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As autoridades chinesas levantaram nesta segunda-feira (24) o confinamento dos habitantes da cidade de Xi'an (norte), um dos mais longos do país, e anunciaram a flexibilização da maioria das restrições.

Os 13 milhões de habitantes da cidade, conhecida por seus Guerreiros de Terracota, estavam confinados em suas casas desde 22 de dezembro após a descoberta de um surto de Covid-19 que ultrapassou 2.100 casos, o maior na China em meses.

Com os Jogos Olímpicos de Inverno começando na próxima semana, as autoridades querem acabar com os surtos em várias grandes cidades, incluindo Pequim, onde mais de 40 casos foram relatados desde meados de janeiro.

Embora o número de casos de coronavírus na China seja insignificante em comparação com os números de outros países, a estratégia "covid zero" das autoridades significa que o menor sinal do vírus está sujeito a rastreamento de contatos, bloqueios seletivos e longas quarentenas.

Em Xi'an, as autoridades na semana passada começaram a diminuir as restrições após uma queda significativa nos casos diários.

Os moradores que não têm problemas de saúde podem agora deixar a cidade, enquanto o transporte público e a atividade econômica foram totalmente retomados.

Xi'an agora é considerada uma zona de "baixo risco", disseram autoridades de controle do vírus em comunicado nesta segunda-feira, observando que apenas um distrito permanece fechado.

Em Pequim, as autoridades estão reforçando os controles já rígidos após um aumento recente nos casos, que coincide com o tradicional aumento nas viagens pelo país antes do Ano Novo Chinês.

As autoridades estão tentando evitar um bloqueio total da capital antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, que estão determinados a realizar, e estão pedindo aos moradores que não se desloquem durante os feriados de Ano Novo.

Os casos de Covid-19 na cidade chinesa de Xi'an caíram, nesta quarta-feira (5), ate seu nível mais baixo nas últimas semanas, e as autoridades anunciaram que o surto está "sob controle" depois de duas semanas de confinamento obrigatório.

Outros centros urbanos onde foram detectadas fontes de contágio ainda enfrentam restrições, incluindo um fechamento parcial na cidade de Zhengzhou.

Os contágios na China são ínfimos, se comparados com outras partes do mundo. Nas últimas semanas, porém, atingiram níveis que não eram vistos no país desde março de 2020, no início da pandemia.

A China manteve uma política de erradicação de casos de coronavírus por meio de estritos controles fronteiriços e de fechamentos seletivos.

Esta estratégia foi posta à prova com uma série de surtos locais em diferentes partes do país, a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que terão início em 4 de fevereiro.

O número de infecções pareceu diminuir, nesta quarta-feira, com 91 casos em toda China, incluindo 35 novos casos na cidade histórica de Xi'an. Trata-se de seu nível mais baixo desde meados de dezembro.

As autoridades provinciais disseram que finalmente conseguiram controlar a propagação do vírus e conter sua disseminação com um confinamento rígido e testes em massa entre os 13 milhões de moradores de Xi'an.

"Embora o número de casos tenha sido elevado no decorrer de vários dias, a rápida disseminação da covid-19 em nível comunitário foi controlada, em comparação com a fase inicial do surto", disse o vice-diretor da comissão provincial de saúde, Ma Guanghui, em entrevista coletiva em Shaanxi.

"A tendência geral da epidemia é de queda", acrescentou.

Enquanto isso, quatro casos foram registrados na província vizinha de Henan, onde as autoridades impuseram o fechamento parcial na cidade de Zhengzhou. A localidade registrou dois casos e nove infecções assintomáticas nos últimos dias.

A imprensa estatal indicou que localizaram cerca de 500 contatos próximos desses dois casos.

Na noite de segunda-feira, um milhão de pessoas da cidade de Yuzhou, também em Henan, foram postas em quarentena, após a detecção de três casos assintomáticos.

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