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O empresário e mecenas francês Pierre Bergé, companheiro do falecido estilista Yves Saint Laurent, morreu nesta sexta-feira, aos 86 anos, após uma longa doença, anunciou a sua fundação.

Bergé, cofundador e diretor durante 40 anos da marca Yves Saint Laurent, ativo militante da causa gay, faleceu em sua residência de Saint Remy de Provence, sudeste da França.

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Bergé, que também era presidente do conselho de vigilância do grupo de imprensa Le Monde, sofria de miopatia, uma doença muscular.

Ele se casou em março com o paisagista americano Madison Cox, de 58 anos, e vice-presidente da Fundação Bergé-Saint Laurent.

Faleceu poucas semanas antes da inauguração de dois museus dedicados ao legado de Yves Saint Laurent (1936-2008), um em Paris e outro em Marrakech, no Marruecos.

O ex-ministro francês da Cultura Jack Lang prestou homenagem a um "fabuloso mecenas, filantropo, esteta insaciável, empresário genial, homem de cultura e de todas as paixões".

A maison francesa Yves Saint Laurent (grupo Kering) anunciou nesta sexta-feira a saída do diretor de criação Hedi Slimane, sem revelar o nome de um sucessor.

Desde que assumiu o cargo em março de 2012, Hedi Slimane conseguiu um "reposicionamento completo da marca", o que deu "um novo ar e abriu um novo capítulo da história de uma das maiores casas de alta-costura francesas", afirma o grupo Kering em um comunicado.

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"A direção tomada nestes quatro anos representa uma base formidável sobre a que construir o êxito duradouro da marca", destacou Francesca Bellettini, presidente e diretora geral da Yves Saint Laurent, citada no comunicado.

François-Henri Pinault, presidente de Kering (Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Boucheron e Puma) declarou que "o que foi conquistado pela Yves Saint Laurent nos últimos quatro anos ficará como um capítulo único na história da casa".

Hedi Slimane, de 47 anos, sucedeu o italiano Stefano Pilati como diretor de criação da marca e de todas as suas coleções, depois de revolucionar a moda masculina nos anos 1990 no comando da Dior.

O grupo não anunciou quem assumirá o cargo e destacou que divulgará "uma nova organização criativa para a casa no momento oportuno".

A autoridade britânica de regulação da publicidade anunciou nesta quarta-feira a proibição de um anúncio do grupo francês de luxo Yves Saint Laurent, porque a modelo é "doentiamente magra".

A foto em branco e preto, com uma modelo no chão vestida com uma roupa curta preta, foi considerada irresponsável pela Advertising Standards Authority (ASA).

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"Consideramos que a modelo está doentiamente magra nesta imagem e concluímos que é irresponsável", indica a decisão da ASA, que agiu após uma demanda apresentada quando a publicidade apareceu na revista Elle.

Esta decisão significa que o anúncio não poderá ser publicado em sua forma atual.

No início de abril, em uma ofensiva contra os estragos da anorexia, os deputados franceses votaram pela proibição de recorrer a modelos muito magras e desnutridas, o que provocou a crítica das agências de modelos, que se consideram vítimas de uma estigmatização.

Dois filmes sobre Yves Saint Laurent ,com pontos de vista distintos sobre a vida do estilista francês, disputarão o prêmio Cesar em fevereiro, ao lado do filme sobre o extremismo islâmico "Timbuktu".

Nesta quarta-feira foram anunciados os indicados ao prêmio máximo do cinema francês, que acontecerá em 20 de fevereiro, dois dias antes do Oscar.

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"Saint Laurent", de Bertrand Bonello, e "Timbuktu", de Abderrahmane Sissako, foram indicados para a categoria de melhor filme.

Os outros indicados são "Les Combattants" de Thomas Cailley, "Eastern Boys", de Robin Campillo, "A Família Bélier", de Eric Lartigau, "Hippocrate", de Thomas Lilti, e "Acima das Nuvens", de Olivier Assayas.

Na categoria de melhor ator estão na disputa Guillaume Gallienne, protagonista do filme de Jalil Lespert "Yves Saint Laurent", uma versão "autorizada" por Pierre Bergé, companheiro do estilista que faleceu em 2008, e Louis Garrel, que interpreta o artista em "Saint Laurent", de Bonello, que insiste em aspectos mais sombrios de sua personalidade.

Juliette Binoche, Marion Cotillard, Karine Viard e Adèle Haenel estão entre as indicadas ao prêmio de melhor atriz, ao lado de Catherine Deneuve, Emilie Dequenne e Sandrine Kiberlain.

Na categoria de melhor filme em língua estrangeira o destaque fica por conta de "Dois dias, uma noite", dos irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, protagonizado pela francesa Marion Cotillard, que também disputa o Oscar de melhor atriz.

Os outros indicados na categoria são "12 Anos de Escravidão", de Steve McQueen, "Boyhood", de Richard Linklater, "Ida", de Pawel Pawlikowski, "Mommy", de Xavier Dolan, "O Grande Hotel Budapeste", de Wes Anderson, e "Winter sleep", de Nuri Bilge Ceylan.

Yves Saint Laurent permitiu que as mulheres usassem calças compridas, assim como transformou o blazer, o casaquinho de marinheiro e o vestido-camisa em itens clássicos do guarda-roupa feminino. O estilista contribuiu para formatar e solidificar a moda para homens e mulheres com o lançamento do smocking feminino, ajudando, assim, a difundir a proposta do unissex na alta costura. 

Dentre esses itens, a peça que mais se disseminou e está presente no dia a dia feminino é o blazer. Versátil e elegante ele dá um tom sóbrio aos looks. Considerado formal, ganhou uma repaginada e, hoje, é possível adequá-lo a diversas ocasiões. 

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Dos lisos aos estampados, em meio a cores ou tonalidades neutras, o blazer é uma peça que consegue transitar entre vários estilos. Para usar nas estações mais quentes, é só combinar com shorts jeans, vestidinhos e camisetas. Para um ambiente mais formal ou frio, uma boa pedida é utilizá-lo com uma calça de corte reto, de alfaiataria, aliado às camisas sociais.

Para a estilista da grife Blu K, Keila Benício, conseguir um visual atual pode ser fácil quando se misturam tecidos e texturas diferentes, assim como cores e estampas. O segredo para não errar é combinar com cautela. Ao investir num blazer estampado, é preferível que peças lisas sejam usadas para acompanhar a produção. Quando o blazer for liso ou neutro, usar peças estampadas é uma boa alternativa para dar descontração e informalidade à composição.

O produtor americano Harvey Weinstein distribuirá nos Estados Unidos o longa Yves Saint Laurent, dirigido pelo comediante Jalil Lespert, indicou nesta quarta-feira à AFP a produção francesa, confirmando a informação. A Weinstein Company, que distribuiu filmes sucessos premiados como O Artista e Intocáveis, anunciou em um comunicado publicado em Nova York ter adquirido os direitos para os Estados Unidos do filme que terá como foco a relação entre o estilista e seu companheiro.

Yves Saint Laurent será interpretado pelo ator Pierre Niney, enquanto o seu companheiro, Pierre Bergé, será representado por Guillaume Gallienne. O filme de Jalil Lespert se concentrará na juventude de Yves Saint Laurent quando, com apenas 21 anos de idade, assumiu o posto de Christian Dior, morto de repente, e como três anos depois, com Pierre Bergé, criou a sua própria casa de alta costura, revolucionado a moda da época.

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Pierre Bergé deu todo o apoio ao filme, produzido por Wassim Beji e sua empresa WY e que será filmado a partir de junho, com um lançamento programado para 2014. Os direitos de distribuição também foram vendidos para outros países como o Reino Unido, Austrália e Canadá para a Entertainment One, Top Film Distribution para a Rússia, Square One para a Alemanha e Áustria.

Um outro filme sobre a vida de Yves Saint Laurent, dirigido por Bertrand Bonello e produzido pela EuropaCorp, empresa de Luc Besson, também está em fase de produção. Nesta produção, Gaspard Ulliel interpreta Yves Saint Laurent, Jérémie Renier faz o papel de Pierre Bergé, enquanto Léa Seydoux encarna Loulou de la Falaise, grande amiga e colaboradora.

Após ganhar destaque no Oscar, a rede sueca de fast-fashion H&M estreia nesta quarta-feira nas passarelas de Paris, e, apesar de o desfile não estar na agenda oficial do evento, é um dos convites mais cobiçados da semana de moda francesa. As expectativas são tão grandes quanto o lugar escolhido para o desfile, o emblemático Museu Rodin, onde Yves Saint Laurent apresentava suas coleções, e que já acolheu também a passarela da luxuosa maison Christian Dior.

No último domingo, no tapete vermelho do Oscar, a atriz Helen Hunt deixou todos surpresos ao afirmar que seu longo vestido tomara-que-caia azul, usado com jóias avaliadas em mais de meio milhão de dólares, era da H&M e não de Armani, Valentino, Lanvin ou Dior, como muitas de suas colegas. Depois dessa grande propaganda para a marca, a cadeia sueca espera muito desse desfile em Paris.

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A esperada passarela da gigante sueca, como aconteceu com a cadeia britânica Topshop durante a última semana de moda de Londres, mostra que o abismo que existia entre as cadeias de fast fashion e as marcas de "prêt-a-porter" está diminuindo a olhos vistos. Em Londres, a Topshop estreou sua coleção de sua linha mais luxuosa, Unique, em 2005, mas esta é a primeira vez que a gigante de moda sueca toma a dianteira e lança uma linha de luxo, utilizando seu conhecimento técnico e sua equipe de estilistas para oferecer modelos similares aos de "prêt-a-porter", porém muito mais acessíveis.

Foi o que disse o diretor do museu da moda de Paris, Olivier Saillard, que elogiou a iniciativa da H&M. "Vejo ao redor muita gente que veste uma gama mais sofisticada lançada pela H&M e me parecem muito bem. Sempre temos que comemorar o poder nos vestir barato", disse o diretor do museu Galliera, enquanto percorria uma mostra que abrirá suas portas ao público no sábado em grandes salões de Paris.

"Mas o que gostaria mais é que a H&M, em vez de se cercar de estilistas conhecidos" - como faz a cada ano, quando lança uma coleção criada por grandes estilistas como Lagerfeld, Lanvin, Stella McCartney e a marca Martin Margiela, e que vendem em poucos minutos nas lojas do mundo inteiro, "pudesse estar acompanhada por jovens criadores, ajudando-os a impulsionar e financiar", disse o diretor do museu de moda parisiense.

A presença das marcas populares ao lado de históricas marcas de moda nas Semanas de Moda de Londres e Paris tem um eco no estilo muito pessoal da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que veste estilistas famosos misturados a roupas de cadeias de moda americanas, como a J.Crew. Essa marca norte-americana desfilou na Semana de Moda de Nova York, estratégia que ajudou a marca a ganhar espaço no mundo da moda, e até a alcançar a Casa Branca.

Essa estratégia será usada agora pela H&M, e serviu para transformar seu desfile desta quarta-feira, com a apresentação de sua linha de luxo com roupas, sapatos, bolsas e acessórios que serão vendidos na próxima primavera, em um dos momentos mais esperados da semana de moda parisiense.

Dior, Yves Saint Laurent e Balenciaga: três grandes maisons de moda parisienses vão começar 2013 com um novo estilista no comando. Que melhor maneira de aguçar o apetite dos fashionistas e manter as vendas?

"Chega um ponto em que a marca precisa se renovar", diz Serge Carreira, especialista da indústria do luxo e professor universitário de Ciências Políticas.

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A mudança pode acontecer involuntariamente, como no caso de John Galliano, demitido da Dior após ser acusado de racismo em fevereiro de 2011 e substituído na primavera pelo belga minimalista Raf Simons.

Ou pode acontecer deliberadamente, como em Yves Saint Laurent e Balenciaga, onde Hedi Slimane e Alexander Wang foram nomeados para substituir os estilistas Stefano Pilato e Nicolas Ghesquiere respectivamente.

"Trazer um novo estilista se transformou na nova maneira das marcas aguçarem o apetite dos consumidores", diz o consultor de luxo Jean-Jacques Picart.

Para a indústria da moda, todas essas mudanças em apenas um ano mostram o fim de um ciclo e o começo de um novo, como no início dos anos 2000 com a chegada de Hedi Slimane à Dior Homme, e Tom Ford à Saint Laurent, diz Picart.

Nicholas Ghesquiere passou 15 anos na Balenciaga, assim como fez John Galliano na Dior, enquanto Pilati ficou na YSL por 12 anos no total, começando com Ford, diz Pamela Golbin, curadora do Museu de Artes Decorativas de Paris.

Foi tempo suficiente para a indústria mudar, assim como o cargo de estilista.

"O número de coleções aumentou de quatro para oito, 12 ou mais se você incluir coleções-cápsula", acrescentou.

As marcas cada vez mais procuram por estilistas que atuem como seus relações públicas, abrindo lojas e frequentando bailes de gala.

Golbin demonstra as mudanças na indústria da moda com uma frase da estilista francesa Madeleine Vionnet:

"'Artistas estão aí para nos fazer sonhar, couturiers (estilistas) têm que vender roupas ou deixar do negócio.'"

"Hoje não é mais suficiente saber fazer um vestido", diz Carreira. "Ter uma forte identidade e um produto distinto são as chaves para o sucesso."

Em uma época em que as marcas de luxo estão lutando para manter o crescimento, elas precisam encontrar um equilíbrio entre criatividade e negócios.

"E a história nos mostra que vale a pena ser ousado", diz Carreira. "Se você pedir a talentos criativos para produzir produtos padronizados, não há como isso dar certo."

Os consumidores também mudaram nos últimos 15 anos.

A indústria está abordando clientes longes do padrão dos anos 1990. Hoje os clientes vão e voltam em busca de grandes e pequenas marcas e ofertas mais caras e baratas.

A primavera na Europa vai trazer o tão esperado primeiro desfile "real" de Hedi Slimane para Yves Saint Laurent, depois da coleção primavera-verão apresentada em outubro pelo cultuado estilista em homenagem ao fundador da maison.

Raf Simons, novo estilista da Dior, já deixou sua marca em Paris com duas coleções, uma de Alta-Costura e outra de prêt-à-porter, em que reviu a silhueta de cintura fina da marca com uma linha clean e um toque contemporâneo.

Alexander Wang, o queridinho da cena nova-iorquina, vai dar seus primeiros passos na Balenciaga com um desfile outono-inverno de prêt-à-porter na próxima primavera europeia.

Aos 28 anos, Wang já é um homem de negócios experiente, à frente de sua marca própria que está se expandindo para Ásia, onde este estilista de origem taiwanesa-americana tem raízes familiares.

Sua chegada à Balenciaga pode ou não anunciar uma estratégia de mercado mais agressiva, mas seja qual for a direção tomada pela marca, para Picart, a nomeação de Wang "sela a chegada de uma nova geração" de estilistas nos altos cargos da moda, na capital mundial do estilo.

A grife internacional Yves Saint Laurent passa este ano por uma reformulação na sua marca, que inclui a inclusão de "Paris" no nome e o resgate da tipografia da marca. O responsável pelas mudanças é o novo diretor criativo da grife Hedi Slimane, que assumiu a função em março. A partir de setembro deste ano, a marca passa a se chamar Saint Laurent Paris. A ideia é resgatar alguns dos conceitos que permearam os primórdios da marca e fazê-la entrar em um novo ciclo.

Slimane já trabalhou na YSL de 1996 a 2000, quando cuidou da divisão masculina da gigante da moda. Em seguida, foi para a Dior, pela qual lançou uma nova silhueta para roupas masculinas, valorizando a magreza e inspirando ninguém menos que Karl Lagerfeld a perder peso para poder vestir suas criações.



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A grife francesa Yves Saint Laurent anunciou nesta segunda-feira (27) a saída de seu diretor criativo, o italiano Stefano Pilati. Em nota oficial, a marca indicou que o substituto será revelado nas próximas semanas, porém, a imprensa francesa já garante que a vaga será preenchida pelo estilista Hedi Slimane, que nos últimos anos vinha se dedicando à fotografia.

O primeiro contato de Slimane com a YSL havia sido em 1997, quando ficou responsável por desenhar a coleção masculina da grife durante 10 anos, quando então se mudou para a Dior, onde ficou incubido de desenvolver a “moda homem” da marca.

A última coleção de Pilati, no cargo desde 2004, será apresentada no dia 5 de março, durante a semana do Prêt-à-Porter de Paris. No comunicado constam os agradecimentos do presidente da YSL, Paul Deneve, pelo trabalho “formidável” do estilista, que contribuiu para “devolver ao seu lugar a marca de costura ilustre e prestigiosa”.

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