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O livro “Textos Cruéis Demais para serem lidos rapidamente” do autor brasileiro Igor Pires ganhará uma versão teatral em 2023. Intitulada “Quando o amor te vira pelo avesso", a produção estreia em janeiro no Teatro Ipanema (Rio de Janeiro) e em março no Teatro Sérgio Cardoso (São Paulo).

Descrita como “Uma história de amor, dor e o desejo avassalador de viver”, a peça falará sobre o amor LGBTQIA+. Dirigido por Carlos Jardim, o elenco conta com Edmundo Vitor e Felipe Barreto e produção da Noticiarte.

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A obra de Pires estreou em novembro de 2017, com ilustrações de Anália Moraes. No ano seguinte, tornou-se o livro de ficção mais vendido no Brasil, com cerca de 101.100 cópias vendidas. A ideia inicial veio do coletivo literário de mesmo nome, TCD - Textos Cruéis Demais para serem lidos rapidamente”, que publicava conteúdo no Facebook e Instagram. 

O escritor também possui mais quatro livros da marca: “Onde dorme o amor” (2019), “O fim em doses homeopáticas” (2020), “Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse” (2021) e “Textos para tocar cicatrizes”, lançado este ano.

É muito provável que os gibis e animações mais celebrados do Brasil sejam as da Turma da Mônica. Os personagens criados por Mauricio de Sousa, que completa 87 anos nesta quinta-feira (27), ainda continuam fazendo sucesso com novas gerações, mesmo após décadas de seu lançamento.

Além de ganhar diversos prêmios durante os anos, a obra de Maurício também recebeu diversas adaptações ao longo dos anos. A mais recente, Turma da Mônica: Laços, fez grande sucesso nos cinemas brasileiros.

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Na matéria de hoje, confira a lista de adaptações que os quadrinhos já receberam:

As Aventuras da Turma da Mônica (1982)

Lançado em 1982, As Aventuras da Turma da Mônica é o primeiro filme baseado nos gibis dos personagens desenvolvidos por Mauricio. Produzido e escrito pelo próprio criador, com a assistência de Reinaldo Waisman, a produção mistura técnicas de animação com live-action.

A Princesa e o Robô (1984)

A Princesa e o Robô segue um enredo original, não sendo baseado nas HQs, como o título anterior. Nele, a turma da Mônica viaja pelo espaço, em busca de um coração para uma criatura robótica chamada “Robôzinho”, para possibilitar o casamento do personagem com a coelhinha Mimi, princesa de seu planeta de origem.

Cine Gibi (2004)

O filme foi produzido duas décadas após o lançamento da última produção do universo de Turma da Mônica, impactado pela inflação dos anos 1980. Lançado nos cinemas brasileiros em 9 de julho de 2004, o filme contou com investimento da United International Pictures, com um orçamento de R$ 5 milhões.

Uma Aventura no Tempo (2007)

O quarto filme da Turma da Mônica foi lançado exclusivamente para os cinemas, em 2007. Dirigido por Mauricio de Sousa, a história gira em torno de uma máquina do tempo, criada por Franjinha.

Na trama, Mônica acidentalmente quebra a máquina com seu coelho de pelúcia Sansão, fazendo com que ela, Cebolinha, Cascão, Magali e Bidu partam em busca de quatro elementos da máquina, que ficaram perdidos em diferentes épocas.

Turma da Mônica: Laços (2019)

A última produção do universo marcou o primeiro filme completamente live-action da Turma da Mônica. Neste filme, Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali partem em uma missão para encontrar Floquinho, o cachorro de Cebolinha que desapareceu misteriosamente. O filme foi um sucesso de público e crítica, ficando por semanas entre os primeiros colocados nas bilheterias nacionais.

 

 

 

No dia 10 de outubro de 1979, o jogo Pac-Man foi disponibilizado para o público japonês pela empresa Namco. O objetivo do jogo é simples e direto: Complete um labirinto, controlando Pac-Man e não seja atacado pelos fantasmas que te perseguem. Dentro do labirinto, quatro pílulas especiais davam a capacidade ao Pac-Man de devorar os inimigos.

Pac-Man foi o primeiro jogo a usar de forma eficiente o novo motor gráfico lançado à época. A introdução do jogo e os intervalos apresentam pequenas sequências de humor, como um Pac-Man gigante assustando um fantasma. O jogo original era nomeado Puck-Man, mas nos Estados Unidos o jogo foi nomeado de Pac-Man, para evitar trocadilhos com a palavra “fuck”.

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Pac-Man foi um sucesso gigantesco pouco após seu lançamento. Tornou-se capa de diversas revistas, foi adaptado para desenho animado e gerou diversos inúmeros outros produtos. No ano de 1982, os músicos Jerry Buckner e Gary Garcia lançaram um single nomeado como “Pac-Man Fever”, mesclando o ritmo clássico dos anos 80, recheado de sintetizadores, com sons e efeitos sonoros do jogo.

O single alcançou a nona posição na lista da Billboard, vendendo quase dois milhões de cópias. Porém, por mais que o jogo tenha se tornado um fenômeno mundial, seu criador, Toru Iwatani, recebeu apenas 3.500 dólares para produzir o personagem.

Mais de 100 mil máquinas de arcades com o jogo do Pac-Man foram vendidas somente nos Estados Unidos. Muitas dessas máquinas acabaram sendo instaladas em locais inusitados, como na sala de espera de consultórios médicos, farmácias, hotéis e outros.

Recentemente, foi confirmada uma adaptação live-action de Pac-Man. Chuck Williams, produtor associado do primeiro filme de Sonic, foi anunciado como o idealizador do filme. A produção será uma parceria entre a Bandai Namco Entertainment e a Wayfarer Studios. Detalhes sobre o lançamento do filme, assim como elenco, ainda não foram divulgados. 

Há oito anos estreava nos cinemas o primeiro filme da saga “Maze Runner: Correr ou Morrer”, baseado na obra homônima de James Dashner. Na tradução literal, o título significa “corredor do labirinto”, que é o obstáculo que os jovens protagonistas têm que superar no longa de 2014. O Leia Já separou algumas curiosidades sobre a produção, confira:

Livros que deram origem

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A série é composta por sete livros. O primeiro “Correr ou Morrer” foi publicado em 2009 e se passa em um futuro distópico, onde um grupo de rapazes vive preso atrás de um labirinto de caixas metálicas. Eles não se lembram de nada além dos próprios nomes, apenas sabem que todos os dias as portas do labirinto abrem e fecham. A cada 30 dias chega um novato e, quando é a vez do jovem Thomas, ele traz uma mensagem misteriosa e coisas começam a mudar na Clareira.

Na sequência intitulada “Prova de Fogo” (2010), os clareanos precisam atravessar uma série de provas cruéis no Deserto do Novo Mundo. O terceiro livro “A Cura Mortal” estreou em 2011. Além disso, a saga possui um prequel - que se passa 13 anos antes dos eventos da história “Ordem de Extermínio” (2012); dois spin-offs “O Código da Febre” (2016) e “Clank Palace” (2020); e o especial “Arquivos” (2013), que mostra a memória de alguns clareanos. 

Filmes

A adaptação dirigida por Wes Ball é focada na trilogia. Estrelado por Dylan O’Brien, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster, Will Poulter, Ki Hong Lee e Dexter Darden, o primeiro filme estreou em 2014 com bilheteria de US$ 348,3 milhões de dólares.

A sequência “Prova de Fogo” (2015) obteve US$ 312,3 milhões de dólares na bilheteria e o último filme “A Cura Mortal” (2018), US$ 288,2 milhões.

Curiosidades

Em 2016, o protagonista Dylan O’Brien sofreu um grave acidente durante as filmagens de “A Cura Mortal”. Ele foi atropelado por um carro e teve uma concussão, fraturas no rosto, lesão no cérebro e outros ferimentos;

A diretora de "Crepúsculo" (2008) foi cotada para dirigir o longa antes de Wes Ball;

Antes de iniciarem as gravações de “Correr ou Morrer”, a produção contratou domadores de serpentes para garantir que não haveria cobras no local. Foram encontradas 25 cobras venenosas na locação;

Thomas Brodie-Sangster e Nathalie Emmanuel já trabalharam juntos na série da HBO “Game Of Thrones” (2011-2019);

O orçamento do primeiro filme foi de US$ 34 milhões de dólares, já o segundo US$61 milhões e o último US$ 62 milhões.

Nesta semana, o Disney Plus revelou o teaser de “Percy Jackson”, série inspirada na saga de livros do autor Rick Riordan.O vídeo mostra o protagonista, Walker Scobell narrando o primeiro capítulo de “O Ladrão de Raios”, enquanto seu personagem vaga pela floresta para chegar ao “Acampamento Meio-Sangue”.

Percy Jackson acompanha a vida de um garoto de 12 anos, que descobre ser metade humano e semideus, pois é filho do deus grego Poseidon. Ele vai para o acampamento onde vive diversas aventuras junto aos seus amigos Groover Underwood (Aryan Simhadri) e Annabeth Chase (Leah Sava Jeffries).

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O elenco também conta com Megan Mullally, Jason Mantzoukas, Glynn Turman, Virginia Kull e Timm Sharp. Charlie Bushnell (Diário de uma Futura Presidente), Dior Goodjohn e Olivea Morton farão participações especiais.

Confira o teaser: https://youtu.be/N7uKK20kLcQ

Palavras-chave: Percy Jackson, Disney Plus, Rick Riordan, Walker Scobell, Adaptações

Percy Jackson: Série da Disney ganha primeiro teaser

Adaptação está prevista para estrear em 2024

Nesta semana, o Disney Plus revelou o teaser de “Percy Jackson”, série inspirada na saga de livros do autor Rick Riordan.

O vídeo mostra o protagonista, Walker Scobell narrando o primeiro capítulo de “O Ladrão de Raios”, enquanto seu personagem vaga pela floresta para chegar ao “Acampamento Meio-Sangue”.

Percy Jackson acompanha a vida de um garoto de 12 anos, que descobre ser metade humano e semideus, pois é filho do deus grego Poseidon. Ele vai para o acampamento de meios-sangues, onde vive diversas aventuras junto aos seus amigos Groover Underwood (Aryan Simhadri) e Annabeth Chase (Leah Sava Jeffries).

O elenco também conta com Megan Mullally, Jason Mantzoukas, Glynn Turman, Virginia Kull e Timm Sharp. Charlie Bushnell (Diário de uma Futura Presidente), Dior Goodjohn e Olivea Morton farão participações especiais.

Confira o teaser: https://youtu.be/N7uKK20kLcQ

John Green é um dos representantes da literatura contemporânea que mais concebem livros de sucesso nos últimos tempos. Ele é autor de vários títulos que receberam prêmios importantes. Alguns foram adaptados para o audiovisual e ganharam visibilidade mundial. Um exemplo é o filme “A Culpa É das Estrelas”, que teve grande bilheteria.  

Green, em 2014, foi listado na revista Time como uma das “100 Pessoas mais Influentes do Mundo”. Ele não é apenas um grande escritor de sucesso, mas também um vlogger, empresário e produtor norte-americano. O autor é criador de grandes obras voltadas para o público jovem. John alcançou a lista de best-sellers do The New York Times algumas vezes e seus livros já venderam mais de 50 milhões de exemplares por todo o mundo. Confira a seguir, a lista dos três livros mais vendidos de Green:  

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A Culpa É das Estrelas – Lançado em 2012, conta a  história de Hazel Grace, que, quando era criança, descobriu que tinha um certo tipo de câncer com chances mínimas de recuperação. Então sua caminhada ficou reduzida a uma série de tratamentos para prolongar a vida da jovem. Aos 17 anos, ela passa a frequentar um grupo de apoio para pessoas com câncer, no qual conhece o jovem de 18 anos Augustus Waters, surgindo uma linda paixão. Ao descobrir que Hazel estava fascinada pelo livro de Peter van Houten, Augustus ajuda a menina a viajar para Amsterdã em busca de respostas para o desfecho não trabalhado no livro.  

Quem É Você, Alasca? - É uma das obras mais reconhecidas de John Green, tendo recebido uma adaptação para uma minissérie que entrou no catálogo da HBO Max. Publicado em 2005 e tornado best-seller em 2012. Nesta obra, Miles Halter leva uma vida sem graça. Não tem amigos, nem namorada e nenhuma memória de diversão juvenil, porém, o jovem está disposto a mudar o rumo de sua vida. Prestes a entrar no último ano do ensino médio, Miles decide estudar em um colégio interno, procurando encontrar tudo o que não conseguiu ter. Culver Creek o aguarda com um caminhão de surpresas, entre elas, está Alasca Young, sensual, inteligente e problemática.  

Tartarugas Até Lá Embaixo - É um dos livros mais recentes do autor (2017), logo teve seus direitos adquiridos e ganhou uma adaptação para o cinema. Nesta obra, o autor conta a trama de Aza Holmes, uma garota que, apesar de ser uma boa amiga e filha, sofre de transtornos psicológicos. Ela tem TOC e seus pensamentos constantemente saem do controle, o que acaba fazendo mal para ela. Daisy, sua melhor amiga, quer sua ajuda para um desafio perigoso. Elas vão investigar o misterioso desaparecimento de um bilionário foragido da polícia. Uma grande recompensa em dinheiro foi oferecida a quem fornecesse informações sobre o paradeiro dele. A protagonista foi amiga de infância do filho do bilionário. Então, elas vão até a mansão de Davis Pickett, que aparentemente não está interessado em encontrar seu pai, mas sim se aproximar de Aza.

Nesta semana, a atriz Viola Davis foi escalada para o elenco de "A Cantiga dos Pássaros e Serpentes", filme de origem da saga "Jogos Vorazes" (2012). Ela interpretará a Dr. Volumnia Gaul, a responsável pela 10° edição dos Jogos Vorazes. 

Em comunicado, o presidente do Lionsgate Motion Picture Group, Nathan Kahane, destacou que Jogos Vorazes sempre teve um elenco excepcional e eles estão entusiasmados por continuar essa tradição com Davis. 

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O longa se passa 64 anos antes da história original e acompanha Coriolanus Snow (Tom Blyth) quando jovem; quando ele orienta Lucy Gray Baird (Rachel Zegler), do distrito 12 na competição.

“Viola tem sido o nosso sonho para a Dra. Gaul desde o início, por causa da inteligência e emoção que ela traz para cada função”, acrescentou a produtora Nina Jacobson. A personagem de Davis é fundamental para o desenvolvimento de Snow.

Hoje (16) também saiu a 1° imagem oficial do longa com os protagonistas, Zegler e Blyth, confira: https://www.instagram.com/p/ChUn-tosBZ7/?utm_source=ig_web_copy_link.

Além disso, o elenco traz nomes como Hunter Schafe (Euphoria), Josh Andrés Rivera (Amor, Sublime Amor) e Peter Dinklage (Game Of Thrones). 

Enquanto diversos fãs se incomodam com a proposta da Netflix de realizar um reality show “verdadeiro”, baseado nos jogos de Round 6, o criador da série, Hwang Dong-hyuk parece um pouco menos preocupado com a ideia. O autor segue escrevendo o roteiro da segunda temporada e, ao responder este questionamento, disse que seu maior desejo é que a série alcance o maior sucesso possível.

Em entrevista ao Hollywood Reporter, o autor disse: “A série é, até determinado ponto, uma crítica ao capitalismo. O que o Gi-hun questiona é se o mundo é justo para os 90% de nós que não são extremamente ricos. E a resposta é não. Queria que as pessoas pensassem o que podemos fazer para mudar isso. Criei a história para transmitir essa mensagem. Mas, ao mesmo tempo, lógico que eu quero que a série faça sucesso. Quero ganhar dinheiro. É normal que todos esses negócios aconteçam em torno de Round 6. Há um investimento grande por trás da série, e o objetivo é ganhar dinheiro. Em um mundo competitivo e capitalista, isso faz muito sentido".

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Hwang também comentou sobre a segunda temporada, que ainda não conta com data de estreia confirmada: “Há uma sequência de eventos que permeia a trama até o fim da temporada. Não posso dar nenhum detalhe, mas vocês sabem que o Gi-hun é uma pessoa totalmente nova no fim da temporada 1. Então a temporada 2 trata do que esse novo Gi-hun fará e como as coisas se desenrolam para este novo personagem.”

Round 6, também conhecida como Squid Game, estreou no final de 2021 e tornou-se em poucos dias um dos maiores sucessos da Netflix.

Ian Lancaster Fleming (1908-1964) nasceu em 28 de maio, filho de Valentine Fleming e Evelyn Fleming. Ian estudou no tradicional Colégio Eton, tendo completado seus estudos na Escola Militar de Sandhurst. Mais tarde em sua vida, tendo se cansado da rotina militar, cursou línguas nas Universidades de Munique e Genebra, visando entrar na área diplomática.

Para o "terror" de sua mãe Evelyn, Ian tornou-se jornalista posteriormente, tendo prosperado rapidamente na nova profissão. No início dos anos 30, Fleming já chefiava a redação da Reuters em Moscou. Em 1945, assumiu a editoria internacional dos Jornais Kemsley.

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Ian tinha 45 anos quando escreveu a primeira versão de Bond: Cassino Royale, descrita pelo autor como um “atenuante para o choque de ter se casado tão tarde”. Em 1952, Fleming casou com Anne Rothermere, ex-esposa do empresário de comunicações Lorde Northcliffe. “Foi um passo dramático para um solteirão inveterado… Por isso, inventei Bond como forma de terapia”.

Na matéria de hoje, conheça as principais adaptações do espião mais célebre do mundo. Confira:

007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO (1962)

No filme que lançou a saga de James Bond no cinema, o agente 007 enfrenta o misterioso Dr. No, um gênio cientista determinado a destruir o programa espacial dos Estados Unidos. A contagem regressiva para o desastre se inicia e Bond vai para a Jamaica, onde conhece uma linda mulher, e confronta o vilão megalomaníaco em sua ilha.

007 - O MUNDO NÃO É O BASTANTE (1999)

James Bond (Pierce Brosnan) é o guarda-costas de Elektra King (Sophie Marceau), filha de um magnata do petróleo que foi brutalmente assassinado. O agente secreto tem o dever de protegê-la do lunático terrorista Renard (Robert Carlyle), que anseia pelo controle do petróleo de todo o mundo e não medirá esforços para alcançar seus objetivos.

007 - UM NOVO DIA PARA MORRER (2002)

Após se libertar de uma prisão norte-coreana, James Bond (Pierce Brosnan) volta à ação para perseguir o maligno Gustav Graves, que está desenvolvendo uma arma de alta tecnologia, capaz de colocar todo o mundo em risco. O filme marca a última aventura de 007 com interpretação de Pierce Brosnan. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original.

007 - CASSINO ROYALE (2006)

Em sua primeira missão como agente 007, James Bond tem o dever de espionar um misterioso terrorista, mas nem tudo sai como planejado. Para contornar a situação, Bond terá que vencer um poderoso banqueiro de uma organização terrorista em um jogo de pôquer milionário em Montenegro, no Cassino Royale.

007 CONTRA SPECTRE (2015)

Após cumprir uma missão por conta própria no México, James Bond (Daniel Craig) é suspenso e passa a ser monitorado por M. Com a ajuda de Q, o agente vai atrás de pistas que o levam a descobrir a organização secreta Spectre. Agora ele precisa escapar destes criminosos e impedir que concluam seus planos. Dirigido por Sam Mendes, foi  vencedor do Oscar de Melhor Canção Original.

A história de “Alice no País das Maravilhas” pode ser considerada um clássico imortal, que já recebeu mais de 40 adaptações para o cinema e a TV. É um dos principais títulos da literatura mundial e é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar, lido o livro ou assistido pelo menos uma das recriaçõesdo universo surreal de Alice. O clássico completa 157 anos de seu lançamento nesta segunda-feira (04).

Publicado originalmente em 1865, a obra foi publicada sob o pseudônimo de Lewis Carroll. “Alice no País das Maravilhas” conta a história da jovem Alice, que cai na toca do coelho e é transportada para um lugar mágico, povoado por criaturas místicas, antropomórficas e, por vezes, assustadoras. A obra mistura sonho com realidade e está repleta de falas satíricas, além de paródias a poemas populares ingleses do século XIX.

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Na matéria de hoje, confira uma lista com sete adaptações da história de Alice para os cinemas, confira:

1. A primeira versão, de 1903

É um filme mudo dirigido por Cecil Hepworth e Percy Stow, que está em domínio público e, portanto, disponível na íntegra pela internet. A produção é considerada a primeira adaptação sobre a história de Alice no País das Maravilhas e um clássico do cinema mudo. Além desta, outras duas produções do cinema mudo também foram lançadas no começo do século XX, uma em 1910 e outra, em 1915.

2- Em 1933, a Paramount apostou em Alice

Em 1933, outra adaptação de sucesso surgiu nos cinemas, dirigida por Norman Z. McLeod. O filme norte-americano "Alice no País das Maravilhas" foi lançado na sequência do centenário de nascimento do autor Lewis Carroll, em 1932. A produção ficou com a Paramount, que reuniu o principal elenco da época incluindo Gary Cooper, no papel de Cavaleiro Branco e Charlotte Henry, como Alice.

3- "Alice no País das Maravilhas" é o 13º longa-metragem produzido pela Disney

Apenas em 1951 os estúdios Walt Disney entram no jogo e também adaptam essa obra inesquecível de Carroll. A versão de 1951 tem direção de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske. Na época de seu lançamento, a animação não foi tão bem recebida pelo público, mas acabou atingindo o status de clássico com o passar dos anos. Em 1952, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora.

4-  A versão britânica de 1972

"As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas" é um filme produzido no Reino Unido e dirigido por William Sterling, com a atriz Fiona Fullerton como Alice. Entretanto, nas cenas em que Alice canta, a voz é da atriz Natalie Farmer. Michael Crawford interpretou o Coelho Branco ao mesmo tempo em que aparecia na comédia teatral "No Sex Please. We’re British". A maquiagem de seu personagem era removida a caminho da peça.

5- Alice no País das produções feitas para TV

Lançado em 1985 e dirigido por Harry Harris, essa é uma versão feita para a TV norte-americana e exibida em duas partes, nos dias 9 e 10 de dezembro, pelo canal CBS – a parte 1 com o título "Alice in Wonderland" e a parte 2 chamada "Through the Looking-Glass". Nesta produção, Alice é interpretada pela atriz Natalie Gregory. Com figurinos clássicos e cenário surreal, o filme foi bem recebido na época. As atrizes Natalie Gregory and Sharee Gregory (Alice e sua irmã, respectivamente) também são irmãs na vida real.

6- "Alice no País das Maravilhas" com Whoopi Goldberg e Christopher Lloyd

Com Tina Majorino no papel de Alice, o filme é mais uma produção para a TV e conta com a participação de diversos rostos conhecidos, como Whoopi Goldberg, Ben Kingsley, Peter Ustinov, Christopher Lloyd e Gene Wilder no elenco. A direção do longa ficou com Nick Willing. Muitas das cenas do filme foram copiadas diretamente das ilustrações de John Tenniel, o ilustrador da versão original de Alice no País das Maravilhas.

7- Em 2010, Alice e Tim Burton se encontraram

Pela segunda vez a Disney adaptou o clássico de Lewis Carroll. Nessa versão, Alice tem 19 anos e volta ao País das Maravilhas para descobrir o seu verdadeiro destino, reencontrando-se com personagens que marcaram sua infância. Como diretor, ninguém menos que Tim Burton, e  Mia Wasikowska, como Alice, Johnny Depp, no papel do Chapeleiro Maluco e Helena Bonham Carter, como Rainha Vermelha O longa foi indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhores Efeitos Especiais, ganhando as duas primeiras. Em 2016, o filme recebeu ainda a continuação "Alice Através do Espelho", em que a jovem garota retorna ao País das Maravilhas para salvar o Chapeleiro Maluco.

Os filmes de super-heróis ganharam muito destaque nos últimos anos, principalmente com o universo da Marvel nas telonas. Entretanto, a DC Comics  também investe de forma significativa nas animações inspiradas em suas HQ's.

O último grande lançamento da DC foi "Batman - O Longo Dia das Bruxas”. A HQ, de 1996, ganhou um longa-metragem em animação. O filme foi dividido em duas partes, com o lançamento da segunda etapa em 27 de julho. Além disso, a DC já anunciou que até o final de 2021 a animação das histórias em quadrinhos de Injustice chegará aos fãs.

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Nesse intervalo, o Leia Já separou cinco animações inspiradas em HQ's icônicas da DC Comics para você curtir:

Batman - Morte em Família

O longa traz a história da HQ chamada "Morte em Família", lançada em 1988 e escrita por Jim Starlin. O filme conta sobre a relação entre Batman e Jason Todd (segundo Robin). Entretanto, o vínculo deles está totalmente abalado e o Coringa mata o menino prodígio. Dessa forma, o homem morcego é levado ao seu limite.

 https://www.youtube.com/watch?v=zfZhmqQjOkc

O longa é em formato interativo com vários finais possíveis.

Flashpoint / Liga da Justiça: Ponto de Ignição

Flashpoint ou Ponto de Ignição é uma animação inspirada na HQ de 2011. O filme traz Barry Allen, o Flash, quebrando a barreira do tempo para tentar salvar a vida de sua mãe. Porém, ao mexer com a linha temporal, o presente é afetado e o mundo foi devastado por uma guerra entre Amazonas e Atlantis.

http://https://www.youtube.com/watch?v=2_uZn7mxnts

O longa se passa com o Flash tentando consertar as linhas do tempo com a ajuda de Cyborg. Um dos grandes destaques do filme é o Batman de Thomas Wayne, o pai de Bruce.

Titans - O contrato de Judas

O grupo de jovens combatentes possui um longa de um dos arcos mais importantes do quinteto. O Contrato de Judas é inspirado na HQ de 1984, que possui o mesmo nome. Nesse filme, os Titãs enfrentam ameaças e intrigas dentro do grupo e um dos motivos é a nova integrante misteriosa: Terra.

http://https://www.youtube.com/watch?v=SmT8g_zwprg

A morte do Superman

Lançado em 1993, o arco de histórias sobre "A morte do Superman" recebeu um longa-metragem em 2018. O filme traz uma guerra entre Superman e um ser extremamente poderoso. Em uma luta mortal, o destino do super-herói torna-se incerto.

http://https://www.youtube.com/watch?v=9QukO7mdn4M

Batman - A piada mortal

Uma das histórias mais importantes do Homem Morcego, o arco traz o vilão Coringa e toda sua crueldade. Em 2016 a HQ, de 1988, recebeu uma adaptação. O filme conta a história de quando o Coringa trouxe sua onda de violência para o Comissário Gordon e sua filha. Além disso, uma origem do vilão é revelada.

http://https://www.youtube.com/watch?v=t2vogqNOSRc

 

Pela segunda vez, o feriado de Páscoa ocorrerá em meio à pandemia do novo coronavírus. Mas, agora, com o Brasil batendo recordes sucessivos de números de casos e mortes em razão da Covid-19, as mudanças serão bastante relevantes nas cerimônias tradicionais.

Na maior parte das localidades, eventos com potencial de provocar aglomerações estão proibidos, numa medida contra a circulação do novo coronavírus, diante de um cenário com esgotamento da estrutura de atendimento do sistema de saúde e filas de espera para leitos de unidades de terapia intensiva.  

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Pela segunda vez em 276 anos, por exemplo, foi cancelada a Procissão do Fogaréu, na cidade de Goiás, que costuma reunir milhares de pessoas durante a Páscoa. Na celebração, dezenas de farricocos – soldados romanos encapuzados – percorrem as ruas do centro histórico carregando tochas e participando de encenações. No lugar, a prefeitura fará uma transmissão com gravações de ritos anteriores.

Outra tradição bicentenária, os tapetes devocionais de Ouro Preto serão feitos neste ano apenas por pequenos grupos de fiéis locais. Não será permitida a participação de outras pessoas na confecção das centenas de metros de tapetes de flores, serragem e pó de café, atividade que costumava reunir milhares de moradores e turistas. As missas também serão sem público, transmitidas pela internet.

Paixão de Cristo

As mais típicas encenações da Paixão de Cristo também foram submetidas a restrições pelo país.

Em São Paulo, a celebração de Santana do Parnaíba, a 40 quilômetros (40) da capital, foi cancelada. Antes da pandemia, o município abrigava a encenação da peça “Drama da Paixão”, que recebia a presença de milhares de fiéis. Igrejas, templos e outras sedes de congregações religiosas podem ficar abertas, mas apenas para manifestações individuais de fé.

Em Pernambuco, outro espetáculo cancelado pelo segundo ano consecutivo foi o de Nova Jerusalém, que encena a Paixão de Cristo no que é conhecido como o maior teatro a céu aberto do mundo, com 100 mil m2, no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano.

O espetáculo ocorria há mais de 50 anos, e nesse tempo, já foi visto por mais de 4 milhões espectadores, segundo os organizadores. Em 2019, quando ocorreu a última encenação, a média de público foi de 6 mil pessoas diárias ao longo de oito dias de temporada.

Outra cerimônia com histórico de grande mobilização religiosa cancelada foi a encenação da Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, no Distrito Federal, a 40 km de Brasília. O evento também realizava uma dramatização da morte e da ressurreição de Cristo. Em 2019, no último ano em que o evento foi realizado, ele reuniu 15 mil fiéis que subiram o íngreme morro.

Norte a Sul

Em cidades de forte mobilização católica, como Belém, procissões que costumam reunir milhares de devotos, como a do Senhor Morto, não devem ocorrer. Na capital do Pará, missas mais tradicionais, como o Sermão das Sete Palavras, serão celebradas sem público.

Já em Gramado, no Rio Grande do Sul, toda a extensa programação anual de Páscoa foi transferida para a internet, com a transmissão de peças infantis e recitais. Polo nacional de produção de chocolates, antes da pandemia a cidade da Serra Gaúcha recebia grande quantidade de turistas nesta época do ano. Mesmo com restrições, a prefeitura manteve a tradicional decoração iluminada da cidade, com coelhos, ovos e chocolates.

CNBB

Neste ano, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) produziu um documento de orientações às paróquias do país sobre o feriado no contexto de pandemia. O documento sugere evitar procissões. Já o Domingo de Ramos teve de ser celebrado dentro das igrejas, respeitando as orientações sanitárias de distanciamento e higiene, sem distribuição de ramos.

A Missa do Crisma teve (ou terá) de ser celebrada com uma representação de pastores, ministros e fiéis. A confederação acrescentou como orientação uma oração pelos que padecem com a pandemia da Covid-19.

O Brasil despertou um novo olhar para a educação, uma vez que a realidade de milhares de estudantes continua sendo fortemente impactada pelo ensino remoto - que cresceu exponencialmente por causa da pandemia do novo coronavírus. Entre os diversos desafios para conseguir acompanhar as aulas virtuais, os estudantes, familiares e professores reclamam da falta de acesso à internet, de um local adequado para estudar, e da falta de motivação dos jovens nos estudos.

A Fundação Lemann, junto com o Itaú Social e Imaginable Futures, encomendou, ao Datafolha, uma pesquisa para saber sobre o cenário da educação no Brasil durante a pandemia em 2020. O mapeamento constatou que um dos principais desafios que devem ser enfrentados é a baixa motivação dos estudantes. Em maio, 46% se sentiam desmotivados, já em setembro o número subiu para 54%.

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A pesquisa realizada com 1.021 pais ou responsáveis por alunos das redes públicas municipais e estaduais, com idade entre 6 e 18 anos, ainda revelou que no período de maio a setembro, a dificuldade de estabelecer uma rotina de aprendizagem em casa passou de 58% para 65%. Nos anos iniciais chega a 69%.

Adaptações ao novo normal escolar

Com apenas 12 anos, Yasmin de Souza Silva, estudante do oitavo ano do ensino fundamental de uma escola particular em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), afirma que não conseguia se concentrar nas aulas remotas e passou por desafios. “Eu não conseguia me concentrar direito. A minha maior dificuldade de estudar on-line também foi a internet, que não era tão boa. Hoje eu já estou indo para as aulas presenciais, porém o que eu mais sentia falta era de estar com os meus professores e amigos”, conta.

Lidar com as tecnologias, redes sociais e plataformas digitais foi muito difícil para a pequena, mas ela sabia que precisava se adaptar. Jessica da Silva, mãe da estudante, comenta que "uma das maiores dificuldades que nós enfrentamos foi a adaptação à tecnologia porque literalmente tivemos que aprender a lidar com as ferramentas e isso mexeu muito com ela. No começo parecia ser tranquilo, mas depois de um período eu acredito que ela desenvolveu um pouco de ansiedade por medo de não dar conta. Inclusive, no final do ano letivo, ela teve até dificuldade porque faltou energia e ela não conseguiu entregar algumas provas”, comentou.

Assim como muitos estudantes, Yasmin tinha que dividir o material de estudo com sua irmã. Quando o computador apresentava problemas, elas tinham que revezar o celular. A mãe das meninas diz: “A gente foi se adaptando e conseguiu. Este ano, elas já retomaram às aulas presenciais. Eu optei porque sentia a necessidade delas terem esse contato escola-aluno e eu acho que seria a melhor opção, já que na escola o ambiente é mais controlado e a quantidade de alunos não é a mesma.”

Foto: Cortersia

Este ano, a estudante Maria Elisabethe Oliveira, de 15 anos, moradora de Sanharó, Agreste de Pernambuco, encara o primeiro ano do ensino médio de forma híbrida (tanto presencial quanto on-line). A jovem revela, ao LeiaJá, que é difícil se adaptar ao ensino remoto por não ter um professor ou até mesmo um colega por perto para ajudar. “Todo ambiente escolar faz falta, e para ser sincera, de início deu vontade de desistir, mas depois fui me adequando à rotina", explica.

Tradicionalmente, Maria Elisabethe, assim como milhares de alunos, costumava frequentar as instituições de ensino e assistir às aulas presenciais. No entanto, devido à chegada da Covid-19 no Brasil, em meados de março de 2020, esses estudantes tiveram que obrigatoriamente se adaptar ao ensino remoto. As salas de aula que costumavam estar cheias de adolescentes interagindo, agora estão na tela dos computadores ou celulares, o que não agradou tanto aos jovens.

Conforme o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), mais de 72% dos estudantes reprovaram a qualidade do ensino virtual. Do total de entrevistados, 20% afirmaram que a qualidade se manteve e apenas 7% notaram uma melhora no ensino remoto comparando com a modalidade presencial.

O estudo ouviu, ao todo, mais de 5,5 mil pais, alunos e professores entre os dias 24 de agosto e 15 de setembro de 2020. Entre os principais obstáculos do ensino remoto, os estudantes relatam a dificuldade em estabelecer e organizar uma rotina diária, o excesso de materiais em curto espaço de tempo e a péssima qualidade da internet.

Maria Elisabethe detalha quais foram os desafios que encontrou no ensino remoto: “Primeiramente, o celular. Não tenho um aparelho de "última geração" porque não tenho condições. Nem sempre eu podia fazer alguns trabalhos por falta de armazenamento, ou até mesmo porque a internet caía. O ruim das aulas on-line foram: não ter um professor para entrar em contato; nem todos os professores se importavam com os alunos; não tínhamos tudo que era necessário e nem podíamos ter contatos com outros amigos para ajudar”, elenca.

Entre as adaptações, a jovem pontua que estabeleceu uma rotina diária, com tarefas de casa e atividades escolares. Porém, ela comenta que “é difícil ser adolescente. Ter que ajudar os pais em casa, ter que estudar e, ainda, ter que estar 100% bem. É certo que muita saúde mental foi por água abaixo nesta quarentena”, constata a jovem.

Verônica Cristina Barbosa, de 23 anos, graduanda em jornalismo na UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, também revela, em entrevista, os diversos problemas e desafios enfrentados neste período pandêmico para se adaptar ao ensino remoto. “A coisa que mais se destaca é o ambiente. Onde moro não há silêncio, é barulho de domingo a domingo. Eu estudo no período da manhã e tenho que trocar de horário. Além disso, como estou em ano de TCC, as coisas ficam ainda mais apreensivas e triplica a ansiedade por causa do ensino remoto”, conta.

A estudante diz o quão difícil é se concentrar nas aulas virtuais: “Focar também não é muito amigável com o ensino remoto. Por usar a internet, tudo fica mais dispersivo. No semestre passado, passei uma semana com meu grupo ensaiando uma apresentação, na noite anterior o poste da rua pegou fogo e quase fiquei sem apresentar. Agora que as aulas voltaram, o poste da central da internet também pegou fogo, passei a semana com a internet caindo no meio da aula e só chegando de noite. Em suma, o ambiente e as questões tecnológicas além de não serem tão favoráveis têm seus imprevistos”, pontua.

Para se adaptar, Verônica tenta conseguir delinear cada tarefa. “Tentei fazer uma lista e ter um quadro para se organizar, mas cada dia as coisas aparecem para se resolver.” Ela comenta o que deseja fazer este ano para dar conta das aulas remotas: “Conseguir ter uma qualidade melhor de concentração durante a aula é o que gostaria”, conclui.

Através dos olhos docentes

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Elisama Gonçalves, professora do ensino fundamental I na Escola Municipal Margarida Serpa Cossart, localizada no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, conta, em entrevista, que sentiu o impacto do ensino remoto obrigatório e lamenta os desafios que muitos alunos e familiares encontram para se adaptar a esse modelo de educação. Confira, abaixo, o relato da docente.

“Passada a primeira surpresa da suspensão das aulas, a princípio, temporariamente, veio a sensação de incertezas e impotência. Incerteza por não estarmos preparados desde o princípio para um período tão longo de afastamento e a impotência por não estarmos preparados para a novidade que atingia e abalava o mundo. No começo era só uma suspensão de 15 dias, mas depois se passaram meses. A gente chegou ao final do ano letivo na rede municipal do Recife, no dia 29 de janeiro”, disse.

“Houve muito contratempo entre a classe dos professores. A dificuldade não foi encontrada só nos alunos, mas também nos profissionais que não dominavam tanto as mídias sociais e não sabiam o que fazer. Além disso, as famílias ainda encontraram desafios, como o celular não era compatível, o provedor de internet inexistente ou muito franco, e, ainda, aqueles que dependiam exclusivamente dos dados móveis da própria operadora”, explicou.

“O feedback de tudo isso era muito indesejável porque nem todos participavam da aula naquele horário já estabelecido para interação e ainda havia acúmulo de atividades. Havia mães que só tinham tempo de fazer as atividades à noite ou no final de semana e, por isso, não postavam no tempo certo. Muitas enfrentaram doenças dentro de casa por ter um familiar mais idoso. A situação de baixos recursos da comunidade complicou muito. Os alunos que já eram bons, continuaram bons, os alunos que tinham dificuldades, continuaram com muitas dificuldades. O maior impacto foi justamente a questão dos recursos midiáticos que as famílias não tinham", lamentou.

“Além disso, houve um enxugamento dos assuntos. Foram selecionados os conteúdos de maiores relevâncias para aprendizagem dos alunos em cada ciclo e esse processo aconteceu muito lentamente, mas depois que a gente pegou o ritmo, ele fluiu de forma bem menos dolorida e mais acessível”, finalizou a educadora.

Em tramitação na Câmara dos Deputados, um projeto de lei exige que escolas públicas adaptem suas instalações para o acolhimento de adolescentes grávidas. Também poderão ser beneficiadas mulheres pós-parto ou que amamentam nas unidades de ensino.

A proposta, de autoria do deputado Valmir Assunção (PT-BA), pede a adaptação das instalações físicas ou a utilização de programas de ensino a distância. Conforme informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado acredita que a medida poderá levar atendimento humanizado “às adolescentes grávidas ou que deram à luz e evitar a evasão escolar nessa fase”.

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O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; Seguridade Social e Família; Educação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Veja no texto as adaptações propostas.

Com informações da Agência Câmara de Notícias  

  Baseado no romance pós-apocalíptico de Josh Malerman e estrelado por Sandra Bullock, ‘Caixa de pássaros’ estreia nesta sexta-feira (21) na Netflix. Na trama Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos precisam chegar em um refúgio para escapar de criaturas que ao serem vistas fazem as pessoas cometer suicídio. Para isso, terão que cruzar um rio de olhos vendados.

Assim como ‘Caixa de pássaros’, diversos longas da plataforma de streaming são inspirados em obras literárias. O LeiaJá listou algumas dessas adaptações disponíveis na Netflix para que você possa assistir nessas férias.

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Caixa de passáros 

12 anos de escravidão

3096 dias de cativeiro

Simplesmente acontece

Para todos garotos que já amei

O menino do pijama listrado

Primeiro mataram meu pai

1922

Psicose

O quarto de Jack

A garota dinamarquesa

O leitor

Uma coisa que sempre existiu são as produções cinematográficas baseadas em livros. Afinal de contas, um bom livro tem em si o roteiro pronto para um excelente filme. Bastaria passar a linguagem para a narrativa visual, construir o ritmo para cobrir a história no tempo do filme e conceber imagens e escolher os atores para casar com as descrições. É natural.

Desde os grandes clássicos, livros sempre dão bons filmes... ou não!

Nas pesquisas de comunicação nós chamamos essa troca de formato de "Remidiação", sendo que "mídia" é o formato, o aparato ou o suporte que usamos para acessar um conteúdo. A mídia pode ser livro, televisão, cinema... no que se refere a mídia, o céu é o limite (porque até aviões que puxam faixas no céu são usados como mídia). Remidiar é fazer com que algum conteúdo mude de uma mídia para outra, mas como cada mídia tem suas características próprias, é sempre necessário adaptar, cortar, expandir... Mas e quando essas mudanças transformam o conteúdo em "outra coisa"?

Um exemplo de um conteúdo que passou por muitas mídias é a franquia de jogos "Prince of Persia". A história nasce da Cultura Oral do oriente médio onde o folclore narra contos sobre destino e da sua inevitabilidade e de um nobre guerreiro que desafia essas regras do destino. Esses contos são registrados em Livros que passam a contar com imagens ilustrativas e a deixam estática... enrijecida. Muito depois é que surgem os jogos de Videogame (13 jogos até hoje) inspirados no guerreiro "das mil e uma noites", permitindo que o jogador duele com inimigos, desvende quebra-cabeças, invoque uma força sombria para vencer obstáculos e faça pequenas voltas no tempo para consertar pequenas falhas. Com o sucesso dos jogos é produzido um Filmeque em duas horas leva o espectador a tudo que o jogo proporciona. Paralelamente são lançados também Quadrinhos baseada nas aventuras dos jogos que aprofunda o personagem por permitir o registro mais livre de seus pensamentos e diálogos.

Na oralidade, nos livros, nos videogames, no cinema ou nos quadrinhos, a história é a mesma: o nobre guerreiro que desafia o curso do destino e enfrenta perigos e monstros.

Mas voltando ao início do texto, falávamos de cinema e suas adaptações de conteúdos, sendo que desde o ano 2000 com o primeiro X-Men e 2002 com o primeiro Spider-Man as adaptações de quadrinhos tem conquistado muito espaço, se provando uma categoria forte na indústria de entretenimento (com orçamentos altíssimos, diga-se de passagem). Mas como dito acima: um conteúdo que migra de uma mídia para outra não é mais o mesmo conteúdo... é uma versão daquilo que foi, transformado para o novo formato.

Lançado recentemente, o filme "X-Men: Days of Future Past" é a versão cinematográfica da saga lançada pela Marvel em 1981, de mesmo nome (chamada no Brasil de "Dias de um Futuro Esquecido").

Quem leu o quadrinho original naturalmente fará comparações entre o que leu e o que viu na telona, da mesma forma como quem leu o livro e viu seu filme ou qualquer outra mudança de mídias, mas afirmo que essa NÃO É UMA COMPARAÇÃO JUSTA!!! e o motivo é simples: um filme é uma produção limitada! O tempo de contar essa é limitado, o elenco para dar vida aos personagens, os cenários para as cenas e acima de tudo o orçamento para alcançar tudo isso tem limites. Outras mídias se baseiam na nossa imaginação para dar a dimensão de tudo, mas o cinema e a tv são explícitas, ficando sempre a dever do que nós imaginamos. 

Por fim, um apelo: sejamos mais tolerantes com filmes e séries de tv, afinal elas não podem atingir o nível do que se passa em nossas mentes... vamos assistir séries e filmes pelo que são: versões das histórias que conhecemos. Vamos nos divertir com eles sem cobrar que sejam tudo o que, para cada um de nós, eles poderiam ser.

Comemorado em 10 de agosto, o centenário de Jorge Amado inspira milhares de homenagens, tamanha é a riqueza de sua obra, responsável pela construção da identidade do povo brasileiro. Ao mesmo tempo que se debruçava sobre a cultura popular, a riqueza descritiva de Jorge Amado o aproximava dos mestres acadêmicos, tendo integrado a Academia Brasileira de Letras nos anos 1960. O Portal  LeiaJá preparou, até a próxima sexta-feira (10), uma série de matérias sobre os desdobramentos da obra do autor para outras mídias. Nesta quarta-feira (8), você confere a primeira delas, que aborda as adaptações do trabalho do escritor baiano para o cinema.

Com temáticas regionalistas que exploram o homem brasileiro espalhado nos mais distantes recantos de nosso país, as obras de Jorge Amado levam para o cinema características intrísecas: cores tipicamente brasileiras, festas, erotismo, aspectos sensoriais, tais como o cheiro e os sabores, tudo isso ambientado no cotidiano de personagens nordestinos de veias essencialmente tropicais. Amado é o escritor brasileiro com maior número de obras adaptadas para o audiovisual. Sua parceria com a sétima arte teve início em 1948, quando sua obra Terras sem fim ganhou as telas com a adaptação intitulada Terra Violenta, protagonizada por Anselmo Duarte.

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Visto por dez milhões de pessoas, Dona Flor e seus Dois Maridos foi dirigido por Bruno Barreto, em 1976, e teve Sônia Braga no papel da professora de culinária Dona Flor. José Wilker e Mauro Mendonça completaram o time, interpretando o fogoso ex-marido Vadinho, que ressuscita para apimentar a vida de Dona Flor, e o farmacêutico Dr. Teodoro, que se casa com a viúva, respectivamente. A situação deixa a mulher em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos, que passam a dividir o seu leito. O filme ficou marcado como o segundo maior sucesso da história do cinema brasileiro por seu recorde de bilheteria, ficando atrás somente de Tropa de Elite 2, a partir de 2010.

Cenas de nudez e o caráter cômico fazem da adaptação um dos grandes fenômenos do cinema nacional, no que diz respeito ao reconhecimento da obra do escritor como fundador do imaginário brasileiro. Sônia Braga também foi responsável por eternizar a audácia feminina de Gabriela, adaptada da obra Gabriela, Cravo e Canela em 1983. Levando sensualidade e sabor para o Brasil, o segundo filme de Bruno Barreto baseado na obra do escritor é um clássico desdobramento amadiano, que também ganhou adaptação para a TV, em 1975. A narrativa é conduzida por duas principais vertentes: o campo amoroso - que tem o romance entre a mulata retirante Gabriela e o turco Nacib, vivido por ninguém menos que Marcelo Mastroianni - e o campo social-político, com a chegada do progresso na cidade de Ilhéus, interior da Bahia, onde a história é ambientada. Parte do sucesso da adaptação se deve à relação apimentada da protagonista com o comerciante turco e da imagem feminina criada por Sônia Braga para interpretar o papel.

Amigo e fã declarado da obra de Jorge Amado, Nelson Pereira dos Santos encabeçou Tenda dos Milagres (1977), que o levou à disputa pelo Urso de Ouro no Festival de Berlim, em 1977. Dez anos depois, o cineasta filmou Jubiabá. Na história, Nelson deu vida ao romance literário entre uma rica filha de um comendador e Antonio Balduíno, negro órfão do morro do Capa-Negro, de Salvador, protegido pelo feiticeiro e macumbeiro centenário Jubiabá.

A vida dos Capitães da Areia ganhou versão cinematográfica o ano passado, com direção da neta do escritor, Cecília Amado. Foi a última obra de Jorge adaptada para o cinema. Cecília deu autenticidade à narrativa, evocando os problemas sociais da "quadrilha" de meninos de rua de Salvador por meio de uma fotografia rica e de adolescentes de ONGs da Bahia selecionados para interpretarem os Capitães da Areia. Antes do longa homônimo, Tieta do Agreste (1996), dirigido por Cacá Diegues, e Quincas Berro D'Água (2010), assinado por Fernando Machado, estrearam no Brasil como adaptações de novelas, que reproduziram as respectivas obras do baiano.

O "namoro" de Jorge Amado com a sétima arte não se restringia a filmografia de seus romances. Não foi à toa que o escritor participou do Festival da Cannes como membro do júri em 1985. Entretanto, coube a Bohumila S. de Araújo, Maria do Rosário Caetano e Myriam Fraga registrar a relação do escritor com o cinema, indo além das adaptações de seus livros. As autoras assinam a publicação Jorge Amado e a sétima arte, que tem lançamento na Fundação Casa de Jorge Amado, nesta sexta-feira (10), dia oficial do centenário. A obra traz depoimentos de cineastas, autores, roteiristas, diretores e atores, além da bibliografia e filmografia completas. Nomes como Calasans Neto, Sônia Braga, Walter da Silveira, João Carlos Sampaio, Guido Araújo, entre outros, assinam os textos do livro, que é uma mistura de trabalho acadêmico com livro de depoimentos.

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