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O uso de agrotóxicos agrava não apenas inúmeros problemas ambientais, mas também oferece riscos já comprovados pela ciência para a saúde humana, como problemas respiratórios e o desenvolvimento de cânceres. Com pessoas cada vez mais valorizando alimentos orgânicos, a antiga técnica de controle biológico, que utiliza flores para atrair insetos que se alimentam de pragas substituindo os pesticidas, pode ser uma alternativa sustentável ao agrotóxico.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou no final do ano passado que 99,1% das amostras monitoradas com o uso de flores no lugar de agrtóxicos eram seguras para o consumo, sem indicação de risco. Apenas 0,89% das amostras tinham risco agudo para o consumidor, significando a possibilidade de provocar algum efeito negativo ao organismo. Entre os alimentos de plantações testados estavam o abacaxi, a batata e o arroz. Os alimentos foram coletados em 77 municípios do Brasil e são uma representação estatística do consumo no país.

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Conhecido como método biológico, a pratica ancestral é simples. Basta plantar flores silvestres ao redor da plantação, atraindo os predadores naturais das pragas para a área de cultivo. Com a ajuda de insetos, como joaninhas e vespas, as plantações podem ficar livres de pulgões e florescer normalmente.

O uso de pesticidas aumenta a contaminação e a poluição das águas, do solo e do ar, além de matar milhares de abelhas, espécie polinizadora considerada a mais importante do planeta, como afirma as Nações Unidas, podendo afetar drasticamente a produção de alimentos.

 

A produção de camarão em 2017 foi de 41 mil toneladas. O número representa um recuo de 21,4% em relação a 2016. Esta foi a maior queda entre os itens de origem animal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região Nordeste respondeu por quase toda a produção de camarão do país, com 98,8% do total. Entre os estados, destacaram-se Rio Grande do Norte (37,7%), que passou a liderar o ranking após a produção do Ceará passar de 48,8% em 2016 para 28,9% no ano passado.

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Segundo o IBGE, a criação de camarões vem sendo afetada por uma praga causada pelo Vírus da Síndrome da Mancha Branca, cujo manejo envolve medidas que reduzem a produtividade e o retorno econômico da atividade. Mesmo com a queda, Aracati-CE se manteve com maior produtor, seguido de Canguaretama e Arês-RN.

Enquanto isso, a produção de leite, que é a de maior volume no setor, teve uma pequena redução de 0,5%. A produção de ovo, segunda mais importante no quesito origem animal cresceu 11%.

Foram produzidos 485,2 mil toneladas de peixes em 2017, resultado 2,6% menor ao obtido no ano anterior. Paraná, São Paulo e Rondônia tiveram as maiores participações. A principal espécie produzida no país foi a tilápia, representando 58,4% da piscicultura.

A produção de ostras, vieiras e mexilhões foi de 20,9 mil toneladas em 2017, aumento de 0,5%. Santa Catarina, com 98,1% da produção nacional, foi o principal estado produtor.

O mel teve um aumento de produção de 5%, saltando para 41,6 mil toneladas. Foram produzidas ainda 9,4 toneladas de lã e três milhões de casulos de bicho-da-seda.

Nordeste

A região Nordeste abrigou 93,2% do rebanho de caprinos e 64,2% do rebanho de ovinos em 2017. A criação dessas espécies possui grande importância econômica e social na região, onde foi possível observar aumento do efetivo nos últimos anos. Este contingente apareceu em maior número na Bahia, que concentrou 30,9% do efetivo de caprinos e 20,9% do rebanho de ovinos nacional. Casa Nova-BA ficou com a primeira posição no ranking municipal com os maiores efetivos das duas espécies.

Animais vivos

Em 2017, o efetivo de bovinos no país foi de 214,9 milhões de cabeças, redução de 1,5%. De acordo com o IBGE, impactaram na redução o abate de vacas reprodutoras por conta da queda do preço do bezerro, da demanda interna reduzida pela crise e por consequência da Operação Carne Fraca e dos embargos temporários de importação da carne brasileira.

O total de galináceos foi de 1,4 bilhões de cabeças. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de carne de frango do mundo. Já os suínos alcançaram a marca de 41,1 milhões de cabeças, expansão de 3% em comparação a 2016. Produção de carne e o abate de animais não são medidos na pesquisa.

Começa nesta sexta-feira (30), o 1° Seminário de Lideranças Regionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) que vai reunir conselheiros e inspetores regionais, no Bonito Plaza Hotel, em Bonito (PE). O evento, que tem como objetivo reciclar os conhecimentos sobre o Sistema Confea/Crea e Mútua, tem na pauta temas como regimento do órgão, resoluções, atribuições profissionais, processos administrativos e câmaras especializadas.

Nesta manhã, primeiro dia do seminário, a programação inclui palestra sobre as atribuições do Conselho Federal, Regional e a da Gerência Nordeste do Confea, além do Código de Ética. Já no período da tarde, haverá uma programação especifica para cada público. Dessa maneira, a partir das 14h, os novos conselheiros receberão informações sobre o Regimento do Crea-PE, Lei n° 5.194/66, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Atribuições Profissionais, Votação eletrônica nas sessões plenárias e sobre Câmaras especializadas.

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Na pauta de assuntos que serão abordados para os antigos conselheiros fazem parte, estudos de casos, regimento, processo ético, procedimentos administrativos e outros. Enquanto isso, os inspetores recebem treinamento sobre o Regimento das Inspetorias Regionais e fazem um aprofundamento do Manual do Inspetor. Ainda na ocasião, o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar, fará a apresentação do Plano de Gestão das Inspetorias para 2015.

Na manhã do sábado (31), a programação começa com a palestra do gerente de Fiscalização (GFI), Romildo Cavalcanti, que irá apresentar o panorama de ações e as atividades programadas para o ano de 2015. Em seguida, o professor doutor hidrogeólogo Waldir Duarte Costa, ministra palestra sobre “Alternativas de Abastecimento por Água Subterrânea no Estado de Pernambuco”, em seguida o diretor regional da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, Augusto Nogueira, falará sobre as atribuições e propostas da Mútua-PE para 2015. Para fechar a programação do sábado, os inspetores e conselheiros recebem capacitação de técnicas de oratória e motivações e resultados.

No domingo, haverá a 1800ª Sessão Plenária Ordinária, a 1ª de 2015, a partir das 8h. No encontro, estão previstas a posse e diplomação dos inspetores, dos conselheiros, eleição e posse da nova diretoria, formação das comissões e câmaras especializadas. Além disso, haverá a votação das propostas do Calendário da Diretoria e a Norma Interna sobre frequência e a apresentação do novo organograma do Crea-PE.

Da Assessoria do CREA-PE

O Espaço Ciências, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, está com vagas disponíveis para monitores. Os candidatos devem ser estudantes de nível superior que almejam atuar nas áreas de astronomia, agronomia e artes cênicas. O valor da bolsa é de R$ 360.

Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até o dia 12 de maio, por meio da internet. Os selecionados atuarão por quatro horas diárias, e, quem escolher a área de astronomia, vai trabalhar das 16h às 20h. Para essa área também haverá expediente nos finais de semana.

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A divulgação do resultado será realizada no dia 20 de maio, também pela internet. A entrega dos documentos e a capacitação ocorrerá do dia 27 a 31 do próximo mês.

Alimentação sempre será importante para a existência da humanidade. Em tempos remotos, os povos já possuíam formas de produção de alimento, que se diferenciavam entre os grupos. Produzir alimentos é uma das atividades do engenheiro agrônomo. A agricultura é o setor mais abrangente desses profissionais, que trabalham planejando e empreendendo em atividades de produção alimentícia. Dentro dessa atuação, os agrônomos atuam também com solos, irrigação, fertilidade, adubação, bem como ações ligadas à pecuária, no contexto dos serviços prestados na agropecuária.



Apesar de terem uma ligação forte com o meio rural, não é só no campo que os engenheiros agrônomos trabalham. “É uma carreira muito eclética, que vai desde a agricultura familiar, que é considerada de subsistência, até em atividades de produção dentro de grandes empresas inseridas no meio urbano. Também trabalhamos com um pouco da biologia, quando os pesquisadores estudam os genes das plantas para alguma experimentação”, explica o coordenador do curso de agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Dimas Menezes.



Sobre a questão do planejamento das produções, Menezes conta que o agrônomo é o responsável por pensar em vários aspectos. “Nós temos que pensar no solo e também no clima da região a ser trabalhada. Assim descobrimos a melhor forma de produção para o local”, comenta o coordenador.



A formação

De acordo com Menezes, em média, os cursos de agronomia têm duração de cinco anos. Ele também afirma que a graduação tem um número alto de desistências, que segundo o profissional, possui algumas causas. “O curso tem um alto grau de evasão, por alguns motivos: só existe curso diurno, porque muitas atividades têm de ser feitas de dia, e isso dificulta as pessoas que precisam trabalhar; muitos alunos são mal resolvidos e não sabem qual curso escolher; falta base de ensino para os estudantes, porque ele chegam no curso sem uma preparação prévia da escola”, diz o coordenador. Segundo Menezes, atualmente, a evasão na instituição é superior a 30% dos alunos. Além da Rural, segundo o Ministério da Educação, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e a Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (Faciagra) também possuem o curso.



O profissional destaca que algumas matérias são essenciais para a graduação. “A capacitação deve ser em física, química, biologia e matemática”, destaca o coordenador. Menezes também alerta que, para as pessoas que já estão fazendo o curso, é importante estagiar em diversos setores da agronomia. “Já no primeiro período, o universitário pode conseguir estágio. Ele precisa estagiar em várias partes da área, e quando estiver próximo da formação, poderá escolher um setor específico”, frisa Menezes.



Curso técnico – Dentro da área da agronomia também existe o curso técnico, que é destinado a profissionais de nível médio. “O técnico agrícola tem muito menos horas de aprendizagem do que quem tem o curso superior. Ele aprende algumas técnicas e pode auxiliar o trabalho de um engenheiro agrônomo. É como o enfermeiro e o técnico de enfermagem”, define o agrônomo.



O mercado da agronomia



Formado em agronomia em 2004 pela UFRPE, Roberto de Albuquerque Melo (à esquerda) já possui várias pós-graduações na área. No entanto, o mais importante é que ele tem diversas experiências no setor agrônomo e diz que há inúmeros campos de atuação. “Além das tradicionais, que são planejamento agrícola e produção de alimentos, existem oportunidades em produção de biocombustível, como o álcool, e biotecnologia”.



Roberto também destaca que o engenheiro agrônomo trabalha com mecanização. “Manipulamos os equipamentos mecânicos, inclusive na fase de fabricação das máquinas, que devem ser feitas de acordo com o local onde serão utilizadas”, conta o profissional. Ele lembra que os agrônomos também trabalham com vistoria de alimentos. “Os centros de importação e exportação de alimentos espalhados pelo mundo precisam de engenheiros agrônomos que verificam a qualidade dos alimentos, além disso, os supermercados utilizam os nossos serviços, justamente para os seus setores de comidas. Hoje o profissional escolhe onde quer ficar”, completa o agrônomo.



Segundo Roberto, em média, o profissional de agronomia ganha em torno de nove salários mínimos mensais. Esse valor pode subir mais, dependendo do local de trabalho do profissional.



De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), existem no Estado 1.791 engenheiros agrônomos profissionais. O CREA também informa que o recém-formado apenas pode exercer a profissão se realizar registro no conselho.



A fome no mundo

Como profissionais da área de alimentos, os dois agrônomos tem ideias definidas sobre o problema da fome que afeta muitos países. Para Menezes, a dificuldade não é a produção de comida. “Produzir é fácil e difícil é a comercialização. O problema maior também está na distribuição dos alimentos, que é mal feita. Mas com certeza, temos muita facilidade de produzir e acabar com a fome mundial”, opina o profissional.



De acordo com Roberto, “trabalhar no desenvolvimento e produção de alimentos é fundamental para acabar com a fome mundial, que ocorre desde o cultivo até a melhoria dos produtos”, enfatiza.

Na próxima segunda-feira (24) começa o período de inscrições para o concurso público do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), destinando a formação de cadastro de reserva de profissionais de níveis médio e superior. Os salários variam entre R$ 1.364 e R$ 5.382.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 10 de novembro, no site do Cetro Concursos, empresa responsável pela realização da seleção. A taxa varia conforme o cargo pretendido, indo de R$ 20 a R$ 60.

As funções de nível médio são para serviços administrativos, assistente administrativo, assistente de tecnologia da informação e técnico em contabilidade. Já as vagas para o nível superior são para advogado, auditor, administrador, analista de tecnologia da informação, bibliotecário, contador, comunicação social (jornalismo, publicidade e relações públicas), especialista (pedagogia, desenho industrial, letras, psicologia e arquivologia), engenheiro (diversas especialidades) e geólogo.

As provas serão realizadas no dia 18 de dezembro. Mais informações estão disponíveis no edital.

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