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Um acampamento de centenas de imigrantes instalados em plena Paris, alguns procedentes da "selva" de Calais (norte), foi evacuado nesta quarta-feira (30). Esta foi a 18ª operação do tipo na capital francesa desde junho do ano passado.

Com grande presença de policiais, a retirada dos migrantes, principalmente sudaneses, eritreus e afegãos, aconteceu de maneira calma. O acampamento havia sido instalado há três semanas sob uma ponte na praça de Stalingrado, norte de Paris.

"Não sei para onde vamos, mas sempre será melhor que aqui", disse Ahmed, um afegão que fugiu da "guerra dos talibãs" e chegou a Paris há alguns dias, procedente de Calais, após o desmantelamento parcial do gigantesco acampamento de refugiados chamado de "selva".

De acordo com as autoridades, mais de 800 vagas em abrigos estão reservadas para os migrantes do acampamento de Paris. Eles serão alojados durante um mês, prazo necessário para o início do processo do pedido de asilo.

A demolição parcial da "selva" de Calais (norte da França), onde milhares de migrantes vivem, prosseguia nesta terça-feira (1°), após uma noite tranquila, um dia depois de incidentes violentos que marcaram o início da operação, indicaram autoridades.

Os trabalhos de demolição da parte sul do acampamento prosseguirão nesta terça-feira sob a estreita vigilância de um grande dispositivo de segurança. Segundo a prefeitura local, um grupo de migrantes se reuniu durante a noite "em várias ocasiões ao longo da estrada" de acesso ao porto de Calais, embora "sem violência".

Na segunda-feira à noite, 150 migrantes, alguns armados com barras de ferro, estiveram durante uma hora nesta estrada próxima à "selva". A partir dali lançaram pedras ou atacaram os veículos que se dirigiam à Inglaterra, do outro lado do Canal da Mancha.

As forças de ordem responderam disparando bombas de gás lacrimogêneo, e depois expulsaram os manifestantes da estrada. Segundo as autoridades, dois policiais ficaram feridos. Há anos, milhares de migrantes, em sua maioria procedentes de Síria, Afeganistão e Sudão, transitam por Calais com a esperança de alcançar o Reino Unido.

Na quinta-feira passada, o governo francês obteve a autorização da justiça para evacuar a parte sul da "selva" de Calais, onde vivem, segundo a prefeitura, entre 800 e 1.000 migrantes, e 3.500, segundo as associações.

Os migrantes desalojados devem ser reinstalados em centros de acolhida na zona de Calais ou em outras regiões da França. A operação iniciada na segunda-feira é a primeira etapa ao desmantelamento completo do acampamento, onde vivem entre 3.700 e 7.000 migrantes, segundo as estimativas.

Jude Law e outros atores britânicos visitaram, neste domingo, o acampamento de refugiados conhecido como "Selva" de Calais (norte da França), onde leram aos cerca de 200 migrantes textos de refugiados para alertar a opinião pública britânica sobre a situação dos menores não acompanhados.

A iniciativa se soma à carta aberta enviada recentemente a David Cameron, e assinada por uma centena de personalidades, incluindo Idris Elba e Benedict Cumberbatch. Esta carta pedia ao primeiro-ministro para acolher os menores que vivem em Calais e que têm família no Reino Unido.

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Jude Law, que atuou em "A.I", "Sherlock Holmes" e "O Grande Hotel Budapeste", chegou pouco depois do meio-dia na "Selva", onde 3.700 migrantes, segundo dados das autoridades francesas, vivem na pobreza. O ator caminhou pelo acampamento cheio de lama pelas chuvas e se dirigiu para a Good Chance Theatre, criado por voluntários ingleses.

Diante de uma plateia de cerca de 200 migrantes, Jude Law e outros atores britânicos, incluindo Tom Odell e Tom Stoppard, leram cartas de migrantes presentes na "Selva". O espetáculo, que foi traduzido simultaneamente para o árabe, curdo, pashtu e farsi pelos membros de associações, foi saudado por aplausos.

Tendas do acampamento feito para os imigrantes na Eslovênia pegaram fogo nesta quarta-feira (21) em Brezice, na fronteira com a Croácia. A causa do incêndio ainda é desconhecida, mas alguns imigrantes tinham acendido fogueiras fora de suas tendas para amenizar as baixas temperaturas.

Os bombeiros extinguiram as chamas que consumiram várias tendas, enquanto as mulheres e crianças foram retiradas do campo. Muitos dos que estão no campo de Brezice chegaram durante à noite, depois de vagar ou nadar através do rio Sutla em temperaturas próximas a zero. Mais de 20 mil imigrantes chegaram à Eslovênia desde sábado.

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A Sérvia, a Croácia e a Eslovênia têm lutado para lidar com o fluxo incessante de imigrantes que viajam através dos Bálcãs, uma jornada ainda mais difícil desde que a Hungria levantou cercas protegidas por arame farpado, forçando os imigrantes a encontrar novas rotas. Fonte: Associated Press.

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) prometem montar, a partir desta terça-feira (20) acampamento em frente ao Congresso Nacional para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deferir pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo o coordenador nacional do MBL, Kim Kataguiri, o protesto deve reunir, inicialmente, 50 pessoas e não tem prazo determinado para acabar.

Kataguiri e outros integrantes do MBL estão na Câmara na manhã desta terça-feira para conversar com lideranças de partidos da oposição sobre o novo pedido de afastamento da presidente que deve ser protocolado nesta quarta-feira, 21. O movimento é um dos signatários do requerimento, elaborado pelos juristas Miguel Reale Jr. Hélio Bicudo e Janaina Paschoal. De acordo com o coordenador do MBL, o grupo deve participar na quarta da entrega do documento.

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Ele comentou que o protesto não deve pedir a cassação do presidente da Câmara. Para o coordenador, apesar de estar envolvido em denúncias de que possui contas bancárias não declaradas na Suíça, Cunha tem legitimidade para deferir pedidos de impeachment. "Sempre tivemos uma relação institucional com o presidente, não somos aliados", ponderou.

Além de conversar com lideranças da oposição sobre impeachment, integrantes do MBL também participam nesta terça-feira, a partir das 15 horas, de audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de crimes cibernéticos na Câmara.

O coordenador jurídico do movimento, Rubens Nunes, deverá depor no colegiado, após ser convocado por requerimento do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Pernambuco sedia mais um ano de Campus Party e recebe quatro mil de campuseiros, apelido dado para as pessoas que acampam no grande evento de tecnologia, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. São estudantes, trabalhadores, filhos, pais e todos os tipos de pessoas que vêm de diversos lugares para virar as noites com muitos jogos, palestras, trocas de conhecimento e brindes.

Muitos deles nem sequer precisaria dormir no local, mas tonan-se campuseiros pela diversão. Nathália Paiva, 19 anos, mora em Paulista, a cerca de 15 minutos de carro do Centro de Convenções, mas veio para o evento com "mala e cuia". "Eu vim para acampar porque acho que as coisas mais legais acontecem de madrugada", revela. Ela e sua amiga Isabel Lima dividem uma barraca no camping e mostram pra a equipe de reportagem do LeiaJá o que é necessário levar.

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De acordo com as duas e outros participantes do evento, colchão, roteador, trava de segurança para os equipamentos, comida e roupas estão entre os itens mais importantes para o acampamento. Isabel Lima lembra ainda que é de bom tom levar um saquinho de lixo para não poluir o espaço em que estão morando durantes os quatro dias, e fala também de uma coisa que nem sempre lembrada por todos. “E espelho! É sempre bom trazer um espero para passar esses dias”, complementa.

Além destes, um objeto que se destaca entre as barracas é a toalha. Mas este, além da utilidade, cumpre o papel de demonstrar o orgulho nerd, que ganhou esta simbologia devido à saga O Guia do Mochileiro das Galáxias, no qual o autor dedica uma página inteira ao item de sobrevivência em um dos livros.

A polícia começou a prender nesta quinta-feira os manifestantes que ainda permaneciam no principal acampamento do movimento pró-democracia de Hong Kong, em um possível epílogo dos protestos que começaram em setembro para exigir o sufrágio universal.

Centenas de policiais entraram no local, desmontaram as barracas e retiraram as barricadas instaladas há 11 semanas no bairro de negócios de Admiralty, perto da sede do governo.

Depois de acabar com o acampamento, os policiais seguiram em direção às dezenas de pessoas que permaneciam sentadas no local e as levaram, uma a uma, para as viaturas policiais.

"Somos pacíficos!", "Não resistimos!", "Queremos uma verdadeira democracia!", gritaram os manifestantes.

Durante a manhã, a polícia da ex-colônia britânica deu um prazo de 30 minutos para a dispersão dos ativistas que permaneciam no local.

"Após o período, a polícia isolará a área ocupada e estabelecerá um cordão de isolamento. Se alguém rejeitar, a polícia atuará para dispersá-lo ou detê-lo", afirmou o oficial Kwok Pak-chung

Algumas horas antes, dezenas de funcionários do governo já haviam iniciado o processo para desmantelar as barricadas em um ponto do acampamento de Admiralty, no coração da cidade.

Funcionários da justiça leram para os manifestantes que permaneciam no local a ordem de evacuação, com base em uma sentença da Alta Corte de Hong Kong.

O acampamento dos ativistas pró-democracia fica no meio de uma avenida de nove faixas, um dos grandes eixos de trânsito de Hong Kong.

O local, criado há dois meses, afetou de maneira considerável os deslocamentos dos moradores e uma empresa de transportes apresentou uma ação para o fim do acampamento, que foi aceita pela Alta Corte.

"Não é o fim"

Milhares de pessoas passaram a noite de quarta-feira em Admiralty, para um último protesto. Nesta quinta-feira, várias desmontaram as barracas e deixaram o local.

"Este não é o fim do movimento. O despertar político entre os jovens é irreversível e continuaremos lutando", afirmou Claudia Mo, deputada e uma das líderes dos manifestantes.

Os protestos começaram em setembro, quando as autoridades comunistas chinesas insistiram que os candidatos das eleições locais de 2017 devem ser aprovados por um comitê oficial.

Estudantes saíram às ruas para denunciar o que consideram uma farsa eleitoral. Na sequência, outras demandas foram apresentadas, como a crescente desigualdade econômica na sociedade de Hong Kong.

As manifestações, que em alguns momentos provocaram confrontos com a polícia, contaram com a participação de até 20 deputados da Assembleia local de Hong Kong.

Outro acampamento, no distrito de Mongkok, na parte continental de Hong Kong, foi desmantelado no fim de novembro.

Um dos principais empresários da área de comunicação de Hong Kong, Jimmy Lai, crítico de Pequim, afirmou que pretendia permanecer no acampamento "até a detenção".

No ápice, o movimento reuniu dezenas de milhares de pessoas nas ruas da cidade, mas o apoio popular diminuiu consideravelmente ante as dificuldades de deslocamento na cidade.

Hong Kong, um território chinês que conta com ampla autonomia, experimentou com as manifestações a mais grave crise política desde 1997, quando aconteceu a devolução da colônia britânica a Pequim.

A China aceita o princípio do sufrágio universal para a eleição do próximo chefe do Executivo de Hong Kong em 2017, mas exige que os candidatos recebam o aval de um comitê, o que, segundo os manifestantes pró-democracia, deve resultar na escolha de um candidato controlado por Pequim.

Quem passar a pé pela Rua Sargento Silvino Macedo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, não conseguirá caminhar por determinado trecho da calçada da via. Nela, dezenas de barracas estão montadas, desde a última sexta-feira (12), isolando através de cones o logradouro público e o direito de ir e vir de pedestres. Não se trata de uma ocupação; as pessoas que ali pernoitam estão numa fila. 

Na próxima segunda-feira (22), o Ministério de Comunicações realizará um mutirão para atualização de outorgas de retransmissoras de TV secundárias. A ação tem como objetivo regularizar emissoras que atuam sem autorização, além de resolver pendências documentais e também dar a oportunidade a pessoas interessadas em prestar o serviço de retransmissão. Para os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe, o mutirão será realizado de 22 a 24 de setembro, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Recife, localizada na citada Rua Sargento Silvino Macedo. As pessoas que acampam na calçada da Anatel explicaram o motivo: foram contratados por um grupo de telecomunicações para, literalmente, “guardarem lugar na fila”. 

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São quase 50 pessoas acampadas no local. Apesar de realizado durante três dias, as senhas só serão distribuídas na segunda-feira (22). De acordo com uma integrante do grupo (que pediu para não ser identificada), o objetivo é pegar as primeiras senhas entregues pela Anatel e repassá-las para as empresas “contratantes”. Porém, ninguém confirma que grupo de telecomunicações está por trás da ação. Um dos representantes do grupo, Jean Carlos explicou que toda a infraestrutura necessária está sendo disponibilizada aos “acampados”. 

“Temos um apartamento de apoio para que as pessoas possam ir tomar banho, fazer as necessidades. Não tivemos problema com a Anatel; só pediram para não ficarmos em frente ao acesso do prédio. Vai ser muita gente aqui na segunda-feira, de vários estados”, explicou Jean Carlos, que se limitou apenas a afirmar ter sido contratado através da assessoria do grupo (também não revelada). Questionada sobre a ação, a assessoria da Anatel, em Brasília, deixou claro ter conhecimento sobre o caso. 

“O período marcado pelo Ministério das Comunicações é de 22 a 24 de setembro e não há fornecimento prévio de fichas. Os interessados nessas outorgas estão pagando senhoras para ficar marcando lugar. O acampamento foi iniciado na última sexta e foi acertado que eles não ocupem o estacionamento externo da Anatel”, diz a nota enviada pela Agência. 

Ocupação é irregular, diz a Prefeitura

A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Controle Urbano do Recife (Secon) para questionar sobre o uso do espaço público. Em seguida, a Secon encaminhou uma equipe ao local e garantiu que irá notificar oficialmente os ocupantes. 

“Depois que a notificação for entregue, a área deve ser desobstruída em 24h; caso contrário, as barracas serão apreendidas pela Secon”, afirmou o órgão através de nota oficial, no final da tarde desta terça (16). Porém, na manhã desta quarta-feira (17), as barracas permanecem no local. Funcionários da Anatel afirmaram que a Polícia chegou a fazer uma ronda, durante a madrugada, o que incomodou as pessoas que estão no acampamento improvisado. 

Compra de “lugar na fila” e a busca pelas concessões de comunicação

Para a advogada e professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, Larissa Leal, a prática de contratar pessoas para garantir lugar na fila é ilícita, apesar de não ser considerado crime. “É uma prática ilícita porque tem por objetivo burlar um procedimento fundamental no processo de concessões, que é a audiência pública. O fato é que fazem isso para evitar que a população seja ouvida, bem como os grupos de pressão social”. 

O jornalista Ivan Moraes Filho, coordenador do comitê do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) em Pernambuco, lembra que as audiências públicas são uma luta para quem exige transparência no processo das concessões, mas não são obrigatórias. “Infelizmente, nem nos processos de recebimentos de concessões, nem nas renovações, não são obrigatórias as audiências públicas. Os artigos na Constituição Federal que tratam sobre isso (do artigo 220 ao 224) não estão regulamentados”, esclareceu o jornalista. 

No edital publicado pelo Ministério das Comunicações, um trecho explica que, no caso de apresentação de mais de um requerimento para uma mesma localidade, terá prioridade a “ordem cronológica” dos requerimentos protocolados na Anatel. Ivan Moraes questiona a importância dada a quem chegar primeiro. “É no mínimo estranho que as concessões possam ser entregues por ‘ordem de chegada’ sem que haja uma análise mais aprofundada do uso que terão, por exemplo”.  

A advogada Larissa Leal acredita que o processo, do modo como é realizado, favorece a alguns poucos e priva a sociedade do seu direito à comunicação. “Perverteram o sistema a tal modo que temos defendido que essas audiências públicas seriam mais eficientes com ouvida aberta por 15 ou 30 dias, como a própria Anatel já fez no caso de telefonia. Assim, teriam condições de voz e ouvida todos que chegassem e não os primeiros da fila”. 

O LeiaJá também procurou o Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria da República em Pernambuco. Segundo o órgão, não há nenhuma ação em curso para investigar uma suposta ilegalidade no caso porque "não foi feita nenhuma denúncia".

A estudante de Gestão de Tecnologia da Informação (TI), Maria Paloma, foi a primeira campuseira oficial a entrar na área de acampamento da 3ª Campus Party Recife, que acontece a partir desta quarta-feira (23), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Paloma, de 24 anos, veio de Carpina, cidade da Zona da Mata de Pernambuco, com um vizinho para a Campus. Esta é a primeira vez da estudante no evento. Ela ficou aproximadamente 6h na fila e garantiu a credencial especial de primeira campuseira. “Meu interesse é fazer novas amizades e ver as palestras, principalmente a do MysteryGuitarMan”, explica.

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Na mala, Paloma traz seu laptop, fones de ouvido e produtos de higiene pessoal. “Quero garantir que vou ser a última a sair também. Não pretendo deixar arena por um minuto”, ressalta.

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Os ativistas do movimento Ocupe Estelita, desde a quinta-feira (10), não estão mais dormindo sob o Viaduto Capitão Temudo, na Zona Sul do Recife. A decisão foi tomada após os ocupantes sofrerem atos de violência no local.

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De acordo com um dos líderes do movimento, Sérgio Urt, na última terça-feira (8) um grupo de pessoas passou no acampamento arremessando pedras. Duas bombas também teriam sido jogadas contra os ativistas. 

“O movimento não vai cessar. Continuaremos oferecendo atividades culturais e oficinas para as crianças”, minimiza Urt, apesar de afirmar que o movimento deve mudar o local de permanência para outras áreas do Recife. Na manhã da quinta, a ocupação já estava praticamente vazia, contando apenas com a presença de jovens da área.

Em nota publicada na página oficial do movimento no Facebook, os ativistas divulgaram que sofreram um novo ataque por volta das 20h de ontem, enquanto preparavam a reestruturação do local. De acordo com o informe, pedras foram novamente atiradas contra os ocupantes, atingindo até um ônibus que passava. O movimento acredita que a agressão tenha sido estrategicamente direcionada para acuar e desmobilizar o Ocupe Estelita.

Nesta sexta-feira (11), as barracas foram completamente tiradas, mas o grupo não caracteriza a ação como desocupação. “O que está havendo aqui é uma reorganização e reocupação do espaço. No caso, estamos reocupando com outros moldes”, esclarece a ativista Ivana Driele, que participou da retirada das barracas.

Os ocupantes estavam embaixo do Viaduto Capitão Temudo desde o dia 17 de junho, após terem sido retirados do terreno do Cais José Estelita. Além dos eventos de violência ocorridos na terça e na quinta, tentativas de assalto já vinham ocorrendo no espaço.

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Mais de 500 integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) continuam acampados na área interna do prédio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) no Recife. Eles vieram de cidades pernambucanas e do Piauí, Maranhão, Bahia, Ceará, Paraíba em ônibus e vans. 

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De acordo com Marta Rodrigues, coordenadora do movimento, o mesmo ato está sendo realizado em Florianópolis, Rio de Janeiro, Brasília. Os manifestantes cobram a criação de uma política nacional de direitos das populações atingidas por barragens. “Temos mais de um milhão de pessoas atingidas por esse tipo de obra no Brasil e não há lei que nos ampare”, afirmou Rodrigues.

Ainda segundo a coordenadora, os moradores também pedem a criação de um fundo financeiro que ofereça recurso para as reparações sociais. O ato em Pernambuco tem um foco regional, direcionado para a população de Sobradinho, na Bahia. “Mais de 72 mil famílias de Sobradinho não têm acesso nem a energia elétrica. O hospital que atende cinco municípios daquela região está fechado há mais de sete anos. Existe um acordo firmado em 2002 de apoio a essas famílias, nas questões de energia, água, estradas, mas essas ações não foram tomadas”.

As famílias afirmam que vão permanecer no local por tempo indeterminado. Eles prometem que nesta sexta-feira (28) serão realizados debates no período da tarde sobre o modelo do sistema elétrico do Brasil. Para amanhã, também foi agendada uma audiência para discutir a pauta econômica e a regional.

De acordo com a assessoria da Chesf, a chegada dos moradores foi uma surpresa, já que uma reunião estava marcada para amanhã com representantes da Casa Civil. Mesmo assim, uma sala foi disponibilizada para a realização dos debates. Servidores do órgão que estavam em Brasília também estão retornando para participar do encontro desta sexta.

Com informações de Jorge Cosme

Rebeldes maoistas emboscaram soldados paramilitares em um ataque diurno ao seu acampamento na região central da Índia nesta terça-feira (11), matando 20 soldados, segundo a polícia.

Os soldados estavam em um grupo de 44 pessoas para garantir a segurança de funcionários de obras de rodovias no sul do Estado de Chhattisgarh, quando cerca de 200 rebeldes circundaram o campo e abriram fogo, explicou o inspetor-geral de polícia, Mukesh Gupta. Dezoito homens morreram na hora. As tropas responderam, e a troca de tiros durou cerca de três horas. Outros dois soldados não resistiram aos ferimentos e morreram em seguida.

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Os insurgentes fugiram. A polícia fez buscas na selva dentro do distrito de Sukma, mas não localizou suspeitos. Soldados paramilitares estão alocados na área densamente florestada há meses para proteger trabalhadores que estão construindo estradas. Os maoistas se opõem aos esforços do governo para abrir o acesso à área, que interessa às companhias mineradoras. Eles afirmam que o aumento das atividades mineradoras irá degradar florestas. A maioria dos povos tribais que vive no local depende das florestas para comida, combustível e material para construir cabanas.

Este foi o maior ataque rebelde desde maio de 2013, quando 27 pessoas morreram no vale de Jiram Ghati, incluindo vários políticos do governista Partido do Congresso. Outro ataque na mesma área em 2010 matou 76 policiais.

Com os rebeldes ameaçando atrapalhar as eleições do próximo mês, ameaça repetida a cada vez que a Índia promove uma votação, autoridades estão intensificando a segurança em um esforço para prevenir a violência. Fonte: Associated Press.

Testes de DNA confirmaram que Sacha e Atanas Roussev, um casal de ciganos da Bulgária, são os pais da pequena Maria, encontrada pela polícia em um acampamento de ciganos na Grécia, indicou nesta sexta-feira (25) um funcionário do ministério do Interior.

"Os testes de DNA demonstraram que Sacha Roussev é a mãe biológica e que Atanas Roussev é o pai biológico da menina chamada Maria", chamada pelos meios de comunicação de "Anjo Loiro", explicou à imprensa Svetlozar Lazarov, secretário-geral do ministério do Interior encarregado da comunicação.

Maria, cuja idade foi estimada entre quatro e seis anos, agora será acolhida em um centro de assistência social na Bulgária e depois colocada em uma família búlgara, indicou Yana Kaneva, responsável pela Direção Regional dos serviços sociais em Stara Zagora à agência de notícias búlgara BGNES.

A menina foi encontrada no dia 16 de outubro durante uma operação de rotina da polícia em um acampamento de ciganos de Farsala, perto de Larissa, na Grécia. A foto da menina loira deu a volta ao mundo, e o casal de ciganos que se faziam passar por seus pais foi acusado de sequestro por um tribunal grego, que decretou sua prisão preventiva.

O casal, um homem de 53 anos e uma mulher de 48 anos, declarou à polícia que a menina foi confiada a eles por uma cigana búlgara, quando tinha apenas algumas semanas de vida, porque a mãe não podia criá-la. Segundo as autoridades gregas, a menina pode ter sido vendida por 200 euros.

Centenas de pessoas anunciaram neste domingo (2) que vão se manter acampadas na praça Porta Pia do centro de Roma para protestar contra os cortes nos gastos sociais promovidos pelo governo italiano.

Um encontro está previsto para terça-feira entre o ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Maurizio Lupi, e uma delegação de manifestantes com o objetivo de debater reivindicações. "Vamos manter nossas barracas no lugar até o nosso encontro com Lupi, nesta terça-feira, quando organizaremos uma outra manifestação para fazer nossa voz ser ouvida", declarou Luca Fagiano, um representante dos organizadores da manifestação.

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"Reocupem a cidade", estava escrito em uma faixa exibida no acampamento que bloqueia uma importante via de Roma. "O acampamento não é um ponto de chegada, mas o início da revolta", indica uma frase no site dos organizadores da manifestação, a Coordenação Cidadã de Luta pela Habitação, que combate, entre outras coisas, o aumento do custo da moradia.

Dezenas de milhares de pessoas participaram de um protesto pacífico no sábado na capital italiana, com o objetivo de atrair a atenção para o custo social da crise econômica. Alguns manifestantes montaram barracas depois.

Choques foram registrados entre manifestantes e a polícia perto do Ministério das Finanças, no sábado, e o ministro do Interior, Angelino Alfano, anunciou a detenção de 16 pessoas e a expulsão do país de cinco militantes franceses.

A Itália se esforça para sair de dois anos de recessão que aumentaram o desemprego, principalmente entre os jovens. O Parlamento italiano iniciou o exame do orçamento para o ano que vem, que inclui novos cortes nos gastos sociais.

Segundo os últimos números publicados, o desemprego na Itália chegou a 12,2% da população economicamente ativa em agosto. Trata-se da taxa mais elevada desde a criação das estatísticas de desemprego, tanto mensais (2004) quanto trimestrais (1977).

O Ministério Público e a Justiça do Rio vão oficiar nesta quarta-feira, 25, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) determinando a proibição do acampamento de crianças e adolescentes no entorno da Praça da Apoteose, no Centro do Rio de Janeiro. Na calçada do Sambódromo, menores aguardam o show do cantor Justin Bieber, marcado para o dia 3 de novembro. A medida foi decidida em reunião realizada na tarde de ontem.

O MP-RJ também vai expedir recomendação ao Conselho Tutelar para que sejam identificados os responsáveis legais das crianças e adolescentes que estão acampados. Além disso, outro ofício será enviado à organização do evento para que não haja o incentivo à permanência dos fãs menores de 18 anos no local, pois não há garantia de acesso preferencial ou local privilegiado para assistir ao show.

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O MP constatou que o acampamento viola os direitos da criança e do adolescente. Os menores estão dormindo ao relento, em precárias acomodações, e estão faltando às aulas e provas. Também não há estrutura adequada para alimentação e higiene pessoal.

Os iPhones 5S e 5C são esperados apenas no próximo dia 20 no Japão, mas isso não impediu que uma aglomeração de fãs se reunisse no local vários dias antes para esperá-lo. Desde o dia 11 de setembro algumas pessoas já começaram a acampar no local, ansiosas para a aquisição do mais novo gadget da empresa. Ainda que a passagem de um tufão pelo país tenha dificultado a vida de quem esperava na calçada da loja, os japoneses continuaram firmes em seu propósito e permaneceram no local.

Com as fortes chuvas e ventos, no entanto, os funcionários da Apple Store de Tóquio se solidarizaram com a situação e convidaram os fãs da maçã para esperarem dentro do teatro do local até que o clima normalizasse.

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Os aparelhos serão lançados no próximo dia 20 nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Cingapura e Reino Unido. Ainda não há data confirmada no Brasil, mas a Apple confirmou a chegada dos novos smartphones até dezembro em outros 100 países.

 Veja o vídeo:

Cerca de 20 jovens continuam acampados na Avenida Delfim Moreira, na esquina da Rua Aristides Espínola, no Leblon, onde mora o governador Sérgio Cabral, apesar da chuva fina. As três barracas de camping usadas pelos manifestantes foram movidas para o canteiro central da avenida, na orla da praia, e cobertas por toldos. Um violão animava a manifestação.

Cartazes criticando a falta de recursos para saúde e educação e acusando Cabral de corrupção foram colocados no asfalto da avenida, fechada ao trânsito em seu trecho final.

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Em frente ao bloqueio feito pela Polícia Militar, que fechou a rua onde mora o governador na quadra da praia, um grupo de manifestantes fazia discursos, organizados em fila. Eram acompanhados de perto por alguns dos cerca de 20 policiais que faziam a segurança do bloqueio na esquina com a Delfim Moreira.

Um manifestante que pintava uma faixa pela desmilitarização da PM disse que o grupo esperaria no local pela chegada da passeata que saiu há pouco de Copacabana. O trajeto do Posto 4, na Avenida Atlântica, para onde foi marcada a concentração da passeata, até o fim do Leblon, tem em torno de 5 km.

Vizinho ao prédio do governador, o restaurante Antiquarius, um dos mais caros e sofisticados do Rio, está sofrendo as consequências do movimento "Ocupe Delfim Moreira". Na noite de sexta-feira, quando manifestantes tentaram chegar ao edifício onde mora Cabral, o restaurante fechou as portas. Durante todo o fim de semana, a movimentação caiu, porque o quarteirão está fechado aos carros e os clientes têm que seguir a pé, se autorizados pelos policiais militares a entrar na área restrita.

Já estão abertas as inscrições para crianças e adolescentes de sete a 14 anos que queiram  se divertir, passando parte do mês de janeiro na Companhia do Lazer, que fará um acampamento de férias de 16 a 20 de janeiro.

As crianças vão participar de momentos de brincadeira e bate-papos que vão se basear no tema “Pernambuco brincando com o Mundo".

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O Valor da temporada custa R$ 660 com desconto para pagamento à vista. 

Para pressionar o governo, servidores federais de 30 categorias, de todo o País, decidiram instalar a partir de hoje na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, um "acampamento de greve", cuja missão é manter-se em permanente vigília até sexta-feira (17). A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 80% do funcionalismo público, estima que 10 mil pessoas participarão do acampamento.

Por toda a semana, as categorias organizarão atos em frente a ministérios. As iniciativas são uma preparação para os encontros prometidos pelo governo federal - ele se dispõe a receber representantes de todas as categorias de hoje até sexta-feira. Entre as principais reivindicações dos servidores estão a reestruturação de carreiras e a realização de concursos públicos. Hoje, há reuniões confirmadas com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

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No resto do País, a semana começou sem turbulências, mas prometendo complicações para os próximos dias. Universitários do Rio de Janeiro e de Florianópolis bloquearam já na manhã de ontem a entrada de pessoas nas universidades federais.

A ação dos estudantes no Rio chegou a ter momentos de tensão, quando 30 alunos bloquearam a entrada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um policial ameaçou romper os cadeados para liberar o acesso de estudantes, professores e servidores.

"A greve virou partidária", afirmou o professor Francisco Teixeira, ao ver estudantes de outras faculdades tentando insuflar o movimento. Segundo ele, houve "conquistas substanciais" na questão salarial e era preciso voltar "para salvar o semestre". Estudantes reagiram dizendo que esse era "um posicionamento arbitrário" e que a volta fora decidida em uma reunião secreta".

Além disso, policiais federais do Paraná - parados desde o dia 7 - devem realizar hoje uma grande manifestação, que chamam de "Operação Milagre", no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Ontem, houve reunião das lideranças para um balanço do movimento.

Em Recife a operação padrão arrefeceu, mas em Belo Horizonte ela foi mantida no mesmo ritmo da semana passada. A Polícia Federal de Minas Gerais deixou de emitir cerca de 2.500 passaportes no Estado desde o início da greve, na terça-feira passada.

Segundo Renato Deslandes, presidente do sindicato da categoria, estão sendo encaminhados apenas 20% dos pedidos - 10 das 600 solicitações diárias. Depois de chamar a atenção para o movimento com a distribuição de uma pizza gigante no Aeroporto de Confins, no último domingo, o sindicalista diz que os agentes farão hoje nova uma operação padrão no local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


A pessoense Teise Conceição de Almeida, 25, viajou cerca de 950 km para chegar até a casa da cantora baiana, Ivete Sangalo. A jovem saiu de sua cidade natal João Pessoa, no último sábado (4), com destino a Salvador. 

Teise Conceição chegou à capital da Bahia no dia (7), e está acampando em frente à Morada dos Cardeais, edifício onde a cantora reside. A paraibana largou tudo em João Pessoa para realizar seu grande sonho que é fazer parte da equipe de Ivete Sangalo.

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O produtor de Ivete, Fábio Almeida, encaminhou Teise para o saguão do edifício em que a cantora mora, como gesto de gratidão pela coragem da paraibana. Fábio disse que existe a possibilidade do encontro com Ivete, mas no momento a cantora quer um pouco de privacidade.







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