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A Suprema Corte de Justiça do México descriminalizou nesta segunda-feira o uso recreativo da maconha para adultos, declarando inconstitucionais artigos da lei de saúde que o proibiam.

“Hoje é um dia histórico para as liberdades. Depois de uma longa trajetória, esta Suprema Corte consolida o direito ao livre desenvolvimento da personalidade para o uso recreativo da maconha”, disse o presidente do tribunal, Arturo Zaldívar, logo que a decisão foi aprovada por oito dos 11 magistrados.

A decisão foi anunciada após o término do prazo até 30 de abril que a corte deu ao Congresso para emitir uma legislação sobre o assunto. Em 10 de março, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei nesse sentido. Faltava a votação no Senado, que havia endossado o texto em novembro, mas que deveria retomá-lo, após as alterações feitas na Câmara.

No começo de abril, no entanto, a maioria governista no Senado disse que estava analisando o adiamento da discussão final até setembro. Ricardo Monreal, coordenador da bancada do partido presidencial, Morena, disse, na época, que o regulamento enviado pela Câmara continha inconsistências.

A declaração aprovada hoje pela Suprema Corte implica que quem quiser usar maconha com fins recreativos pode pedir autorização à Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris), e que a mesma não pode ser negada.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, assinou nesta segunda-feira (30) um projeto de lei para descriminalizar o consumo recreativo de maconha no estado, que reduz a posse de pequenas quantidades da droga a uma contravenção punível com multa. As novas regras entrarão em vigor em 30 dias.

A medida é considerada mais um passo na direção da legalização da droga e faz o uso de maconha ter o mesmo peso que uma infração de trânsito. Em vez da prisão, os usuários de maconha serão puníveis com uma multa que varia de US$ 50, para quem carrega até 28 gramas, até no máximo US$ 200, para cerca de 56 gramas.

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Segundo Cuomo, a legislação vai permitir um mecanismo para limpar os registros criminais de pessoas que foram condenadas criminalmente por terem pequenas quantidades de maconha. A expectativa é de que a medida beneficiará cerca de 24,4 mil pessoas, informou a Divisão de Serviços de Justiça de Nova York.

De acordo com o grupo de lobby Marijuana Policy Project, pelo menos 11 estados e o Distrito de Columbia já legalizaram completamente o uso recreativo de maconha, enquanto que outros 15 descriminalizaram, incluindo Nova York.

Da Ansa

Com quatro votos a favor e um contra, a Suprema Corte do México decidiu na quarta-feira (31) qualquer cidadão que solicite uma permissão ao governo federal poderá consumir recreativamente maconha. A justiça mexicana também considerou inconstitucional a proibição absoluta do consumo recreativo de maconha, o que permitiu criar jurisprudência sobre a questão.

Com a decisão, todos os juízes devem conceder proteção às pessoas que solicitarem a utilização da maconha de maneira recreativa. Por outro lado, a medida não permite a comercialização da planta. A resolução da Primeira Sala da Suprema Corte de Justiça da Nação aponta que o direito fundamental ao livre desenvolvimento da personalidade "permite que os maiores de idade decidam - sem interferência alguma - que tipo de atividades lúdicas desejam realizar e protege todas as ações necessárias para materializar essa escolha".

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O despacho também deixa claro que "esse direito não é absoluto e que poderia regular-se o consumo de certas substâncias, mas as reações provocadas pela maconha não justificam uma proibição absoluta ao seu consumo". A Primeira Sala também ordenou que a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) autorize os solicitantes dos amparos "consumir pessoalmente maconha, sem que isso lhes permita comercializá-la nem utilizar outros entorpecentes ou psicotrópicos".

Por Jessika Tenorio

O Canadá legalizou a partir desta quarta-feira (17) o uso recreativo da maconha. Pela lei, os canadenses podem comprar e cultivar. A discussão se estende no país há dois anos e integrou a plataforma de campanha eleitoral do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em 2015.

Desde 2001, o uso da maconha era autorizado para fins medicinais. O Senado do Canadá aprovou a legalização do uso recreativo da maconha em junho.

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Pelas normas, os canadenses precisam ter 18 anos para comprar maconha. Porém, há  províncias que elevaram a exigência da idade para 21 anos, como Quebec. Não é autorizado fumar em locais públicos.

É permitido o porte de até 30 gramas por pessoa e o cultivo de quatro plantas em casa. Em algumas províncias, há limites para o lucro, como Newfoundland, que fixou em 8% o total.

O Canadá se tornou o segundo país do mundo a legalizar o uso da maconha para fins recreativos, depois do Uruguai, que adotou a medida em 2013.

*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha

O departamento de Justiça americano reverteu a política oficial que tolerava o crescente movimento dos estados em direção à legalização da venda de maconha, três dias depois da Califórnia autorizar formalmente o uso recreativo da droga.

Anunciando o "retorno ao império da lei", o procurador-geral Jeff Sessions rescindiu cinco importantes diretivas emitidas pela administração do ex-presidente Barack Obama que desencorajavam o cumprimento da lei federal, que ainda classifica a maconha como um perigoso narcótico, igual à heroína.

"É a missão do departamento de Justiça fazer cumprir as leis dos Estados Unidos, e as diretivas prévias minam a vigência da lei e a capacidade de nossas autoridades locais, estatais, tribais e federais para realizar esta missão", indica Sessions em um comunicado.

Sessions não ordenou uma nova campanha contra a venda ou o uso de maconha, mas disse aos procuradores federais que podem agir como considerarem conveniente em seus distritos.

Seis estados permitem atualmente a venda e o uso recreativo da maconha: Colorado, Washington, Oregon, Nevada, Alasca e Califórnia. Outros dois, Massachusetts e Maine, deram passos para permitir que a venda comece neste ano.

Um total de 29 estados, a capital e vários territórios legalizaram a maconha para uso medicinal, embora a agência de alimentos e medicamentos (FDA) resista a aprová-la como uma droga medicinal.

A partir desta segunda-feira (1°), o uso recreativo da maconha está liberado na Califórnia, nos Estados Unidos, após a população aprovar a liberação em votação em novembro de 2016.

Com isso, o estado - que já liberava o uso medicinal da cannabis -, se une a um crescente número de cidades e estados norte-americanos que liberam o consumo e a produção caseira da maconha.

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Entre as regras, há uma similaridade com aquela do álcool na questão da idade, sendo que apenas maiores de 21 anos podem fazer o uso, e cada pessoa poderá cultivar até seis plantas da erva em sua residência. A posse é limitada a cerca de 28,3 gramas por pessoas.

No entanto, para quem quiser comprar a cannabis de maneira legal, a situação ainda será um pouco complicada. O estado concedeu a autorização de venda para apenas 90 negócios, até o momento, e não há pontos de comércio em Los Angeles. Mas, especialistas acreditam que nos próximos anos a venda da maconha legalizada gere até US$ 7 bilhões em faturamento.

Além da Califórnia, na votação de novembro de 2016, o uso recreativo foi aprovado também em Nevada, Maine e Massachussets.

Já Flórida, Arkansas, Montana e Dakota do Norte liberaram apenas o uso medicinal da erva.

Da Ansa

O governo de Justin Trudeau apresenta nesta quinta-feira (13) um projeto de lei que tem por objetivo legalizar a maconha em pouco mais de um ano e que fará do Canadá o segundo país do mundo a autorizar seu uso recreativo.

No Canadá, o consumo de maconha é permitido com fins medicinais desde 2011 e ele seria o primeiro país do G7 a autorizá-lo com fins recreativos, uma legalização que poderia coincidir com o dia do feriado nacional de 1º de julho de 2018 se o projeto de lei for aprovado. Até o momento, o Uruguai é o único país que legalizou a maconha para uso recreativo em todo o seu território.

Esta legalização foi uma das promessas da campanha eleitoral de Trudeau, que admitiu em 2013 ter fumado maconha cinco ou seis vezes, inclusive na época em que atuava como deputado.

Os chefes de polícia do Canadá solicitaram várias vezes a flexibilização da lei sobre entorpecentes com o objetivo de reduzir os processos pelos casos simples de posse de maconha. Em 2014 foram registrados cerca de 70.000 processos por posse ou consumo de maconha, o que representou um desperdício de recursos em detrimento da perseguição por crimes mais graves, de acordo com estas autoridades policiais.

O Partido Liberal do primeiro-ministro Trudeau ressaltou em seu site a vontade do governo de "retirar o consumo e a posse" de maconha do Código Penal, punindo "mais severamente aqueles que fornecem a menores, que conduzem veículos sob seu efeito e que vendem fora do quadro regulamentar".

No fim de 2016, um grupo de especialistas apresentou mais de 80 recomendações ao governo para regular a produção, a distribuição e a venda de maconha para uso recreativo, entre as quais figura a proibição de vender esta substância a menores, em linha com a atual lei sobre venda de álcool. Esta idade varia entre 18 e 19 anos, dependendo da província.

Na quarta-feira, a Associação Canadense de psiquiatras recomendou que o governo fixe em 25 anos a idade legal para adquirir maconha, advertindo sobre as consequências do uso da substância sobre o sistema neurológico dos mais jovens.

O ministro da Saúde, Jane Philpott, afirmou que a lei "permitirá legalizar o acesso à maconha mas, ao mesmo tempo, regulamentará e controlará seu acesso" para proteger os consumidores. Um quadro regulamentar também permitirá que o governo garanta "que os lucros (com a venda da maconha) sejam mantidos fora do alcance das organizações criminosas", disse o ministro no mês passado.

As normas sanitárias que regularão a produção de maconha serão definidas pelo governo federal e as províncias serão responsáveis pela implementação das redes de distribuição e pelos preços de venda.

O Alasca se tornou nesta terça-feira o terceiro Estado norte-americano a legalizar o uso recreativo da maconha, após Washington e Colorado.

Na maior cidade do Estado, Anchorage, os policiais estão pronto para aplicar multas de US$ 100 para garantir que o consumo da droga continue a ser feito a portas fechadas.

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A medida, aprovada em novembro pelos eleitores por 53% votos a 47%, determina que a maconha pode ser usada por adultos em locais privados. Mas a lei deixou muitos detalhes para serem determinados pelo Legislativo, o que deixa muitas questões em aberto.

A iniciativa proíbe que a droga seja fumada em público, mas não define o que é "público". O Legislativo deixou a questão para o conselho de regulamentação de bebias alcoólicas, que pretendia se reunir nesta terça-feira para discutir o assunto.

Com isso, diferentes comunidades em todo o Estado adotaram padrões diferentes sobre o significado de fumar em público.

Em Anchorage, o chefe de polícia Mark Mew disse que seus oficiais serão bastante rigorosos em proibir que a droga seja consumida em público. Ele advertiu que quem mora perto de um parque não pode fumar na varanda de casa.

Mas no Polo Norte, fumar ao ar livre numa propriedade privada será permitido, contanto que isso não crie incômodos, afirmou um funcionário do governo local.

A partir desta terça-feira, adultos do Alasca podem não apenas portar e usar maconha, como também plantá-la e oferecê-la para outras pessoas. A segunda fase do projeto, que prevê a criação de um mercado regulado de maconha, não terá início antes de 2016. Fonte: Associated Press.

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