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O Congresso Nacional terá sessão, na noite desta terça-feira (7), para a leitura de vetos da presidente Dilma Rousseff a cinco propostas.

Quatro tiveram vetos parciais: a Lei 12.790/13, que regulamenta a profissão de comerciário; a Lei 12.793/13, que permite a concessão de créditos de R$ 21,1 bilhões do Executivo ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para financiamento de obras de infraestrutura, agropecuária e às pessoas físicas; e Lei 12.794/13, que amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia; e a Lei 12.796/13, que fixa prazo de seis anos para os professores da educação básica com formação em nível médio concluírem curso de licenciatura de graduação plena.

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O projeto de lei 2193/03, que fixa em 30 horas a carga horária máxima semanal dos fonoaudiólogos, foi vetado integralmente.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Os integrantes da mesa diretora da Câmara enviaram para o Senado um projeto de resolução que muda a contagem do prazo de tramitação dos vetos presidenciais. Os deputados assinaram o projeto nesta quarta-feira (20).

Quando a proposta for aprovada, o prazo para análise começará a ser contado a partir do recebimento e não mais da leitura em plenário. Se o veto não for apreciado em 30 dias, ele passa a trancar completamente a pauta do Congresso. “Restabelecemos a prerrogativa constitucional da apreciação do veto”, disse o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

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Depois da assinatura da mesa do Senado, o projeto será levado para votação no plenário do Congresso.

Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espirito Santo ingressaram no início da noite dessa quinta-feira (7) no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança pedindo a anulação da sessão do Congresso Nacional, na qual foram derrubados os 142 vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei da nova distribuição do royalties do petróleo.

Fluminenses e capixabas alegam que durante a sessão iniciada na quarta (6) e que se arrastou até a madrugada da quinta foram desrespeitados vários dispositivos do Regimento Interno do Congresso e da Constituição. Eles questionam também a forma como o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu os trabalhos.

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“Não dá para aceitar o que aconteceu”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “não foi uma sessão democrática. O mandado de segurança tem uns argumentos muito fortes”, acrescentou o petista.

Segundo o coordenador da bancada fluminense, deputado Hugo Leal (PSC), os representes dos estados produtores tiveram seus diretos cerceados na sessão de ontem e já definiram a estratégia para buscar o cancelamento. “Houve um atropelo, não só às normas regimentais, mas à Constituição”, declarou.

O deputado Alessandro Molon ressaltou que os estados produtores irão atuar em duas frentes: uma atacando o processo de votação dos vetos; e a outra questionando o mérito da proposta. “Nós vamos tentar cancelar a votação dos vetos e os governadores, caso os dispositivos sejam promulgados, vão apresentar ações diretas de inconstitucionalidade questionando o mérito”.

Durante a sessão, boa parte dos 62 parlamentares das duas bancadas deixou o plenário em protesto. Eles argumentaram que a presença na reunião poderia legitimar o que estava sendo votado.

O Congresso Nacional tentará, mais uma vez, votar os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties, nesta quarta-feira (6). A sessão marcada para essa terça foi encerrada rapidamente e serviu apenas para a leitura da retificação dos vetos. Como outros dois dispositivos foram inclusos, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu deixar a votação para esta quarta.

O governo percebeu que a mesa do Congresso não registrou dois dispositivos vetados porque eles eram acompanhados das razões do veto. De acordo com o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo na Câmara, o erro só percebido na noite de segunda, por isso foi necessário republicar os vetos em uma edição extra do Diário Oficial da União. As cédulas de votação terão, então, 142 dispositivos para análise e não 140, como divulgado anteriormente.

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Os parlamentares se reunirão às 19h25. Nessa terça, estiveram presentes 76 senadores e 455 deputados. A sessão promete muita polêmica entre representantes de estados produtores e não produtores.

Enquanto os senadores e deputados de estados não produtores querem derrubar o veto, as bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo já anunciaram que pretendem adiara votação novamente. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) informou que pedirá ao presidente Renan Calheiros a reabertura do prazo de 30 dias para a análise dos vetos e a instituição da comissão mista para analisar a proposta. “Essa nova leitura [dos vetos] significa admitir a reabertura dos prazos, a instalação da comissão mista, a divulgação de um calendário. Por isso, votar o veto amanhã [quarta-feira] será a tentativa de dar um ‘jeitinho’ num erro que ocorreu”, frisou. Também há a intenção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso a votação seja realizada.

Já o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), um dos articuladores dos estados não produtores, disse estar confiante de que os vetos serão derrubados. Ele afirmou que é exagerada a reação da bancada do Rio de Janeiro. “O Rio de Janeiro não perderá um centavo. O que vai acontecer é que a sua arrecadação com royalties não vai mais crescer na proporção de antes”, disse. Ele reafirmou que a redistribuição dos royalties entre todos é uma questão de justiça, porque o petróleo é um bem da União e não dos estados produtores.

Histórico

A polêmica se estende desde dezembro, quando parlamentares dos estados não produtores tentaram a votação. Um liminar expedida pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os vetos presidenciais deveriam ser analisados em ordem cronológica. No entanto, no último dia 28, o plenário do STF cassou a liminar e abriu espaço para a deliberação.

Entre os mais de três mil vetos pendentes para análise, o veto à Lei dos Royalties foi escolhido por critério político e por interferir na distribuição de cerca de R$ 100 bilhões até 2020.

De autoria do senador Wellington Dias (PT-PI), a Lei 12.734/2012 redistribui os royalties da exploração de petróleo entre estados e municípios. Na forma original, a lei estabelecia os mesmos percentuais previstos pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE), inclusive para os contratos em vigor. Isso significaria que parte das receitas seria retirada dos produtores de petróleo para os estados não produtores.

Com o veto, Dilma beneficiou os estados produtores. Dessa forma, a União continua a receber 40% dos royalties e os outros 60% vai para estados e municípios, sendo que 94% desse montante são destinados para o RJ e ES. Os demais estados dividem os 6%.

Sessão

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou as regras do processo de votação da questão dos royalties. Em nota, ele informou que a sessão será aberta com quórum mínimo de 14 senadores e 86 deputados. Na primeira parte da sessão, que durará em torno de 30 minutos, serão lidos novos vetos a 15 projetos de lei, que entrarão futuramente na pauta, além de breves comunicações.

Em seguida será aberta a Ordem do Dia, com a discussão do veto. Cada orador terá até 20 minutos, com número máximo de pronunciamentos de quatro senadores e seis deputados. Havendo o encerramento da discussão, a votação será feita em cédulas de papel. Para derrubar o veto, é necessário o voto de 41 senadores e 257 deputados.

Após a análise, se houver tempo, Calheiros poderá colocar o Orçamento 2013 em votação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve definir nesta quarta-feira (27) o método de apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional – se cabe ao Judiciário interferir nessa questão. Está na pauta da tarde o mandado de segurança em que o ministro Luiz Fux determinou a apreciação de 3 mil vetos em ordem cronológica, criando um impasse político que já dura meses.

No fim do ano passado, parlamentares dos estados produtores de petróleo acionaram o Supremo depois que o Congresso decidiu apreciar, em regime de urgência, os vetos da presidenta Dilma Rousseff à nova Lei dos Royalties do petróleo. Os vetos contrariavam interesses majoritários no Parlamento, mantendo as regras atuais de distribuição para os estados produtores.

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A liminar de Fux atendeu ao mandado de segurança de autoria do deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ). Embora a decisão tenha tratado apenas sobre vetos, parte dos parlamentares e o Executivo entenderam que a liminar deveria suspender toda a pauta do Congresso, inclusive a votação do Orçamento da União de 2013.

Um artigo da Constituição determina que todos os vetos presidenciais precisam ser analisados pelo Legislativo no prazo de 30 dias, sob pena de trancamento da pauta, o que nunca foi seguido. Não há referência explícita, no entanto, à necessidade de apreciação em ordem cronológica estabelecida por Fux.

Em ofício encaminhado ao STF no dia 14 de fevereiro, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a solução encontrada pelo ministro iria causar um “colapso institucional” no Legislativo. Segundo a AGU, caso a decisão seja mantida, haverá prejuízo estimado de R$ 470 bilhões aos cofres públicos, além de trancamento da pauta do Congresso pelos próximos três anos.

A União pede que o STF reconsidere a decisão de Fux, colocando a ordem cronológica apenas para os vetos que ainda estão dentro do prazo de validade, ou seja, que foram editados nos últimos 30 dias. O STF terá que decidir se isso é possível, além de averiguar se a data de referência é a de entrada do mandado de segurança (dezembro do ano passado) ou de apreciação do assunto pelo plenário.

Em movimento oposto à AGU, parlamentares dos estados produtores e da oposição também procuraram ministros do Supremo e entregaram memoriais para defender a liminar de Fux. Os parlamentares argumentam que o Congresso Nacional não pode votar apenas o que tem interesse, contrariando a legislação em vigor e passando por cima do interesse de minorias.

O impasse político no Congresso Nacional para a votação dos vetos presidenciais e do Orçamento 2013 pode acabar nesta quarta-feira (27). É que nesse dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá analisar a ação relativa aos vetos. Além disso, os ministros devem dar a palavra final sobre a possibilidade de votação da proposta orçamentária.

A inclusão da questão dos vetos na pauta do Supremo foi confirmada na última sexta-feira (22). A ação é o nono item da pauta da reunião marcada para as 14h. Se não houver tempo de a Corte apreciar o caso, ele entrará automaticamente na pauta do dia seguinte.

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Essa questão se prolonga desde dezembro. Após o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei que redistribui os royalties do petróleo, parlamentares quiseram colocar o veto em análise para tentar derrubá-lo. Mas uma liminar do ministro Luiz Fux determinou que os vetos presidenciais devem ser analisados em ordem cronológica, ou seja, outros 3.210 vetos pendentes precisam ser apreciados antes do veto à lei dos royalties.

A ação causou discussão entre parlamentares e acabou inviabilizando a votação do Orçamento 2013. Isso porque a oposição sustenta que, com base na Constituição, os vetos trancam a pauta, impedindo que qualquer outra matéria seja analisada. Já governo defende que um veto tranca apenas os demais vetos e não todas as matérias.

Luiz Fux chegou a dar uma declaração afirmando que a liminar não impede a votação do orçamento. Mesmo assim, governo e oposição preferem esperar a deliberação do STF, para evitar insegurança jurídica, com uma possível corrida ao Supremo caso o governo conseguisse a votar o orçamento.

Sem acordo no Congresso Nacional para votar o Orçamento, os líderes na Câmara do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Ronaldo Caiado (GO), do PPS, Rubens Bueno (PR), e da Minoria, Nilson Leitão (PSDB/MT) terão reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (20)  para apresentar a posição deles sobre as votações dos vetos e da proposta orçamentária. Eles defenderão que os vetos presidenciais sejam votados antes do Orçamento. Os encontros serão com os ministros Celso de Melo e Marco Aurélio.

O impasse político para votação das matérias ocorre desde o ano passado, depois que parlamentares tentaram derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff sobre a distribuição dos royalties do petróleo. Uma liminar do ministro Luiz Fux determinou que Congresso analisasse os 3.210 vetos pendentes em ordem cronológica. Segundo ele, a liminar não impede a votação de outras matérias, mas há divergências, já que a oposição defende que o veto tranca a pauta.

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Para evitar insegurança jurídica, com uma possível corrida ao STF caso conseguisse a votação do orçamento, os líderes de governo no Congresso querem aguardar um posicionamento do plenário do STF sobre a questão. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), teme prejuízos para o funcionalismo público e problemas com repasses de verbas para estados e municípios.

Já o deputado Carlos Sampaio propõe que o Legislativo não dependa da decisão do STF. "Em razão da autonomia que dispomos, não faz sentido a Câmara aguardar a decisão do Supremo para só então manifestar-se. A Constituição é bastante clara: enquanto os vetos não forem apreciados, as demais proposições ficam sobrestadas. E isso inclui o Orçamento”, disse.

De toda forma, a questão só deve ser decidida em março, segundo anunciado nesta terça-feira pelo governo.

Os líderes do governo no Congresso devem se reunir nesta segunda-feira (18) na Casa Civil da Presidência da República para discussões sobre o Orçamento 2013 e vetos presidenciais. A preocupação dos parlamentares é um impacto nas contas públicas com a possível derrubada dos vetos e a insegurança jurídica em torno da votação do orçamento.

Existe a possibilidade de o orçamento ser discutido e votado ainda nesta semana. Mas há uma resistência no Congresso Nacional para fazer a apreciação antes dos 3.210 vetos presidenciais que aguardam análise dos parlamentares. Seguindo a ordem cronológica, os deputados e senadores podem também analisar o veto parcial da presidente Dilma Rousseff na Lei dos royalties no petróleo.

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Os parlamentares aguardam, ainda nesta semana, um parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a liminar do ministro Luiz Fux que estabelece que o orçamento pode ser votado antes dos vetos e que esses deveriam ser examinados na ordem cronológica. Os aliados do governo preferem aguardar a decisão do STF, para que não haja insegurança jurídica.

Isso porque a oposição sustenta que, com base na Constituição, os vetos trancam a pauta, impedindo que qualquer outra matéria seja analisada. Já governo defende que um veto tranca apenas os demais vetos e não todas as matérias.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), teme prejuízos para o funcionalismo público e problemas com repasses de verbas para estados e municípios. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o rombo com a eventual derrubada de vetos pode passar de R$ 1 trilhão — só os retroativos seriam R$ 470 bilhões. O governo pede que a ordem cronológica valha para vetos que ainda estejam dentro do prazo para exame (30 dias), ficando todos os demais automaticamente acatados.

Congresso
O presidente do Congresso nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para esta terça-feira (19) uma sessão do Congresso Nacional para tentar votar a proposta orçamentária de 2013.

Além do novo Orçamento, a sessão conjunta de deputados e senadores deve analisar o projeto que modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também de autoria do Executivo (PLN 55/12). A proposta viabiliza o reajuste de categorias de servidores públicos que fecharam acordo com o governo em dezembro. O texto recebeu uma emenda do senador Romero Jucá (PMDB-RR), com apoio do governo, que amplia de R$ 45,2 bilhões para R$ 65,2 bilhões o abatimento que pode ser feito para atingir a meta de superávit primário deste ano, que é de R$ 155,9 bilhões para o conjunto do setor público (União, estados e municípios).

Para o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a votação vai depender da capacidade dos líderes de chegarem a um consenso.

Com informações do Jornal do Senado e do Jornal da Câmara.

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