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Quando a história sobre a polêmica tutela de Britney Spears parece estar prestes a ser finalizada, mais um capítulo se inicia. Desta vez, o pai da cantora declarou que os problemas com vício e saúde mental que a Princesa do Pop tem enfrentado ao longo dos anos são mais sérios do que todos pensam e, por isso, seu trabalho como tutor deveria ser elogiado.

Logo depois de abrir mão do cargo que desempenhava desde 2008, de acordo com o site britânico Daily Mail, em um documento entregue ao Tribunal do Condado de Los Angeles, Jamie disparou por meio de sua advogada, Vivien Thoreen: "Se o público conhecesse todos os fatos da vida pessoal da Srta. Spears, não apenas seus altos, mas também seus baixos, problemas com vício e saúde mental contra os quais ela tem lutado e todos os desafios da tutela , eles elogiariam o Sr. Spears pelo trabalho que ele fez, e não o difamariam. Mas o público não conhece todos os fatos, e eles não têm o direito de saber; então não haverá resgate público para o Sr. Spears". Ainda segundo o tal documento, ele negou ter controle dos medicamentos da filha. 

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O ator Fábio Assunção enfrenta uma batalha na luta contra a dependência química. Vivendo sozinho durante a quarentena do coronavírus, Fábio tem dedicado o tempo para cuidar de si. Em uma entrevista à revista Veja, ele contou como tem levado sua recuperação na batalha contra o álcool e as drogas.

Sem o consumo de bebidas desde o início do ano, Fábio comentou durante sua entrevista que considera seu vício em drogas sob controle e a compulsão “bem acolhida - só fumo cigarro”.

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Fábio perdeu quase 30 quilos e ganhou músculos, mudando radicalmente a aparência. Estuda o Ifá, sistema religioso de origem nigeriana e está aprendendo o dialeto iorubá, entre outros idiomas. Além de estudar a teoria dos direitos humanos em um grupo de estudos.

“Pela primeira vez estou tendo tempo para me dedicar mais ao conhecimento, em encontros virtuais com meu grupo de teoria crítica de direitos humanos, e também para estudar línguas. Tenho aulas de italiano, inglês e iorubá. Além disso, treino pelo menos cinco vezes por semana”, disse o artista.

Durante a entrevista, Fábio revelou que considerou “muito ruim” encarar toda a exposição pública de seus vícios. Ao ser questionado se teve medo de ter uma recaída na quarentena, o ator comentou que essa questão é a pauta da vida de qualquer pessoa que tem um vício. “O medo me acompanha. Não posso dar brechas”, comentou ele.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com profissionais que perderam seus empregos constatou que o desemprego afeta a saúde da maior parte desses trabalhadores. 

Saúde mental

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De acordo com os resultados do estudo 56% dos demitidos sofrem com baixa autoestima e desenvolvem outros sentimentos sentimentos negativos e 45% passaram sentir vergonha da família ou amigos. 

Do total de profissionais que relataram problemas, 70% relataram ansiedade, 67% têm insegurança de não conseguir outro emprego, 64% lidam com estresse, 60% sentem desânimo, 59% têm medo e 63% sentem angústia.

No que diz respeito ao padrão de vida dos profissionais, foi registrado um alto número de pessoas que se queixaram da privação do consumo de produtos a que estavam acostumados, como roupas, determinados alimentos e atividades de lazer: a reclamação foi percebida em 72% dos entrevistados. 

Saúde física

O corpo, de acordo com a pesquisa, também sente os efeitos da redução da autoestima dos profissionais que perderam o emprego. Mais da metade (54%) apresenta alterações no sono, seja sentindo sono em excesso ou com insônia. 

Além disso, também se constatou a ocorrência de perdas de apetite (47%), enxaqueca frequente (45%) e alteração na pressão arterial (35%). A maneira de aliviar a ansiedade causada pela demissão também é um problema para 16% dos demitidos, que desenvolveram compulsões alimentares e vícios, como álcool e cigarro.  

Vida pessoal

Os abalos nas relações interpessoais também foi relatado por muitos dos entrevistados para a pesquisa. Cerca de 57% dos demitidos passaram a sair menos de casa, 21% se sentem mais reclusos desde que perderam o emprego. Em casos mais graves, 11% passou a cometer agressões verbais contra amigos e parentes, enquanto 8% chegaram a agressão física.

Esperança

Apesar do surgimento de sentimentos ruins, há um dado positivo que foi revelado na mesma pesquisa: em um ano, cresceu de 54% para 68% o número de pessoas esperançosas de conseguir recolocação no mercado. Além disso, passou de 30 para 41% o percentual de pessoas otimistas com o mercado. 

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Segundo Cary Cooper, autor de mais de 120 livros sobre estresse ocupacional e psicologia industrial e organizacional, usuários devem limitar o tempo que passam usando dispositivos móveis porque eles "entorpecem os sentidos". Cooper, que também é professor de Psicologia Organizacional e Saúde da Univesidade Lancaster, na Inglaterra, ainda garante que checar obsessivamente e-mails e notificações no Facebook podem levar aos mesmos problemas.

"Olhar o tempo todo para as telas dos dispositivos tiram a pessoa da realidade e conduzem a um ambiente passivo, no qual a pessoa não precisa interagir com o mundo ou encarar seus problemas", declarou o professor. "Assim como a televisão, a luz das telas atrai você e entorpece seus sentidos. Essa prática pode ser destrutiva pela forma como ocupa sua mente sem realmente estimulá-la", completou.

Para corroborar com os estudos do professor Cooper, especialistas na Suécia, após vários testes, recentemente afirmaram que os gadgets podem causar estresse, distúrbios de sono e depressão. Em uma outra pesquisa, do conceituado laboratório farmacêutico alemão Bayer, 28% das mulheres entrevistadas chegaram a culpar seus smartphones, como iPhone e BlackBerry, pelo fracasso de suas vidas sexuais, de acordo com informações publicadas pelo jornal britânico The Sun, na edição desta quinta-feira (22).

O professor comparou a obsessividade por e-mails e redes sociais ao vício em máquinas de caça-níqueis, que proporciona "aquele momento agradável". "Tecnologias computacionais podem ser viciantes porque elas são psicoativas. E-mails, em particular, nos dão uma satisfação na qual os psicólogos chamam de 'relação de recompensa'. Dessa forma, nós nunca saberemos quando vamos receber um e-mail, SMS ou mensagem de rede social que traga satisfação, então continuamos checando e checando novamente", conta.

Para completar, Cooper alerta que moderação é o essencial para evitar problemas. "Ninguém está dizendo que smartphones não tem seu valor, então não precisa jogá-los na lixeira", brinca.

Algumas dicas para driblar o vício:

1 - Desligue o seu smartphone ou deixe de checar e-mails por 30 minutos ou uma hora e veja como você se sente.
2 - Não use o celular enquanto dirige. Se possível, desligue-o e pegue as mensagens quando chegar ao seu destino.
3 - Use o seu celular para marcar conversas pessoais com seus amigos e colegas.

*Com informações do IDG Now

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