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Na madrugada desta sexta (5), um policial militar foi morto por um colega de corporação após uma discussão, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Segundo a polícia militar do estado, eles integravam a mesma equipe e estavam voltando de uma ocorrência de roubo.

Depois de uma discordância sobre a velocidade que um dos dois imprimiu ao carro em que estavam, eles desceram do veículo e iniciaram uma luta corporal. Foi quando o soldado Elias Postanovski, de 31 anos, atirou no rosto do também soldado Lécio Tadeu dos Santos, de 42 anos, que conduzia o veículo. A vítima morreu no local.

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Postanovski, integrante da corporação desde 2012, foi preso em flagrante por um terceiro policial, que não conseguiu separar a briga. O suspeito foi levado para o 17° batalhão, em Piraquara, e deve responder pelo crime de homicídio.

Dois anos depois do homicídio do cabo Samuel Souza Borges em uma briga de trânsito, no Piauí, sua família resolveu revelar o vídeo da ocorrência, gravado pela própria vítima. Nas imagens, é possível ver que Francisco Ribeiro dos Santos Filho, policial militar do Maranhão, está armado com uma pistola e ameaça Samuel, que estava indo deixar seu filho na escola. No vídeo, é possível escutar o barulho dos três disparos, que atingiram mão, peito e cabeça do cabo.

Em entrevista ao G1, a mãe da vítima, Isabel Borges, comentou que divulgar as imagens é uma forma de pedir justiça. A família cobra celeridade no julgamento e expulsão de Francisco Ribeiro da Polícia Militar do Maranhão. "Divulgar o vídeo foi um pedido de justiça. É um cúmulo uma situação dessa. Alguém que tirou a vida de quatro pessoas continuar como servidor público, recebendo salário e nunca foi julgado por nenhum dos crimes. Meu filho era justo, gostava de justiça. Nosso sentimento é de indignação e saudade", lamentou Isabel.

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As imagens mostram o momento em que o PM do Piauí pede para que o soldado encoste sua moto, ameaçando denunciá-lo para a corregedoria de polícia. Francisco Ribeiro estaria em atitude suspeita, em um veículo sem placa, portando armas. Depois do homicídio, o soldado foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, segundo inquérito do DHPP. Ele chegou a ser preso, mas foi solto em outubro de 2019, aguardando julgamento no Tribunal do Júri, ainda sem data prevista.

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O procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, quer que todos os promotores eleitorais do Estado atuem no sentido de impedir que os candidatos envolvidos no pleito realizado neste domingo (15) participem ou incentivem atos de comemoração que possam causar aglomeração. De acordo com a Procuradoria Geral de Justiça de Pernambuco (PGJ-PE), a medida tem por objetivo impedir a disseminação do novo coronavírus e está embasada no artigo 240, parágrafo único, do Código Eleitoral que veda a realização, desde 48h antes até 24h depois da eleição, de qualquer propaganda política mediante radiodifusão, televisão, comícios ou reuniões públicas.

“Até o presente estamos conduzindo as eleições muito bem, mas nossa preocupação também é com as comemorações. Historicamente, logo após a proclamação dos resultados há uma euforia popular e as ruas ficam lotadas de pessoas. Este fato pode potencializar a proliferação da Covid-19 em todo o Estado. No momento, já conseguimos três liminares proibindo comemorações em São José do Egito, Olinda e Abreu e Lima”, afirmou Francisco Dirceu Barros.

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Segundo Barros, até o fim do dia, juízes eleitorais irão decidir se permitirão as comemorações eleitorais em suas cidades. “O descumprimento da determinação judicial implicará em aplicação de multa pesada e crime de desobediência eleitoral, conforme o artigo 347 do Código Eleitoral”, ressalta o procurador-geral.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a PGJ-PE informou que está de plantão durante as eleições, já tendo prestado mais de 100 esclarecimentos aos promotores eleitorais do Estado. “Conclamo aos candidatos vencedores que, independentemente, de decisão da justiça eleitoral, não participem de comemorações que enseje aglomerações. A pandemia ainda não acabou e só venceremos 'esta guerra' com esforço conjunto de toda sociedade”, finalizou.

O agricultor Ernande Vicente da Silva foi preso na última sexta (21), no Engenho Fervedouro, na cidade de Jaqueira, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A ação ocorre depois que o trabalhador participou da denúncia publicada pelo LeiaJá de que existe uma lista de morte com os nomes de dez agricultores residentes no engenho, incluindo o dele, que seria de autoria da Agropecuária Mata Sul S/A, rendeira das terras, com a qual a comunidade de posseiros segue em situação de conflito fundiário. Na sexta, também foi feita uma representação pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) em parceria com outras entidades, contra o delegado titular de Jaqueira, Flávio Marcel Sorolla.

Ernande está preso na delegacia de Ribeirão, cidade vizinha. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Até o fechamento da matéria, não havia qualquer boletim de ocorrência apontando o motivo da prisão de Ernande.

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Representação

Na representação contra o delegado, as organizações pedem providências relativas "às transgressões funcionais e ilícitos penais e administrativos cometidos na condução do Inquérito Policial n 02013.0085.00016/2020-1.3, representação eventualmente extensiva aos demais Delegados de Polícia e aos outros integrantes das Polícias Civis e Militar, na hipótese de as apurações indicarem terem planejado e participado, com dolo, das ilegalidades cometidas e articuladas pelo representado”, diz o texto.

No documento, é dito ainda que Sorolla teria atentado "contra os direitos constitucionais e legais dos agricultores (as); descumprido os "deveres legais dos policiais civis" e favorecido "a empresa Agropecuária Mata Sul- AMS, se omitindo de apurar as agressões e violências praticadas contra os agricultores".

Atentados

Em seu registro na Receita Federal, a Agropecuária Mata Sul S/A, declara como seus representantes Regina Celia Giovannini Lima Torres e José Syllio Diniz Araújo, ambos identificados como diretores. De acordo com a comunidade, contudo, quem costuma circular pelas terras se dizendo responsável pela empresa é Guilherme Maranhão, membro de uma família tradicional da região e irmão do prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão (PSB). Ernande foi um dos nove agricultores que registraram, em boletim de ocorrência, no dia 24 de abril, uma tentativa de atropelamento que teria sido praticada por Guilherme. “Eu estava com mais 15 agricultores, na beira da pista, quando ele avançou com seu carro para cima de nós. A gente pulou, tirou o corpo, e ele voltou de marcha ré e tentou de novo”, contou o trabalhador.

Prisões de camponeses vem se tornando comuns em Fervedouro. Também entrevistado pelo LeiaJá por estar jurado de morte, o camponês José Severino Elias da Silva, chegou a ser preso, sob acusação de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. A comunidade diz que nunca teve histórico de tráfico. “Na delegacia, perguntei o porquê de estar sendo preso. Me disseram que eu vendia drogas e negociava armas no meu bar. Nunca tive bar, droga ou arma. Um pai de família preso na frente da esposa e dos netos, algemado, uma vergonha para mim”, lamentou Branco.

Por volta das 18h do dia 16 de junho, Edeilson Alexandre Fernandes da Silva, outro dos moradores de Fervedouro a constar na lista, foi atingido por sete tiros enquanto trafegava de moto em uma das pistas próximas ao engenho e só sobreviveu porque conseguiu pilotar até a comunidade, onde foi socorrido. Ele segue internado em estado grave, em um hospital da região. “Neste dito dia, estava circulando aqui no Engenho uma SW4 [carro de luxo, fabricado pela montadora Toyota] preta, de propriedade do senhor Guilherme, eu vi e pulei um muro. Ele passou por mim balançando a cabeça, como quem diz, ‘tu é o próximo’. Quando foi de tarde, Edeilson foi baleado. Pura coincidência?”, questionou Ernande.

Assista à reportagem especial

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 “Sou mulher”. Com apenas 10 anos de idade, a pequena Larissa Victoria Souza da Silva, que se identifica nas redes sociais como Lari Gol, foi obrigada pelo preconceito a tomar uma atitude de gente grande. Depois de ser hostilizada por garotos do bairro do Vasco da Gama, na Zona Norte do Recife, onde mora e costuma participar das “peladas” de rua, ela resolveu usar o Instagram, na última segunda (28), para compartilhar um desabafo, descrevendo o bullying e sua paixão pelo esporte. Com mais de 170 mil visualizações, o vídeo de pouco mais de dois minutos comoveu atletas da seleção brasileira feminina de futebol, que elogiaram sua postura e se comprometeram a enviar alguns mimos, como chuteiras e outros equipamentos esportivos.

“Vou falar de um negócio sério que tá acontecendo comigo, muitas vezes. De o povo dizer que eu sou homem, que eu pareço homem, que eu tenho o dente quebrado [...] Não é ninguém que paga meu dentista, não é ninguém que paga meus treinos. Eu não gosto de short curto, nem de de dançar, como as meninas, e nem por isso sou homem. Eu sou mulher, dá pra ver que eu sou mulher e parem de me xingar”, comenta Lari no vídeo.

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Lari é a única menina matriculada em sua escolinha de futebol. (Reprodução/Instagram)

A desempregada Patrícia Araújo de Souza, mãe de Lari Gol, disse que a filha costuma ser tímida e que se surpreendeu com sua postura no vídeo. “Ela gosta de futebol desde os 5 anos, mais ou menos. Meu pai sempre levava ela para os jogos, os dois são loucos pelo Santa Cruz. Cresceu assim. Presente para Larissa sempre foi chuteira, meia, bola, camisa de time, sempre fiz o que pude por ela”, lembra Patrícia.

Matriculada na escolinha Agrestina FC, Lari é a única menina a frequentar os treinos. “Grande personalidade. Estou muito feliz por ela, por mostrar ser forte como foi. Tem gente que é adulta e não aguenta certos preconceitos, parte para a agressão e revida e ela não. Fez um desabafo, ciente de que precisa tratar as pessoas com respeito e educação, só tem a ir para frente na vida”, comenta Patrícia.

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Nesta terça (28), mãe e filha fizeram uma visita ao Estádio do Arruda, a convite do Santa Cruz. “Foi muito legal. Ganhei camisa do Santa, máscara, boné, xícara e conheci os jogadores”, conta Lari. Apesar de ser tricolor, a garota conta que seus dois grandes ídolos no futebol estão bem longe do Recife. “Messi, porque ele joga demais e pelo Barcelona, que eu gosto. Também Marta, porque ela me incentiva no meu sonho de ser jogadora e a ser humilde também”, explica.

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Lari descreve com alegria a possibilidade de ter acompanhado a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2019, a primeira a ter sido transmitida ao vivo no sinal aberto da televisão brasileira. “Quando passou na televisão, mostrou aos homens que mulher também pode jogar”, comemora a garota.

Carinho da seleção

Diversas jogadoras da seleção, como Gabi Zanotti, Kathellen, Tamires, Cristiane e Victória Albuquerque escreveram em apoio à garota. A meia Andressa Alves disse: “É isso aí, pequena, guerreira e com atitude desde pequena um exemplo a seguir. Força sempre, peço que você me chame no direct se ver essa mensagem que quero te dar de presente uma camisa minha”.

Outras atletas, como a corinthiana Gabi Nunes e a colorada Djeni Becker também pediram que Lari insista no caminho do esporte, apesar das dificuldades. “Que orgulho de ver uma menina tão mulher como você, parabéns pela sua determinação. Tenho certeza que conquistará todos os seus sonhos com essa garra, continue firme. Você pode ser o que você quiser”, colocou Becker na postagem.

Agora, Lari promete usar o carinho como combustível para seguir atrás de seu maior sonho. “Eu não sabia que tanta gente ia ver o vídeo, mas aí começaram a compartilhar e a galera mandando texto pra mim. Antes eu não gostava muito de ser a única menina, porque sofria, mas agora estou gostando. As jogadoras da seleção vão mandar presente para mim, vai ser muito legal. Vou me acostumando”, conclui.

Depois de ser liberado do presídio em decorrência das medidas tomadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para conter o avanço da Covid-19 nas penitenciárias, Éder Abrão Filadélfia estuprou e matou Jenifer Modesto, de apenas 18 anos. O crime ocorreu em Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, a 80 km da penitenciária, no dia 4 de abril, menos de 24 horas antes de o detento ser solto, no dia 3. Ele só foi preso dias depois, após tentar cometer outro estupro.

Segundo a polícia, Jenifer foi abordado em um trecho deserto entre a parada de ônibus de que descia e sua casa. Éder confessou o crime e ainda indicou onde havia escondido o corpo.

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O detento foi liberado por sofrer de hipertensão, comorbidade que o enquadrava no grupo de risco do novo coronavírus. A recomendação do Conselho Nacional de Justiça é pra liberar apenas quem está em grupos de risco e não cometeu crimes graves. Desde que a política foi anunciada, mais de 30 mil condenados foram autorizados a cumprir pena em casa.

Logo depois da divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, em que o presidente Jair Bolsonaro deu a entender que iria interferir no comando da Polícia Federal com o objetivo de proteger familiares, o jogador de futebol Alexandre Pato reforçou seu apoio ao político. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, publicou o atleta em suas redes sociais.

Diversos seguidores criticam a posicionamento do jogador. A atriz Fernanda Paes Leme ironizou a postura do jogador. “Só falta trocar o nome pra gado”, respondeu.

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Diante da repercussão negativa, Pato se justificou: “Primeiro Deus acima de tudo. Quanta maldade e como é difícil ver a situação que passamos. E o Brasil em si. Torço pelo Brasil melhorar e crescer cada vez mais e ser um exemplo de país seguido. Então vou apoiar o PR sim para que ele possa fazer um Brasil melhor”, escreveu.

Neste sábado (23), o diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Carlos Vasconcellos, e a agente de combate a endemia, Lúcia Pádua, foram conduzidos à 26ª Delegacia de Polícia. Os dois haviam acabado de participar de um protesto que cobrava do governo estadual medidas para proteger a população e garantir equipamentos de proteção de individual necessários ao profissionais de saúde no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Segundo o jornal O Globo, a manifestação ocorreu por volta das 10h20, reunindo cerca de 15 pessoas na praça de pedágio da Linha Amarela e durou cerca de 20 minutos, sem que houvesse obstrução do trânsito.

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De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Carlos Vasconcellos e Lúcia Pádua foram autuados no artigo 268 do código penal (“infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”) e, em seguida, liberados. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal - Jecrim.

Segundo a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), a Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ chegou a comparecer na 26ª DP para acompanhar o caso. “Não a criminalização dos que lutam”, afirmou a parlamentar.

Uma mulher de 90 anos faleceu em decorrência do novo coronavírus depois de pedir que a equipe médica utilizasse os respiradores em pacientes mais jovens. Suzanne Hoylaerts- que foi a óbito no último dia 22 de março, em Lubbeek, na Bélgica- teve sua história visibilizada pelo jornal britânico Metro, nesta quarta (1). "Não quero respirar por aparelhos. Salvem os pacientes mais jovens. Eu já tive uma vida boa", disse Suzane, antes de partir.

Ao jornal local Het Laatste Nieuws, a filha da idosa, Judith Hoylaerts, lamentou por não ter tido a oportunidade de se despedir da mãe. Judith colocou ainda que não sabe onde Suzane contraiu a doença, já que ela vinha seguindo todas as medidas preventivas.

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De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Bélgica já registra 13.964 casos da covid-19. No país, já foram a óbito 828 pessoas em decorrência da doença.

A madrugada deste sábado (5) foi de tumulto no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), de Timbaúba, unidade da da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) na Zona da Mata Norte do Pernambuco. A confusão ocorreu por volta da 1h e resultou na fuga de cinco socioeducandos.

Segundo a Funase, o tumulto não demorou a ser controlado por seus agentes, policiais militares e bombeiros. Quatro socioeducandos foram recuperados pouco depois, em terreno vizinho ao Case. O quinto adolescente foi localizado por uma ronda policial, na manhã deste sábado (5).

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A Funase garante que a situação no Case foi normalizada. A instituição está fazendo um levantamento dos danos materiais consequentes do tumulto e afirmou que a corregedoria irá investigar quem foram os responsáveis pelo incidente.

Fugas são comuns no Case

Só no ano passado, a unidade foi marcada por três fugas. Na primeira, em março, fugiram 14 adolescentes, enquanto no mês de abril treze socioeducandos deixaram o Case após uma confusão. Em junho, duas fugas somaram a saída de 33 jovens.

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