida após a lesão é a joelheira que utiliza para proteger o joelho operado. "As meninas falam que já faz parte do meu corpo, que é um pedaço de mim. Eu corro e faço aquecimento sem, mas no treino e jogo, para saltar, preciso usá-la. E ela é super confortável. É leve, quase não sinto. As pessoas acham que pode incomodar, mas não, muito pelo contrário. Ela me dá uma estabilidade, joga meu joelho para fora, protegendo, e isso me dá uma segurança absurda. Além disso ela não limita movimento. Tem de levantar um troféu para ela. Se não tivesse essa joelheira, não sei se eu conseguiria voltar ao mesmo nível que estou agora", revelou a central.

Com a cabeça na partida contra o Osasco-Audax, Thaisa quer ajudar o Hinode Barueri a avançar. O time não tem a tradição do adversário, mas em quadra e com a força da torcida, pode surpreender. "O favoritismo está lá com elas. O Hinode está apenas no segundo ano na Superliga e o Osasco já está há muito tempo, esteve em muitas finais, eu mesma já disputei quando atuei lá. Disputar os playoffs é isso aí, sempre jogo duro", disse.

O técnico José Roberto Guimarães convocou nesta quinta-feira a levantadora Dani Lins e a central Thaísa para o Mundial, que será disputado entre 29 de setembro e 20 de outubro, no Japão. Será o retorno das duas jogadoras, que estavam afastadas da equipe por diferentes motivos.

Thaísa sofreu grave lesão e precisou ser submetida a uma cirurgia no joelho, no ano passado. Já Dani Lins deu à luz ao seu primeiro filho, em fevereiro. Recuperadas fisicamente, as atletas voltaram a defender a seleção na equipe mista que representou o Brasil na Copa Pan-Americana, na semana passada.

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A competição serviu de teste para a dupla, que exibiu bom rendimento e ganhou ritmo para voltar à seleção principal. Além delas, foram chamadas nesta quinta a líbero Suelen e a ponteira Fernanda Tomé. As quatro atletas vão se apresentar no próximo domingo, no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ).

Trata-se da segunda convocação de Zé Roberto para o Mundial. Na semana passada, ele chamara 11 jogadoras: a levantadora Roberta, a oposta Tandara, as centrais Adenízia, Carol e Bia, as ponteiras Gabi, Natália, Amanda, Drussyla e Rosamaria e a líbero Gabiru. Elas se apresentaram na segunda.

Antes do Mundial, a seleção brasileira feminina vai disputar o Montreux Volley Masters, na Suíça, entre os dias 4 e 9 de setembro.

A seleção brasileira feminina de vôlei encerrou a sua segunda semana de participação no Grand Prix invicta. Neste domingo (10), em partida válida pelo Grupo D e disputada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a equipe dirigida por José Roberto Guimarães conquistou a sua sexta vitória no torneio ao derrotar os Estados Unidos por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 29/27.

Antes, o Brasil já havia superado as seleções da Coreia do Sul e da Rússia em São Paulo. E, na primeira semana do Grand Prix, tinha batido a China, a Itália e a República Dominicana. Esses resultados deixam a seleção brasileira na confortável liderança do Grand Prix, com 18 pontos. Já as norte-americanas somam três vitórias e três derrotas, com nove pontos.

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Praticamente classificado para as finais do Grand Prix, o Brasil segue agora para Bangcoc, na Tailândia, para a disputa do Grupo G na próxima semana. Os adversários serão novamente os Estados Unidos (na próxima sexta-feira), a República Dominicana (sábado) e a Tailândia (domingo).

Neste domingo, o técnico José Roberto Guimarães voltou a escalar Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fê Garay, Thaísa e Fabiana, além da líbero Camila Brait, como titulares, além de promover as entradas de Fabíola, Tandara e Natália durante a partida.

Thaísa foi a principal pontuadora do Brasil na partida, com 12 pontos, dois a mais do que Fabiana e Sheilla. Mas a seleção se aproveitou mesmo do excesso de erros dos Estados Unidos, que cederam 22 pontos, contra apenas nove das brasileiras para vencer. Kelly Murphy foi a principal pontuadora do jogo, com 17 acertos, enquanto Foluke Akinradewo fez 13 pontos e Jordan Larson marcou 12 para os Estados Unidos.

O Brasil largou melhor na partida e abriu 4/1, em vantagem que seria conservada em praticamente todo o primeiro set. As norte-americanas até encostaram no placar, especialmente com alguns pontos de bloqueio, mas a seleção conseguiu manter vantagem segura e foi em vantagem para os dois tempos técnico (8/6 e 16/14). Liderado por boas atuações de Jaqueline e Sheilla, a equipe fechou a parcial em 25/20, com o último ponto sendo feito em um ace de Fernanda Garay.

No segundo set, o Brasil chegou a abrir 8/5 e foi ao segundo tempo técnico com uma vantagem de dois pontos - 16/14 - se apoiando na boa atuação de Sheilla. Os Estados Unidos equilibraram o jogo e empataram a parcial em 18/18, mas a boa atuação da Tandara, que saiu do banco de reservas, foi decisiva para o triunfo na parcial fechada em 25/22 com um ataque da oposto.

O terceiro set foi o mais equilibrado e emocionante da partida. As norte-americanas começaram melhor a partida, abriram 5/1 e foram ao primeiro tempo técnico vencendo por 8/6. Com bom desempenho do bloqueio, o Brasil conseguiu a virada para 11/10 e chegou a liderar por 16/13.

As norte-americanas lutaram muito, salvaram seguidos match points, mas as brasileiras acabaram definindo a parcial em 29/27, com um bloqueio de Fabiana, para fechar o jogo em 3 sets a 0, se mantendo, até agora, imbatíveis no Grand Prix.

A seleção brasileira ampliou a sua invencibilidade no Grand Prix para cinco partidas. Em busca do décimo título do torneio, a equipe voltou dirigida por José Roberto Guimarães derrotou neste sábado (9) a Rússia por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/21 e 25/17, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, que recebe o Grupo D da competição, com mais uma grande atuação de Thaisa.

Após superar China, República Dominicana e Itália na primeira semana do Grand Prix, o Brasil voltou ao País e derrotou a Coreia do Sul na última sexta-feira na capital paulista. Agora, depois de bater a Rússia, a equipe vai encarar os Estados Unidos neste domingo, às 10 horas, novamente no Ibirapuera.

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Com campanha perfeita no Grand Prix, o Brasil lidera a classificação geral entre as seleções da elite do vôlei feminino com 15 pontos. Já a Rússia, que disputa o torneio com uma equipe bastante renovada, faz campanha irregular até agora, com apenas duas vitórias em cinco partidas e sete pontos somados.

Neste sábado, o Brasil começou a partida com Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Thaísa e Fabiana como titulares, além da líbero Camila Brait. O técnico José Roberto Guimarães também promoveu as entradas de Tandara, Fabíola e Natália durante o duelo.

Com excelente desempenho no bloqueio - foram 14 pontos nesse fundamento contra apenas sete da Rússia -, o Brasil dominou a partida. E Thaisa foi a principal pontuadora do jogo, com 15 pontos, sendo seis deles em bloqueios. Além disso, ela foi decisiva para a virada da equipe no segundo set. Fabiana e Sheilla fizeram 13 pontos, um a mais do que Jaqueline. Irina Zaryazhko foi o principal destaque da Rússia ao marcar dez pontos.

O Brasil começou melhor a partida deste sábado, abriu 5/1 no início, e foi aos dois tempos técnicos do primeiro set em vantagem - 8/5 e 16/12. Com belas atuações de Fabiana e Fernanda Garay, a equipe exibiu sua superioridade no final da parcial e a venceu por 25/15, com o último ponto sendo feito por Tandara, em um bloqueio, fundamento que funcionou muito bem no primeiro set, assim como o saque.

Em vantagem, o Brasil teve um começo ruim de segundo set. As russas aproveitaram para abrir vantagem no placar, fazendo 7/2 e indo aos tempos técnicos vencendo por 8/4 e 16/13, mesmo após Zé Roberto trocar promover as entradas de Fabíola e Tandara e nos lugares de Sheilla e Dani Lins.

O triunfo para a Rússia parecia encaminhado quando a equipe fez 19/15, mas depois disso a seleção brasileira reagiu de forma espetacular. Liderada por Thaisa, com vários pontos de bloqueio, a equipe conseguiu a virada e venceu o set por 25/21, com o último ponto sendo feito em um saque de Jaqueline.

O começo do terceiro set foi equilibrado, mas logo o Brasil deslanchou, se aproveitando dos erros da Rússia para fazer 8/5. Contando com boa atuação de Sheilla, a equipe abriu 14/9, fechou a parcial em 25/17 e o jogo em três sets em um ataque para fora de Goncharova. Assim, a seleção brasileira assegurou mais uma vitória no Grand Prix e ampliou a sua perfeita campanha no torneio.

Três importantes jogadoras da seleção feminina de vôlei não estarão presentes no elenco que vai disputar a Copa dos Campeões, que será realizada entre os dias 12 e 17 de novembro no Japão. Thaisa não irá participar porque o Osasco, time que ela defende, pediu a dispensa da jogadora. Já Juciely e Gabi estão fora por que suas equipes apresentaram laudos médicos que comprovam os problemas físicos das jogadoras.

As três substitutas serão convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães ainda nesta semana. A partir desta terça (29) o grupo se apresenta no CT de Saquarema. As atletas já convocadas são as levantadoras Fabíola e Claudinha, as centrais Adenízia e Fabiana, as ponteiras Fernanda Garay, Natália e Tandara, as opostas Sheilla e Monique, e as líberos Camila Brait e Fabi.

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No começo de um novo ciclo olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei cumpriu o seu primeiro objetivo no Grand Prix ao se classificar para as finais com a vitória deste domingo (18) sobre o Casaquistão. Para o técnico José Robério Guimarães, a etapa final do torneio será um valioso teste para uma equipe que apresentou algumas caras novas na fase de classificação, como Gabi e Priscila Daroit.

"Alcançamos nosso primeiro objetivo que era a classificação para a Fase Final. Sabíamos que seria complicado pela divisão dos grupos. A fase final nos dá a possibilidade de jogar contra as melhores seleções do mundo. A nossa equipe precisa ser testada e passar por situações difíceis. Vamos enfrentar diferentes escolas sem muito tempo para treinar, pois jogamos em sequência", disse.

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O Brasil se classificou para as finais na segunda colocação e agora terá pela frente as seleções da China, Sérvia, Estados Unidos e Itália e o anfitrião Japão entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro em Sapporo. A central Thaísa aposta em uma disputa bastante equilibrada.

"Viemos para essa terceira etapa com o objetivo de conseguir a classificação. O campeonato está muito equilibrado. Na fase final todos os jogos serão decisivos. Teremos uma final por dia. Nosso grupo está bem e cada vez mais entrosado. Estamos com um time novo que está se ajudando muito. Isso que é o mais importante", disse Thaísa.

A central foi o principal destaque brasileiro no triunfo diante do Casaquistão ao fazer 17 pontos. "Comecei um pouco travada, mas o Zé Roberto e a comissão técnica me ajudaram bastante. Estou entrando em ritmo de jogo e eles me apoiaram em vários momentos. Tenho que agradecer a eles e as meninas que estão me dando muito força. Estou correndo atrás e daqui a pouco estarei de volta a minha melhor forma", afirmou.

Já Zé Roberto aprovou a atuação do Brasil diante do Casaquistão. "O time jogou concentrado e sabendo que precisava da vitória. Trabalhamos muito bem no sistema defensivo e na relação do bloqueio com a defesa. De maneira geral, nosso comportamento foi ótimo. A partida também foi boa para darmos ritmo de jogo para todas as jogadoras. Foi uma boa vitória", analisou.

A brasileira Sheilla foi eleita a melhor jogadora do Mundial de Clubes, a equipe de Osasco conquistou cinco dos oitos prêmios distribuídos no campeonato. A oposto também levou o título de maior pontuadora do torneio, com 57 pontos.

"Tanto as premiadas quanto as suas companheiras fizeram um grande Mundial e isso fez com que o Sollys/Nestlé ficasse com o título merecido do torneio", contou o técnico Luizomar de Moura.

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As jogadoras Jaqueline, Camila Brait e Thaísa também conquistaram prêmios individuais. A primeira ficou com o título de melhor passadora do Mundial, já Camila a melhor líbero e Thaísa se tornou a melhor atacante da competição graças aos seus 56,94% de aproveitamento.

Os outros três prêmios ficaram com a jogadora Jones, do Lancheras de Cataño, de Porto Rico, eleita a melhor bloqueadora; a ponteira Grun, do Rabita Baku, do Azerbaijão, melhor sacadora; e a levantadora Oner, do Fenerbahce, da Turquia, eleita a melhor em sua função.

"A premiação individual é consequência de um trabalho coletivo muito bem feito. Por isso, trato de destacar também as demais atletas que ajudaram na construção do merecimento das vencedoras. Em um esporte coletivo o brilho individual aparece quando o grupo se ajuda e coloca em prática as estratégias traçadas pela comissão técnica", completou Luizomar.

Além do vice-campeonato do Grand Prix, garantido neste domingo com a vitória por 3 sets a 1 sobre a seleção turca, o Brasil deixou a cidade de Ningbo, na China, que recebeu a fase final do torneio, com outra conquista. A central Thaisa foi eleita a melhor bloqueadora da competição.

A brasileira comemorou o reconhecimento, mas avaliou que ainda precisa melhorar nesse fundamento. "Trocaria esse prêmio pelo título da competição. Fico feliz pelo reconhecimento, mas acredito que ainda preciso melhorar neste fundamento. O bloqueio é muito importante para uma central", disse.

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Na fase final do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu os últimos quatro jogos, mas não conseguiu faturar o título em razão da derrota para os Estados Unidos, que se sagraram campeões, na primeira rodada, por 3 sets a 2. Thaisa reconheceu que o início ruim no jogo, quando a equipe perdeu as duas primeiras parciais, custou caro.

"O nosso grupo tirou uma grande lição depois da derrota para os Estados Unidos no primeiro jogo da fase final. Não podemos começar uma partida como iniciamos contra as americanas. Hoje o voleibol está muito nivelado e isso não pode acontecer", disse a central.

Além de Thaisa, outras atletas foram premiadas neste domingo em Ningbo pelo desempenho no Grand Prix. A Turquia, terceira colocada no Grand Prix, teve duas atletas reconhecidas: Neslihan Darnel teve o melhor saque, enquanto Gulden Kayalar foi premiada como melhor recepção.

A norte-americana Megan Hodge foi eleita a melhor jogadora, além de ter sido a maior pontuadora. A cubana Palacios foi escolhida a melhor atacante, a tailandesa Nootsara Tomkom foi apontada como a melhor levantadora e a chinesa Zhang Xian foi a melhor libero.

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