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Uma das missões do Congresso Nacional na volta dos trabalhos legislativos, em fevereiro, é examinar os vetos da Presidência da República a projetos aprovados em 2017. Ao todo, já são 19 vetos na pauta, onze deles publicados durante o recesso parlamentar. Um dos vetos mais polêmicos (VET 5/2018) é ao projeto (PLC 164/2017 - complementar) que instituía o Refis para micro e pequenas empresas.

O programa de refinanciamento, permitido às empresas optantes pelo Simples, regime simplificado de tributação, havia sido aprovado pelo Senado no final de 2017. O texto abrangia débitos vencidos até novembro de 2017 e exigia pagamento de, no mínimo, 5% do valor da dívida, sem descontos, em até cinco parcelas mensais e sucessivas. O restante poderia ser quitado em até 175 parcelas, com redução de 50% dos juros, 25% das multas e 100% dos encargos legais. Para menos parcelas, o texto permitia descontos maiores.

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O veto do presidente Temer foi ao projeto inteiro. A justificativa é de que a medida fere a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos. A decisão foi criticada por parlamentares e pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif  Domingos, em entrevistas recentes. De acordo com a Agência Brasil, Afif disse que a intenção é trabalhar para que o Congresso Nacional derrube o veto presidencial enquanto o Ministério da Fazenda estuda uma solução para o impasse econômico da medida.

Á época da aprovação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que o projeto atendia ao apelo de muitos pequenos empresários e seria de grande ajuda para as pequenas empresas, que respondem por 27% do produto interno bruto (PIB) nacional e empregam 70% dos trabalhadores na iniciativa privada.

Rural

Também foi vetado pelo presidente, dessa vez parcialmente, o texto que tratava do Programa de Regularização Tributária Rural. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 165/2017, aprovado no Senado em dezembro de 2017, permitiu a renegociação das dívidas de produtores rurais. Temer vetou 24 dispositivos do texto, entre eles o aumento de 25% para 100% de desconto das multas e encargos sobre os débitos acumulados com o Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural).

Também devem ser analisados pelos parlamentares vetos a textos que tratavam de dois regimes especiais de tributação: o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine) e o regime especial de importação de bens utilizados na exploração, no desenvolvimento e na produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Os vetos foram parciais.

No caso do Recine (VET 3/2018), um dos trechos vetados foi a inclusão de jogos eletrônicos entre as produções beneficiadas com dedução de 70% do imposto de renda (Lei do Audiovisual). No outro (VET 50/2017), o governo alegou que alguns itens propunham renúncia fiscal sem estimativa de impacto orçamentário e financeiro e sem previsão de medidas compensatórias.

Vetos antigos

Entre os vetos que já estavam na pauta em dezembro, antes do início do recesso, apenas um tranca a pauta de votações do Congresso: o veto 41/2017, ao projeto que criou novas regras para acelerar adoções no Brasil e priorizou a adoção de grupos de irmãos e crianças, além de adolescentes com problemas de saúde.

Entre os quatro trechos vetados está a determinação de que recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 dias seriam cadastrados para adoção, prazo que foi considerado curto pelo governo. Também foi vetada a possibilidade de apadrinhamento por adultos inscritos no cadastro para adoção.

Fundo partidário

Outro veto na pauta do Congresso (VET 45/2017) foi aposto ao projeto que facilitou o pagamento de emendas parlamentares. O artigo vetado pelo presidente Michel Temer impede o contingenciamento do Fundo Partidário. Pela regra vigente, a União pode cortar o dinheiro dos partidos políticos, desde que respeite uma transferência mínima, calculada com base no número de eleitores inscritos. No texto aprovado pelo Congresso mas vetado por Temer, todos os recursos definidos no Orçamento para os partidos ficariam preservados, sem possibilidade de corte.

O Congresso Nacional irá se reunir nesta terça-feira (2) para votar nove vetos presidenciais a leis aprovadas no Legislativo, que estão bloqueando a pauta de votações. A sessão foi convocada para as 18h30.

Um dos vetos a ser analisado foi feito à Lei  que altera a estrutura da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Michel Temer vetou trechos sobre a obrigatoriedade de sabatina no Senado para aprovação do diretor-presidente, a permissão ao Comitê Editorial e de Programação decidir sobre planos editoriais propostos pela diretoria-executiva para os veículos da EBC, alterações na linha editorial da programação veiculada pela EBC e a convocação de audiências e consultas públicas sobre conteúdos produzidos.

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A Lei 13.425/2017, que estabelece normas sobre segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público também foi sancionada com uma série de vetos. O texto estabelece normas mais rígidas a serem seguidas por proprietários de estabelecimentos, autoridades públicas e profissionais, visando evitar tragédias como a da boate Kiss, em Santa Maria (RS), que vitimou dezenas de pessoas.

A polêmica lei da terceirização também recebeu vetos presidenciais. Os temas centrais foram mantidos,  como a possibilidade de as empresas terceirizarem sua atividade principal, sem restrições, inclusive na administração pública. Mas o Planalto vetou, por exemplo,  a extensão do prazo de 270 dias dos contratos temporários ou de experiência.

Também está na pauta o Projeto de Resolução do Congresso Nacional 1/2017, que trata da criação, no âmbito do Congresso Nacional, da Comissão Mista Permanente destinada a consolidar a legislação federal e regulamentar dispositivos da Constituição.

Com informações das agências Câmara e Senado.

 

Durante a sessão do Congresso Nacional, nesta quinta-feira (15), os deputados e os senadores derrubaram partes de três vetos presidenciais e mantiveram seis dispositivos. O governo costurou um acordo para garantir que a votação fosse realizada e a pauta fosse liberada para votar o Orçamento de 2017.

Um dos vetos derrubados acabava com um dispositivo da Lei 13.340/2016, que beneficiou produtores rurais do Norte e do Nordeste prejudicados pela seca e que estão endividados. Outros dois vetos a essa norma foram mantidos - o que autorizava a Advocacia-Geral da União (AGU) a empregar medidas de estímulo à liquidação de algumas dívidas e o que autorizava as instituições financeiras a transferirem o vencimento das parcelas vencidas e vincendas entre as datas definidas para o final do contrato relativo ao custeio de safra e investimento.

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Um dos vetos à Lei 13.342/2016 também caiu: o que impedia o adicional de insalubridade para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Foram mantidos os vetos à priorização a agentes de saúde no Programa Minha Casa Minha Vida. O veto também inclui dispositivo prevendo o financiamento de cursos técnicos com recursos do Fundo Nacional de Saúde, voltados aos agentes comunitários de saúde.

O último veto derrubado foi o que criava o Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas, que constava na Lei 155/2016 – Complementar.

Com informações da Agência Senado.

O Congresso Nacional tem duas sessões deliberativas marcadas nesta semana quando deverão ser analisados vetos e projetos de lei. As reuniões serão realizadas na terça-feira (13), às 19h, e na quarta (14), às 11h.

Entre as matérias pendentes está o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O texto base já foi aprovado e ficaram faltando três destaques ao texto, que deverão ser analisados nesta terça. Isso porque a ideia é liberar a pauta para votar a proposta orçamentária de 2017 na quarta. A matéria ainda passará pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

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A pauta também tem nove vetos do presidente Michel Temer, todos deste ano. Entre eles estão os vetos a Lei 13.340/2016, que facilita a renegociação de dívidas de produtores rurais do Norte e do Nordeste prejudicados pela seca.

Também poderão ser votados 33 projetos de lei que tratam da liberação de recursos para reforço orçamentário de programas e ações do governo, como o que libera R$ 300 milhões para o programa Farmácia Popular, gerido pelo Ministério da Saúde; o de R$ 95 bilhões para o Banco Central; e o de R$ 189 milhões para estradas e ferrovias.

Os parlamentares poderão analisar ainda dois projetos de resolução: o que aumenta o prazo de recebimento de emendas para medidas provisórias e o que altera o Regimento Comum do Congresso Nacional para aumentar, de cinco para dez, o número de vice-líderes do governo no Congresso.

 

Deputados e senadores se reúnem em sessão conjunta, às 17h desta quarta-feira (16). Na pauta do Congresso Nacional estão sete vetos presidenciais, 16 projetos de lei e dois projetos de resolução.

A expectativa é de que seja concluída a votação de destaques à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. O texto base foi aprovado em agosto, mas há três destaques pendentes. Dois deles tratam de recursos para a área de ciência e tecnologia - no sentindo de evitar que sejam contingenciados - e o terceiro que impedir que o governo  altere em até 20% a composição da carteira de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A base aliada deve rejeitar os três destaques.

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Mas antes de analisar a LDO, o Congresso irá deliberar sobre os sete vetos parciais em pauta, inclusive o veto 38/2016, feito sobre a  Lei 13.340/2016, que dá descontos e facilita a renegociação de dívidas de produtores rurais do Norte e do Nordeste prejudicados pela seca.

Na pauta há também 15 projetos de lei do Congresso que liberam créditos suplementares e  especiais para ministérios e outros órgãos. O total de recursos é de R$ 10,35 bilhões. Ainda aguardam apreciação os projetos de resolução que aumenta o prazo de recebimento de emendas para medidas provisórias e que aumenta de cinco para dez o número de vice-líderes do governo no Congresso.

 

O Congresso Nacional irá se reunir na próxima terça-feira (18) e entre as matérias da pauta está o projeto de Lei de que libera créditos suplementares para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Também haverá análise de vetos presidenciais e votação dos destaques ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, cujo texto principal foi aprovado em agosto.

A informação foi confirmada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, logo depois, pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eles combinaram o horário das 11h para a sessão, justamente para garantir quórum durante toda a sessão.

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Na semana passada, os parlamentares votaram cinco vetos e depois não houve quórum para continuar a sessão, que foi encerrada. Na ocasião, houve um mal-estar entre a base governista que não conseguiu reunir os aliados para garantir as deliberações. O próprio líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), foi um dos mais criticados.

Fies

Com o atraso de três meses de repasses para as instituições de ensino superior cadastradas no programa, o governo Temer pressiona para que a matéria seja votada logo. O projeto de lei permitirá a liberação de R$ 1,1 bilhão para o Ministério da Educação. Desses, R$ 702,5 milhões serão para o financiamento estudantil.

 

 

O Congresso Nacional se  reúne nesta terça-feira (4), após uma pausa para a eleições municipais. Na pauta está a votação de vetos presidenciais, dos destaques à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 e o projeto que libera créditos suplementares para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A expectativa é de que seja concluída a análise da LDO 2017, com a votação de três destaques que ficaram pendentes. O texto principal foi aprovado em agosto. A LDO autoriza o governo a elaborar o orçamento para o ano seguinte e traça as regras para o uso dos recursos.

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Entre os destaques a serem votados está um que retira a autorização do Executivo de remanejar até 20% dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem que seja exigida a autorização do Congresso Nacional. Os outros dois tratam da autorização de bloqueio de recursos destinados à área de ciência e tecnologia.

Também estão pendentes vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Legislativo. Entre eles, estão reajustes salariais para diversas categorias do funcionalismo público e a proibição de ampliar para 100% a possibilidade de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras.

Após a votação dos vetos, a pauta estará liberada para a análise de projetos de lei. Como o que libera recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão para o Ministério da Educação (MEC), sendo R$ 702 milhões para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e R$ 400 milhões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A aprovação de recursos para o Fies, por exemplo, tem sido aguardada com grande expectativa. De acordo com o MEC, após a aprovação serão liberados pagamentos que estão atrasados para as instituições que aceitam o financiamento.

Quórum

No Senado, os líderes do PT e do PSDB afirmam que suas bancadas vão garantir quórum na sessão, marcada para as 19h.

“Nós, da oposição, vamos estar lá”, disse o líder do PT, Humberto Costa (PE). Segundo ele, os oposicionistas também devem colaborar para a aprovação das matérias pela relevância delas. “Em princípio, se houver quórum, nós não vamos colocar empecilhos, mas a obrigação de garantir quórum é do governo”, ressaltou.

No mesmo sentido, o líder tucano, Paulo Bauer (SC), também acredita que, entre os senadores, não será difícil garantir quórum na sessão. Há preocupação, no entanto, com relação ao número de deputados que estarão presentes, em função da continuidade das campanhas eleitorais. “Os senadores não têm, como os deputados, um envolvimento tão grande com o processo eleitoral nos municípios. Então, por isso, não sei se teremos o quórum na Câmara”, disse Bauer.

A previsão, no entanto, é que o número mínimo de 257 deputados seja alcançado. Até as 20h dessa segunda (3), cerca de 200 deputados já tinham passado pela Câmara.

Com informações da Agência Brasil.

Com o fim do primeiro turno das eleições municipais, o Congresso Nacional retoma as atividades nesta semana, após uma pausa para que os parlamentares se dedicassem às campanhas nos estados. Após as urnas, o foco deverá ser dado à conclusão da votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2017.

A sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado está marcada para esta terça-feira (4). A expectativa é de que seja concluída a análise da LDO 2017, com a votação de três destaques que ficaram pendentes. O texto principal foi aprovado em agosto. A LDO autoriza o governo a elaborar o orçamento para o ano seguinte e traça as regras para o uso dos recursos.

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Entre os destaques a serem votados está um que retira a autorização do Executivo de remanejar até 20% dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem que seja exigida a autorização do Congresso Nacional. Os outros dois tratam da autorização de bloqueio de recursos destinados à área de ciência e tecnologia.

Outras matérias

Também estão pendentes vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Legislativo. Entre eles, estão reajustes salariais para diversas categorias do funcionalismo público e a proibição de ampliar para 100% a possibilidade de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras.

Após a votação dos vetos, a pauta estará liberada para a análise de projetos de lei. Como o que libera recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão para o Ministério da Educação (MEC), sendo R$ 702 milhões para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e R$ 400 milhões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Congresso Nacional se reunirá nesta terça-feira (23) na tentativa de votar, entre outras matérias, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. Mas antes os parlamentares terão que destrancar a pauta, ao votarem oito vetos presidenciais que estão pendentes.

Entre eles, está o veto parcial ao projeto de Lei de Conversão 9/2016, que trata do combate ao mosquito Aedes aegypti. Os artigos vetados concedem benefícios e incentivos tributários em várias situações, como a produção de repelentes, inseticidas, telas e mosquiteiros. Também foi vetada a dedução, do Imposto de Renda, de doações ou investimento em ações de combate ao mosquito.

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Também está na pauta o veto total 28/2016, feito ao projeto que permitia o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a vítimas de deslizamento de encostas ou de queda de barreiras. Além disso, há o veto 29/2016 sobre a medida provisória 713/2016, que reduziu de 25% para 6% o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre a remessa de pagamentos no exterior, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais.

Esses dois últimos vetos são novos e foram incluídos na pauta para esta sessão. Os outros seis chegaram a ser discutidos na sessão anterior, mas houve pedidos de destaques e por isso eles ficaram pendentes.

Após votarem os vetos, os deputados e senadores poderão deliberar sobre a LDO. O texto foi aprovado pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) no início do mês e prevê um crescimento de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB), além de autorizar o governo federal a fechar o ano com um déficit de R$ 139 bilhões.

Além do rombo previsto no nível federal, o projeto antecipa déficits de R$ 1,1 bilhão para estados e municípios e de R$ 3 bilhões para as estatais. Outros indicadores trazidos pelo texto para o próximo ano incluem as previsões de inflação de 6%, taxa de juros de 13,1% e dólar médio de R$ 4,40.

Outras matérias

Os parlamentares ainda podem votar seis projetos de lei do Congresso Naciona, entre eles o que destina recursos para viabilizar a eleição municipal deste ano e os que remanejam a programação das emendas parlamentares impositivas com impedimento e projetos que criam créditos suplementares.

A pauta inclui ainda o projeto de resolução 3/2013, que modifica o prazo de apresentação de emendas às medidas provisórias.

Com informações da Agência Senado.

O Congresso Nacional se reúne, nesta terça-feira (2), para analisar os vetos presidenciais 13 a 27, todos de 2016. A sessão está marcada para as 19h.

Na pauta está o veto à reserva de 10% da verba da União para a construção de imóveis do Minha Casa, Minha Vida em cidades com menos de 50 mil habitantes. De acordo com o Executivo, do jeito que estava a proposta não priorizaria os municípios com maior déficit habitacional.

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Os parlamentares também irão deliberar sobre o veto integral ao projeto de lei que permitia novo financiamento ao agricultor que renegociar dívida de crédito rural sem amortizar as prestações do contrato anterior. Para o governo, a medida causaria inadimplência.

Irá à análise ainda o veto ao projeto de Lei que trata do combate ao mosquito Aedes aegypti. Foram vetados os artigos que concedem benefícios e incentivos tributários, além do que permitia a dedução do Imposto de Renda para quem fizesse doações ou investimento em ações de combate ao mosquito.

Além dos vetos, a pauta do plenário ainda prevê a votação do projeto de lei que destina recursos para viabilizar a eleição municipal deste ano, além do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.

Com informações da Agência Senado.

A semana na Câmara dos Deputados deverá ser marcada por discussões em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, da formação das comissões técnicas da Casa, da votação do projeto de lei que estabelece novas regras para o refinanciamento das dívidas dos estados com a União e da reunião do Diretório Nacional do PMDB, nesta terça-feira (29), para decidir se a legenda continua apoiando o governo. Além desses temas, outros como a votação de vetos presidenciais, as reuniões do Conselho de Ética e da Comissão de Orçamento vão movimentar a Câmara.

A expectativa de lideranças partidárias é de que haja quórum já na noite desta segunda (28) para votar a urgência e até o mérito do projeto de lei complementar que modifica as regras de refinanciamento das dívidas dos estados com a União. O texto é resultado de acordo entre os governos estaduais e a União e prevê um prazo de mais 20 anos para os estados pagarem suas dívidas. O compromisso de votação urgente do projeto foi feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com governadores e líderes partidários.

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A formação das comissões técnicas da Câmara deve movimentar a Casa já na tarde desta segunda-feira. Cunha convocou os líderes para uma reunião, às 16h, a fim de buscar acordo e definir a composição das comissões técnicas permanentes que até hoje não foram instaladas porque ele queria aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal sobre os embargos em relação ao rito de tramitação do processo de impeachment.

Eduardo Cunha também queria aguardar o fim da chamada janela partidária, período em que os deputados puderam trocar de partido sem perder o mandato, para definir a formação das comissões. Até o fim da última semana, a Justiça Eleitoral tinha comunicado à Câmara que mais de 80 deputados haviam trocado de legenda.

Se os líderes definirem hoje a formação das comissões, elas poderão ser instaladas nesta terça ou quarta-feira.

O Congresso Nacional marcou para amanhã (29), às 19h, sessão deliberativa para apreciar 16 vetos presidenciais que estão trancando a pauta de votações da Casa. Entre os vetos estão aqueles feitos ao projeto que trata da repatriação de recursos do exterior, ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e a outras matérias orçamentárias.

PMDB

Por meio do Diretório Nacional, o PMDB vai decidir, em reunião marcada para a tarde de amanhã, se permanece na base de sustentação do governo no Congresso Nacional. Em reunião fechada, os integrantes do diretório vão debater e, por meio do voto que deverá ser aberto, decidir se mantêm o apoio. Se decidir sair, o partido dará um prazo para que os ministros e demais peemedebistas ocupantes de cargos no governo federal deixem os postos.

O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, cancelou uma viagem que faria a Portugal para manter reuniões com peemedebistas. O objetivo é buscar a unidade do partido em torno de uma decisão unânime sobre os caminhos que a legenda deve seguir. No dia 12 de março, a Convenção Nacional do PMDB delegou ao Diretório Nacional o poder de decidir em até 30 dias se o partido deve continuar fazendo parte do governo.

Impeachment

A Comissão Especial da Câmara criada para analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff vai continuar mantendo reuniões nesta semana para deliberar sobre requerimentos apresentados ao colegiado. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), e o relator dos trabalhos, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), deverão se reunir com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, para conversar sobre o trabalho que estão fazendo.

A comissão especial vem realizando os trabalhos, aguardando o transcurso das dez sessões plenárias da Câmara, prazo que a presidenta Dilma tem para apresentar sua defesa por escrito. Já foram feitas quatro sessões para a contagem de prazo. Se ocorreram as cinco sessões previstas para esta semana, a décima e última sessão para apresentação da defesa deverá ser no dia 4 de abril.

Com o início do recesso parlamentar previsto para iniciar na próxima sexta-feira (18), os parlamentares precisam correr contra o tempo para analisar as pautas pendentes no Congresso Nacional. Deputados e senadores precisam apreciar cinco vetos presidenciais que trancam a pauta e, em seguida, os projetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 (LDO - PLN 1/15) e do Plano Plurianual (PPA - PLN 6/15). Uma reunião conjunta das Casas foi agendada para esta terça-feira (15), às 19h. 

A pauta inclui o veto de diversos dispositivos da Medida Provisória 676/15, que permite ao trabalhador se aposentar pela regra 85/95 sem a incidência do fator previdenciário. Esses números indicam a soma de idade e tempo de contribuição para mulheres e homens. Um dos pontos mais polêmicos vetados é o da desaposentadoria. Aposentados que voltam a trabalhar têm entrado na Justiça com pedidos para contar o tempo adicional de contribuição a fim de aumentar o valor da aposentadoria já recebida.

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Orçamento de 2016

Aprovado em comissão no dia 12 de novembro, a LDO orienta o Congresso Nacional e os demais poderes na elaboração da proposta orçamentária de 2016. O texto para o próximo ano vem com uma previsão de meta do superávit primário de R$ 43,8 bilhões para o conjunto do setor público (União, estados, Distrito Federal e municípios), o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Para a União, será de R$ 34,4 bilhões (0,55% do PIB), e, para os demais entes federados, de R$ 9,4 bilhões (0,15% do PIB).

Já o PPA 2016-2019 teve análise nas comissões concluída no último dia 8, ele prevê as metas da União para os próximos quatro anos. A principal novidade do parecer é o alinhamento do texto com as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que tem gerado discussões entre a bancada conservadora e a liberal. 

Com 13 vetos presidenciais pendentes de análise, o Congresso Nacional se nesta terça-feira (17) para tentar limpar a pauta do plenário. A ideia é abrir caminho para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - que deveria ter sido votada em julho - e da Lei Orçamentária de 2016.

“Eu falei com a presidente da CMO para que a comissão agilizasse os projetos, porque nós precisamos votá-los até o final do ano, senão não haverá recesso. É importante a agilização dessas propostas da CMO para que nós possamos, depois da sessão do dia 17, apreciar todas essas matérias que são urgentíssimas. O País espera que elas sejam apreciadas”, frisou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Das matérias pendentes, seis são destaques que não foram votados na sessão anterior. Também há sete vetos que foram incluídos nas últimas semanas. O governo tem grande interesse nessas deliberações, já que podem causar impacto de R$ 63,2 bilhões aos cofres públicos até 2019, se for aprovado, por exemplo, o reajuste dos servidores do Poder Judiciário.

Nas últimas três sessões, o Congresso não votou quaisquer propostas. Em todas as ocasiões, os deputados fizeram um motim e não houve quórum para as votações.

 

Depois da manobra de líderes partidários que acabou anulando a sessão do Congresso Nacional marcada para o último 30, deputados e senadores voltam a tentar, nesta terça-feira (6), às 11h30, apreciar os vetos presidenciais que barraram pontos ou o texto integral de projetos aprovados pelo Legislativo. Na pauta, há matérias consideradas sensíveis ao governo como a que trata do reajuste salarial entre 53% e 78,56% aos servidores do Judiciário e a que estende a aplicação da regra do reajuste do salário mínimo a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Os parlamentares dizem, nos corredores do Congresso, que a tendência é a manutenção dos vetos. Se a tendência se confirmar, a medida significará alívio para o Planalto que tenta, a todo custo, evitar a criação de novas despesas. Pelas contas da equipe econômica, o reajuste teria impacto de mais R$ 25,7 bilhões nos cofres públicos em quatro anos e provocaria efeito cascata para carreiras correlatas em outros órgãos e nos estados e municípios. Paralela à votação, o governo conseguiu costurar com o Judiciário um projeto alternativo que ainda será analisado pelos parlamentares.

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O próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que assumiu uma postura pessoal de rompimento com o governo, vem defendendo a manutenção do veto, “por coerência”. O peemedebista tem alertado que seria contraditório os parlamentares derrubarem o veto que criaria mais gastos enquanto fazem críticas à  criação de novos impostos.

Na semana passada, o cancelamento da sessão provocou o adiamento da discussão dessa matéria. Os líderes priorizaram, no âmbito da pauta do Congresso, a inclusão de itens relativos à reforma política, vetados por Dilma Rousseff, entre eles, o que tratava do financiamento privado de campanhas, prazo de filiação partidária e voto impresso. A justificativa para o movimento era que, se não fosse votado até um ano antes das eleições do próximo ano (2 de outubro), as regras não teriam validade.

O Congresso Nacional se reúne na quarta-feira (30) para votar os vetos presidenciais que ficaram pendentes na sessão da semana passada, quando 26 dos 32 dispositivos da pauta foram mantidos. A sessão está marcada para as 11h30.

Seis vetos estão na pauta desta quarta, inclusive os que tratam do reajuste de até 78,5% nos salários dos servidores do Judiciário e o aumento para aposentados com o mesmo índice de correção do salário mínimo. Eles não foram votados por falta de quorum.

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Para o governo, a manutenção dos 26 vetos representou uma vitória, especialmente o que abordava a flexibilização do fator previdenciário. Se fosse derrubado o veto, a expectativa é de que o impacto nas cotas do governo seria de  R$ 135 bilhões até 2035. O veto que tratada da isenção do PIS/Cofins para óleo diesel também foi mantido.

A votação dos demais vetos acontece na mesma semana em que a presidente Dilma Rousseff deverá concluir e anunciar a reforma administrativa, com a redução do número de ministérios, que hoje chega a 39 pastas. A expectativa é de até dez sejam cortadas por meio de junções de funções.

 

O Planalto decidiu trabalhar para adiar, mais uma vez, a sessão de apreciação de 32 vetos presidenciais prevista para esta terça-feira (22) no Congresso. A estratégia foi definida na reunião da coordenação política do governo na manhã dessa segunda (22) com a presença da presidente Dilma Rousseff, ministros e líderes governistas. O receio é de que a derrubada dos vetos possa custar, conforme dados do próprio governo, pelo menos R$ 127,8 bilhões até 2019.

Na reunião, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), sugeriu à presidente que mobilize a base para tentar adiar a sessão do Congresso. Interlocutores do governo decidiram então deflagrar uma operação para impedir que haja quórum suficiente para a realização da sessão conjunta de deputados e senadores. A ação envolve parlamentares, lideranças partidárias e até os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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"Nós deveríamos trabalhar para ter um tempo maior para votar esses vetos no Congresso. A coisa mais cautelosa seria adiar essa reunião do Congresso de amanhã (terça-feira) para que a gente tenha aí um sucesso", disse Delcídio. Para o senador, é preciso ter muita cautela porque uma eventual derrubada dos vetos poderia ter impactos na política e na economia.

Após almoçar com o vice-presidente Michel Temer, Cunha defendeu que não se derrube o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário. O reajuste cria despesa de R$ 25,7 bilhões até 2018. "Eu acho que, concretamente, não deve se derrubar esse veto. Seria uma atitude de colocar mais gasolina na fogueira. É acender fósforo no tanque gasolina. Não sou partidário disso." Para ele, a sessão do Congresso deveria ser adiada.

À tarde, Dilma se reuniu no Palácio do Alvorada com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE). Disse a ambos, sobre a votação dos vetos, que, uma vez derrubados, "o país fica ingovernável do ponto de vista fiscal". No encontro também lhes pediu para segurar a votação. Os peemedebistas sinalizaram a ela que vão atuar para negociar saídas para impedir a apreciação das propostas. A avaliação do PMDB é de que há vetos que tem impacto semelhante ao esforço que o governo quer fazer para sair do déficit no Orçamento de 2016 de 0,5% do PIB para atingir um superávit de 0,7%.

Para derrubar qualquer um dos vetos da pauta, são necessários o voto de pelo menos 257 deputados e 41 senadores conjuntamente. A estratégia do governo é tentar impedir a votação esvaziando o quórum da reunião ou até mesmo atuar para postergar ao máximo a reunião da Câmara ou do Senado de forma a impedir, regimentalmente, a realização da sessão do Congresso.

Líderes

À noite, na saída da reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, novo articulador do governo, líderes da base aliada foram unânimes em defender a necessidade da manutenção dos vetos. "Ninguém quer tocar fogo na economia brasileira. Em condições normais não poderíamos derrubar, ainda mais na situação atual", disse o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), que destacou o esforço de Dilma na busca pelo diálogo com as lideranças.

Para o líder do PSC, deputado Silvio Costa (PE), os vetos têm de ser mantidos porque "não podemos correr o risco de ver o País quebrar". Para ele, se houver quórum hoje, "a gente corre o risco de começar a ter uma espécie de Grécia no Brasil e não podemos deixar que isso aconteça".

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), por sua vez, classificou a votação dos vetos, se ela ocorrer hoje, como "a mais difícil dos últimos tempos" e prometeu trabalhar para que ela seja adiada, para que não haja riscos. (Colaborou Tânia Monteiro)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio a negociações de um ajuste fiscal para evitar o deficit previsto para o próximo ano, o governo terá, nesta semana, que redobrar esforços para evitar novos gastos. Pela 11ª vez desde abril, deputados e senadores tentarão analisar, na terça-feira (22), os vetos da presidente Dilma Rousseff a matérias analisadas pelo Congresso.

Na lista, estão decisões do Planalto que evitam a criação de despesas aprovadas pelos parlamentares, como o projeto de lei que reajusta os salários dos servidores do Judiciário em até 78,56% (PL 28/15), aprovado em junho.

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Desde que o texto foi vetado integralmente, os corredores da Câmara e do Senado têm sido tomados por dezenas de manifestantes nos dias mais movimentados. Liderados por entidades como a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), os servidores prometem fazer barulho até o “último momento” para assegurar o reajuste, que, segundo eles, não ocorre há nove anos.

A pressão contrária à economia buscada pelo governo será intensa. Levantamento da Fenajufe apontou que a mobilização dos servidores conquistou o voto de mais de 340 deputados e 55 senadores pela derrubada do veto. “A aprovação geraria um impacto financeiro na ordem de R$ 25,7 bilhões para os próximos quatro anos, ao fim dos quais passaria dos R$ 10 bilhões por exercício. Um impacto dessa magnitude é contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos”, declarou a presidenta Dilma Rousseff na justificativa do veto.=

Paralelamente às conversas com lideranças da base aliada, ministros também negociaram uma fórmula intermediária de reajuste com o próprio Judiciário. O resultado foi a proposta apresentada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de agosto com aumento de 41,47% para os servidores, em oito parcelas semestrais, a partir de janeiro de 2016. De acordo com Ministério do Planejamento, o aumento terá impacto total de R$ 5,9 bilhões.

Esse veto é apenas um dos 306 dispositivos que foram barrados pelo Planalto. Na sessão marcada para as 19h de terça (22), os parlamentares decidem sobre outros nove vetos totais e 296 pontos de 22 textos votados que não foram integralmente aceitos pelo governo.

Além do reajuste do Judiciário, a base aliada também tentará segurar barreiras impostas pela equipe de Dilma a textos que vinculam os benefícios dos aposentados ao reajuste do salário mínimo e flexibilizam o fator previdenciário no cálculo de aposentadoria.

Diante de tantas matérias que provocaram problemas para o Planalto no primeiro semestre, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), comemorou com alívio as últimas votações. “Estamos na quinta semana [desde o retorno do recesso parlamentar em junho] em que não votamos qualquer material que aumente gastos”, disse. Guimarães atribui o “refresco” às negociações feitas pelo governo e à aproximação que o Planalto tem intensificado com os parlamentares de partidos aliados.

A última sessão em que deputados e senadores analisaram vetos presidenciais ocorreu em 11 de março. Em abril, os parlamentares teriam uma nova relação de dispositivos para analisar, mas as dez sessões marcadas desde então não ocorreram ou foram abertas sem atingirem quórum – maioria absoluta (257 deputados e 41 senadores) – para a votação.

A pressão dos servidores do Judiciário, que compareceram em massa à Câmara e ao Senado, não surtiu efeito. O veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao reajuste salarial da categoria não foi analisado na sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (2). Os trabalhos foram encerrados pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA) por falta de quórum, depois de pouco mais de uma hora de reunião marcada por bate-boca entre os congressistas.

Alguns parlamentares acusaram a base aliada do governo de ter manobrado a fim de que o número mínimo de 257 deputados e 41 senadores não fosse alcançado e a votação não fosse iniciada.

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"Há mais de seis meses o Congresso não se reúne. E mais uma vez hoje estão tentando impedir a realização da ordem do dia. O governo tem medo de enfrentar maioria", afirmou o deputado Caio Nárcio (PSDB-MG).

O deputado Rocha (PSDB-AC) reclamou da ausência dos parlamentares petistas, e o colega de partido, Domingos Sávio (PSDB-MG), disse que a sociedade precisava saber separar "o joio do trigo", reconhecendo quem estava se escondendo e quem queria cumprir seu dever. "Não é justo mentir e trair seus compromissos com os servidores públicos", alertou.

Um dos poucos governistas a falar, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), lembrou que o governo não pode aumentar a despesa neste momento de crise econômica. Ele disse ainda que muitos defensores do reajuste querem na verdade prejudicar a administração da presidente Dilma. "Muitos querem derrubar o veto porque querem o fracasso das políticas da presidente", atacou. Uma nova sessão do Congresso deve acontecer na próxima quarta-feira (9). 

*Com informações da Agência Senado

Mais uma vez, o Congresso Nacional cancelou uma sessão destinada para análise de vetos presidenciais. Desde março, deputados e senadores adiam a deliberação e os vetos vão se acumulando na pauta.

A reunião conjunta estava marcada para as 11h desta quarta-feira (19), mas poucos parlamentares compareceram ao plenário da Câmara. O presidente do Congresso, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), foi quem decidiu pela suspensão, embora não tenha explicado o motivo. Ainda não há uma data para a nossa sessão.

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Na pauta estava um projeto de resolução, 15 vetos parciais, cinco vetos totais e três projetos de leis. Entre as matérias, estava o veto referente à flexibilização do fator previdenciário, além dos textos sobre fusão de partidos, novo Código de Processo Civil e leis das antenas e da arbitragem.

Depois de cinco meses sem deliberar sobre vetos presidenciais, o Congresso Nacional deve se reunir nesta quarta-feira (19), a partir das 11h, para analisar proposições polêmicas que estão trancando a pauta. Entre elas, o veto parcial (VET 19/2015) da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) 4/2015 que flexibiliza o fator previdenciário. O Executivo editou a Medida Provisória (MP) 676/2015, com uma proposta alternativa de cálculo. A sessão será no Plenário da Câmara dos Deputados.

Ainda não está prevista a deliberação sobre o veto integral (VET 26/2015) ao projeto de lei que reajusta os salários do Poder Judiciário em até 78,56%. No entanto, há expectativa de uma manifestação de milhares de servidores nesta terça para que o veto seja incluído na pauta do Congresso.

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A justificativa da presidente Dilma Rousseff é que o projeto geraria impacto financeiro de R$ 25,7 bilhões para os próximos quatro anos, ao fim dos quais passaria dos R$ 10 bilhões por exercício, sendo “contrário aos esforços necessários para o equilíbrio fiscal na gestão de recursos públicos”. O assunto tem gerado protesto entre os servidores judiciários. 

Regulamentação da fusão de partidos

Um dos primeiros projetos da reforma política, aprovado pelo Congresso no dia 3 de março, sofreu veto parcial (Veto 6/2015): o que exige o mínimo de cinco anos de existência para partidos políticos que queiram se fundir (PLC 4/2015).

O objetivo do projeto do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que resultou na Lei 13.107/2015, é o de evitar a criação de legendas apenas para driblar o instituto da fidelidade partidária.

O veto de Dilma recai sobre o artigo 29 da Lei dos Partidos Políticos. Ela foi contra estender a partidos oriundos de fusão a permissão garantida às novas legendas, que podem receber detentores de mandatos antes filiados a outros partidos, no prazo de 30 dias desde o registro, sem que isso acarrete perda do mandato desses novos integrantes.

A deliberação dos senadores e deputados sobre vetos presidenciais vem sendo adiada desde março. A última tentativa de votação foi em 15 de julho, mas por falta de quórum o Congresso encerrou a sessão.

"Eu espero que o presidente Renan mantenha a rotina que ele vinha estabelecendo de votação de vetos para evitar que eles se acumulem. Nós já temos hoje mais de 30 proposições esperando uma decisão definitiva do Congresso. Vota a favor, vota contra, mantém, derruba, mas vota",afirmou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

A última vez em que o Congresso se reuniu para votar vetos foi no dia 11 de março. Em sessão que durou cerca de 12 horas, os parlamentares decidiram manter os vetos presidenciais em 316 dispositivos constantes de nove projetos de lei enviados à Presidência da República para sanção. Entre eles, os vetos de numero 1 a 4 de 2015.

*Com informações da Agência Senado.

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