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Yahoo e a Apple conversam para realizar um acordo de proximidade entre as empresas, principalmente para a plataforma iOS. O futuro convênio entre elas irá incluir mais conteúdo do Yahoo News nos dispositivos, além de uma expansão da presença do Yahoo no Siri, o assistente pessoal do iOS.

Além disso, o site passaria a ser o buscador principal dos aparelhos da Apple, de acordo com o que foi noticiado pelo Wall Street Journal, que diz ter fontes próximas à negociação. O iPhone já vem com aplicativos do Yahoo pré-instalados que fornecem previsão do tempo e informações financeiras, assim como o Siri que também usa conteúdo do Yahoo.

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O Yahoo anunciou nesta quarta-feira (3) uma parceria com o Dropbox para integrar o serviço de compartilhamento de arquivos ao e-mail da companhia de internet, segundo informações do TechCrunch. Após o acordo ficará mais fácil ao usuário enviar e receber arquivos via correio eletrônico e gerenciar pastas usando a nuvem.

O diretor sênior de Gerenciamento de Produto do Yahoo! Mail, David McDowell, afirmou ao site americano que é possível criar uma conta do Dropbox a partir do Yahoo e que a funcionalidade vai estar disponível para quem usa o serviço de e-mail em inglês, francês, alemão, espanhol e italiano.

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O e-mail do Yahoo é o terceiro mais usado do mundo, em primeiro lugar aparece o Hotmail e em segundo o Gmail. Com o acordo, a companhia pretender melhorar seu número de usuários.  

Sete produtos estão deixando de ser oferecidos pelo Yahoo, dentre eles, um aplicativo para celulares BlackBerry. Essa estratégia foi uma decisão da presidente-executiva Marissa Mayes, que pretende eliminar produtos que não foram bem-sucedidos e também faz parte do que a companhia disse serem esforços normais para avaliar a linha de produção.

Esse foi o segundo grande encerramento de produtos do Yahoo desde a entrada de Mayer, ex-executiva da Google, na companhia. A chamada "limpeza de primavera", em que múltiplos produtos são cancelados, se tornou uma constante no Google nos últimos anos.

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A partir do dia 1º de abril, o aplicativo do Yahoo para BlackBerry não estará mais disponível. Os outros produtos encerrados são Yahoo Avatars, Yahoo App Search, Yahoo Sports IQ, Yahoo Clues, Yahoo Message Boards e Yahoo Updates API.

 

 

O Yahoo está modificando seu site para os usuários se sentirem mais atraídos pelos conteúdos, a empresa começará a introduzir as mudanças nos próximos dias, mas algumas delas já estam disponíveis, ainda não chegou ao Brasil.  

"Queríamos que fosse familiar, mas também queríamos que adotasse alguns dos paradigmas modernos da Web", afirmou Marissa Meyer, a presidente-executiva do Yahoo, em entrevista ao "Today", programa da rede de TV norte-americana NBC, nesta quarta-feira (20).

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O site terá modificações no newsfeed com reportagens, imagens e videos, que é semelhante ao do Facebook e Twitter. "Uma coisa que realmente aprecio é o newsfeed altamente personalizado e infinito; a (barra de) rolagem não tem fim”, completou Meyer.

O Yahoo também poderá usar o Facebook Connect para mostrar as notícias, através deste serviço o site poderá saber o que os usuários curtiram ou compartilharam. Para isso, o usuário terá de estar logado no Yahoo e precisa autorizar a ligação entre site e rede social.

A comScore realizou uma pesquisa que indica o crescimento e o declínio dos sites de busca. o Google continua na primeira colocação, com 67% do total de buscas, um aumento de 0,3% em relação ao mês de dezembro de 2012. O Bing, da Microsoft, aumentou 0,2% e agora soma 16,5%.

Já o Yahoo caiu 0,1% nas buscas e chegou a 12,1 %, de acordo com a pesquisa. Ask apresenta 2,8% e o AOL, 1,7% completam os cinco principais serviços de busca no mês de janeiro.

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Dan Olds, analista do Gabriel Consulting Group, acredita que o Google ainda não foi desafiado pela Microsoft. "Acontece que a busca é pegajosa. Pessoas se acostumaram a usar o Google e ele se tornou seu mecanismo de busca número um. A ferramenta da companhia de Mountain View também está embutida em todos os outros tipos de sites, o que lhe dá ainda mais usuários”, diz.

 

O portal Yahoo! lançou um aplicativo capaz de planejar viagens que conta com mais de 30 cidades, já instaladas, mas os interessados podem baixar outros novos pontos. A aplicação gera itinerários baseados no período que o visitante permanece na região.

O aplicativo Yahoo! TimeTraveler atualmente mostra dicas sobre museus, lojas e restaurantes no Rio de Janeiro, Miami, Nova York, Londres, Paris, Roma, entre outras regiões.

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De acordo com o perfil do viajante, os pontos turísticos e os alertas sobre as atrações são enviadas por meio de notificações na tela do IPhone ou iPad. O turista pode também compartilhar o planejamento por meio de SMS, Facebook e e-mail.

A decisão do Yahoo em apontar como nova CEO da empresa Marissa Mayer, executiva de longa data da Google, é uma aposta em uma líder forte e competente, apesar de ser alguém sem experiência nos principais negócios da companhia, de acordo com a visão de alguns analistas. 

Mayer recebe muito crédito por gerar uma experiência de usuário muito mais limpa em diversos produtos do Google que ela dirigia até então, como serviços de localização e mapas. Todavia, o histórico da executiva não inclui mídia ou anúncios. O Yahoo se descreve como uma companhia de mídia, e exibe publicidade para obter sua receita, de acordo com Rebecca Lieb, analistas do Altimeter Group.

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Já o analista do instituto de pesquisas Gartner, Allen Weiner, afirma que Mayer não foi a “escolha segura” para o Yahoo porque sua experiência está muito mais centrada em produtos do que em mídia, que é o foco do Yahoo, “entretanto ela é uma ótima escolha em várias instâncias - a mesa de diretores, o público, os anunciantes, os usuários - todos ficarão muito felizes com o que ela representa em termos de histórico, experiência e presença”, argumentou Weiner. 

A primeira tarefa de Mayer, de acordo com Weiner, deve ser persuadir o CEO interino, Ross Levinsohn, que possui experiência com mídia, a ficar por perto para compartilhar sua experiência, apesar de estar sendo retirado do cargo mais alto da empresa. A executiva também precisará contratar “equipes fortes” que possam gerenciar o negócio de exibição de anúncios do Yahoo, o que não é uma parte significativa do que o Google faz, apontou Lieb. Bons líderes precisam contratar pessoas para se fortalecerem, contudo a CEO deve atrair mais talentos ao Yahoo do que a empresa tem feito até agora. “Muitas pessoas do Vale do Silício diriam aos quatro ventos que vão trabalhar com Marissa, porém poucos contariam a alguém que trabalharão no Yahoo”, explicou Lieb. 

A experiência de Mayer ao trabalhar com os produtos da Google, sublinhou Lieb, pode ajudar a solucionar alguns do problemas do Yahoo: focar na extensa oferta de soluções da companhia. “No momento, o Yahoo é uma empresa sem fundo. É impossível descrever em poucas palavras o que ela faz, e Mayer tem as habilidades para acabar com isso. A executiva é comprometida com mensagens de marcas limpas, simplicidade, clareza e experiência de usuário requintada, coisas que o Yahoo precisa desesperadamente” 

Por fim, liderar uma companhia que passa por dificuldades é uma tarefa de alto risco, mas que pode ser uma grande recompensa para Mayer, opinou Weiner. “Se ela for capaz de virar a mesa a favor do Yahoo, ela pode se tornar uma lenda assim como Steve Jobs.”

(Por Cameron Scott, IDG News Service)

O serviço Yahoo Voices foi invadido no início do dia de hoje e teve sua base de dados de login e senhas expostas em formato de texto.

Segundo o blog Naked Security, a invasão foi feita por um grupo de hackers que se autodenominam D33DS Company. O grupo publicou ao todo 453.491 combinações de endereços de email e senhas do serviço, todas descriptografadas.

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Ainda não foi especificado se a base de dados guardava as senhas em texto ou se o grupo costumava descriptografá-las antes da publicação. Porém eles dizem que tiveram acesso aos dados usando o SQL Injection (tipo de ataque que aproveita falhas em sistemas de bases de dados para introduzir instruções SQL).

O Yahoo fez o anúncio do seu sistema Voices em dezembro do ano passado. O serviço é um portal onde os usuários do site que sejam especialistas em alguma área possam publicar artigos referentes ao tema.

O Yahoo confirmou ao site TechCrunch o vazamento das senhas, porém o que os hackers conseguiram foi um arquivo antigo do site. Segundo a empresa, menos de 5% das combinações de login e senhas são válidas, e as pessoas afetadas pelo problemas já estão sendo alertadas.

O Facebook e Yahoo fecharam uma parceria estratégica na área de publicidade como parte de um acordo para encerrar o processo de violação de patentes. A informação, publicada em primeira mão nesta sexta-feira pelo site AllThingsDigital, do Wall Street Journal, citando fontes próximas ao assunto, foi confirmada no fim da tarde (horário de Brasília) pelo Facebook, em comunicado distribuído para a imprensa.

A parceria, já aprovada pelos conselhos das empresas, deverá resultar em vendas conjuntas de anúncios online. O facebooj poderá vender anúncios para veiculação nas prpriedades do Yahoo. E o Yahoo se beneficiar de maior integração para veiculação de conteúdos seus nos perfis de milhões de usuários do Facebook. O acordo inclui ainda o uso de um portfólio de licenças cruzadas de patentes.

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Histórico

Facebook e Yahoo negociam desde meados de junho um amplo acordo para resolver uma disputa de patentes. Por conta disso, no dia 20 de junho o juiz do Tribunal Distrital, Jeffrey S. White, decidiu ampliar as datas processuais e adiar a audiência sobre o caso de 10 para 24 de agosto.

O Yahoo processou o Facebook em março alegando violou 10 de suas patentes por parte da empresa de Mark Zuckerberg. A rede social negou a alegação, e, por sua vez, acusou a empresa de Sunnyvale de infringir 10 de suas patentes em vários dos serviços mais populares do site, incluindo a página inicial, o Yahoo Finance, o Yahoo Sports e o serviço de compartilhamento de fotos Flickr.

Segundo o Yahoo, o Facebook comprou nos últimos cinco meses 8 das 10 patentes que tinha citado em seu contra-ataque, e várias foram adquiridas depois que o site de serviços entrou com a ação.

O Yahoo negou infringir as dez patentes, e disse que o Facebook comprou e firmou patentes “contaminadas” por conduta injusta, incluindo supostamente uma falha intencional para citar um inventor conhecido, além de adicionar novas informações a uma patente. Acrescentou mais duas às dez que já havia alegado que o Facebook tinha violado.

A indústria online está se preparando para o que parece um momento divisor de águas na história da internet, que foi marcado para hoje, dia 6 de junho - a data do lançamento mundial do IPv6. Nesse dia, os provedores de internet, fabricantes de roteadores e companhias web ao redor do mundo irão ativar permanentemente a sexta versão do esquema de endereçamento de IP em seus produtos e serviços, numa tentativa de começar uma transição global para o novo protocolo de internet.

Provedores como AT&T, Comcast e a rede educacional britânica Janet irão habilitar o IPv6 para uma quantidade suficiente de usuários para que pelo menos 1% de seus assinantes residenciais possam utilizar o protocolo. Enquanto isso, fabricantes de equipamentos de rede domésticos como Cisco e D-Link irão ativar o IPv6 com padrão através de seus roteadores, e companhias como Facebook, Google e Bing irão habilitar permanentemente o protocolo em seus sites.

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"Internet das coisas"
O IPv6 tem sido visto como essencial para o crescimento contínuo da internet, já que o protocolo atual, o IPv4 permite apenas 4.3 bilhões de endereços de IP, um número próximo da exaustão, devido à explosão de dispositivos conectados à web. Em comparação ao protocolo atual, o IPv6 suporta até 340 undecilhões de endereços (ou seja, 340 seguido de 36 dígitos). Além de acompanhar o crescimento da internet por um bom tempo, o novo protocolo também poderá permitir a chamada “Internet das Coisas”, dando condições para que seja possível que cada aparelho eletrônico possua um endereço de IP e compartilhe conteúdo com outros dispositivos, tudo isso sem intervenção humana.

Em fevereiro de 2011, a Icann (Autoridade para Atribuição de Números da Internet, em tradução livre) enviou a última leva de endereços de IPv4 para os Registros Regionais de Internet (RRIs, em inglês), que são responsáveis pela distribuição dos endereços de IP para empresas e provedores de conexão. Quando esses estoques acabam, o que já aconteceu na Ásia, por exemplo, os RRIs não terão outra escolha senão começar a distribuir endereços IPv6. Os protocolos antigo e atual podem coexistir, entretanto não podem se intercomunicar, o que significa que  funcionarão em paralelo por algum tempo, para evitar rupturas na rede. No entanto, isso depende muito da NAT (Transferência de Endereço de Rede, em tradução, processo responsável por reescrever endereços de IP), que limita a performance da Internet.

Voo de teste
Em junho do ano passado, o IPv6 foi testado, e gigantes como Facebook, Google e Yahoo habilitaram o novo protocolo em seus principais serviços por 24 horas. O experimento foi um sucesso, apesar de que um pequeno número de pessoas reportou que o carregamento de página estava mais lento. Contudo, um ano depois, a Internet Society decidiu que a indústria estava pronta para ativar o IPV6 permanentemente.

A relutância para ativar o IPv6 pode ser devido em partes ao investimento requerido, tanto em termos de custos operacionais quanto em atualizar os equipamentos físicos como modems de banda larga de set top boxes. Porém, grande parte das companhias têm comprado aparelhos nos últimos anos que suportam tanto protocolos IPv4 quanto IPv6.

Daniel Karrenberg, cientista-chefe da Ripe NCC, RRI do Reino Unido, afirma que não espera problemas em grande escala em seviços de Internet por causa do lançamento mundial do IPv6, já que muitos problemas do teste realizado em 2011 já foram resolvidos. Por exemplo, durante esse experimento foi diagnosticado que algumas redes parecem suportar o IPv6, quando na verdade não o fazem, pois alguns sistemas operacionais estão programados para tentarem se conectar através do IPv6 em um primeiro momento, antes de voltarem para o IPv4, o que causou atrasos consideráveis para alguns usuários.

A Yahoo Inc chegou a um acordo para vender de volta uma parcela de sua participação na Alibaba Group Holding por US$ 7,1 bilhões, de acordo com reportagem do Wall Street Journal, após diversas tentativas de desfazer a parceria que fracassou recentemente.

Por meio do acordo, que deve ser revelado oficialmente na noite deste domingo, a Yahoo vai vender metade de sua participação de 40% na companhia chinesa em uma transação tributável, segundo pessoas familiarizadas com as negociações. A Yahoo obteria uma pequena parcela do preço em ações preferenciais da Alibaba. O acordo devolveria à Yahoo cerca de US$ 4 bilhões após taxas, conforme a fonte.

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No entanto, o acordo ainda está sujeito a uma aprovação final e pequenas falhas podem adiar sua divulgação. A Yahoo pretende usar parte dos proventos para recomprar ações, segundo uma fonte. Também obteria US$ 550 milhões por meio do fim antecipado de um acordo de licenciamento de tecnologia entre as duas companhias.

Da participação remanescente de 20%, a Alibaba poderia comprar até 10% da Yahoo pelo preço da ação em uma possível oferta pública da companhia chinesa de internet. Embora a Alibaba ainda não tenha planos de abrir o capital, o direito de recomprar 10% expira em dezembro de 2015, um incentivo para fazer uma oferta pública antes dessa data, segundo fontes.

A Yahoo pode escolher ficar com os últimos 10% ou vendê-los à Alibaba pelo preço de mercado, depois que a chinesa se tornar uma companhia de capital aberto, comentaram pessoas próximas à negociação. A Yahoo pagou US$ 1 bilhão pelos 40% na Alibaba em 2005, quando a companhia chinesa estava apenas começando. Para a Alibaba, o acordo é uma oportunidade de retomar o próprio controle. As informações são da Dow Jones.

Sunnyvale, Califórnia, 13 - A empresa de serviços na internet Yahoo! Inc. anunciou o afastamento de Scott Thompson do posto de executivo-chefe. Ele será substituído interinamente pelo chefe da divisão de Mídia Global da empresa, Ross Levinsohn. A Yahoo também anunciou que Fred Amoroso é o novo chairman do Conselho de Diretores, no lugar de Roy Bostock.

As mudanças foram anunciadas no quadro de um acordo entre os dirigentes da Yahoo e a gestora de fundos de hedge Third Point, que controla 5,8% da empresa; os representantes da Third Point haviam anunciado que contestariam, na assembleia de acionistas deste ano, a permanência de Thomson no cargo de CEO, depois de informes de que ele teria mentido, em seu currículo, sobre um diploma em Tecnologia da Informação na Stonehill College (a faculdade confirmou apenas que ele tem um título de bacharel em Contabilidade).

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Pelo acordo, três executivos da Third Point vão se juntar ao Conselho de diretores da Yahoo: o CEO Daniel Loeb, Harry Wilson e Michael Wolf, a partir de 16 de maio.

O comunicado divulgado pela Yahoo não explica o motivo do afastamento de Thompson, não menciona a controvérsia sobre o falso diploma e não traz os habituais agradecimentos. As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

Durante conferência de resultados trimestrais do Yahoo, Scott Thompson, CEO da empresa contratado em janeiro, anunciou que irá mudar o foco de  50 serviços do site. Itens que tem um número grande de usuários, como o Flickr e o Yahoo Mail devem continuar. Além de anunciar essa descontinuação nos serviços, Scott se mostrou insatisfeito com os resultados apresentados.

Ainda segundo a mudança em dezenas de serviços, o CEO afirmou que o Yahoo não precisa mudar sua essência, mas sim mudar a experiência do usuário. Com menos serviços para gerir, a empresa pode focar nos serviços mais importantes e desenvolver estratégias de crescimento mais aprofundadas.

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O Yahoo inicia hoje o processo de demissão de 2 mil funcionários, como parte do plano de recuperação desenhado pelo seu CEO, Scott Thompson, que assumiu o cargo há três meses, vindo do eBay. A informação foi confirmada pela empresa em comunicado oficial distribuído em seu site.

O corte de funcionários representa redução de 14% do total da força de trabalho do Yahoo, que hoje é de 14.100 funcionários. Esse é a sexta demissão em grande escala feita pela empresa nos últimos quatro anos, nos quais atuaram três diferentes CEOs. Segundo o comunicado oficial, haverá uma redistribuição de recursos globais, mas não fica claro se haverá cortes em outros países, como o Brasil.

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"As ações de hoje são um passo importante na direção de um novo Yahoo - mais forte, menor, mais lucrativo e melhor preparado para inovar na velocidade em o mercado exige. Nossa meta é retomar nosso propósito original, de colocar os usuários e os anunciantes em primeiro lugar, e vamos fazer isso de forma agressiva", diz Thomson no comunicado.

Segundo o CEO, "infelizmente a meta exige eliminar postos de trabalho". A empresa espera, com os cortes, reduzir 375 milhões de dólares anuais em despesas com funcionários. No próximo dia 17 o Yahoo libera os resultados financeiros do seu segundo trimestre fiscal e os números deverão refletir uma parte das despesas e economias com as demissões.

O plano de Thomson é concentrar o Yahoo no que ele chama de "partes-chave do negócio", áreas que deverão ser fortalecidas e identificadas pela empresa como plataformas em que tem força para competir e vencer a concorrência. As áreas não são nomeadas no comunicado de Thomson, mas ele aponta a análise de dados como importante para oferecer personalização para os 700 milhões de usuários mundiais do portal e mais resultado sobre investimento para os anunciantes.

Olho por olho, dente por dente. Esse parece ser o clima do Vale do Silicio quando o assunto são patentes de tecnologia. Além de negar ter infringido patentes do Yahoo, repudiando as acusações feitas no processo aberto contra ele pelo portal há um mês, o Facebook está devolvendo o golpe e entrou hoje na Justiça contra o Yahoo acusando a empresa de violar dez de suas patentes.

Segundo o Facebook, as infrações foram cometidas por vários produtos do Yahoo, incluindo sua homepage, Yahoo Finance, Yahoo Sports e o site de compartilhamento de fotos Flickr. A rede social também argumenta em sua defesa que algumas das patentes listadas pelo Yahoo no processo anterior são inválidas e que o Facebook tem uma "licença expressa ou implícita" para usar uma ou mais das patentes mencionadas. O processo aberto no mês passado pelo Yahoo contra o Facebook acusa a empresa de violar dez patentes consideradas fundamentais para o funcionamento da rede social.

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"Se o Yahoo achou que o Facebook seria um alvo fácil por causa do IPO (oferta pública de ações) iminente, o processo aberto hoje mostra que eles podem estar latindo para a árvore errada", comentou no Twitter o expert em patentes Florian Mueller, autor do blog FOSS Patents. Duas das patentes que a rede social lista em seu processo de hoje contra o Yahoo referem-se a tecnologias desenvolvidas dentro do Facebook, diz Mueller, acrescentando que as outras oito foram compradas de outras empresas, como IBM e Philips.

O Facebook pede ao tribunal que desconsidere o caso aberto pelo Yahoo e que ordene o pagamento de indenização pelo Yahoo por infringir as patentes de uso de suas tecnologias. Procurado pela reportagem o

Facebook não respondeu imediatamente ao pedido de mais informações. Em email enviado à redação pelo Yahoo, a empresa comenta que tinha acabado de receber a intimação sobre o processo mas que não acreditava no mérito das reivindicações do Facebook.

O Yahoo! anunciou, nesta quarta-feira (4), que o executivo Scott Thompson assumirá o cargo de CEO da companhia a partir do dia 9 de janeiro. Com o anúncio, Tim Morse, que ocupava interinamente a função desde a saída de Carol Bartz (demitida em setembro de 2011) volta ao posto de diretor financeiro.

Thompson foi presidente do o PayPal entre os anos de 2008 e 2011, quando a empresa — líder em pagamentos online — expandiu sua base de usuários de 50 milhões para mais de 100 milhões, em 190 países.

O executivo assume a companhia em um momento difícil. A saída de Carol Bartz, atinga CEO, aconteceu depois de uma série de más notícias. O tempo de permanência mensal dos visitantes de sites do Yahoo! caiu 33% desde a chegada de Bartz. O tráfego também caiu, por conta da concorrência com Google e Facebook e, em maio, a Yahoo!, anteriormente  líder em display ads (publicidade online de exibição) nos Estados Unidos, perdeu seu posto de número um no segmento para a arquirrival Google.

O Yahoo! reportou 6,32 bilhões de dólares em receitas em 2010, ante 6,46 bilhões dólares em 2009. O lucro líquido atingiu 1,24 bilhão de dólares, acima dos 605,3 milhões dólares um ano antes. A receita e o lucro caíram de forma significativa no começo de 2011. No trimestre encerrado em 31 de março, a receita atingiu 1,21 bilhão de dólares, 24% a menos que o resultado do mesmo período do ano anterior.

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