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O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou ontem ação civil de improbidade administrativa contra Hussain Aref Saab, acusado de enriquecimento ilícito por ter acumulado 118 imóveis nos sete anos em que foi diretor do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov). A ação pede que esses apartamentos e casas sejam confiscados pela Justiça e transferidos para a Prefeitura de São Paulo.

Os 90 imóveis já avaliados valem cerca de R$ 37 milhões, enquanto a renda do ex-diretor era de cerca de R$ 20 mil por mês. Segundo a Promotoria do Patrimônio Público e Social, há indícios de que os imóveis tenham sido recebidos em troca de favorecimentos a construtoras e shoppings que protocolavam pedidos na Secretaria de Habitação, pasta à qual o Aprov é subordinado na Prefeitura.

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Há exatamente um mês, a pedido do Ministério Público Estadual, a Justiça já havia decretado o sequestro de todos os imóveis acumulados pelo ex-diretor municipal Hussain Aref Saab durante o período em que chefiou o Aprov, entre 2005 e 2012. O magistrado que julgou a ação, da 2.ª Vara da Fazenda Pública, deferiu apenas parcialmente o pedido do MPE. Os promotores que investigam o caso queriam que todos os bens móveis e imóveis de Aref e de seus familiares próximos (mulher e dois filhos) fossem bloqueados, com exceção da aposentadoria e dos salários.

A Justiça, porém, decidiu fazer o sequestro apenas dos imóveis suspeitos registrados no nome do investigado e da sua empresa SB4 Patrimonial. O processo corre em segredo de Justiça. O bloqueio é uma medida cautelar que serve para impedir que bens suspeitos de terem origem ilícita sejam negociados pelos investigados durante as investigações.

Agora, a Promotoria também pede a perda dos bens da mulher de Aref, Marisa Venturini Saab, dos filhos, o delegado da Polícia Civil Luís Fernando Saab e a arquiteta Ana Paula Saab Zamudio, e da empresa que os quatro possuem, a SB4. O alvo da ação não são apenas os imóveis, mas também outros bens acumulados pela família no período - eles não foram divulgados, pois essas informações são pessoais e sigilosas.

A reportagem telefonou para advogados de Aref na esfera cível, Sebastião Tojal e Sérgio Renault, mas a secretária afirmou que os dois estão viajando, incomunicáveis, e nenhum outro profissional poderia falar sobre o caso. Seu outro advogado, Augusto de Arruda Botelho, não quis comentar por não ter tido acesso ao processo. Em ocasiões passadas, o ex-diretor negou as acusações e disse que seus bens foram adquiridos licitamente, com dinheiro de aplicações e de empresa de estacionamento.

Até Kassab

O Ministério Público também investiga supostos recebimentos de propinas por outros funcionários públicos. Além de fiscais de subprefeituras, vereador e secretário, até o prefeito Gilberto Kassab (PSD) está na lista.

O MPE transferiu no dia 13 os autos para o setor específico que atua na investigação de chefes dos Executivos municipais. Procurado, Kassab negou qualquer participação no caso. "Acho lamentável que uma simples testemunha que fala de uma maneira tão leviana seja levada em consideração", disse, na época. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Técnicos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e fiscais das Subprefeituras de Pinheiros e do Butantã, na zona oeste de São Paulo, também estão na lista dos servidores acusados de receber propina para liberar obras irregulares em shoppings de São Paulo. Segundo denúncias feitas ao Ministério Público Estadual (MPE), o valor dos repasses variava de R$ 15 mil a R$ 120 mil.

Ontem, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que um bombeiro, um policial e um agente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estão relacionados no esquema. Os envolvidos negam as irregularidades, que serão investigadas pela Corregedoria da PM. O Corpo de Bombeiros disse, de antemão, ser "impossível" pagar para facilitar uma vistoria.

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Em relação às subprefeituras, o pagamento mais alto teria assegurado o silêncio de João Francisco São Pedro, fiscal da Subprefeitura do Butantã entre 2009 e 2010, época em que o Shopping Raposo, na zona oeste, realizou uma reforma de ampliação. Segundo depoimentos prestados por pelo menos duas testemunhas ao MPE, a obra não tinha permissão do setor de aprovações da Prefeitura, então comandado por Hussain Aref Saab - investigado por ter adquirido ao menos 125 imóveis em sete anos.

Exonerado do serviço público há mais de um ano, São Pedro trabalhou na Supervisão Técnica de Uso e Ocupação do Solo e Licenciamentos do Butantã. Ex-prefeito de Porangaba, e atual candidato pelo PMDB ao mesmo cargo, soma patrimônio de R$ 3,6 milhões.

Uma das testemunhas ouvidas pelos promotores de Justiça afirma que participou de uma reunião em que o total do repasse mensal ao ex-fiscal foi acertado. "O valor da propina era de R$ 120 mil por mês, até a obtenção da aprovação do projeto."

O acordo teria o conhecimento de Aref, que supostamente recebeu R$ 600 mil dos responsáveis pelo shopping para não interromper a obra. O repasse teve a intermediação da Pan Serviços de Administração, apontada como responsável pela emissão de notas frias. A empresa diz que a informação é "fantasiosa" e Aref não se pronunciou.

De acordo com os depoimentos de pelo menos três testemunhas, o pagamento de fiscais também teria o aval do vereador Aurélio Miguel (PR) - São Pedro trabalhou como assessor parlamentar. Aurélio Miguel já é investigado por ter facilitado a ampliação do Shopping Paulista mediante pagamento de propina. Ele nega participação e diz que o ex-fiscal não era seu funcionário. A reportagem não conseguiu contato com João Francisco São Pedro.

O Raposo ainda é investigado por repasses ilegais feitos a técnicos do Verde e do Meio Ambiente na mesma expansão. Houve dano ambiental durante o serviço, o que levou a Prefeitura a paralisar o processo de regularização ambiental por duas vezes.

Em ambas as oportunidades, acordos foram firmados com a Prefeitura para a liberação das obras. No depoimento, uma testemunha afirma que o shopping pagava de R$ 15 mil a R$ 20 mil a cada visita. A secretaria diz que investiga o caso e o empreendimento não se manifestou.

Vila Olímpia

Fiscais da Subprefeitura de Pinheiros teriam recebido propina, dessa vez, do Shopping Vila Olímpia, para liberar obras lacradas após acidente no local - um operário morreu e outros quatro ficaram feridos, em 2009. Segundo a testemunha, o acordo assegurou que as vistorias necessárias fossem feitas com rapidez. O shopping afirma que as denúncias não procedem. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério Público Estadual (MPE) apura ainda a informação de uma testemunha que afirma que o Shopping Raposo Tavares, localizado na zona oeste de São Paulo, pagou R$ 200 mil de propina a um funcionário do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O pagamento, segundo o relato, foi feito para que o órgão não cobrasse contrapartidas pela ampliação do empreendimento, às margens da Rodovia Raposo Tavares.

De acordo com o relato, um funcionário de nome Miguel e de ascendência japonesa teria feito a cobrança. O projeto da obra teria sido feito por uma empresa que emitiria notas para "esquentar" o dinheiro da propina. O assunto também é apurado pela Polícia Civil.

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A testemunha afirma que o DER construiu um acesso em mão inglesa, o que supostamente facilitaria a chegada ao centro comercial. O departamento, no entanto, afirma que a mão inglesa feita na altura do km 12,5 da Raposo Tavares pelo órgão era prevista "entre várias melhorias implementadas sistematicamente para melhorar as condições de segurança e conforto ao usuário da rodovia".

O DER também afirma que não fez nenhuma exigência de compensação de polo gerador de tráfego ao centro comercial, uma vez que as obras de ampliação do shopping não envolveram mudança de geometria em vias de acesso à Raposo Tavares.

"Não existe registro de obra realizada na Rodovia Raposo Tavares em decorrência da ampliação do shopping", afirma nota do DER. O órgão também afirma não ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o shopping já cumpriu todas as exigências de contrapartidas de trânsito exigidas para a área. Contatada, a Brookfield, que administra o Shopping Raposo Tavares, informou que não se manifestaria sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, sem partido, dispensou mais nove auxiliares do primeiro escalão municípal. Desta vez foram afastados Marcone Maia (Tecnologia), Francisco Linhares (Turismo), Sandro Targino (Guarda Municipal), Emerson Fernandes (Procon), Marcos dos Santos (Adjunto da Secretaria de Administração), Janaina Pessoa (Adjunta da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres), Tânia Brito (Secretária executiva da Ouvidoria Pública), Nilton Santos (Chefe de gabinete da Secretaria da Ouvidoria Pública) e Jailma Vasconcelos (chefe do gabinete do Orçamento Democrático).

Todos os nomes dispensados pelo prefeito têm ligação direta/indireta com o PSB ou com o governador Ricardo Coutinho da mesma legenda. Desde que rachou com o grupo socialista, Agra já demitiu treze integrantes do quadro administrativo da Prefeitura de João Pessoa.

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Funcionários de nível básico contratados pela Câmara Municipal de São Paulo ganham salários muito maiores do que se paga no mercado. Um encanador lotado no departamento de Zeladoria da Casa tem salário de R$ 11 mil. Um chaveiro, da mesma seção, recebe R$ 10,9 mil todo mês. E até um operador de máquina copiadora, outro cargo que exige apenas ensino fundamental para a contratação, ganha R$ 9,3 mil mensais.

Os dados fazem parte da segunda e última leva de funcionários do Legislativo que tiveram os salários divulgados no site oficial da Casa. A Câmara Municipal de São Paulo foi o primeiro órgão desse poder em todo o Brasil a divulgar os subsídios de seus servidores. No total, a Câmara tem 662 funcionários concursados e 1.196 que ocupam cargos em comissão - ou seja, podem ser livremente nomeados por vereadores ou pela Mesa Diretora.

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As explicações para os salários tão altos estão na legislação que rege o serviço público municipal. Uma série de gratificações e aumentos automáticos já são programados de acordo com o tempo de serviço, o que leva funcionários que executam funções simples, mas que estão há mais de 20 anos na Casa, como o chaveiro, o encanador e o fotocopiador, a ganharem mais do que servidores com curso superior.

Outros exemplos de altos salários estão no setor de Copa e Limpeza. Lá, 13 garçons que trabalham nos coquetéis e eventos realizados nas dependências da Câmara recebem, em média, cerca de R$ 7,5 mil por mês. O maior salário é de um funcionário com 24 anos e 11 meses de serviço: R$ 10.294,71 mensais. Na iniciativa privada, garçons de restaurantes e bares famosos da cidade - como o Dona Onça, no centro - raramente recebem mais de R$ 4 mil por mês. Nesse mesmo departamento, sete auxiliares de copeira, que também trabalham nos coquetéis do Legislativo, recebem mais de R$ 6 mil por mês. O maior subsídio é de R$ 9.775,92, pago para uma auxiliar com 27 anos de trabalho.

Também na Zeladoria, um pedreiro ganha R$ 7,9 mil mensais, um mecânico de ar-condicionado recebe R$ 8,3 mil, um eletricista R$ 7,6 mil e um vidraceiro R$ 7,9 mil. Todos os salários estão no site http://www.camara.sp.gov.br, clicando no link "Salários Abertos".

Reforma administrativa

Os altos salários da Câmara estão concentrados em servidores com mais de 20 anos de trabalho, que foram beneficiados por regras que permitiam a incorporação de gratificações e bônus ao salário-base. Em 2003, uma reforma idealizada pelo vereador Cláudio Fonseca (PPS) limitou o ganho dos novos funcionários de nível básico a cerca de R$ 4 mil.

Essa regra, porém, só vale para quem prestou concurso após essa data. "Na minha opinião, o teto do salários da Câmara deveria ser o dos vereadores (cerca de R$ 9,2 mil brutos)", diz Fonseca. Já o presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), destacou que é a primeira vez que a informação se torna pública. "É a primeira vez que se vai discutir esse tema porque é a primeira vez que se deu essa informação." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Faculdades, igrejas, escolas, teatros, shoppings e outros empreendimentos considerados polos geradores de tráfego funcionam na capital paulista mesmo sem deixar disponível o número de vagas de estacionamento próprias estipulado por lei. Para receber autorização da Prefeitura para funcionar, esses empreendimentos recorrem a uma brecha na legislação e mantêm convênios com estacionamentos particulares.

A lei permite que isso ocorra desde que as vagas em outro imóvel fiquem à distância máxima de 200 metros quando o local for reformado ou sofrer ampliação. Caso a distância seja maior, o estacionamento precisa ter manobrista. O problema é que nem sempre o usuário do empreendimento sabe do convênio e não há garantia de que a vaga na garagem estará à disposição, pois o estacionamento é aberto à população em geral. Outro complicador é que a Prefeitura só fiscaliza o contrato se receber denúncias.

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A reportagem visitou na semana passada dez empreendimentos e estacionamentos conveniados e constatou que cada um tem um entendimento próprio sobre como esses acordos podem funcionar. Isso porque a lei não especifica, por exemplo, se há a necessidade de serem permanentes ou podem ser ativados apenas quando haja necessidade.

O promotor José Carlos de Freitas, da Habitação e Urbanismo pretende abrir procedimentos para investigar se os contratos estão sendo cumpridos como a lei manda. "O que está ocorrendo é que a Prefeitura está transformando uma exceção da lei em regra. Como não há fiscalização, a administração se contenta com a informação prestada em contrato que um determinado convênio está ocorrendo sem, na verdade, verificar se ele existe na prática."

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras informou, por meio de nota, que os locais apontados pela reportagem informaram que têm convênios seguindo o determinado na legislação sobre polos geradores. A reportagem perguntou se algum dos dez empreendimentos já haviam sido fiscalizados, mas a administração não respondeu.

Para o presidente da Comissão de Direito Urbanístico da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP), Marcelo Manhães de Almeida, não é ilegal obter a licença de funcionamento dessa forma. "A legislação é tão complexa que coloca os empresários quase sempre em uma situação de ilegalidade."

Para o professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Luís Carlos Costa, a lei não pode ser genérica. "Os critérios são avaliados por técnicos da Prefeitura como se eles tivessem uma clara intenção de proteger os interesses da população quando se sabe que é o contrário: atendem às pressões dos empreendimentos."

O Shopping Pátio Higienópolis, na região central, foi multado pela Prefeitura em R$ 1,5 milhão no último dia 15 por não apresentar contratos firmados com estacionamentos privados que supririam a quantidade exigida de vagas. O empreendimento teria de oferecer 1.994 vagas, mas só tem 1.524. O shopping firmou convênio com estacionamentos externos para suprir as 470 vagas extras. Uma das garagens, no entanto, fica a um quilômetro do shopping. A Prefeitura aplicou uma segunda multa, de R$ 300 mil, porque o estacionamento interno não tem alvará e abriu um processo de cassação do alvará de funcionamento do empreendimento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nesta sexta-feira (29), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Projeto Capes/UFPE de capacitação docente para EAD, Pró-ADM, com o apoio do Núcleo de Educação a Distância do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (NEaD/CCSA), realiza a palestra “Perspectivas e experiências de pesquisa em EAD no campo da Administração e Ciências Contábeis”.

O evento ocorre no anfiteatro do CCSA, no horário das 9h, e os interessados podem se inscrever no próprio local. Quem conduzirá a palestra será a doutora em administração Kely Cesar Martins de Paiva. A UFPE fica localizada na avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.   

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu ontem à Justiça o bloqueio de todos os bens do ex-diretor municipal Hussain Aref Saab e de seus parentes mais próximos. Segundo a Promotoria, há indícios suficientes de que Aref teria enriquecido ilicitamente por ter acumulado um patrimônio incompatível com sua renda durante os sete anos em que esteve à frente do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura. A família registrou mais de 125 novos imóveis, avaliados em mais de R$ 50 milhões - enquanto Aref recebia R$ 20 mil mensais.

Não há data para a Justiça decidir sobre o bloqueio, que é uma medida cautelar, ou seja, visa a impedir que os bens sejam negociados durante a investigação da Promotoria. Além de Aref, são alvo da ação sua mulher, Marisa Venturini Saab, seus dois filhos, o delegado da Polícia Civil Luís Fernando Saab e a arquiteta Ana Paula Saab Zamudio, e a empresa que os quatro possuem, a SB4 Patrimonial.

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Caso a Justiça acate o pedido do MPE, todos os bens dos acusados ficarão bloqueados - incluindo imóveis, aplicações e até uma adega de vinhos e bebidas importadas encontrada pelos promotores após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de Aref, na semana passada.

Todos os imóveis registrados no nome da família ficariam sob administração de um gestor judicial, que separaria todos os aluguéis e outras rendas em uma conta em juízo. Apenas o salário e a aposentadoria de Aref ficariam fora do bloqueio.

O promotor Sílvio Marques, responsável pelo caso, afirmou que o objetivo é garantir que o patrimônio acumulado ilegalmente por Aref retorne aos cofres públicos, como está previsto na Lei de Improbidade Administrativa. "Se o juiz acatar nosso pedido e deferir a liminar, temos 30 dias para entrar com a ação principal, em que vamos pedir o ressarcimento dos bens", afirmou.

Defesa

O advogado do ex-diretor, Augusto de Arruda Botelho, refutou a existência de indícios de enriquecimento ilícito. "Todos os bens do senhor Aref, ou estão declarados no imposto de renda, ou estão contabilizados na empresa que ele possui. São todos de conhecimento público, declarados, comprados com recursos próprios e de origem lícita", disse.

De acordo com Botelho, a acusação é uma inverdade e a defesa vai usar todas as medidas judiciais cabíveis para defender seu cliente. Ele também criticou o pedido de bloqueio dos bens dos parentes de Aref. "Não há qualquer indicativo de ato irregular de outro membro da família", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O curso com maior número de vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é administração, com a oferta de 1,9 mil matrículas disponíveis. No total, são 30.548 vagas em 56 instituições públicas de ensino superior disponíveis para o segundo semestre de 2012. As inscrições seguem abertas até sexta-feira (22), exclusivamente pela internet.

O Sisu foi criado pelo Ministério da Educação para unificar a oferta de vagas em universidades públicas, que são disputadas a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Podem participar desta edição estudantes que tenham feito o Enem 2011. Além dos cursos mais tradicionais como economia, engenharia e pedagogia, há oportunidades de formação em áreas como teatro, terapia ocupacional, história da arte e gastronomia. Em medicina e direito, cursos mais disputados nos vestibulares tradicionais, há 429 e 748 vagas, respectivamente.

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Ao acessar o sistema, o candidato pode escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Ao longo do período de inscrições, ele pode visualizar a nota de corte preliminar de cada curso e sua classificação parcial. As opções de curso escolhidas previamente podem ser alteradas se o candidato achar que tem mais chances de ser aprovado em outra graduação ou instituição.

Até a manhã de ontem (19), 320 mil estudantes já tinham feito a inscrição. A lista dos aprovados será divulgada no dia 25 deste mês, e os alunos selecionados deverão fazer a matrícula nas instituições de ensino no período de 29 de junho a 2 de julho. Está prevista ainda uma segunda chamada para 6 de julho. Quem não for convocado em nenhuma das duas chamadas poderá participar de uma lista de espera que será usada pelas universidades para selecionar os alunos em caso de sobra de vagas. 

A Bayer, empresa que atua mundialmente na área de saúde, agronegócios e materiais inovadores, está com vagas disponíveis para seleção de estágio. Os candidatos devem estar cursando administração, marketing, comunicação social, relações públicas, relações internacionais ou farmácia, com formação entre julho do ano que vem e/ou julho de 2014. Além disso, eles precisam ter disponibilidade para estagiar 30 horas por semana.

Para participar da seleção, os interessados devem se submeter às vagas através do site da empresa.

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Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). As oportunidades são para os cursos de administração (noite), ciências biológicas (bacharelado – manhã), pedagogia (noite) e psicologia (manhã). De acordo com a Fafire, estão sendo oferecidas 200 vagas.

No dia 22 de julho será realizada a prova tradicional, e no dia 2 de junho iniciarão as provas agendadas. Os candidatos também podem ingressar na faculdade por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos últimos três anos.

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As inscrições devem ser feitas pelo endereço virtual da Fafire, e o valor da taxa é de R$ 20 para a avaliação tradicional e agendada. O resultado do processo seletivo será divulgado também no site da instituição. Mais informações podem ser conferidas no telefone (81) 2122-3500.

Recife receberá em junho um dos maiores nomes da administração e marketing empresarial, o americano Philip Kotler. Autor de mais de 50 livros na área, entre eles “Marketing management”, considerado a bíblia internacional da área, ele fará um aulão de mais de quatro horas sobre o tema “Marketing 3.0 – O novo papel do marketing em uma economia conectada por redes”.

O encontro irá acontecer no dia 18 de junho no Centro de Convenções, onde Kotler analisará o papel das redes e mídias sociais, ferramentas inovadoras e democráticas por essência.

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Os interessados podem garantir sua vaga através do telefone 0800-771-6606. Os inscritos receberão material de apoio, certificado de participação e estacionamento. Os estudantes contam com condições especiais de pagamento, podendo ser dividido em até 10 vezes no cartão. 

O seminário terá tradução simultânea inglês-português-inglês. A realização é da HSM do Brasil, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e patrocínio da Amil.

Serviço
Seminário Philip Kotler
No dia 18 de junho, das 14h às 18h30
No Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco
Inscrições: 0800.771.6606

Alertado pelos órgãos jurídicos da Prefeitura de São Paulo sobre irregularidades nos Shoppings Pátio Higienópolis, na região central, e Capital, na Mooca, zona leste, o diretor Hussain Aref Saab, de 67 anos, blindou os empreendimentos contra fiscalizações e sanções. Os dois estabelecimentos continuam abertos anos após pareceres apontarem ilegalidades nos imóveis.

A suspeita do Ministério Público é de que, alertado sobre ilegalidades, o ex-diretor do Departamento de Aprovação das Edificações (Aprov) protelava por anos o andamento dos pedidos de regularização ou indeferia os processos sem acionar a fiscalização das subprefeituras. Os dois inquéritos estão sob análise do promotor Mário Malachias.

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O Pátio Higienópolis tem uma área construída de 4.669,43 metros quadrados considerada irregular pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), que, portanto, deveria ser demolida. Em 2003, ano em que foi aprovada uma lei de anistia para obras, o shopping pediu a regularização de 138 metros quadrados de construções. No ano seguinte, pediu a substituição dessas plantas por outras que indicavam uma área a ser regularizada 34 vezes maior, incluindo espaços como o da academia Bio Ritmo.

A PGM considera que a troca das plantas significa a entrada de um novo processo quando o prazo legal já teria terminado. O parecer do órgão, de 2006, foi acolhido pelo então secretário de Negócios Jurídicos Luiz Antônio Guimarães Marrey. Mesmo assim, o Aprov não indeferiu o pedido. Apenas na semana passada, após Aref sair do governo, a solicitação foi negada. Só agora será possível iniciar o trâmite para pedir a demolição.

No shopping da Mooca, que construiu em 2007 um andar inteiro de 30 mil metros quadrados sem autorização do governo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), acionado pela PGM, chegou a cassar um documento expedido por uma funcionária de Aref ao empreendimento que liberava seu funcionamento, em 2008. Esse documento, segundo o órgão, só poderia ter sido assinado pelo próprio prefeito.

Depois disso, o Shopping Capital foi lacrado. A reabertura, porém, ocorreu no fim do mesmo ano, contrariando parecer da promotora Mabel Tucunduva, que pedia a demolição. O procurador-geral do Município Celso Augusto Coccaro e o secretário de Negócios Jurídicos à época, Ricardo Dias Leme, também endossaram a ilegalidade do imóvel. O shopping, mesmo assim, nunca mais foi interditado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Junior Achievement, organização que atua na prática de negócios, economia e empreendedorismo em 100 países e em todos os estados do Brasil, está selecionando profissionais para a função de assistente de projetos em Pernambuco.

De acordo com a empresa, a seleção é para pessoas formadas nas áreas de pedagogia, psicologia, administração ou comunicação social. Além disso, é importante que os candidatos tenham experiência em elaboração de planejamento estratégico e gestão de indicadores. Eles também precisam ter interesse em trabalhar visando a transformação social dos jovens de Pernambuco.

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A organização também informa que a remuneração para quem for aprovado é de R$ 1.500, mais vale refeição. A carga horária é de 40 horas semanais e CLT. Para participarem do processo seletivo, os candidatos devem enviar currículo, junto com carta de apresentação para o e-mail contato@jape.org.br.

 



A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), através do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai), realizará, nos dias 14 e 15 de junho, o 17° Seminário de Administração e Marketing: Sustentabilidade x Lucratividade. O evento ocorrerá no anfiteatro do Centro de Ensino e Graduação (Cegoe/UFRPE).

A ideia da ação é discutir temas sobre os contextos sociais, ambientais, políticos e empresariais, ministrados por especialistas de cada área. O seminário terá seis palestras e, ao final dos encontros, serão realizados debates referentes aos temas discutidos.

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Segundo a UFRPE, os ingressos são limitados e podem ser adquiridos com os alunos do 2º período do curso técnico em administração do Codai. Mais detalhes informativos sobre o seminário podem ser obtidos pelos telefones (81) 9112-3151, 8445-4441, 9251-2159 ou 9817-6651. A UFRPE fica na rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, no bairro de Dois Irmãos, no Recife.

Confira abaixo a programação completa do seminário:

Quinta-feira (14)      
13h - Entrega de Credenciais;           
14h - Cerimônia de Abertura;           
14h15 - Momento Cultural;           
14h30 - Palestra 1:     A contabilidade ambiental e gestão sustentável: uma análise gerencial  

Palestrante: Fabrícia Cavalcanti – Mestre em administração/contabilidade       

15h20 – Debate;                              
15h35 – Coffee Break;
15h50 – Palestra 2: marketing para pequenas empresas.

Palestrante: Valdir Cavalcanti - Consultor do Sebrae

16h40 – Debate;
17h -Entrega de brindes/encerramento

Sexta-feira/manhã (15)
08h - Entrega de Credenciais;       
08h30 - Palestra 3: A importância do marketing social para um trânsito seguro

Palestrante:    Major Moura – Professor de administração e especialista em trânsito       

09h20 - Debate;                
09h35 – Coffee Break;            
09h55 – Palestra 4: Mentoring e coaching: atitudes da sustentabilidade empresarial.

Palestrante: Domingos Sávio – Especialista e consultor em recursos humanos 10h45 – Debate                

11h – Intervalo para almoço.    

Sexta-feira/tarde (15)
13h - Entrega de Credenciais;
13h - Momento Cultural;
13h45 - Palestra 5: Responsabilidade social e ambiental: o desafio para as organizações.

Palestrante: Susiane Lopes – Professora de administração e especialista em meio ambiente

14h35 – Debate;
14h50 – Coffee Break;
15h10 – Palestra 6: desenvolvimento sustentável e polí¬ticas públicas: a ufpe estimula a reflexão da sociedade.

Palestrante: Sandro Valença – doutor em administração

16h – Debate;
16h15 – Sorteio de Brindes
17h - Encerramento/entrega de Certificados

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) está com inscrições abertas para novas turmas do curso de Administração. Os interessados podem se inscrever através do site da instituição ou diretamente na instituição. A taxa de inscrição custa R$20.

No ato da inscrição, os candidatos devem escolher o dia em que realizarão o vestibular agendado, com provas sempre às quintas-feiras e aos sábados. Os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos últimos três anos, também poderão aproveitar sua nota para ingressar na instituição. O listão com os selecionados será divulgado no dia 30 de janeiro.

A Faculdade Frassinetti do Recife fica na Avenida Conde da Boa Vista, 921, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O ciclo de Plenárias do Orçamento Participativo 2011 da cidade do Recife termina nesta quinta-feira, com o encontro que discute a temática de Educação. Por volta das 19h, o evento acontecerá na quadra de esportes do Colégio Nóbrega, no bairro da Boa Vista e contará com participação de representantes das secretarias de Educação, Esporte e Lazer. Além de reunir professores, diretores, gestores e pais de alunos da Rede Municipal de Ensino interessados em eleger as ações prioritárias da área para a cidade. 
 
Na ocasião, três metas serão escolhidas pelo público como prioridades, e para cada meta, uma ação será implantada. Ao todo serão cinco votadas, entre elas, estão à ampliação do atendimento da educação infantil e o fortalecimento da política de formação continuada para profissionais da educação. As propostas eleitas seguem para a administração onde serão construídas as políticas públicas para a melhoria da Educação do Município.
 
Qualquer pessoa pode participar da reunião, porém, apenas moradores da capital pernambucana acima de 18 anos podem votar na metas. Além das metas e ações, o público também irá escolher os delegados que irão representar a temática da Educação nos Fóruns dos delegados do Orçamento Participativo.

Um mergulho na evolução histórica do mercado de administração de empresas e as competências mais valorizadas nos profissionais. Esses serão alguns dos temas abordados durante a palestra gratuita “O profissional – Classe Mundial”, que o professor e headhunter Simon Franco irá ministrar na próxima quarta-feira (17).

O encontro será na Faculdade Nova Roma, na Estrada do Bongi, 425, no bairro de Afogados, no Recife. Ao todo, são 40 vagas. As inscrições são gratuitas e os interessados devem enviar nome e telefone para o email palestra@faculdadenovaroma.com.br. Mais informações: 2128-8000.

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