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O Japão reforçou seus protocolos de controle de tráfego aéreo após uma colisão no principal aeroporto de Tóquio, em 2 de janeiro, que deixou cinco mortos, enquanto centenas de pessoas escaparam com vida, informou o governo nesta quarta-feira (10).

As medidas de segurança foram anunciadas pelo Ministério dos Transportes após o incidente envolvendo um avião de passageiros da Japan Airlines (JAL) e uma pequena aeronave da Guarda Costeira no terminal aéreo de Haneda.

Todos os 379 passageiros e tripulantes do avião da JAL foram retirados da aeronave, e cinco dos seis tripulantes do pequeno avião morreram.

Pelas novas regras, um funcionário deve observar constantemente um sistema de monitoramento que alerta as torres de controle quando ocorrem incursões na pista.

Para evitar mal-entendidos, os controladores não podem dizer aos aviões que posição ocupam na linha de decolagem, afirmou o ministério em um comunicado em seu site.

"Uma das minhas principais missões é restaurar a confiança na aviação como transporte público", disse o ministro dos Transportes, Tetsuo Saito, na terça-feira (9).

Uma transcrição das comunicações divulgadas na semana passada por este ministério sugere que o avião da JAL foi autorizado a aterrissar, enquanto o avião da Guarda Costeira foi instruído a parar antes da pista.

Os controladores disseram ao avião da Guarda Costeira que ele era o "número um", ou seja, o próximo na fila para decolar.

O piloto da Guarda Costeira, único sobrevivente, teria dito que entendia ter autorização para avançar até a pista, onde seu veículo permaneceu 40 segundos antes do acidente.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira, 11, que a autarquia deve liberar em novembro os protocolos do Pix para que outros países possam copiar gratuitamente o sistema de pagamentos instantâneo. "Agora, em novembro, a gente vai abrir tudo que a gente fez no Pix, em termos de protocolo, para todos os bancos centrais que quiserem copiar, de graça", afirmou.

A declaração de Campos Neto foi feita em evento organizado pela CFA Society Brazil, em São Paulo.

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Ativos digitais

O presidente do Banco Central disse também que a autarquia quer incentivar bancos a atuarem como custodiantes de ativos digitais. "Exatamente para você não ter um problema de concentração de custódia e porque gente acha que vai aumentar a eficiência dos bancos na hora em que eles passarem a ver ativos e passivos na forma de token", comentou.

Antes, o presidente do BC havia dito que o perigo em torno do sistema de criptoativos é a concentração de custódia, como no caso das exchanges de criptomoedas FTX e Binance.

Ele acrescentou que o objetivo do BC é de atrair ativos digitais para o País e não "colocá-los para fora", como outros países fariam.

Hoje (31) completa 25 anos que a princesa Diana (1961-1997) teve uma precoce e trágica morte em um acidente de trânsito, um dos episódios mais tristes em torno da família real britânica no último século. Moderna, independente e autêntica, princesa Diana engajou-se fortemente em suas causas sociais e ficou conhecida como a “princesa do povo”.  

A princesa de Gales divorciou-se do príncipe Charles em 1996, mas a intensa cobertura da mídia continuava a perseguindo quando ela saiu de férias no verão seguinte com o então namorado, o milionário Dodi Fayed (1955-1997). Pouco depois da meia-noite, um carro que transportava Diana e Dodi bateu em uma das pilastras de um túnel próximo à Torre Eiffel, em Paris. Confira a seguir, alguns dos momentos em que Diana quebrou os protocolos:  

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Omissão da "obediência: Quando se casou, em 1981 - em uma cerimônia televisionada, que bateu recordes de audiência à época - Diana omitiu a palavra “obedecer” de seus votos de casamento, uma tradição real que ela não seguiu. Em vez disso, afirmou que o “amaria, confortaria e o honraria na doença e na saúde”. A frase original é do Livro Anglicano de Oração Comum de 1662, que não inclui a palavra “obedecer” nos votos do marido para com sua esposa. Até a rainha Elizabeth II fez seus votos de obedecer ao marido, algo que seria impossível quando ela fosse coroada rainha. Tanto Kate quanto Meghan seguiram os passos de Diana, omitindo a palavra “obedecer” de seus votos de casamento. 

Desmascarou o estigma em torno de HIV/AIDS: Uma das partes mais emblemáticas de seu legado foi seu envolvimento na epidemia HIV/AIDS. Em 1987, ela abriu a primeira clínica em Londres, quando o vírus estava se tornando uma crise de saúde global e frequentemente associada à desinformação. Foi nesta clínica que ela apertou a mão de um paciente com HIV/AIDS sem usar luvas. Quatro anos depois, a primeira-dama dos Estados Unidos, Barbara Bush (1925-2018), se juntou a Diana visitando pacientes na clínica e provando que ela era uma forte influência na política em todo o mundo. Hoje seu trabalho humanitário continua sendo realizado.  

Gente como a gente: Diana correu descalça em um evento escolar do príncipe Harry em uma competição por diversão. Em 1991, ela participou de uma corrida a pé com outros pais para o “dia do esporte”, mas perdeu a corrida. Espera-se que os membros da realeza mantenham seus sapatos quando estiverem em público. Segundo a Vogue, uma dessas regras é que os sapatos devem ser mantidos sempre limpos e arrumados.  

A NFL e a Associação de Jogadores anunciaram, nesta quinta-feira, por intermédio de um comunicado, um acordo para que sejam interrompidos os protocolos de segurança da covid-19. O documento também mencionou que a liga respeitará as determinações das autoridades que se opõem a este acordo.

"Com base nas tendências atuais encorajadoras em relação à prevalência e gravidade da covid-19, a NFL e a Associação dos Jogadores concordaram em suspender imediatamente todos os aspectos dos protocolos de segurança da covid-19", informou o comunicado.

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A NFL comunicou também que seguirá todas as disposições em conformidade com as leis estaduais e locais. As equipes poderão continuar com medidas de segurança para proteger seus funcionários e jogadores.

A NFL registrou 521 jogadores positivos para covid-19 somente no mês de dezembro, um recorde na liga que teve 300 casos na temporada 2020. O aumento de infecções no ano passado começou em setembro com 32 positivos, em 29 de outubro foram reportados, em novembro 82 e em dezembro 521, o que se traduziu em um em cada quatro jogadores positivos.

A NFL se torna a primeira liga profissional dos Estados Unidos a abandonar esses protocolos. Não haverá mais testes de vigilância obrigatórios de jogadores ou funcionários, independentemente do estado de vacinação.

Agora, de acordo com o comunicado da liga, se uma pessoa apresentar sintomas de covid-19 terá que informar a equipe médica do clube e precisará de um teste negativo para retornar às instalações. Jogadores ou funcionários que testarem positivo terão que se isolar por cinco dias após um teste positivo.

Na mensagem, a liga esclareceu que isso não significa que o acompanhamento de pessoas que apresentem sintomas de covid-19 no futuro seja negligenciado. "Continuaremos a priorizar a saúde e a segurança de jogadores, treinadores e funcionários, como fizemos durante a pandemia, sempre com respeito".

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) divulgou o início da segunda fase do plano de retorno gradual às aulas presenciais no campus Crato. A etapa consiste em permitir a realização das aulas práticas de forma presencial a partir da segunda semana de novembro.

A retomada das aulas presenciais seguirá os protocolos de proteção para prevenir a transmissão da Covid-19, como uso de máscara em todos os ambientes fechados e distanciamento adequado, entre outras medidas. Nesse momento do plano, a autorização foi dada para o funcionamento parcial na forma presencial de atividades acadêmicas e administrativas. No entanto, a presença no campus ainda é opcional, de acordo com o relatório de retomada de aulas do próprio instituto, que permite o formato virtual de aulas até o dia 31 de dezembro de 2021.

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A instituição ainda afirma que as aulas teóricas devem voltar ao formato presencial apenas na terceira fase do plano de retorno gradual das atividades presenciais. Também caberá aos estudantes escolherem se assistirão às aulas teóricas de forma presencial ou online.

O IFCE não informou se haverá a obrigatoriedade de apresentar certificado de vacinação para comparecer às aulas.

Nesta sexta-feira (1º), entrou em vigor uma nova fase de flexibilização no protocolo de entrada em Fernando de Noronha em função da Covid-19. A partir de agora, para desembarcar na ilha será necessário apresentar o comprovante digital da vacinação com as duas doses, sendo a última com pelo menos 21 dias da aplicação. 

Também é possível entrar no arquipélago apresentando o comprovante digital com uma dose mais um dos exames exigidos. O primeiro voo com a vigência do novo protocolo chegou na ilha na manhã desta sexta (1º).

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“Começamos hoje uma nova fase com esse protocolo, tanto para os turistas, como para os moradores. No caso dos turistas, eles podem utilizar o Passe Verde, no portal Sou Noronha, para agilizar a entrada na ilha enviando, antecipadamente, a carteira digital", diz Dandara. 

A coordenadora aponta ainda que, no caso dos moradores, eles podem apresentar a carteira digital de vacinação com as duas doses e, se só tiver tomado uma, devem apresentar um dos exames exigidos.

Os testes exigidos são: teste molecular RT-PCR,  realizado 48h antes do embarque ou menos;  resultado reagente do exame IgG por sorologia, com um prazo máximo de 90 dias; resultado reagente de exame de anticorpos neutralizantes, também com o prazo de 90 dias. Todos os exames devem ser realizados em laboratório. Exames feitos por imunocromatografia, como testes rápidos de farmácia e exames de busca de antígenos não são aceitos. 

As crianças de 0 a 6 anos não precisam mais apresentar exames para Covid-19. Crianças de 7 a 11 anos devem apresentar resultado negativo do teste molecular RT-PCR, realizado 48h antes do embarque ou menos, ou resultado reagente do exame IgG por sorologia com um prazo de 90 dias. 

Crianças e adolescentes entre 12 anos e 17 anos, que não tomaram a vacina, também precisam apresentar exames. A assessoria da ilha salienta que, a partir de 01 de dezembro, só será aceita a carteira de vacinação com as duas doses aplicadas.

A partir desta segunda-feira (23), empresas de tecnologia e desenvolvedores de aplicativos estão convocados, pelo governo de Pernambuco, a criar ferramentas de checagem e autenticação, que devem funcionar dentro do Passe Seguro PE, novo selo do governo estadual, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para a futura ampliação da retomada de atividades. O Passe tem o objetivo de gerar certificação digital e legitimar documentos apresentados pelo público para a entrada em eventos-teste, que devem acontecer em breve, segundo a secretária Ana Paula Vilaça.

Segundo a chefe da pasta, o anúncio e conclusão do aplicativo antecede a todas as autorizações para eventos-teste, que não possuem data definida para acontecer. As ferramentas produzidas passarão por aprovação de comissão avaliadora composta por representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC), da vigilância sanitária, da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI) e do Procon-PE.

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“A ferramenta que tiver o Passe Seguro PE vai poder fazer a checagem de autenticidade do passaporte através de decodificação criptografada do próprio QR Code, gerado através de um aplicativo sem a necessidade de acessar a internet. Além disso, essa mesma ferramenta deverá apresentar a foto do cidadão, permitindo assim ter a certeza de que realmente é aquela pessoa que vai participar de tal evento”, afirmou Ana Paula.

A secretária afirmou ainda que, para participar dos eventos, o público deve apresentar comprovante de vacina constando as duas doses, ou comprovante da primeira dose somado a um teste tipo RT-PCR com resultado negativo. Empresas interessadas em produzir eventos-teste, com público reduzido, podem emitir ofício à secretaria.

“O primeiro passo para as empresas é um oficio à SDEC, explicando a data, o artista, a estimativa de público. Vamos adequar ao nosso protocolo, o pedido é avaliado pela Secretaria de Saúde, junto ao Procon e Anvisa. É importante que a gente veja que esse evento teste vá servir de exemplo para os demais. Queremos um monitoramento pós-evento, que é possibilitado pelo aplicativo, e é importante termos esse controle. Já recebemos alguns [ofícios], mas a reposta oficial será realizada com a determinação dos protocolos para esse evento teste”, continuou.

Vilaça também comentou sobre a partida da seleção brasileira contra a peruana, em setembro, e não levou adiante os rumores de que poderia se tratar do primeiro evento-teste do estado. A chefe da pasta de Desenvolvimento Econômico não descartou completamente a possibilidade, mas reafirmou que é preciso determinar protocolos antes e que a prioridade é o aplicativo e oportunidades de verificação e controle do público. Eventos de grande porte, com cinco mil ou mais pessoas, ainda são estudados pelo governo.

Em mais um fim de semana de fiscalização dos protocolos sanitários contra a Covid-19, o Programa de Proteção e Defesa ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou o bar Gato Preto Pub em Olinda e autuou outros dois estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Na sexta-feira (13), o bar Gato Preto Pub, no Bairro Novo, em Olinda, foi interditado por continuar atendendo fora do horário limite. De acordo com o órgão, 20 clientes estavam no bar, que estava de portas fechadas para evitar a autuação.

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Ainda em Olinda, a Venda de Seu Biu, no Centro Histórico, foi autuada com consumidores circulando sem máscara. No sábado (14), o The Match, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi advertido com mais de 70% da capacidade e por não garantir o distanciamento entre as mesas. Algumas delas estavam com mais de 10 pessoas, ressalta o Procon-PE.

Fiscalização

Desde o início do ano, o Procon-PE aponta que fiscalizou mais de 1.600 bares e restaurantes. Desses, 378 receberam um auto de constatação e 100 foram interditados.

No próximo domingo (13) começam a ser disputados os primeiros jogos da Copa América no Brasil. Inicialmente, o torneio estava programado para acontecer na Colômbia e Argentina, mas por motivos políticos e sanitários, em virtude da Covid-19, ambos abriram mão de sediar o evento. A pedido da Conmebol, o governo brasileiro aceitou o convite para receber o evento, mesmo com os números altos de infecções e mortes pelo novo coronavírus.

Com a definição do país sede, a página oficial da Copa América divulgou que Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro serão as regiões brasileiras responsáveis por receber as partidas de futebol. Em resposta na publicação, um dos comentários de maior repercussão, foi de um brasileiro que disse: “Não queremos Copa América”. Entre outras reações, até mesmo estrangeiros se expressaram: “Pobres brasileiros. Milhares morrendo por dia e agora vão sediar a Copa América”.

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Apesar da repercussão negativa que a realização da  Copa América neste momento tem gerado, segundo Marco Antonio Pedroni,  especialista em medicina esportiva e professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), é possível realizar competições esportivas de grande escala, desde que todos os protocolos de saúde contra o vírus sejam seguidos com rigor por todos os profissionais envolvidos, desde atletas, treinadores e membros das delegações esportivas.

Dentre os protocolos recomendáveis  é a testagem destes participantes, para identificar se os indivíduos têm o vírus. A partir das qorientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pedroni aponta que diante da suspeita ou no diagnóstico da doença, é necessário realizar o afastamento do indivíduo dentro de um período que varia entre 10 a 14 dias. “Nós não temos uma casuística de aumento de casos quando se seguem todos os protocolos de gerenciamento de risco e cuidado”. Já quando se trata da possibilidade de torcedores e plateia nos estádios, é necessário entender o que as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde orientam.

Apesar da possibilidade em se realizar os eventos esportivos, na visão do especialista, existem chances de novas variantes do coronavírus chegarem ao Brasil, não apenas por conta de eventos esportivos, mas também quando se trata de viagens, caso os protocolos não sejam seguidos. “Temos pacientes chegando nos nossos aeroportos internacionais onde não é realizado nenhum tipo de teste. Então, da mesma forma que os atletas podem trazer novas variantes, nossos viajantes também podem”, afirma.

Este foi o caso de um homem de 32 anos, morador do município de Campos de Goytacazes no Rio de Janeiro, que estava na Índia e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 22 de maio deste ano. Após o diagnóstico de sua testagem, foi identificado que o indivíduo carregava consigo a variante indiana do vírus: B.1.617. Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou o caso quando o homem já estava no Rio de Janeiro.  

Algumas regiões do planeta estão realizando eventos esportivos, como as Olimpíadas no Japão e podem servir de exemplo sobre como lidar com a organização de uma competição que abrange dezenas de pessoas envolvidas. Segundo o especialista, este é um caso em que os cuidados estão sendo tomados com todo o rigor possível. “Fazendo esse controle, não acredito ser um fator preocupante na vinda de novas variantes com os participantes dessas atividades. Mas, novamente:desde que sejam respeitados os critérios e cuidados de averiguação, se as pessoas têm ou não alguma suspeita de contaminação”, finaliza.

 

 

A Polícia Federal (PF) confirmou que realizará, neste domingo (23), a primeira fase do concurso público para preencher imediatamante 1.500 vagas. A informação foi divulgada após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por dez votos a um, pela manutenção da data já anunciada.

Cerca de 320 mil candidatos se inscreveram para concorrer a uma das vagas disponíveis para os cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista. A aplicação das provas está a cargo do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

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Em nota, a Polícia Federal informou que o certame ocorrerá em todo o país. Os locais de prova e as orientações que os candidatos devem seguir a fim de se proteger contra o novo coronavírus podem ser consultadas no site do Cebraspe. Os portões serão abertos duas horas antes do horário previsto para o início das provas, e os candidatos serão autorizados a entrar de forma escalonada.

Cronograma

Autorizado no fim de 2020, o concurso teve seu primeiro edital publicado em meados de janeiro de 2021. O cronograma inicial previa a realização das provas em 21 de março, mas, dez dias antes da data prevista, o Cebraspe anunciou o adiamento das provas para 23 de maio, “em razão das medidas restritivas adotadas pelos estados e municípios” devido à pandemia da Covid-19.

Argumentando que, em função do número de novos casos da doença e de mortes, alguns estados e municípios tinham decretos restringindo a realização de eventos, incluindo concursos públicos, uma candidata recorreu à justiça para que a prova deste domingo fosse adiada.

Para a maioria dos ministros do STF, contudo, a União tem autonomia para realizar o concurso, pois se trata de atividade essencial à segurança pública. Apenas o relator do processo, o ministro Edson Fachin, votou pela suspensão da prova.

Segundo o STF, com a decisão desta sexta-feira (21), prevaleceu a opinião de que, embora o STF tenha reconhecido a legitimidade de estados e municípios, de forma concorrente, adotarem medidas sanitárias que considerem necessárias para o combate à pandemia, não pode haver indevida interferência nas competências da União, especialmente quando se tratar de atividades essenciais.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-chanceler Ernesto Araújo disse que não havia um "documento único" com orientações para medidas de combate à pandemia e frisou diversas vezes que o Itamaraty agia sob os comandos do Ministério da Saúde, de onde surgiam as orientações. "(Papel) era de facilitar importação, facilitar trâmites, apoio a negociação de vacinas, mas não tenho conhecimento de plano único", disse Araújo nesta terça-feira em respostas ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O ex-ministro das Relações Exteriores também disse não ter recebido instruções diretas do presidente Jair Bolsonaro sobre a implantação da política de combate à pandemia.

"O fato de não ter havido um documento, orientação geral, não quer dizer que tenha havido improviso", respondeu Araújo, que disse não lembrar de divergências entre o Itamaraty e a Presidência. "Me reunia uma vez por semana com o presidente. Tive vários encontros com Mandetta, Teich e Pazuello", disse, numa referência a ex-ministros da Saúde.

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O ex-chanceler afirmou também que sua saída do cargo de titular do Itamaraty não se deu pela sua atuação frente às negociações para compra de vacinas. Segundo Araújo, sua demissão esteve relacionada com as dificuldades de relacionamento, principalmente com o Senado. "Diante disso, presidente pediu que eu colocasse o cargo à disposição", disse.

Vacinas e insumos

No depoimento, o ex-chanceler tentou defender que não houve problemas diplomáticos na relação entre a China e o Brasil. O argumento é de que, segundo o próprio país asiático, o Brasil foi a nação que mais recebeu insumos e vacinas produzidas pela China. "China e Índia são países que mais cooperam com Brasil na questão das vacinas", comentou.

Sobre as negociações em que o Itamaraty participou para a compra de vacinas, Araújo citou conversas com a Índia, China e Reino Unido - o última em razão do acordo relacionado a vacina de Oxford/Astrazeneca. "Covax foi o principal instrumento para aquisição em bloco de vacinas. Também com os Estados Unidos entramos em contato, assim que surgiu perspectiva sobre liberação de exportação de excedente (de vacinas)", disse o ex-chanceler.

"(Itamaraty agia) a partir de orientações do Ministério da Saúde. A estratégia era do Ministério da Saúde, desde começo da pandemia em janeiro de instruímos postos no exterior para que prospectassem pesquisas que estivessem surgindo sobre medicamentos e vacinas,sempre com trabalho em conjunto com a Saúde", afirmou Araújo.

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A expectativa da chegada da vacina, o aumento do número de novos casos da covid-19, a mutação do novo coronavírus e a possível volta do lockdown para conter a contaminação marcaram o início de 2021 no Pará e no Brasil. Apesar das incertezas ao longo da pandemia, o retorno das aulas presenciais no país volta a ter prioridade.

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As aulas das redes de ensino municipal e estadual em Belém ainda estão suspensas, de acordo com as medidas restritivas de prevenção à covid-19 decretadas pelo Governo do Estado. Porém, algumas instituições de ensino particulares já retomaram as aulas presenciais e devem seguir todos os protocolos e medidas preventivas contra o coronavírus.

O retorno pede cautela, pois o risco de disseminação do vírus associado às aulas presenciais não deixou de existir, como explica o biomédico Dirceu Santos, professor e pesquisador da UNAMA - Universidade da Amazônia. “Esse risco de disseminação ainda existe. Ainda temos um grupo de pessoas muito grande que não se contaminou e que vai efetivamente depender da imunização, que ao que tudo indica vai demorar mais do que o planejado inicialmente. Pelo menos nesse semestre, o retorno às aulas presenciais representa um risco iminente de potencialização do número de casos”, diz.

O professor explica que, em termos epidemiológicos, crianças e adolescentes não representam as principais vítimas da ação mais aguda viral, mas funcionam como fontes de disseminação principalmente dentro do ambiente residencial. “É muito comum acontecer de a criança se contaminar, não manifestar nenhum sintoma tão evidente e acabar contaminando pessoas que fazem parte do grupo de risco dentro de casa, como por exemplo os avós, os pais e as mães. Esse grupo em específico acaba demandando uma atenção especial para que a gente consiga consolidar esse processo de contenção e disseminação da doença”, ressalta.

Para o biomédico, essa reabertura das escolas deve ser gradual, obedecendo às regras de proteção como o uso de máscaras, o distanciamento, a redução do número de alunos dentro dos espaços oferecidos nas escolas e a possibilidade de fazer simultaneamente com o sistema remoto.

A atenção de professores e funcionários deve ser redobrada quanto ao contato físico das crianças. “Dentro de um ambiente fechado, além das medidas já convencionadas para a nossa realidade atual, é extremamente importante o acompanhamento do contato físico, que é muito difícil de se ter principalmente com crianças", afirma. Para Dirceu, abraços, beijos, mesmo com máscara, devem ser evitados. "Sintomatologias (tosse, espirro) devem ser observadas com carinho ou qualquer tipo de manifestação, principalmente no sentido respiratório”, aconselha o biomédico.

Acesso para todos

Milene Leal, pedagoga e professora mestra em Educação, afirma que os desafios que existirão durante o retorno às aulas ainda incluem o enfrentamento à pandemia. Aplicadas aos poucos, as vacinas ainda não garantem a segurança de todos, principalmente dos alunos e funcionários das instituições de ensino.

“Continuar via ensino remoto é a melhor solução, até que todos estejam vacinados, mas precisamos pensar num ensino remoto com acesso de todos, o que se apresenta como um grande desafio social e não podemos ser alheios a isso”, avalia Milene.

A pedagoga diz que várias reuniões estão sendo feitas para ajustar todos os pontos e garantir um retorno que respeite as especificidades dos discentes e busque colaborar com o processo formador. Milene também explica como professores e funcionários das instituições devem proceder diante da situação. “Devem usar de muita cautela para esse momento, buscando orientar os educandos da instituição ao respeito às medidas restritivas”, diz.

Milene afirma que pais e responsáveis precisam colaborar na efetivação de um direito constitucional que está apresentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, colocando-se à disposição dos estudantes, dando apoio, desde o planejamento da rotina até a garantia de um ambiente saudável para a efetivação da aprendizagem do aluno.

“Pais e responsáveis devem participar ativamente dessa volta às aulas. Se via ensino remoto, que seja com todo apoio e infraestrutura; se presencial, que seja dado apoio com orientações de respeito às medidas de distanciamento, uso de máscara e álcool”, complementa.

Orientação e cuidados

O retorno presencial dos alunos às escolas ainda preocupa alguns pais e levanta questionamentos. O filho da administradora Liliana Peixoto, Gabriel Santos, está no ensino fundamental e as aulas dele estão seguindo o modelo híbrido, ou seja, ocorrem presencialmente e também via internet. Por essa razão, Liliana diz que considera apropriada a volta às aulas.

A administradora diz que onde Gabriel estuda os alunos vão em dias alternados e as turmas estão divididas por ordem alfabética. Uma equipe de no máximo nove alunos vai em dias pares, a outra vai em dias ímpares. Quando o grupo 01 vai para a escola, o grupo 02 está em casa e assiste às aulas on-line. “Todos os cuidados estão sendo tomados com distanciamento das carteiras, uso de máscara e álcool em gel. Na hora da entrada e saída das crianças, sai série por série para não ter aglomeração”, Liliana explica.

A técnica em enfermagem Nayone Oliveira afirma que a retomada da rotina escolar das duas filhas, Nicole Oliveira e Vitória de Nazaré Oliveira, tem sido tranquila e que procura orientá-las de acordo com as recomendações da OMS – Organização Mundial da Saúde. “Converso sobre a necessidade do distanciamento social e utilização do sabão e álcool em gel para limpeza das mãos”, conta.

Nayone acredita que o momento para o retorno ainda não é o melhor, porém diz achar necessário obedecer as medidas de prevenção. Para ela, as crianças não devem ser privadas de educação. “Se os adultos podem ter 'acesso' às ruas, não entendo o porquê de se manter as crianças isoladas em casa. Elas acabam correndo os mesmos riscos”, aponta.

A técnica também explica que a escola onde as filhas estudam está adotando todas as medidas necessárias para que o retorno seja seguro. “Disponibiliza sabão e álcool em gel para limpeza das mãos, reduziu o número de alunos por sala e orienta diariamente os alunos quanto à necessidade do distanciamento e higienização das mãos”, conclui Nayone.

Por Alana Bázia e Isabella Cordeiro.

Atento ao controle do novo coronavírus em bares e restaurantes da Região Metropolitana do Recife (RMR), durante esse fim de semana, o Programa de Proteção ao Consumidor (Procon-PE) interditou três estabelecimentos. Desde o início da atuação na pandemia, cerca de R$ 500 mil em multas já foram aplicadas, aponta o órgão.

Com apoio do Corpo de Bombeiros (CB), da Polícia Militar (PM) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), no sábado (16), o Procon-PE visitou 10 bares e interditou dois na RMR. Em Paulista, o Boteco do Caranguejo não apresentou atestado de regularidade e foi verificado uma instalação irregular de gás. Já em Camaragibe, o Espetinho da Gabi foi não possuía sistema de prevenção contra incêndios e foi fechado.

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Na sexta (15), o boteco Seu Tito, no bairro Santana, Zona Norte do Recife, foi autuado por desrespeitar os protocolos de prevenção do novo coronavírus. O CB também constatou que o plano de incêndio estava vencido desde outubro de 2019. No domingo (17), 13 bares foram visitados no Centro da capital pernambucana, mas sem interdições.

O Procon-PE fez um balanço da atuação durante a pandemia da Covid-19 e contabiliza a fiscalização em 350 bares e restaurantes. Desses, 26 foram interditados.

A chegada da pandemia de Covid-19 fez com que, ao longo do último ano, toda a população tivesse que se adaptar a protocolos e novas regras com o objetivo de evitar o contágio pelo vírus SARS-CoV-2 nas mais diversas situações. A pandemia não acabou e, com o número de casos e mortes indicando que o País atravessa uma segunda onda da doença, se torna mais importante ainda adotar e seguir rigorosamente as normas de higiene, uso de máscara e o distanciamento social, especialmente em ambientes fechados.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão impressa, prova responsável por selecionar estudantes para cursos de nível superior, será aplicado no domingo (17) e no dia 24. O processo seletivo gera muitas expectativas e também divide a população no que diz respeito à segurança de sua realização durante a pandemia. Para a próxima aplicação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), instituiu um conjunto de novas regras que todos os participantes devem obrigatoriamente seguir, sob pena de eliminação.

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De acordo com os editais das versões impressa e digital do Enem - a ser aplicado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro -, os participantes só poderão entrar e permanecer nos locais de prova e salas de aplicação se estiverem utilizando máscara e portando documento oficial com foto. Segundo o tópico 12.7.1 do edital, “caso o participante precise aguardar o recebimento de documento válido listado nos itens 12.2 ou 12.4 e/ou da máscara de proteção à Covid-19, deverá fazê-lo fora do local de aplicação”. 

Vale ressaltar que, segundo o texto do edital, os participantes são obrigados a utilizar a máscara corretamente, ou seja, cobrindo do nariz ao queixo, que é a única forma de proteger verdadeiramente a si e aos demais. Ainda de acordo com o edital, “o participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, será eliminado do Exame”. Os participantes são autorizados a levar máscaras extras para realizar a troca durante a prova e, em caso de precisar descartar o equipamento de proteção, as lixeiras dos locais de prova deverão servir para este fim. 

Apenas no Enem impresso haverá uma exceção à regra sobre o uso de máscara. De acordo com o edital, “para os casos previstos na Lei nº 14.019, de 2 de julho de 2020, será dispensado o uso da máscara, conforme item 13.1.42 deste Edital, para pessoas com autismo, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara”.

No momento de se identificar, a orientação é que o participante retire o equipamento de proteção pelas tiras - jamais toque a frente da máscara - para permitir a visualização do rosto, recolocando em seguida e higienizando as mãos com álcool gel, seja próprio ou fornecido no local da prova. Caso o participante precise usar o banheiro, a ida deverá ser acompanhada pelo fiscal e, ao retornar, será necessário novo procedimento de identificação. O edital também determina que o aplicador realizará a coleta de dados biométricos de cada participante de acordo com as regras estabelecidas para a proteção contra a Covid-19. 

No que diz respeito à fiscalização dos objetos dos alunos, todo estudante que participará do Exame deverá ter materiais religiosos (como burca, quipá e outros), lanches e materiais próprios (máquina de escrever em braille, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo e outros, menos cão-guia, medidor de glicose e a bomba de insulina) inspecionados dentro das regras estabelecidas para prevenção do contágio. A recusa injustificada à inspeção de materiais, assim como à revista eletrônica nos locais de provas, a qualquer momento, por meio do uso de detector de metais, respeitando os protocolos de proteção à Covid-19, acarretará em eliminação.

Diante da necessidade de proteger a saúde de todos os participantes, fiscais de sala e outros membros da equipe de aplicação das provas, será proibida a entrada de pessoas com doenças infecto-contagiosas, como Covid-19, Coqueluche, Difteria, Doença Invasiva por Haemophilus Influenza, Doença Meningocócica e outras meningites, Varíola, Influenza humana A e B, Poliomielite por poliovírus selvagem, Sarampo, Rubéola e Varicela. Os participantes que comprovarem ter contraído qualquer uma dessas enfermidades terá direito de solicitar a reaplicação do Enem

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Na tarde desta quinta-feira (30), o radialista esportivo Maciel Júnior fez um forte apelo às pessoas para que respeitem, principalmente neste fim de ano, os protocolos de segurança contra a Covid-19. Emocionado, o jornalista deixou a seguinte mensagem: “Tem gente que ainda brinca, tem gente que ainda quer fazer festa, comemorar, não usar a máscara, não usar álcool em gel, que é uma coisa tão simples e que pode salvar uma vida. Perdemos 200 mil pessoas e tem gente fazendo vista grossa. Eu não consigo acreditar que as pessoas ainda não acreditam”, falou.

O comentarista da Rádio Jornal, no mês de abril, testou positivo para a doença, mas conseguiu se recuperar após alguns dias na UTI. Hoje, por meio de sua mensagem, ele se emocionou pelas vítimas da pandemia.

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Maciel ainda declarou: “Uma pena que por causa de outros vamos perder tanta gente que não consegue ficar um ano em casa, passar o Natal com menos pessoas, não comemorar, não soltar fogos, não fazer réveillon, porque pessoal, muita gente morreu e poderia ser salva.” Para 2021, o comunicador desejou: “Um ano de resiliência, um ano de pensamentos, esperança e fé de todos e mais humildade. Chega dessa história de tanta vaidade, de tanta bobagem”, conclui.

Oficialmente, a campanha para os vereadores e prefeituráveis do Brasil começa neste domingo (27). É notório que a pandemia do novo coronavírus mudou a formatação do convívio social. Dentro disso, neste ano eleitoral, os candidatos devem seguir alguns protocolos e, claro, repensar como vão conseguir expandir a sua candidatura nas comunidades. 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco já determinou que todos os atos públicos do processo eleitoral deverão cumprir as normas sanitárias de combate ao novo coronavírus. 

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Sendo assim, os candidatos devem ficar cientes que passeatas, carreatas e reuniões não poderão provocar aglomerações. O TRE-PE afirma que quem desobedecer as determinações vigentes no Estado estará sujeito a sanções e, em princípio, a ser processado por infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. A pena vai de detenção de um mês a um ano, e multa.

Em relatório publicado no mês de agosto, o desembargador Carlos Moraes, vice-presidente do Tribunal, escreveu que os atos de propaganda eleitoral como comícios, carreatas, passeatas, caminhadas, reuniões, confraternizações, distribuição e afixação de adesivos, entre outros, poderão ser realizados já a partir do domingo (27), mas destaca que as normas sanitárias devem ser seguidas.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Na tarde de sexta-feira (25), o presidente do TRE de Pernambuco, o desembargador Frederico Neves, pediu que os candidatos "respeitem a vida das pessoas" e tenham "consideração com a saúde das pessoas". O desembargador afirma que é possível fazer uma campanha tranquila, transmitir as ideias, programas e projetos respeitando a saúde. "É possível realizar eleições em tempo de pandemia com respeito a saúde dos eleitores e dos próprios candidatos que irão participar dessa peleja", afirma.

Diante de todas essas normas que devem ser seguidas pelos candidatos, o cientista político Écio Costa aponta que o ambiente virtual deverá ser um local primordial para a propagação desses postulantes. "Claro, que isso para as pessoas que têm acesso à tecnologia. Mas, de repente, a velha política lá do Interior, com aquelas pessoas que têm uma renda mais baixa, esse corpo a corpo ainda vai acontecer”, explana.

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco, Écio, que é coordenador do programa de governo do candidato à prefeitura do Recife Mendonça Filho (DEM), acredita que, com o uso da tecnologia, é possível aproximar muitas pessoas, que estão desinteressadas, para dentro desse acompanhamento político partidário. “Muitas pessoas da classe média, por exemplo, que tem acesso à tecnologia, mas que jamais iriam para um comício, um palanque, uma caminhada ou coisa assim”, aponta. “No formato online, da sua comodidade de casa, vai poder acompanhar de mais de perto o posicionamento (do candidato) através das lives ou encontros que sejam promovidos pelos políticos”, avalia o estudioso.

Guia eleitoral

A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 9 de outubro e segue até o dia 12 de novembro deste ano. Mesmo com a força das redes sociais, essa propaganda ainda pode render decisões de votos, principalmente na parcela da sociedade que ainda tem a TV e o rádio como único meio de informação. 

Écio Costa aponta que, com mais pessoas em casa, o guia eleitoral passa a ter, também, um significado maior para elas. “Mas também não sei até que ponto isso acontece porque as pessoas hoje assistem TV com o celular na mão. No horário eleitoral dividem a atenção, ou talvez nem preste tanta atenção assim, já que no passado sempre teve uma aversão grande das pessoas em relação ao horário eleitoral. É uma dinâmica nova, numa campanha muito curta", explica.

Candidatos e o corpo a corpo

Desde a pré-campanha, prefeituráveis como Marco Aurélio (PRTB), Marília Arraes (PT), Alberto Feitosa (PSC), João Campos (PSB), Patrícia Domingo (Podemos)  e Mendonça Filho (DEM) já vinham num corpo a corpo com os moradores do Recife para, segundo os candidatos, construir junto com eles um plano de governo.

Agora, com as candidaturas confirmadas, os postulantes intensificaram as suas andanças. Todos eles garantem que estão seguindo as recomendações das autoridades sanitárias do município e do Estado. Na época das convenções, Marília e João, por exemplo, preferiram fazer o evento de forma online. 

Protocolos específicos

Durante coletiva realizada nesta última sexta-feira (25), o TRE afirma que pediu ao Governo de Pernambuco que elaborasse um protocolo específico para as normas sanitárias de prevenção à Covid-19 em atos de campanha. 

“Tenho receio que a campanha eleitoral vá ser uma fase de propagação do vírus que continua circulando entre nós. É uma atitude egoísta, irresponsável e em certa medida criminosa a de candidatos e candidatas que descumprem as medidas de segurança. (...) Nós da Procuradoria Geral Eleitoral, na última terça-feira, enviamos um ofício ao secretário estadual de Saúde, solicitando que defina quais são os protocolos a serem seguidos pelos candidatos e partidos no período de campanha, a exemplo do que já foi feito em outros estados”, disse o procurador regional eleitoral, Wellington Saraiva.

O procurador afirmou que o secretário tinha só até a sexta-feira para responder a demanda. O LeiaJá solicitou posicionamento da Secretaria de Saúde, mas até a liberação da matéria a pasta não havia respondido.

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O governo do Pará, por meio de decreto, autorizou a retomada das aulas em escolas públicas e privadas a partir de 1º de setembro, nos municípios que estejam em bandeira amarela, verde e azul (Zonas 03, 04 e 05). A decisão contraria nota técnica emitida na terça-feira (18) pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT), considerando precipitada a volta às atividades presenciais nas escolas em razão dos riscos à saúde de crianças, adolescentes, professores e demais profissionais da educação diante da pandemia de covid-19.

Pelo decreto governamental, o retorno às aulas será gradual, com respeito às medidas de distanciamento e aos protocolos de segurança apresentados pelo Comitê Técnico Assessor de Respostas Rápidas à Emergência em Vigilância em Saúde Referentes ao Novo Coronavírus (Ncov), da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Segundo o Decreto Estadual 800/2020, publicado com atualização na noite de quinta-feira (27), em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE), as salas de aula deverão ser adequadas aos protocolos de segurança para evitar riscos de contágio.

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A retomada das atividades presenciais alcança os ensinos Infantil, Fundamental, Médio e Superior, mas não é obrigatória, informa o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, em entrevista à Agência Pará, plataforma de comunicação oficial do governo. “As instituições que optarem pelo retorno das aulas deverão, obrigatoriamente, oferecer também a opção de ensino remoto aos alunos”, explicou o procurador.

O retorno das aulas presenciais, segundo o protocolo de segurança, que será disponibilizado no site específico da Covid-19, deverá obedecer a critérios rigorosos de prevenção e higiene. Na primeira semana de retomada nas instituições, para os Ensinos Infantil e Fundamental, deve ser permitido o retorno de apenas 25% da capacidade física estrutural das salas de aula, já respeitando o distanciamento de 1 metro entre as carteiras. Na segunda, terceira e quarta semanas, o retorno deverá ser gradual, permitindo os quantitativos de 50%, 75% e 100%, respectivamente, sempre levando em consideração o distanciamento obrigatório.

Para os ensinos Médio e Superior, fica autorizado o retorno na primeira semana de 50% da capacidade física das salas de aula, respeitando o distanciamento. Este quantitativo poderá variar na terceira e na quinta semanas, flexibilizando o retorno para 75% e 100%, respectivamente.

Nos estabelecimentos onde há turmas de todas as idades, a recomendação é que a retomada seja iniciada pelos alunos dos ensinos Médio e Infantil, gradativamente, iniciando com a capacidade máxima de 25% das salas de aula na primeira semana. O retorno do Ensino Fundamental iniciaria a partir da segunda semana, também de forma gradativa (50% para Infantil e Médio, e 25% para o Fundamental). Todas as turmas só poderão retornar com a mesma capacidade (75%), a partir da terceira semana.

Segundo o documento elaborado pelo Comitê Técnico, o retorno das atividades deve ser optativo, cabendo aos responsáveis pelo aluno a escolha para o retorno ou não às aulas, já que as instituições ficam obrigadas a manter o ensino remoto aos alunos.

Além disso, ficam proibidas a remoção e a adição de carteiras nas salas de aula, assim como serão obrigatórios o distanciamento social e a utilização de máscara por alunos e funcionários.

O aluno deverá levar seu copo para a escola e os bebedouros de pressão deverão estar lacrados. A higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel deve ser feita ao entrar nas escolas, após a utilização de banheiros, e antes e depois do lanche.

Alunos e funcionários de grupos de risco poderão retornar às atividades presenciais seguindo todos os protocolos de segurança para minimizar o risco de transmissão. A recomendação é que as instituições fiquem atentas a estes grupos na realização rígida da higiene das mãos e com o distanciamento social de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas.

Todas as instituições devem, obrigatoriamente, ofertar uma sala específica para o atendimento de alunos que tiverem contato com paciente de Covid-19 ou com sintomas suspeitos, ou que apresentarem sintomas suspeitos quando estiver em ambiente escolar. Nesta sala, o aluno aguardará o responsável ir buscá-lo, o qual assinará um termo de que está ciente sobre os sintomas do aluno.

A unidade deverá notificar o caso à Sespa e fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários aos funcionários que irão atuar no ambiente.

Com informações da Agência Pará.

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira (14), uma lista com as mudanças na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), devido à pandemia do novo coronavírus. Dentre as mudanças, o Inep ressaltou o uso contínuo das máscaras de proteção pelos participantes durante toda a estadia dos candidatos nos locais de aplicação das provas.

De acordo com a nota, essas são as principais adaptações:

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1) Fica proibida a entrada do participante no local de provas após o fechamento dos portões e sem a máscara de proteção contra a COVID-19.

2) O participante não poderá permanecer no local de provas sem máscara de proteção facial.

3) Quem comparecer ao local de aplicação das provas sem documento válido e/ou sem a máscara de proteção facial deverá aguardar fora do local de aplicação até que algum familiar ou conhecido possa entregá-lo.

4) Durante a identificação, será necessária a higienização das mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador, antes de entrar na sala de provas

5) máscara deve cobrir totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas. Será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação.

6) O descarte da máscara de proteção contra a COVID-19, durante a aplicação do exame, deve ser feito pelo participante de forma segura, nas lixeiras do local de provas.

7) A ida ao banheiro será permitida desde que o participante seja acompanhado pelo fiscal, respeitando a distância prevista nos protocolos de proteção contra a COVID-19.

As mãos deverão ser higienizadas ao entrar e sair do banheiro, e durante toda a aplicação do exame.

8) O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a COVID-19, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.

Ainda de acordo com as adaptações organizadas pelo Inep, está a nova regra para a ingestão dos lanche. De acordo com a nota, "A vistoria de lanches e a revista eletrônica nos locais de provas, por meio do uso de detector de metais, também deverá respeitar os protocolos de prevenção contra a Covid-19. Só será permitida a retirada da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos, desde que sem tocar na parte frontal, prosseguida da higienização das mãos com álcool em gel".

A estrutura do Exame permanece a mesma. O Enem terá ma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e matemática. O exame está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa); e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Os estudantes que tiverem dúvidas sobre o Exame podem entrar em contato com o Fale Conosco do instituto, por meio do autoatendimento on-line ou do 0800 616161 (somente chamadas de telefone fixo).

Com a intenção de retomar as competições em um futuro próximo, a Conmebol aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira, após um reunião por videoconferência, um ptocolo de recomendações médicas para treinos, viagens e competições, além de um manual operativo para chegada e saída de aeroportos.

Os dois documentos compilam os procedimentos e medidas preventivas recomendadas no retorno do futebol sul-americano e já foram compartilhados como as autoridades dos países das associações que fazem parte da Conmebol.

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Esses documentos foram preparados pela comissão médica da CONMEBOL em colaboração com epidemiologistas especialistas e representantes médicos de cada uma das associações sul-americanas.

"É essencial enfrentar a volta do futebol com um documento de procedimentos e medidas gerais de prevenção que possam ser aplicadas como um mínimo comum nas diferentes associações e, assim, garantir a saúde de todos", disse Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL.

A Copa Libertadores deste ano parou na segunda rodada da fase de grupos, enquanto a Sul-Americana ainda estava na segunda fase das eliminatórias.

Quanto às eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar em 2022, a Conmebol afirmou se tratar de "uma competição da Fifa e, portanto, pertence ao órgão mais alto do futebol mundial para estabelecer a data de início deste torneio de qualificação". Até o momento, o mês de setembro é a data fixada para o começo da disputa.

O presidente Jair Bolsonaro (PLS) participou da 64ª Festa do Peão de Barretos (SP) na noite deste sábado (17), quando fez gestos de afagar aos promotores e participantes de rodeios.

Em cima de um palco montado dentro da arena onde acontecem as competições em Barretos (SP), Bolsonaro assinou um decreto que trata de protocolos sobre bem-estar de animais utilizados nos rodeios.

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Segundo o decreto, compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como instância central e superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, avaliar os protocolos de bem-estar animal elaborados por entidades promotoras de rodeios. Ainda segundo o decreto, a pasta poderá, a qualquer tempo, requerer parecer de especialistas para subsidiá-lo na avaliação dos protocolos de bem-estar animal.

Além disso, diz a norma, ato do ministro de Estado da Agricultura atestará o reconhecimento desses protocolos e caberá aos órgãos de sanidade agropecuária estaduais e distrital verificar o cumprimento dos protocolos reconhecidos pelo Ministério da Agricultura. O decreto presidencial deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, de acordo com informações da assessoria do Palácio do Planalto.

No palco, Bolsonaro fez um breve discurso para agradar os organizadores da festa e o público que preenchia quase toda a arquibancada da arena de rodeios, que tem capacidade para cerca de 30 mil pessoas.

"Muitos criticam as festas de peão e as vaquejadas. Quero dizer, com muito orgulho, que estou com vocês. Para nós, não existe o politicamente correto. Faremos o que tem que ser feito", discursou, sendo ovacionado pelo público. Bolsonaro disse que não assumiu o cargo para demarcar terras indígenas ou de quilombolas", e que seu objetivo é "casar" meio ambiente com desenvolvimento.

Bolsonaro desembarcou no aeroporto de Barretos no fim da tarde e estava previsto que ele voltaria a Brasília ainda na noite de sábado.

Na sua comitiva estavam também os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), entre outros parlamentares. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), também esteve ao lado de Bolsonaro durante a assinatura do decreto.

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