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Sede da futura Copa do Mundo de 2022, o Catar tropeçou nesta quinta-feira em mais um amistoso de preparação para a Copa da Ásia, competição que começa no próximo dia 5 de janeiro, nos Emirados Árabes Unidos. Jogando em casa, na cidade de Doha, o time catariano foi batido pela Argélia pelo placar de 1 a 0.

O único gol da partida foi marcado por Baghdad Bounedjah, aos 15 minutos do segundo tempo. O revés encerra uma boa sequência da seleção do Catar, que vinha de seis vitórias em oito jogos disputados. A última foi conquistada sobre o Quirguistão por 1 a 0, na terça.

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Neste período, o Catar bateu a Jordânia por 2 a 0, a China (1 a 0), a Palestina (3 a 0), o Equador (4 a 3) e a até a Suíça (1 a 0), além de ter empatado com a Islândia (1 a 1) e sido batida apenas pelo Usbequistão (2 a 0).

O Catar jogará ainda mais uma partida neste ano, logo no dia 31, contra o Irã. Será o encerramento da temporada da equipe, que vai terminar sua preparação para a Copa da Ásia.

Na competição, no início de 2019, o time catariano vai integrar o Grupo E, que também conta com o Líbano, a Coreia do Norte e a Arábia Saudita. A estreia no torneio será contra os libaneses, no dia 9 de janeiro.

Dezenove religiosos católicos, entre eles os sete monges de Tibhirin, assassinados na Argélia durante a "década negra" da guerra civil, foram beatificados neste sábado (8), em Oran, na primeira cerimônia de beatificação realizada em um país muçulmano.

"Que o monsenhor Pierre Claverie (...) e seus 18 companheiros, fiéis mensageiros do Evangelho, humildes artesãos da paz (...), sejam beatificados a partir de agora", declarou o cardeal Angelo Becciu, enviado especial do papa, que leu o decreto de beatificação.

A Argélia desativou sua internet em todo o país durante a aplicação do exame nacional para formandos no ensino médio, em uma tentativa de impedir que os alunos colassem na prova. A conexão, tanto móvel quanto fixa, foi cortada do ar por uma hora para evitar vazamentos.

A medida tenta impedir que os episódios registrados em 2016 se repitam, quando questões foram vazadas em redes sociais antes e durante o exame. Como resultado, as autoridades pediram aos provedores de internet que bloqueassem o acesso às mídias sociais em 2017, mas o pedido voluntário não foi o suficiente.

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O governo informou ao jornal argelino Annahar que o Facebook ficou bloqueado no país durante todo o período de testes em 2018. Além disso, todos os dispositivos eletrônicos com acesso à internet - tanto para os alunos quanto para os funcionários - foram banidos das duas mil salas onde foram aplicadas as provas.

Câmeras de vigilância, detectores de metal e bloqueadores de celulares também foram instalados nos locais de prova. Segundo a BBC, 700 mil estudantes fizeram os exames de certificação do ensino médio, com os resultados esperados para 22 de julho.

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Um avião militar com cerca de 200 pessoas a bordo caiu nesta quarta-feira (11) próximo da base aérea de Boufarik, na província de Blida, na Argélia. Não há sobreviventes. A informação foi confirmada por uma fonte militar à emissora local Al-Hadath, de acordo com relatos do jornal "Sun". Segundo a publicação, o acidente ocorreu por volta das 8h (horário local).

De fabricação soviética II-76, a aeronave tinha como destino Brechar, no sudoeste do país, que fica no norte da África. A cidade de Boufarik está no norte da Argélia, próximo ao mar Mediterrâneo e a cerca de 30 km da capital, Argel.

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Da Ansa

A visita de um grupo de crianças à companhia aérea Air Algerie, da Argélia, foi o estopim para a suspensão de dois pilotos da empresa. Isto porque a dupla permitiu que um menino pilotasse uma aeronave durante o trajeto entre Argel e Setif, um percurso em que o voo dura cerca de 30 minutos. 

Vários grupos de criança órfãs participaram da iniciativa que abria as portas do avião e da cabine dos pilotos para elas conhecerem todo o ambiente. No entanto, sob a justificativa de que o menino era disciplinado e atento, os pilotos cederam o lugar ao garoto. A atitude custou o emprego dos profissionais, pois a iniciativa deles viola as normas de segurança de aviação comercial. 

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Conforme os jornais europeus, os profissionais apelidaram o menino de “piloto honorário” e afirmaram que ele tem muitas qualidades e já dá indícios de que será um bom piloto. Além disso, as autoridades de segurança da companhia só tomaram conhecimento da atitude dos seus funcionários através de uma matéria exibida na TV.

Veja o vídeo:

 

O técnico George Leekens anunciou a sua demissão do comando da seleção argelina de futebol, nesta terça-feira (24), no Gabão, um dia depois de a equipe nacional ser eliminada de forma precoce da Copa Africana de Nações.

Tida como uma das principais favoritas ao título, a Argélia deu adeus à competição com o empate por 2 a 2 diante de Senegal, na cidade de Franceville, onde acabou terminando em terceiro lugar do Grupo B, com apenas dois pontos, após também ter empatado com o Zimbábue e sido derrotada pela Tunísia.

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O treinador belga de 67 anos de idade afirmou que tomou a decisão "para o bem de todos". "Dada a pressão exercida sobre a federação e à equipe nacional, eu prefiro parar o meu contrato. Para o bem de todos, eu prefiro sair mesmo que faça isso com dor no coração enquanto desejo todo o sucesso no mundo à seleção nacional", afirmou o comandante, por meio de um comunicado divulgado nesta terça pela Federação Argelina de Futebol (FAF).

Antes de fracassar na Copa Africana, Leekens havia sido contratado em outubro passado para a sua segunda passagem como técnico da seleção argelina. Anteriormente, ele também dirigiu a equipe nacional durante um período de apenas quatro meses em 2003.

Com nomes como Bentaleb, Brahimi, Slimani e, principalmente, Mahrez, a Argélia era encarada como uma das maiores forças desta Copa Africana e tentava repetir o feito de 1990, quando conquistou seu único título continental. No entanto, deixou o torneio com uma péssima campanha, sem nenhuma vitória e apenas dois empates.

A disputa da Copa Africana de Nações segue nesta terça-feira com mais dois confrontos no Gabão, válidos pela rodada final do Grupo C. Em um deles, a atual campeã continental, Costa do Marfim, enfrenta o Marrocos. Já Togo e a República Democrática do Congo fazem a outra partida que fecha a chave. Os dois duelos começam às 17 horas (de Brasília).

Os marfinenses precisam vencer, pois somam apenas dois pontos e ocupam a terceira posição, enquanto os marroquinos estão logo à frente, com três pontos na vice-liderança. Já os congoleses são os líderes isolados, com quatro, contra apenas um dos rivais togoleses, lanternas da chave.

Com três gols de Victor Moses, atacante do Chelsea, a Nigéria venceu a Argélia por 3 a 1, neste sábado, em casa, em duelo pela segunda rodada do Grupo B das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Bentaleb descontou para os visitantes.

O resultado deixou os anfitriões em uma posição tranquila na chave - estão em primeiro lugar com seis pontos. A Argélia está na lanterna com apenas um. Camarões, que empatou por 1 a 1 com Zâmbia, aparece em segundo lugar com dois pontos conquistados. A Zâmbia está em penúltimo também com um.

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Pelo Grupo D, a África do Sul se manteve colada na liderança ao vencer Senegal por 2 a 1, em casa. Hlatshwayo e Serero marcaram os gols da vitória. Ndoye descontou. Os anfitriões estão na segunda colocação com os mesmos quatro pontos da líder Burkina Faso, mas pior saldo de gols (2 a 1).

Burkina Faso está na ponta graças a uma vitória sobre Cabo Verde por 2 a 0, fora de casa. Diawara e Nakoulma marcaram para os visitantes. Senegal é o terceiro colocado, com três, e Cabo Verde está na lanterna sem pontuar.

No Grupo C, a Costa do Marfim ficou no empate sem gols com Marrocos, fora de casa. O resultado manteve o time visitante na ponta da chave com quatro pontos. Os marroquinos estão em segundo lugar com dois pontos, empatado com Gabão, que também ficou no 0 a 0 com Mali, seleção que está na lanterna com um.

Em jogo único do Grupo E, Uganda venceu o Congo por 1 a 0, em casa. Neste domingo, Egito e Gana se enfrentam no encerramento da segunda rodada. Uganda é a atual primeira colocada com quatro pontos, contra três do Egito. Gana tem um e o Congo ainda não pontuou.

Dezoito migrantes africanos morreram na Argélia durante incêndio em um centro de acolhida, um incidente incomum neste país convertido em destino privilegiado dos subsaarianos desde que a vizinha Líbia mergulhou no caos.

Duas crianças e três mulheres estão entre os falecidos neste centro aberto em 2014 para abrigar os milhares de imigrantes que chegam há alguns anos, principalmente do Mali e do Níger, países que fazem fronteira com a Argélia.

"O incêndio foi declarado às 03h00 (00h00, no horário de Brasília), matando 18 pessoas e ferindo outras 50 em Ouargla (800km a sudeste da capital)", declarou o coronel Faruk Ashur, dos serviços de proteção civil.

Até o momento não foi identificada a nacionalidade das vítimas. "A explosão e o incêndio aconteceram devido a um curto-circuito (no sistema de) calefação", declarou à AFP Saida Benhabiles, presidente do Crescente Vermelho Argelino (CRA), indicando que 27 feridos continuam hospitalizados.

Havia mais de 650 pessoas no lugar, um galpão equipado e posto à disposição aos migrantes pelas autoridades locais, explicou o coronel.

"Ao invés de deixá-los de fora, pusemos à sua disposição um centro aberto. Não fechamos as portas para as pessoas, como fazem em outros lugares", destacou a presidente do CRA.

"Respeitamos a cultura destas pessoas, um dia são duas mil, no dia seguinte, 200. Deslocam-se o tempo todo", acrescentou.

A polícia e a prefeitura abriram uma série de investigações sobre o ocorrido.

O ministério das Relações Exteriores estabeleceu uma unidade de crise. "Este coordena sua ação em conjunto com instituições nacionais para acompanhar a evolução da situação e a identificação das vítimas", destaca em um comunicado em que presta seus pêsames aos familiares dos falecidos.

Racismo

Há algum tempo, migrantes se instalavam na grande cidade de Tamanrasset, próxima do Mali e do Níger, ou cruzavam a Argélia com o objetivo de chegar à Europa, mas agora é cada vez maior o número de pessoas que permanecem no norte do país.

Nas ruas, é possível ver muitas mulheres com seus filhos pedindo esmola.

A Argélia se tornou um destino para os migrantes subsaarianos diante do caos que reina na Líbia. Várias ONGs denunciam o aumento do racismo, inclusive em artigos de imprensa, após esta influência migratória.

Os meios de comunicação asseguram que muitas refugiadas foram violentadas. O último caso relevado pelas ONGs em Oran (oeste) é de uma camaronesa estuprada em setembro por oito homens.

Inicialmente, ela foi impedida de apresentar uma queixa, uma vez que sua estadia no país era irregular, mas pôde fazê-lo graças à mobilização de associações e cidadãos.

"A instrução está em andamento", afirma Fatma Bukenik, do coletivo Solidariedade com os Subsaarianos e Refugiados em Oran. Segundo ela, dois dos supostos agressores foram detidos.

Esta ativista lamenta que Marie Simonne, como se chama a mulher, tenha aparecido em um vídeo transmitido por um canal local e na internet. "Desde então, sofre assédio em seu bairro", afirmou Bufenik.

A influência de migrantes levou o governo argelino a concluir um acordo com Niamey para o regresso de cidadãos nigerianos. Desde o ano passado, 4 mil deles foram repatriados, afirma Benhabiles.

Dezoito migrantes africanos morreram na Argélia em um incêndio na madrugada desta terça-feira (24) em uma área usada como acampamento, anunciou a Defesa Civil. O incêndio matou 18 pessoas e deixou 43 feridos em Uargla (800 km ao sudeste de Argel), informou o coronel Faruk Ashur.

Até o momento, as autoridades não conseguiram determinar a origem da tragédia e a nacionalidade das vítimas. Mais de 600 pessoas estavam no local ocupado pelos migrantes, segundo o coronel.

A polícia e a prefeitura abriram uma investigação sobre o incêndio. As autoridades não descartam a possibilidade da tragédia ter sido provocada por um sistema de calefação improvisado para ajudar os migrantes a enfrentar a queda das temperaturas.

A Argélia se tornou um destino privilegiado para os migrantes subsaarianos ante o caos reinante na Líbia. Várias ONGs denunciam o aumento do racismo, inclusive na imprensa, com o fluxo migratório.

Dois soldados da Tunísia foram mortos e três ficaram feridos em confrontos com extremistas perto da fronteira com a Argélia, informou o ministério de Defesa do país - dias após mediadores tunisianos terem ganhado o Prêmio Nobel da Paz por evitar uma guerra civil.

Um grupo ligado a uma filial da Al-Qaeda no norte da África, a brigada Oqba Ibnou Nafaa, declarou ser responsável pelas mortes.

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Os soldados conduziam uma ronda na área do Monte Samama após o sequestro de um pastor, disse o porta-voz do ministério, Coronel Belhassen Oueslati.

O local é próximo do Monte Chaambi, no oeste da Tunísia, aonde dezenas de forças de segurança morreram em batalhas contra extremistas do Estado Islâmico.

A violência é um lembrete da fragilidade da paz na Tunísia, celebrada este ano com o Prêmio Nobel. Um quarteto de mediadores foi premiado por conciliar as disputas entre islamitas e a oposição do país. A Tunísia permanece sendo o único país a ter saído da Primavera Árabe com uma democracia em funcionamento. Entretanto, este ano o país sofreu graves ataques terroristas que atingiram turistas em um resort. Fonte: Associated Press.

O primeiro "drone" supersônico africano será lançado em 2016 na Argélia, no âmbito de um programa de cooperação científica entre esse país e a África do Sul - anunciou uma autoridade argelina, neste domingo (2), citada pela agência de notícias APS.

Os aviões não tripulados ("drones") supersônicos podem voar a uma velocidade até 20 vezes superior à do som.

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Uma equipe binacional começará a trabalhar nesse projeto a partir de janeiro de 2015, no Instituto de Aeronáutica da Universidade de Blida (50 km ao sudoeste de Argel), informou o diretor-geral de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (DG-RDST), Hafidh Aourag.

O primeiro aparelho deve ficar pronto em até 18 meses, acrescentou Aourag.

Militares argelinos ampliaram nesta quinta-feira suas buscas na região montanhosa onde um recém-formado grupo extremista islâmico decapitou uma montanhista francês.

O presidente da França, François Hollande, realizou uma reunião emergencial de Defesa, também nesta quinta-feira, para discutir o papel de Paris no combate ao grupo Estado Islâmico e disse, após o encontro, que "este crime não ficará impune".

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A Argélia também prometeu encontrar os envolvidos no assassinato e prometeu proteger cidadãos estrangeiros em seu território.

Para Madjid Benhamiche, guarda comunal de 59 anos de uma vila que fica a alguns quilômetros de onde Herve Gourdel foi sequestrado, disse que o terreno acidentado vai dificultar as buscas. Ele é veterano em operações nas montanhas da região de Kabylie.

"Desde esta manhã soldados, alguns com cachorros, começaram a procurar no vale e movem-se na direção dos cumes na expectativa de encontrar o corpo", disse ele. "Embora deva ser difícil encontrá-lo, já que os extremistas devem tê-lo enterrado. Outra dificuldade é que essas pessoas conhecem o terreno bem. Esta montanha é seu território e eles sabem de cavernas que as outras pessoas não conseguem chegar."

Gourdel foi capturado no domingo enquanto caminhava pelas montanhas Djura Djura, no norte de Argélia, uma bela região de picos elevados onde guerrilhas argelinas já lutaram pela independências contra os colonizadores franceses e, posteriormente, se transformou no esconderijo de militantes islâmicos.

Ele foi para a Argélia a convite de amigos e caminhava com cinco companheiros argelinos, quatro dos quais eram da região onde estavam, informou Hafidh Azouzi, que trabalha num hotel local. Segundo ele, todos eram membros da federação nacional de montanhismo e estão sob custódia policial desde terça-feira.

"Um deles tem apenas 17 anos e sua família está muito preocupada", disse Azouzi, acrescentando que no dia seguinte ao sequestro todos os hóspedes saíram do hotel.

A família de Gourdel divulgou um comunicado nesta quinta-feira lembrando seu "amor pelas montanhas", agradecendo os franceses por seu apoio e dizendo que não querem que políticos usem sua morte como tribuna ou pretexto para qualquer coisa.

"Somos todos cidadãos normais unidos pela dor, preocupados em homenagear Herve e, acima de tudo, respeitosos dos valores de tolerância que ele incorporava com tanta generosidade." Fonte: Associated Press.

O governo francês não vai negociar com o grupo militante que capturou um francês na Argélia e ameaça matá-lo, afirmou o primeiro-ministro Manuel Valls nesta terça-feira. "Nada de discussões, nenhuma negociação é possível. Nunca cederemos à chantagem", disse Valls à rádio francesa Europe1. "Ceder é dar a vitória ao terrorismo", acrescentou.

Um grupo argelino, que declarou fidelidade ao Estado Islâmico, afirmou em vídeo divulgado da segunda-feira que sequestrou um turista francês e ameaçou executá-lo em 24 horas se o governo da França continuar a realizar ataques contra o Estado Islâmico no Iraque.

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O Ministério de Relações Exteriores francês reconheceu a veracidade das imagens, que mostram um homem, usando roupas de caminhada, apresentando-se como Hervé Gourdel, guia de montanha de 55 anos, que implora ajuda ao presidente francês François Hollande.

Diplomatas franceses identificaram o grupo como Jund-al-Khilafa, uma organização islamita argelina pouco conhecida.

No passado, autoridades francesas realizaram negociações com grupos que capturaram cidadãos franceses no Oriente Médio e no norte da África, que geralmente acabaram com a libertação dos reféns, embora oficialmente o governo francês tenha sempre negado o pagamento de resgates.

O sequestro de Gourdel sugere a extensão do alcance do Estado Islâmico, milhares de quilômetros de seus redutos na Síria e no Iraque. O grupo militante convocou seus seguidores a matar cidadãos de todos os países, como a França, que apoiam os ataques aéreos contra suas posições.

Valls disse que a França vai continuar seus ataques contra o Estado Islâmico no Iraque, apesar das ameaças contra cidadãos franceses. Ele pediu ao povo francês que seja cauteloso.

O Estado Islâmico matou vários reféns ocidentais que sequestrou na Síria - os repórteres norte-americanos James Foley e Steven Sotloff, e o trabalhador humanitário britânico David Haines. Nos três casos, o Estado Islâmico divulgou vídeos com declarações afirmando que os governos dos países das vítimas eram responsáveis pelas mortes por causa de seus esforços para destruir o grupo militante.

A Argélia abriga uma série de grupos islâmicos insurgentes, dentre eles um afiliado à Al-Qaeda, estabelecido na região montanhosa de Kabylie, norte do país, onde Gourdel foi assassinado. Valls disse que a França vai colaborar com autoridades argelinas para libertar o refém. Fonte: Dow Jones Newswires.

O serviço estatal de notícias da Argélia informou que um avião civil de carga ucraniano caiu nas montanhas perto da cidade de Tamanrasset.

De acordo com a APS, a agência de notícias estatal, o Antonov An-12, que transportava sete membros de tripulação, estava a caminho da Guiné Equatorial quando caiu em uma área montanhosa a cerca de 15 quilômetros do aeroporto, depois de fazer uma parada no local.

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As equipes de busca e salvamento estavam vasculhando destroços e possíveis sobreviventes do avião, de acordo com a APS, que citou autoridades locais. Fonte: Associated Press.

A Federação de Futebol da Argélia anunciou nesta segunda-feira (25) que as partidas da liga nacional que estavam agendadas para serem realizadas no próximo fim de semana estão suspensas até nova decisão, diante da comoção provocada pela morte de um jogador, que faleceu após ser atingido por um objeto arremessado por torcedores depois de uma partida realizada no último sábado.

Irritados, torcedores atiraram pedras em jogadores do JS Kabylie depois de uma derrota em casa, na cidade de Tizi Ouzou, por 2 a 1 para o USM Argel, matando o atacante camaronês Albert Ebosse. A decisão da federação também inclui o pagamento de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 228 mil) à família do jogador. Além disso, os seus parentes também receberão o salário do atacante até o encerramento do acordo.

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No comunicado em que anunciou a sua decisão, a federação também avisa que considera adotar penas mais duras, que incluem a exclusão do clube de futuras competições. A organização responsável pela liga emitiu um comunicado nesta segunda-feira pedindo maiores esforços para combater a violência que manchou o esporte na Argélia por anos e agora provocou a morte de um jogador.

Em nota publicada no seu site oficial, o JS Kabylie explicou que investigações preliminares apontaram que Ebosse morreu em razão do trauma causado pelos objetos cortantes jogados nele e que provocaram hemorragia interna. O Ministério Público também ordenou a abertura de uma investigação sobre o caso.

A Argélia adiou em cerca de quatro semanas o prazo para uma nova rodada de licitações para exploração de campos de petróleo no país. Previsto inicialmente para o dia 4 de setembro, o prazo para inscrição de companhias interessadas foi prorrogado até o dia 30 de setembro, informaram fontes do setor.

Ainda segundo as fontes, a decisão foi tomada após as empresas reclamarem das condições de investimento do edital, apesar da recente reforma do setor petrolífero do país. Uma das principais preocupações das empresas é uma cláusula que permite que a companhia petrolífera estatal Sonatrach tome decisões sobre investimentos sem consultar os parceiros internacionais envolvidos no licenciamento.

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Em rodadas de licitações anteriores, a Argélia teve que lutar para atrair o interesse de companhias estrangeiras, das quais depende para retomar o crescimento da produção de petróleo do país. Na tentativa de atrair as empresas, a Argélia aprovou no ano passado uma nova lei para o setor que melhora a partilha de receitas para as companhias que investem em segmentos que demandam mais recursos, como a exploração de gás natural e de xisto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um terremoto de magnitude 5,6 na escala Richter provocou cenas de pânico nesta sexta-feira (1°) em Argel e nos departamentos limítrofes, que deixaram 20 feridos, segundo um funcionário da defesa civil.

"Não há mortos, mas contamos 20 feridos leves durante as cenas de pânico", 12 deles em Argel e oito em Boumerdes, a leste da capital, declarou à AFP o coronel Faruk Ashur.

O funcionário ressaltou que o tremor, registrado às 05h11 locais (01h11 de Brasília), não provocou grandes danos. Os muitos moradores locais saíram imediatamente às ruas, com medo de que os edifícios desabassem.

O epicentro do tremor se situou no mar, 19 km a nordeste de Argel, segundo o centro de pesquisas em astronomia, astrofísica e geofísica (CRAAG), que ressaltou que o terremoto "encontra-se na atividade normal de sismicidade da Argélia".

Em 2003, um terremoto em Boumerdes deixou 3.000 mortos.

As duas caixas-pretas do avião da companhia aérea Air Algerie, que caiu no Mali na última semana, matando as 118 pessoas a bordo, chegaram à França para serem analisadas.

A porta-voz da agência francesa de investigação de desastres aéreos, Martine Del Bono, disse que os dados e o áudio já estavam com os especialistas que farão a análise do material. Ela não soube informar as condições das caixas-pretas.

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O avião MD-83 caiu na manhã da quinta-feira após decolar de Ougadougou, em Burkina Faso, em direção a Argel, na Argélia. As bandeiras da França foram postas a meio mastro nesta segunda-feira em memória os mortos, dos quais 54 eram franceses.

A França tem liderado as investigações, que até agora apontam como causa do desastre as péssimas condições do tempo durante o voo, segundo as autoridades do país. Fonte: Associated Press.

Experts em aviação, investigadores criminais e soldados viajaram para uma área remota do Mali para buscar pistas sobre a queda do avião da Air Algerie. Os profissionais tentam entender o que explicaria a queda durante uma tempestade e a aparente desintegração do avião com o impacto.

Autoridades da França disseram que a catástrofe foi provavelmente resultado de um mau tempo extremo, mas se recusaram a excluir outras possibilidades, como terrorismo, sem uma investigação completa. Todas as 118 pessoas a bordo da aeronave foram mortas.

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A queda do voo 5017 destruiu famílias inteiras. Aproximadamente metade dos mortos eram franceses. Entre os passageiros na lista, estavam ainda outros europeus, canadenses e africanos. Os seis membros da tripulação eram espanhóis. Autoridades francesas devem se reunir ainda neste sábado com familiares das vítimas.

Mais de 200 homens de segurança da França, do Mali e tropas holandesas das Nações Unidas protegeram o local até a chegada de investigadores esta semana. Uma das duas caixas-pretas do avião foi encontrada nesta sexta-feira e enviada a Gao, cidade ao norte de Mali onde um contingente de tropas francesas está baseada. Os restos mortais das vítimas serão enviados à mesma cidade para identificação.

O acesso difícil a área dificulta a investigação. Gao fica no coração de uma área deserta e montanhosa do Mali que caiu no controle de separatistas e depois de grupos extremistas islâmicos com um golpe militar em 2012. Fonte: Associated Press.

Soldados franceses encontraram, nesta sexta-feira (25), uma caixa preta do avião da Air Algerie que caiu numa remota região do norte do Mali, informou o presidente francês François Hollande. Pelo menos 116 pessoas morreram no acidente que aconteceu na quinta-feira (24). Cerca de metade das vítimas era de cidadãos franceses.

Uma das duas caixas pretas foi recuperada dos escombros da aeronave na região de Gossi, perto da fronteira com Burkina Faso, e foi levada para a cidade de Gao, onde militares franceses estão baseados, disse Hollande aos jornalistas após uma reunião emergencial de ministros do governo.

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"Infelizmente, não há sobreviventes", disse Hollande. "Eu compartilho a dor das famílias que passam por esta terrível provação." Um grupo de investigadores aéreos franceses foi enviado para o Mali, disse ele.

A televisão francesa mostrou imagens do local do acidente, feitas por um soldado de Burkina Faso. O vídeo, de curta duração, mostra uma área desolada com escombros espalhados e irreconhecíveis.

Havia partes de metal torcido, mas não pedaços que pudessem ser identificados como a fuselagem ou a calda do avião. Os soldados de Burkina Faso foram os primeiros a chegar ao local, na noite de quinta-feira.

O general Gilbert Diendere, auxiliar próximo do presidente de Burkina Faso, Blaise Compaore e chefe do comitê de crise estabelecido para investigar o desastre, disse a respeito das imagens que "as pessoas esperam ver um avião acomodado em algum lugar. Infelizmente, havia destroços espalhador por 500 metros, o que tornou as buscas na área muito, muito difíceis".

O primeiro-ministro de Burkina Faso, Luc Adolphe Tiao, viu as imagens do local do acidente e disse que identificar as vítima será um desafio. "Será difícil reconstituir os corpos das vítimas", disse Tiao em coletiva de imprensa. "Os restos mortais estão muito espalhados." Fonte: Associated Press.

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