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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu na noite desta sexta-feira prorrogar o prazo para que os concessionários que venceram os leilões dos aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos apresentem a documentação necessária à comissão de licitação do órgão.

Os consórcios já entregaram todos os documentos previstos no edital, exceto a certidão de registro das juntas comerciais. A diretoria da Anac decidiu adiar, por até 15 dias, a data para entrega do documento, relativo às atas das assembleias de acionistas e ao estatuto social. Os termos do estatuto foram aprovados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e os pedidos de registro já foram protocolados.

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Após a entrega da certidão, a Anac vai convocar os concessionários para celebração do contrato de concessão. A decisão que altera o cronograma de concessão dos aeroportos será publicada na edição do Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (28).

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, disse nesta terça-feira que espera uma melhora "no curto prazo" na qualidade de serviços dos aeroportos concedidos à iniciativa privada (Guarulhos, Brasília e Campinas). "No início do ano que vem o passageiro deve sentir uma melhora na qualidade."

Ele explicou que, até o final deste mês, os consórcios vencedores deverão assinar os contratos. Mas, durante os próximos três meses, a gestão seguirá com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Após esse período, haverá mais três meses de gestão conjunta entre a estatal e os novos operadores, período que pode ser prorrogado por outros três meses. Portanto, somente após um mínimo de seis meses é que os concessionários estarão livres para fazer todas as mudanças administrativas que planejam.

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Já a primeira etapa de grandes investimentos, com vistas à Copa de 2014, deve ser realizada ao longo de 2013 e deve estar concluída até abril de 2014. Guaranys descartou a possibilidade de atrasos nesta primeira fase, apesar do curto período para o desenvolvimento dos projetos - no caso de Guarulhos, por exemplo, o novo investidor deverá concluir a construção do terceiro terminal.

"Têm as multas que estão previstas e são pesadas para essas obrigações, principalmente nessa fase, e passam de R$ 200 milhões por não cumprimento e garante que eles vão fazer (os investimentos)", disse Guaranys. Ele acrescentou que espera que os concessionários realizem as obras o mais rapidamente possível para captar a demanda, além de aproveitar a oportunidade com a Copa.

Novos leilões

O presidente da Anac, que participou de encontro de Transporte e Logística promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que ainda não há nenhuma sinalização sobre novos leilões. "Não temos nada no canal", disse, ao ser questionado sobre quais serão os próximos aeroportos a serem leiloados e para quando está prevista a licitação, negando informação veiculada na imprensa nacional de que o governo anunciaria nos próximos dias o leilão dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ).

"Após decidido pelo governo, estruturamos a concessão e preparamos a minuta do edital", disse Guaranys. Segundo ele, atualmente a agência está se preparando não só para estruturar uma nova concessão como para o gerenciamento dos contratos. "Mas não temos previsão de novas concessões", reiterou.

O presidente da Anac também comentou que o modelo de novos possíveis leilão não está fechado, e pode ser alterado ao longo do tempo, dependendo do resultado da última licitação. Ele sinalizou, porém, que mudanças devem ocorrer mais para o médio e longo prazos, ao comparar o setor de aeroportos ao de energia . "Ali (no setor de energia), o programa começou em 1996-1997, e o modelo foi sendo revisto, é natural, as condições do primeiro ano são diferentes das condições do décimo ano, então não temos um leilão estabelecido", disse.

Guaranys citou também a expectativa da mudança na viabilidade de alguns aeroportos ao longo do tempo, tendo em vista as projeções de crescimento de demanda. "Foi a mesma coisa com rodovias: no primeiro programa foram leiloados os melhores trechos; na segunda etapa foram concedidos trechos que não eram de tanto interesse antes, mas para os quais houve muita concorrência", comentou.

Segundo Guaranys, o setor privado muitas vezes vê mais viabilidade em determinados projetos do que o próprio governo. "Isso significa que até a nossa sensibilidade do que é viável e o que não é viável pode ser diferente da do setor privado, e isso temos que ir ajustando de acordo com a execução dos contratos. Por isso um aeroporto que achamos que não é viável hoje, pode ser viável se enxergarmos de outra forma."

O presidente da Anac rechaçou, no entanto, a possibilidade de mudança do modelo do maior ágio para o modelo de menor tarifa, defendido na segunda-feira pela Fiesp. Segundo ele, a redução da tarifa de embarque, caso o modelo da licitação fosse esse, não seria muito visível para os usuários por conta da pequena representatividade no valor total da passagem, enquanto pelo modelo de outorga onerosa o governo capta recursos para serem investidos em outros aeroportos. "Têm 700 aeroportos públicos que podem receber voos regulares se investirmos em infraestrutura", disse.

O movimento de passageiros nos voos internacionais operados por companhias brasileiras caiu 2,96% em março de 2012, na comparação com igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a agência, na mesma base de comparação, a oferta registrou redução de 3,14%. De janeiro a março de 2012, a demanda registrou crescimento de 2,85% e a oferta caiu 2,35% quando comparadas com o mesmo período de 2011.

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A GOL apresentou redução de 21,12% na demanda por seus voos internacionais em março de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto a TAM registrou aumento de 0,93% no mesmo período.

A TAM, com 90,30% do mercado, e a GOL, com 9,70%, representaram praticamente a totalidade da participação das empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em março de 2012. A TAM registrou um aumento na sua participação em relação ao mesmo mês de 2011, da ordem de 4%, enquanto a GOL registrou queda de 18,72% no mesmo período.

A taxa média de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 77,15% em março de 2012, contra 77,01% do mesmo mês de 2011, permanecendo praticamente estável no período. O resultado é o melhor aproveitamento para o mês de março desde 2007, segundo a Anac. Entre as líderes no mercado internacional, o aproveitamento da TAM em março foi de 79,50%, enquanto o da GOL ficou em 60,49%.

Os dados comparativos são elaborados com base nas operações regulares e não regulares de empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo público de passageiros.

 

Demanda doméstica

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados, RPK) cresceu 1,27% em março de 2012 quando comparada com o mesmo mês de 2011, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No primeiro trimestre de 2012, a expansão foi de 7,25% em relação ao mesmo período do ano passado.

As companhias Avianca e Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, da ordem de 131% e 68,07%, respectivamente, em março de 2012 em relação a março de 2011, enquanto TAM e GOL registraram redução, de 7,73% e de 10,07%, respectivamente, no mesmo período.

A oferta (assentos-quilômetros oferecidos, ASK) no mercado doméstico apresentou crescimento de 6,99% em março passado em relação a março de 2011. No primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 11,33% também na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Anac, o resultado de março de 2012 representa o maior nível de oferta e de demanda do transporte aéreo doméstico para o mês de março desde o início da série, em 2000.

Participação

A TAM e GOL lideraram o mercado doméstico em março de 2012, com participação de 38,25% e 34,44%, respectivamente. No acumulado do primeiro trimestre de 2012, a participação das duas empresas alcançou 39,42% e de 34,30%, respectivamente.

A soma da participação das líderes em março (72,70%) registrou queda de 9,99% em relação ao mesmo mês de 2011, que foi de 80,77% do mercado. No primeiro trimestre de 2012, TAM e GOL acumularam perda de participação de mercado de 5,77% e de 11,13%, respectivamente, quando comparada ao mesmo período de 2011.

A participação das demais empresas apresentou crescimento de 41,97%, passando de 19,23% em março de 2011 para 27,3% em março de 2012. No primeiro trimestre de 2012, o market share das demais empresas acumulou alta de 34,22% em relação ao mesmo período de 2011.

Entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, Avianca e Trip registraram o maior crescimento na participação de mercado de março de 2012 quando comparada a março de 2011. A Avianca passou de 2,43% para 5,54% (crescimento de 127,98%) e a Trip de 2,61% para 4,33% (expansão de 65,96%), respectivamente.

Taxa de Ocupação

A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros foi de 66,31% em março de 2012, contra 70,06% de março de 2011, o que representou uma queda de 5,35%. No acumulado do primeiro trimestre de 2012, a redução foi de 3,66% quando comparado ao mesmo período de 2011.

Entre as seis empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, as maiores taxas de ocupação em março de 2012 foram alcançadas por Avianca e Azul, com 79,70% e 77,94%, respectivamente.

A Azul não está participando da distribuição de slots (autorizações de pousos e decolagens) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A reunião acontece nesta quarta-feira na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estão presentes representantes da TAM, Gol/Varig, Avianca, Passaredo, WebJet e NHT.

São 227 slots disponíveis. De acordo com a regra, a cada quatro pares de slots distribuídos para companhias que já atuam em Congonhas haverá um par para companhias "entrantes". No caso, Passaredo e NHT são consideradas entrantes.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irá sortear nesta quarta-feira, a partir das 14h, 227 horários de pousos e decolagens - chamados slots - do Aeroporto de Congonhas (SP) para voos domésticos nos fins de semana. Do total, 125 correspondem a horários de chegada e partida nos sábados, e os 102 restantes nos domingos.

Esses slots correspondem a horários ociosos em Congonhas, sendo que 10 deles foram devolvidos pela empresa NHT. As companhias aéreas habilitadas serão sorteadas para a formação de uma lista. Seguindo essa colocação, cada empresa escolherá um horário por vez, em sistema de rodízio, até que todos os slots sejam distribuídos.

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No último sorteio de distribuição de horários em Congonhas, no dia 8 de março, 202 dos 355 slots disponíveis foram distribuídos. A Gol ficou com 56 horários; TAM com 54; Avianca e NHT com 28 cada, Webjet com 18 e Azul com 8 slots.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta quinta-feira regras relativas ao procedimento de sorteio de slots (horários de pouso ou decolagem) no aeroporto de Congonhas (SP), marcado para a quarta-feira da próxima semana (18). Conforme publicado no Diário Oficial da União, foram divulgadas a metodologia e a documentação que serão utilizadas pela Anac para a apuração da capacidade técnica e da qualificação econômico-financeira das empresas que pretendam participar do processo de redistribuição de slots.

O material publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial destaca, por exemplo, que entre os critérios de capacitação técnica "serão consideradas as etapas de voo previstas em Horário de Transporte (HOTRAN) com pouso ou decolagem no Brasil e os respectivos Boletins de Alteração de Voos (BAV), se houver". A Anac explica, ainda, que serão consideradas como não pontuais as etapas domésticas que apresentarem atraso superior a 15 minutos na partida ou na chegada ou antecipação superior a 10 minutos na partida. A agência lista também a documentação que será exigida a respeito da comprovação da qualificação econômico-financeira.

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Ao todo, serão distribuídos 227 slots, sendo 125 nos sábados e 102 nos domingos, por meio de sorteio. A última distribuição de slots em Congonhas foi realizada em março de 2010, quando foram alocados 202 novos horários de pouso ou decolagem, dos 355 slots disponíveis.

O processo de redistribuição dos slots, oficialmente denominado "3º Procedimento Administrativo de Alocação de Horários de Chegadas e Partidas de Aeronaves em Linhas Aéreas Domésticas de Transporte Regular de Passageiros no Aeroporto de Congonhas em São Paulo", tem por objetivo permitir a entrada de novas companhias aéreas. Para isso, serão remanejados horários de voos que não estão sendo devidamente utilizados.

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) rejeitou nesta quinta-feira recurso da construtora Odebrecht contra o consórcio Aeroportos Brasil, vencedor do leilão do aeroporto de Viracopos, em Campinas. Segunda colocada na disputa, a Odebrecht argumentou que a concorrente não entregou documentos exigidos pelas regras estabelecidas pela Anac.

Em reunião extraordinária realizada hoje no Rio, por unanimidade, foi tomada a decisão de julgar improcedente o recurso impetrado pelo Consórcio Novas Rotas (liderado pela Odebrecht).

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A diretoria da Anac também homologou o resultado e concedeu a outorga do leilão dos três aeroportos (Guarulhos, Viracopos e Brasília). Pelo cronograma do processo, a celebração do contrato de concessão dos três aeroportos está prevista para 25 de maio.

Além da Azul, que superou em fevereiro pela primeira vez um porcentual de 10% no mercado aéreo nacional, a Avianca ganhou espaço no mesmo mês, enquanto a Gol perdeu cinco pontos porcentuais de participação.

A fatia da Avianca no segmento dobrou e chegou a 4,68%, ante 2,58% em fevereiro de 2011, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), considerando o indicador passageiros-quilômetros pagos transportados.

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Entre as duas maiores empresas do setor, TAM e Gol, esta última teve perda de cinco pontos porcentuais de participação. A fatia da Gol caiu de 39,81% em fevereiro do ano passado para 34,46% em igual mês deste ano. A TAM teve um indicador praticamente estável, baixando de 39,53% para 39,13% no mesmo período de comparação.

Entre outras companhias de menor porte que ganharam mercado está a WebJet, comprada pela Gol. Sua fatia subiu de 5,89% para 6,68%, conforme o boletim da Anac. A Azul alcançou em fevereiro uma participação de 10,15%, ante 7,99% apurados 12 meses antes.

O setor aéreo teve o melhor mês de fevereiro desde 2000, em termos de demanda e oferta de voos, mostraram os dados divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A demanda doméstica registrou aumento de 12,9% em relação a fevereiro de 2011. Já a oferta doméstica teve expansão de 15,06% no mesmo período.

A TAM e a Gol perderam fatia de mercado em fevereiro e a Azul ganhou espaço no setor. A participação das duas maiores companhias áreas no segmento ficou em 73,58% em fevereiro, com queda de 7,26% em comparação com o mesmo período de 2011. A TAM e a Gol tiveram participação (em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados) de 39,13% e de 34,46%, respectivamente.

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As demais empresas ganharam mercado, subindo de 20,66% para 26,42% no período. A terceira maior companhia de aviação do Brasil, a Azul Linhas Aéreas, superou a marca de 10% de participação de mercado em fevereiro, ante 7,99% em igual mês do ano passado.

No transporte aéreo internacional de passageiros, a demanda subiu 8,95% em fevereiro frente a fevereiro de 2011, enquanto a oferta registrou crescimento de 1,16% no mesmo comparativo. A taxa média de ocupação dos voos internacionais (operados por empresas brasileiras) teve o melhor aproveitamento para o mês de fevereiro dos últimos sete anos, de acordo com o boletim da Anac.

Já a taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 66,61% em fevereiro, índice 1,89% menor que o do mesmo mês do ano passado. Esse índice nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 79,87%, aumento de 7,70% em igual período de comparação.

No mercado internacional, as duas companhias (TAM e Gol) responderam por 98,81% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 87,54% da primeira e 11,27% da Gol.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irá sortear, no dia 18 de abril, 227 horários de pousos e decolagens - chamados slots - do Aeroporto de Congonhas (SP) para voos domésticos nos fins de semana. Do total, 125 correspondem a horários de chegada e partida nos sábados, e os 102 restantes nos domingos.

Segundo o edital de convocação, os slots disponibilizados correspondem a horários ociosos em Congonhas, sendo que 10 deles foram devolvidos pela empresa NHT. As companhias aéreas habilitadas serão sorteadas para a formação de uma lista. Seguindo essa colocação, cada empresa escolherá um horário por vez, em sistema de rodízio, até que todos os slots sejam distribuídos.

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No último sorteio de distribuição de horários em Congonhas, no dia 8 de março, 202 dos 355 slots disponíveis foram distribuídos. A Gol ficou com 56 horários; TAM com 54; Avianca e NHT com 28 cada, Webjet com 18 e Azul com 8 slots.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou há pouco que a Odebrecht tentou juntar ao recurso que encaminhou à Comissão Especial de Licitação mais um documento questionando o resultado do leilão de Viracopos (SP). O pedido, porém, não será apreciado pela Comissão, porque foi enviado fora do prazo.

Na segunda-feira, 26, a Comissão publicou parecer considerando improcedente o recurso movido pelo consórcio da companhia, contra o vencedor, liderado pela Triunfo. No dia 22, a Odebrecht enviou novo documento que não foi analisado pela comissão, porque chegou fora do prazo. Mas o texto, que seguiu para a diretoria junto com o parecer da Comissão, poderá ser levado em consideração pelos diretores.

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O principal questionamento da Odebrecht é em relação a falta de apresentação de documento, por parte da francesa Egis, que integra o consórcio vencedor, como exige o edital. A decisão final da diretoria da Anac está prevista para sexta-feira, 30.

A decisão definitiva sobre o consórcio vencedor da concessão do aeroporto de Campinas, em São Paulo, será anunciada nesta sexta-feira, 30, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), após análise da diretoria do órgão.

A diretoria levará em consideração a posição da Comissão Especial de Licitação, que já se posicionou favoravelmente ao consórcio vencedor do leilão realizado em 6 de fevereiro, o Consórcio Aeroportos Brasil, liderado pela Triunfo Participações e Investimentos (TPI), a UTC Engenharia e a operadora aeroportuária francesa Egis.

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A decisão da comissão foi publicada hoje no Diário Oficial da União, após analisar os recursos apresentados pelo consórcio Novas Rotas, que ficou em segundo lugar, formado pela Odebrecht e a operadora aeroportuária de Cingapura Changi. Eles questionam a capacidade financeira e gerencial do Consórcio Aeroportos Brasil.

Segundo a assessoria de imprensa da Anac, se a diretoria da agência ratificar a decisão da comissão, a assinatura do contrato de concessão deve ser realizada no dia 21 de maio. Caso seja favorável à Odebrecht, recomeçará do zero a fase de habilitação, com a análise dos documentos apresentados pelo Consórcio Novas Rotas e a possibilidade de apresentação de novos recursos por parte dos demais concorrentes.

O consórcio formado pela Triunfo, a UTC e a Egis venceu a disputa com uma oferta de R$, 3,821 bilhões, que representou ágio de 159,75% sobre o preço mínimo estipulado pelo governo. O consórcio composto pela Odebrecht e a Changi ficou em segundo lugar com uma oferta de R$ 2,524 bilhões.

Com três anos de operações no País, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras anunciou nesta terça-feira uma novidade para o otimização da prestação de serviços aos seus usuários. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) concedeu a autorização para que a companhia opere entre a rota Sul e Nordeste do Brasil, em voo que ligará as cidades de Navegantes (SC) à Fortaleza (CE), passando pelo Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Natal (RN). A mudança será efetivada a partir do dia 20 de abril, e o trecho terá um custo a partir de R$ 99,90*

(*Tarifas válidas por trecho. Promoção válida somente para voos diretos operados pela Azul. Reservas são obrigatórias, as quais devem ser realizadas no período de 14/03 a 26/03/2012 , e viagens realizadas no período de 20/04 a 25/04/2012, de 29/04 a 30/04/2012 ou de 03/05 a 20/05/2012. Tarifas sujeitas às regras tarifárias e disponibilidade de assentos).

Para mais informações, acesse o site da empresa.









O recifense poderá contar com mais uma opção de voo para a capital do Espírito Santo, Vitória. Isto porque a Azul Linhas Aéreas aguarda autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ligar as capitais do Sudeste e Nordeste do país. A companhia enviou o pedido de Hotran (Horário de Transporte) nesta quarta-feira (29) ao órgão regulador e, se aprovado, irá operar seis voos semanais entre as duas cidades a partir de 21 de maio. Se aprovada esta será a primeira ligação entre Recife e Vitória, no mercado de transporte aéreo brasileiro.

Além de ligar as capitais com voos diretos, a Companhia também já mantém uma ligação entre Vitória e Confins (MG). Desta forma, os voos irão partir seis vezes por semana do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, pousar em Vitória e seguir para Recife como destino final. No trajeto inverso, os voos partem do Aeroporto Internacional Guararapes-Gilberto Freyre, na capital pernambucana, aterrissam em Vitória e concluem o voo em Confins. A partir do aeroporto mineiro, os clientes poderão fazer conexões para mais de 17 destinos diretos.

As operações serão realizadas com os jatos da Embraer modelo 190, com capacidade para transportar 108 Clientes. Os horários e mais detalhes sobre a nova operação dependem, agora, da autorização da iniciativa pela Agência de Aviação Civil.

Os índices de demanda e oferta do transporte aéreo doméstico atingiram o maior registro para meses de janeiro desde o início da série Dados Comparativos Avançados, em 2000, informou hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A participação das companhias de menor porte no mercado doméstico também aumentou em janeiro de 2012, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A demanda doméstica (passageiros-quilômetros pagos transportados, RPK) manteve crescimento, com um aumento de 7,77% em relação a janeiro de 2011, enquanto a oferta doméstica teve expansão de 12,23% no mesmo período. Desde 2005 o mês de janeiro vem registrando recorde de demanda e oferta doméstica em relação ao mesmo mês dos anos anteriores.

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No transporte aéreo internacional de passageiros, a demanda subiu 3,6% em janeiro de 2012 frente a janeiro de 2011, enquanto a oferta caiu 4,33% no mesmo período.

A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 74,7% em janeiro de 2012, índice 3,97% menor que o de janeiro de 2011, que foi de 77,79%. O mesmo índice nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 84,53% em janeiro de 2012, com aumento de 8,3% em relação ao índice de 2011.

A TAM e a Gol lideraram o mercado doméstico em janeiro de 2012 com participação (em termos de RPK) de 40,71% e de 34,13%, respectivamente. A soma da participação de mercado das líderes em janeiro de 2012 (74,84%) caiu 7,46% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas somavam 80,87% do mercado.

Isso demonstra que a participação das demais empresas apresentou crescimento de 31,52% no período, tendo passado de 19,13% em janeiro de 2011 para 25,16% em janeiro de 2012.

No mercado internacional, as duas companhias (TAM e Gol) responderam por 98,49% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 86,71% da TAM e 11,78% da Gol. Esse foi o melhor aproveitamento para o mês de janeiro desde o início da série, em 2000.

A Tarifa Aérea Média Doméstica (indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro) foi de R$ 302,33 em outubro de 2011. Em relação ao mesmo mês de 2010, o valor representa um aumento de 4,5%. Na comparação com setembro de 2011, a alta foi de 5,3%.

Na variação acumulada de janeiro a outubro de 2011, porém, houve queda de 3,6%. O valor da tarifa média de outubro de 2011 representou pouco mais da metade (54,6%) do que era pago pelo passageiro há nove anos, ou seja, ficou 45,4% menor do que a praticada em 2002.

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O Yield Tarifa Aérea Doméstico (valor médio que o passageiro paga para voar 1 km em território nacional) de outubro de 2011 foi de R$ 0,3804. Quando comparado com outubro de 2002, observa-se que o passageiro pagou 39,2% (menos da metade) do valor que pagava há nove anos para voar 1 km.

Entretanto, o yield apresentou alta de 5,6% em relação ao mesmo mês de 2010 e de 3,2% em relação a setembro de 2011. De janeiro a outubro de 2011, o yield registrou alta acumulada de 0,5%.

Os valores foram apresentados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são calculados com base nos dados das tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na entidade, e são atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial utilizado pelo governo brasileiro para medir a inflação, até o mês mais recente apresentado no Relatório de Tarifas Aéreas.

Em um ano em que a demanda por voos domésticos cresceu cerca de 15%, o número de destinos atendidos pelas companhias aéreas regulares caiu. Durante todo o ano, os passageiros brasileiros desembarcaram em 132 cidades, uma a menos do que em 2010, segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) feito a pedido da reportagem.

Apesar de a variação ser de apenas um destino entre um ano e outro, ela acentua um processo de concentração dos voos nas cidades maiores que vem ocorrendo há anos no Brasil. Em 2000, por exemplo, as empresas brasileiras voaram para 189 cidades, segundo dados do anuário do transporte aéreo da Anac.

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O recorde do setor em número de destinos foi alcançado em 1957, quando as empresas atenderam 357 cidades, lembra o diretor de comunicação, marca e produto da companhia Azul, Gianfranco Beting, que coleciona dados sobre o setor aéreo. Naquela época, o avião mais utilizado para voar no Brasil era o DC-3, capaz de pousar em pistas precárias. Só a Real Aerovias, uma empresa que foi comprada pela Varig nos anos 1960, tinha mais de 100 aviões. "Com a substituição das aeronaves e regras mais rígidas de operação nos aeroportos, não dá mais para operar em todas as cidades que recebiam voos antigamente", explica Beting.

Sem investimento em infraestrutura aeroportuária, a redução do número de cidades atendidas por voos comerciais no Brasil foi inevitável. No interior, a maioria dos aeroportos é administrada pelas prefeituras e não atende os requisitos exigidos pela Anac para receber voos regulares. Eles precisam, por exemplo, ter equipamentos de raio X e equipe de bombeiros de plantão no local.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil só informará amanhã se recebeu ou não pedidos de impugnação referentes ao edital do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos. Hoje, expirou o prazo para a apresentação desses pedidos. A Anac aguarda a consolidação das informações de suas sedes no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília para então fazer a divulgação.

O leilão está marcado para o dia 6 de fevereiro, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo. A data-limite para a entrega das propostas pelos interessados é 2 de fevereiro. Segundo o advogado Frederico Dieterich, do escritório Azevedo Sette, mesmo que tenham sido apresentados pedidos de impugnação, eles não impedem que o leilão seja realizado na data marcada, pois a avaliação final sobre as impugnações pode ser anunciada posteriormente.

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A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 9,62% em novembro de 2011, em relação ao novembro de 2010, informou há pouco a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o crescimento da demanda doméstica foi de 16,63% se comparado ao mesmo período de 2010.

Já a oferta de voos domésticos subiu 10,37% em novembro de 2011, ante novembro de 2010. No acumulado do ano, a oferta avançou 13,33% ante o mesmo período de 2010.

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Conforme a Anac, a taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 67,05% em novembro de 2011, ante 67,51% em igual mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o aproveitamento médio no mercado doméstico foi de 70,16%, ante 68,17% no mesmo período de 2010.

Entre janeiro e agosto, o valor da tarifa aérea dos voos domésticos registrou redução média de 17,7%. Apenas no mês de agosto, o valor médio caiu 7,7% em relação a agosto de 2010, de R$ 265,24 para R$ 244,74.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na comparação com os preços praticados em agosto de 2002, o passageiro pagou nos primeiros meses deste ano menos da metade do que pagava há nove anos para voar em território nacional. Segundo a Anac, os valores médios são calculados com base nas tarifas efetivamente cobradas pelas empresas aéreas.

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