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Diante da definição da greve dos Policiais Civis, mais medo foi assolado na população recifense na tarde desta quinta-feira (20). As redes sociais foram instrumentos usados para divulgar um possível arrastão ocorrido na Avenida Agamenon Magalhães, na Zona Norte do Recife.

Apesar de muitos alertas para que a população desviasse sua rota e mensagens divulgadas através do WhatsApp, nenhum crime foi confirmado. Nas postagens, internautas apontam para a prática de roubos que envolveriam até mesmo torcidas organizadas no ato. 

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De acordo com a Polícia Militar, a mobilização aconteceu no cruzamento do viaduto da Avenida Norte com a Agamenon Magalhães e se tratou de um princípio de protesto, iniciado por moradores de comunidades visinhas que tentaram fechar a via. Enquanto começavam a fechar a avenida, uma viatura da PM passava pelo local e dispersou os manifestantes. As autoridades informaram que não houve resistência e nem prisões. 

Duas pessoas foram presas e seis adolescentes apreendidos por arrastão no BRT, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), por volta da 0h desta segunda-feira (26). O veículo estava na PE-01 e parou em uma fiscalização da Operação Lei Seca no momento em que passageiros estavam tendo seus bens subtraídos.

Os seis suspeitos menores de idade foram levados ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). 

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As vítimas foram conduzidas à Central de Flagrantes da Capital, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, assim como os outros dois suspeitos. 

Três assaltantes invadiram o restaurante italiano Vapiano, no Itaim Bibi, na zona sul, na noite deste domingo, 4, chegaram a roubar os pertences dos clientes e funcionários, mas foram flagrados pela polícia. Houve tiroteio, um ladrão morreu, outro foi preso e o terceiro escapou.

O trio chegou ao local por volta das 23h30, quando o restaurante já havia fechado as portas - o horário de funcionamento é até as 23 horas - e restavam alguns clientes. Eles renderam as pessoas e pegaram seus pertences, enquanto um funcionário acionou a Polícia Militar.

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Segundo funcionários do restaurante, que pediram para não ser identificados, os bandidos miravam o caixa eletrônico do local. Eles tentaram fugir pela entrada de funcionários, um corredor estreito que fica na lateral do estabelecimento, separada da de clientes. É neste local que um dos homens foi baleado, segundo os funcionários. "O trabalho hoje de manhã foi limpar a sujeira ali", disse um deles.

Quando a PM chegou, os três estavam saindo e houve tiroteio. Um dos ladrões foi atingido, o segundo se entregou e o terceiro conseguiu escapar. O assaltante baleado foi encaminhado ao pronto-socorro do Hospital São Paulo e não resistiu.

O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.

Passageiros que se encontravam na parada de ônibus, em frente a Praça Jornalista Antônio Teixeira, localizada na Avenida Jequitinhonha, em Boa Viagem, foram surpreendidos com um arrastão, na tarde desta segunda-feira (18). De acordo com funcionários de estabelecimentos da redondeza, suspeitos levaram, à luz do dia, todos os pertences de quem estava aguardando ônibus no local.

Até o momento, a Polícia Militar informou para o Portal LeiaJá que já há uma ocorrência registrada do local e que está apurando os fatos. No momento, se encontra uma viatura para prestar segurança aos transeuntes do local. 

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O último sábado (18) foi marcado por arrastões em estações do corredor Norte-Sul do BRT, em Paulista e Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), com criminosos invadindo estações e levando os pertences dos passageiros. Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que um suspeito maior de idade foi preso e um adolescente de 16 anos apreendido por suspeita de envolvimento nos assaltos das estações do BRT e imediações do Shopping Tacaruna e Centro de Convenções.

A ação policial ocorreu no domingo (19) durante uma ronda nas proximidades do local informado. Um grupo teria tentado fugir ao avistar a guarnição da Polícia Militar (PM). Os agentes conseguiram deter duas pessoas do grupo, o adolescente e o maior de idade, identificado como Túlio Márcio Soares da Silva, de 21 anos.

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A polícia apreendeu um celular que estava na posse dos suspeitos. Segundo a SDS, seis vítimas compareceram à delegacia e reconheceram a dupla. O maior foi autuado em flagrante por roubo e corrupção de menor, já o adolescente responderá pelo roubo praticado.

De acordo com a SDS, outras duas pessoas foram presas na sexta-feira (17) e no sábado (18) por cometerem assaltos em coletivos na cidade de Olinda.  

Após denúncias realizadas nas redes sociais, no último final de semana, informando sobre a ocorrência de um arrastão no Parque Dona Lindu, à margem da Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a Secretaria de Defesa Social (SDS) se pronunciou sobre o caso. 

Através de nota, a Secretaria nega, novamente, sobre a existência de arrastões na cidade. “Ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais e em alguns órgãos de imprensa, não aconteceu um arrastão, e sim uma briga entre grupos rivais de jovens e adolescentes oriundos do Ibura e do Jordão, que usaram o parque como ponto de encontro para se enfrentarem".

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Ainda em documento, foi explicado que a “confusão foi encerrada com a chegada da Guarda Municipal do Recife e, pouco depois, com a presença de viaturas do Grupo de Apoio Tático Itinerante – GATI e da Patrulha do Bairro – PB que foram de pronto acionadas para se deslocarem para o local”.

Quanto à existência de queixas de roubo, a SDS nega que tenha ocorrido algum registro. Além disso, foi afirmado que os adolescentes apreendidos durante o tumulto foram “liberados por ausência de individualização de condutas criminosas pelos mesmos”.

Apesar de negar o acontecimento de arrastão no local, a SDS informa que a Polícia Militar irá realizar reforço no policiamento do Parque.  

Uma briga entre dois grupos de adolescentes gerou momentos de medo e muita correria para quem estava no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (3). De acordo com relatos de internautas que estavam no Parque houve um princípio de arrastão e o clima ficou tenso.

Segundo informações do comandante da Guarda Municipal do Recife (GMR), Marcílio Domingos, quatro viaturas foram enviadas ao local para conter a situação. Ele explicou que a ação dos jovens não foi um arrastão, mas uma briga entre grupos rivais que gerou o tumulto.

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Marcílio argumentou que não houve reclamações de roubo e furto. "Após monitorarmos o tumulto, cinco jovens foram detidos e, em seguida, liberados por não haver provas, nem testemunhas", informou. O comandante da Guarda Municipal falou que os guardas chegaram a tempo e encerraram a situação.

Para a internauta Millena Axiotes, os momentos vividos no Parque foram traumatizantes. "Os pais desesperados somente pegavam os filhos pelos braços e corriam. Houve muita correria e gritaria. As crianças muito assustadas, algumas gritavam e outras choravam. Os bandidos correram o parque inteiro".

Millena teve seu relato compartilhado mais de duas mil vezes no Facebook e outros usuários da rede social que também estavam presentes no Parque relataram a insatisfação com a segurança na capital pernambucana. A página oficial do Parque Dona Lindu, no Facebook, também denunciou o arrastão. 

O comandante da GMR informou que há um efetivo fixo deliberado para trabalhar no Parque e que eles também monitoram o local com câmeras. Marcílio contou que viaturas fazem rondas periódicas no bairro para melhorar a segurança nas redondezas.

Homens armados fizeram um arrastão por volta das 7h desta quarta-feira, 23, na Linha Vermelha, na altura de São Cristóvão, bairro situado na zona norte do Rio. Na ação, um policial militar que estava fora de serviço foi rendido e teve a moto e uma arma roubados.

De acordo com a Polícia Civil, quatro homens em três motocicletas realizaram o arrastão. Além do militar, outros dois motoristas que passavam pelo local tiveram seus pertences roubados.

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O arrastão gerou pânico nos motoristas que trafegavam pela Linha Vermelha, via expressa que liga a Baixada Fluminense à região central do Rio. Vários carros foram abandonados pelos passageiros. Motociclistas voltaram pela contramão para escapar dos bandidos.

O caso foi registrado na 17ª Delegacia de Polícia, em São Cristóvão. Em nota, a Polícia Civil informou que foi "instaurado procedimento policial e as investigações estão em andamento para a identificação dos autores".

Policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas chegaram a ser acionados, mas os agentes não encontraram nenhum criminoso quando chegaram ao local. A Polícia Militar informou que o patrulhamento está reforçado na região por tempo indeterminado.

A Polícia Civil vai recolher imagens de câmaras de segurança de ruas da região do Pacaembu para tentar identificar a quadrilha que fez um arrastão na terça-feira, 2, em três imóveis da Rua Bauru, perto do Estádio do Pacaembu, na zona oeste.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as informações repassadas por vítimas e testemunhas ao 23º Distrito Policial são de que pelo menos dois veículos foram usados para o crime: ambos da cor branca e da marca Honda - um Fit e um Civic.

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Os imóveis invadidos passaram por perícia, ainda segundo informações da secretaria. Uma das casas estava com o circuito fechado de câmaras quebrado havia pouco mais de um mês. Na terceira casa, o computador que registra as imagens foi quebrado. Mas policiais percorreram casas vizinhas para localizar câmeras que possam ter filmado os criminosos chegando ou comparsas que teriam ficado do lado de fora dos imóveis, dando cobertura.

Crime

O caso aconteceu na hora do almoço da terça. Ao todo, dez pessoas foram feitas reféns pelo grupo armado. Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, foi o segundo registro de invasão a casas ocorrido neste ano no bairro.

Na primeira casa invadida, onde havia quatro pessoas, quatro criminosos entraram usando o portão eletrônico, que teve o controle decodificado. Na segunda casa, onde havia duas crianças e dois funcionários, as vítimas relataram ação de cinco pessoas. Na última casa invadida, duas pessoas foram feitas reféns.

Os criminosos levaram joias, cédulas de euros e dólares, aparelhos eletrônicos, garrafas de bebidas importadas e bolsas. A ação durou duas horas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma quadrilha armada com revólveres invadiu na terça-feira (2) três casas da Rua Bauru, no Pacaembu, zona oeste de São Paulo, fazendo moradores e empregados reféns. O arrastão aconteceu na hora do almoço. Nas três casas, ao todo, dez pessoas ficaram até duas horas sob a mira dos criminosos encapuzados, enquanto armários eram revirados. Cofres foram arrombados e o grupo fugiu - antes da chegada da polícia - com dólares, euros, joias e até garrafas de bebidas dos moradores.

Assustadas, as vítimas exibiam fotografias feitas com seus celulares dos corredores de suas casas cheios de roupas espalhadas pelo chão, enquanto esperavam para serem ouvidas no 23º Distrito Policial (Perdizes), onde o crime foi registrado.

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Policiais militares que atenderam as vítimas relataram que uma invasão parecida, mas em apenas uma casa, aconteceu na semana passada na Rua Desembargador Paulo Passaláqua, onde começa a Rua Bauru, ao lado do Estádio do Pacaembu.

A dona da primeira casa invadida, que, por medo, pediu para não ter nenhuma informação pessoal divulgada, afirmou que os criminosos entraram pelo portão eletrônico. "Eles tinham decodificado o controle e abriram", conta. Na casa, havia três adultos e uma criança. "Eles foram calmos na maior parte do tempo.

Perguntaram por dinheiro e joias, mas disseram que seria pior se eles descobrissem que estávamos mentindo (sobre possíveis objetos de valor)", contou.

A moradora conta que ficou com um homem armado e de capuz, na cozinha, enquanto os outros reviravam a casa. "Só o que ficou com a gente estava de capuz. Os outros não chegamos a ver direito", conta.

Os moradores não souberam precisar como o grupo entrou na segunda casa. O filho do dono do imóvel invadido afirmou que eles também tinham o código do portão da residência. Mas a moradora da casa afirmou que o grupo pulou o muro para entrar no imóvel, onde encontraram dois funcionários e duas crianças. "Os caras mandaram o caseiro prender o cachorro. Depois, ainda pediram para uma das crianças acalmar ele (o cão)", relata o morador. Ele também disse que o grupo não chegou a agredir os moradores.

Câmeras

Já na terceira casa, também invadida pelo muro de trás, antes de ir embora os criminosos tiveram a preocupação de localizar o HD onde ficam armazenadas as imagens registradas pelas câmeras de segurança. "Eles ficaram o tempo todo falando no celular uns com os outros. Tanto que se preparavam para ir para a casa do lado (seria a quarta) quando alguém falou algo para eles pelo telefone e só então foram embora", contou o morador.

"Eles estavam muito calmos, tiveram tranquilidade de olhar a casa inteira. Ficou tudo de pernas para o ar. A única hora mais tensa foi quando perguntaram pelo segundo cofre. Acho que não acreditam quando não tem o dinheiro que achavam que teria", concluiu a vítima.

Ainda segundo as vítimas, o grupo usou apenas um carro para a ação, um Honda Fit branco, que entrou nas três casas e não foi localizado pela polícia.

A Polícia Civil colheu depoimentos das testemunhas na tarde de ontem e investiga o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Regimento de Polícia Montada (RPMon) volta a atuar neste domingo (17) após um ano e quatro meses interditado por suspeita da doença de mormo nos cavalos. Nove policiais militares a cavalo participarão do reforço de segurança do Recife Antigo. Após vários relatos de arrastões na localidade, o bairro recebe, a partir das 17h, 257 policiais.

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, 38 animais cavalos já estão liberados. O regimento deverá voltar a atuar em locais de difícil acesso e em ações de controle de distúrbios civis.

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O 16° Batalhão ficará com o comando do policiamento no Recife Antigo, sendo apoiado por diversas unidades especializadas, como a polícia montada. Segundo a assessoria, o reforço do policiamento visa uma atuação mais preventiva e a melhoria da sensação de segurança na localidade. 

Um bebê de cinco meses e uma adolescente de 13 anos morreram no fim da noite de anteontem quando o carro em que estavam atingiu um poste em Cavalcanti, bairro na zona norte do Rio. O motorista do Corsa Sedan tentava fugir de um arrastão que ocorria naquele momento na rua Enaldo dos Santos Araújo.

Testemunhas contaram aos policiais que seis homens em três motocicletas interromperam o trânsito para saquear os ocupantes dos carros que passavam pelo local. No Corsa, estavam ao menos oito pessoas - dois bebês, uma criança, três adolescentes, uma mulher e um homem. Um dos adultos seria o motorista, que, na tentativa de escapar dos criminosos, derrubou um poste. O carro, atingido pelo poste na queda, ficou destruído.

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Os assaltantes fugiram logo após o desastre.

Todos os ocupantes do carro foram levados para o Hospital Salgado Filho, no Méier, zona norte. Apesar do socorro, morreram Sthela Fabíola da Silva, de 13 anos, e Bruna, de cinco meses. Continuam hospitalizados Stefane, de 13 anos, que passou por operação na bacia; um bebê de 11 meses; uma criança de 2 anos; e um adolescente de 17 anos, com traumatismo craniano. Os adultos, Bruno Moreira, de 26 anos, e Karla Kulman, de 21, receberam alta hoje de manhã.

Cinco pessoas foram vítimas de um arrastão em Botafogo, na zona sul do Rio, na madrugada desta segunda-feira (02). De acordo com a polícia, seis homens armados bloquearam o trânsito na esquina das ruas Ministro Raul Fernandes e Alzira Côrtes.

Eles levaram uma picape Toyota Hilux de um casal e atacaram mais três motoristas.

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O grupo ainda levou carteiras, celulares, joias e chaves de outros dois veículos (um Toyota Corolla e um táxi), que foram deixados no local, para evitar uma possível perseguição. O cruzamento, segundo as vítimas, é conhecido pela alta incidência de roubos.

Os criminosos, afirmaram as vítimas, pareciam jovens e fugiram em direção ao bairro vizinho de Laranjeiras. O caso está sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Botafogo), que instaurou um inquérito e busca imagens de câmeras de segurança em prédios vizinhos para ajudar na identificação dos criminosos.

Um suspeito foi morto a tiros por um policial civil durante um arrastão na Rua Doutor Flávio Américo Maurano, na região do Morumbi, na zona sul da capital paulista, na manhã desta quarta-feira (28). Junto com comparsas, ele estaria de motocicleta abordando e assaltando veículos que paravam no semáforo com a Avenida Morumbi, antes de ser surpreendido pelo agente de segurança - uma de suas vítimas.

Por volta das 6 horas, a Polícia Militar recebeu um chamado avisando sobre uma série de ataques a carros no local. Cerca de dez minutos depois, o corpo de um dos assaltantes já estava caído sobre a via.

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"Quatro motos pararam, com duas pessoas em cada uma. Eles sacaram a arma e fizeram um arrastão no semáforo. Em seguida, começou um tiroteio e eu me abaixei no carro", afirma uma das vítimas, que preferiu não se identificar. Ele teve o relógio, a aliança e a carteira roubados.

Segundo testemunhas, os ladrões agiram em grupo e todos de uma vez. "Eles devem ter roubado no mínimo quatro veículos", diz uma vítima. "Não houve pânico, todo mundo cedeu e entregou o que pediram", afirma.

Em um dos carros parados estaria um investigador do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil. Ao ser abordado pelos ladrões, o policial reagiu e disparou contra os assaltantes. Um suspeito foi alvejado e morreu no local. Os demais conseguiram fugir, levando os pertences das vítimas.

A área precisou ser isolada para realização da perícia, e o corpo foi coberto por um lençol. Os peritos foram até o local pela manhã para examinar o cadáver. A Polícia Civil acredita que o suspeito possa estar envolvido em outros assaltos na região.

Moradores da zona sul organizados em grupos para reagir aos arrastões na orla de Copacabana e de Ipanema e os adolescentes que praticam esses assaltos prometem para este fim de semana um embate à beira-mar. Os jovens de favelas da zona norte ameaçam levar facas à praia. Já os justiceiros querem combatê-los com objetos caseiros, como fitas adesivas (para "algemar") e paus de barracas de sol (para bater).

Para evitar os roubos e impedir a ação dos "defensores", a polícia anunciou a montagem, hoje e amanhã, de 34 barreiras para revistar ônibus que vão à zona sul e o reforço na segurança com 700 policiais. A meteorologia prevê para hoje tempo nublado e calor de 40ºC.

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O confronto entre adolescentes que participam dos arrastões e justiceiros ganhou as redes sociais ao longo da semana. Moradores mais exaltados, alguns frequentadores de academias, organizados em grupos de WhatsApp e do Facebook, marcaram pontos de encontro para seguir à praia. "Eles crescem em bando, vamos em bando também", escreveu um. "Ninguém vai apanhar quieto. Se vierem de pau, a gente vai de faca", disse ao Estado um dos integrantes do "coreto", como se intitulam os adolescentes que roubam na zona sul.

Jacarezinho

Os ônibus que fazem o trajeto zona norte-Ipanema ou Leblon se tornaram símbolo da crise nas praias. O 474 parte do Jacarezinho, complexo de favelas da zona norte, em que vivem 40 mil pessoas; 40% delas com renda mensal entre meio e um salário mínimo. Em 2012, recebeu uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Os confrontos entre policiais e traficantes diminuíram, mas a relação de moradores com a polícia continua tensa. Num dos episódios mais graves, três PMs foram denunciados à Justiça pelo estupro de duas mulheres e uma adolescente, em 2014.

"A chamada pacificação trouxe muita expectativa para os moradores, houve muita promessa. Mas nada de concreto foi feito. Não tem creche. Não tem UPA (posto de saúde de atendimento imediato). O lixo não é recolhido nas casas, só na rua principal. A meninada continua solta nas ruas, sem perspectiva de vida. É evidente que essas ações na praia são uma busca por visibilidade. Esses jovens querem ser vistos", disse o padre Dário Ferreira da Silva, de 63 anos. Ele chegou à favela em 2011, quando os tiroteios frequentes o obrigavam a fechar a escola que atende a 500 alunos do ensino fundamental.

A aposentada Andreia Lopes, de 65 anos, que mora há 48 no Jacarezinho, discorda. "Criei meus três filhos aqui e nenhum deu para bandido. A polícia tem mais é que parar os ônibus e pegar esses garotos que estão roubando cordão na praia."

Os jovens do chamado "coreto" costumavam exibir nas redes sociais cordões, relógios e celulares roubados na praia. Os perfis foram desativados, e os grupos se tornaram fechados. Também publicam funks no YouTube.

Leonardo, de 19 anos, morador do Jacarezinho, se revolta com a atuação dos justiceiros. "Eles vieram batendo com mão, com pau, quebrando janela de ônibus. Se fosse (sic) nós, tava agarrado (preso)." Ele conta que costuma participar do "blocão", como também são chamados os grupos de adolescentes que vão para a praia fazer arrastão. "A gente vai pra curtir a praia. Quando a polícia começa a sufocar, a gente junta uma galera e parte pra dentro (dos banhistas)." Ele disse que já apanhou nas abordagens policiais nos ônibus. "Eles já entram batendo. Bate em nós, bate nas meninas, bate nos menor (sic) que não são do coreto. Isso revolta a gente, bater em inocente."

Defesa

O policial civil Maurício Bellini, de 43 anos, que publicou texto no Facebook defendendo que síndicos de edifícios neguem para a polícia imagens do sistema de câmeras que mostrem justiceiros atacando suspeitos nas ruas, disse que o objetivo do grupo não é "cometer crimes", mas afirma que "matar seria legítima defesa".

"A polícia está impedida de trabalhar na sua essência. (Os adolescentes) vêm sem um tostão no bolso, já cometendo o crime de pular a roleta, perturbando o sossego alheio, quebrando o ônibus. Vêm com o único objetivo de assaltar."

Em razão dos arrastões e dos confrontos com os moradores, a Secretaria de Segurança antecipou a Operação Verão. Nos fins de semana, 700 PMs e 300 guardas reforçarão o policiamento - entre eles, profissionais de batalhões especiais da PM, como o Choque, Ações com Cães, Grandes Eventos e Polícia Montada. Os ônibus passarão por 17 pontos de bloqueio pela manhã e outros 17 à tarde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gerente da Padaria Santo Antônio, no Humaitá, zona sul do Rio, saqueada na tarde de sábado, Maria Adelaide da Cruz foi trabalhar ontem com medo. O estabelecimento foi invadido por cerca de 20 pessoas, uma parte delas aparentando menos de 18 anos de idade, contou a portuguesa, que mora no Brasil há 47 anos. "Já trabalho no comércio há muito tempo, na Tijuca, Copacabana e Ipanema, e nunca tinha me acontecido algo parecido. Entraram, pegaram dinheiro do caixa e produtos, ameaçaram a gente. Só tinha uns três clientes, mas todo mundo ficou assustado", ela contou.

Clientes e funcionários correram para os fundos do estabelecimento, na tentativa de escapar às agressões. "Foi muito rápido, mas assustador. Os menores têm seus defensores, mas nós, trabalhadores, não. Tenho medo porque essas pessoas estão preparadas para o mal, para agredir, para matar. Mas a vida segue, temos que continuar trabalhando. Fomos agredidos física e moralmente", desabafou Maria Adelaide.

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Outros estabelecimentos de Botafogo também foram roubados e moradores relataram que houve arrastão. Um vendedor de rua, Francisco Vieira, de 51 anos, foi baleado na perna, mas não corre risco de morrer. Ele teria sido ferido por um vigilante que tentou dispersar os assaltantes a tiros.

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De acordo com a Polícia Militar (PM), o policiamento foi redistribuído no bairro ontem, e também em Copacabana e Ipanema (bairros na zona sul), onde foram registrados roubos e furtos no sábado ensolarado.

O domingo foi de sol, mas a praia esteve menos cheia. O dia amanheceu nublado, com pouca gente na areia até as 10 horas, mas com o aparecimento do sol, a orla passou a encher. No fim da tarde, a assessoria de imprensa da PM informou que foram registradas "apenas ocorrências isoladas de furtos" nas praias da zona sul.

Anteontem, ocorreram furtos na praia de Ipanema, na altura do Arpoador, e nas ruas próximas. Pelo menos duas bolsas, um cordão, um celular e duas bicicletas foram roubados, conforme mostram vídeos compartilhados no Facebook e pela TV Globo. A polícia deteve cerca de 30 pessoas, mas não divulgou quantas ficaram presas. Quase todas tinham menos de 18 anos e acabaram liberadas.

Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, também foi registrada correria, classificada como arrastão pelos moradores, que observavam das janelas dos prédios.

Em grupos de defesa de bairro no Facebook, moradores compartilharam estratégias para não serem vítimas dos assaltantes, como evitar levar celular e muito dinheiro para a praia e usar calçados apropriados para correr. Uma usuária escreveu: "Vendo kit praia: spray de pimenta, uma (pistola) 9mm (3 carregadores de brinde), taser (para dar choque), colete à prova de bala modelo saída de praia. Promoção: a cada três pivetes abatidos, um kit grátis para o próximo final de semana".

Ainda no sábado, na Barra da Tijuca, zona oeste, dois amigos que estavam indo para o Rock in Rio foram assaltados perto do Terminal Alvorada, onde se pega o ônibus BRT para a Cidade do Rock - ficaram sem as carteiras e os celulares, e ainda foram agredidos.

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Um usuário do metrô relatou ter presenciado um arrastão na Estação Barro, no Recife, na noite dessa sexta-feira (21). O jornalista, Liniker Xavier, disse que o momento foi de tensão, tumulto e muita correria. 

Segundo Xavier, ele pegou o metrô por volta das 22h15 e quando chegou à Estação do Barro por volta das 22h30 foi que percebeu uma movimentação diferente. “Foi um arrastão de verdade! Eu não vi quando os meninos entraram no metrô. Mas eu me lembro de dois. Eu estava com o fone de ouvido à viagem inteira, vi alguma movimentação no metrô e só me dei conta quando abriram as portas na estação e as pessoas saíram em pânico”, recordou. 

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De acordo com o jornalista, os participantes do arrastão não chegaram a assaltá-lo, mas a ação gerou tumulto e confusão. “Não me roubaram nada, graças a Deus. Quando eu desci na Estação do Barro as pessoas começaram a se empurrar e começaram a cair uma por cima das outras. Uma mulher cortou o rosto e causou um grande tumulto”, contou, pontuando a ação da polícia. “A policia começou a subir com armas. Eles pegaram muitos meninos de bermuda e camiseta. Eu ainda fiquei lá um tempo. Tinha muita gente chorando e pessoas passando mal”, acrescentou. 

Liniker Xavier relatou ser comum não haver policialmente na Estação do Barro já que ele passa pelo local de segunda à sexta. “Há muito tempo eu não via polícia lá no Barro. O fato de ter um carro lá é sorte porque não há policiamento. O metrô está um caos”, denunciou. O jornalista contou ainda que os suspeitos estavam armados e levaram pertences dos demais passageiros. “Eu conversei com muitas pessoas e eles levaram celulares e abriram bolsas. Eles estavam armados com facas e arma de fogo e o tumulto seguiu pelo menos de 10 a 15 minutos”, concluiu Xavier. 

Diante dos relatos a equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrorec e com a Polícia Militar e ambos informaram não ter registro de ocorrência do caso, até o momento. 

Paralisação – Devido à falta de segurança das estações o Sindicato dos Metroviários irá reuniu a categoria na próxima segunda-feira (27) e entre as pautas há a cogitação de uma possível paralisação. 

Um arrastão na Linha Vermelha, na altura do Complexo da Maré, zona norte do Rio, assustou motoristas que passavam pelo local no início da tarde desta sexta-feira (31). Um longo congestionamento se formou na via expressa, uma das mais importantes da cidade.

Segundo relatos, paus e pedras foram arremessados em direção aos carros e muitas pessoas deixaram os veículos para se abrigar. Policiais armados com fuzis foram vistos circulando no local. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, uma faixa da via foi interditada. Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas roubadas, presas ou feridas.

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Um policial militar de 47 anos foi preso após balear dois passageiros durante um arrastão a um ônibus, na noite de sexta-feira (24), em Cidade Tiradentes (zona leste). Um dos homens atingidos morreu e o outro está internado.

O coletivo, que fazia a linha 3787 (Cidade Tiradentes - Metrô Itaquera), da companhia Pêssego Transportes, foi invadido por quatro suspeitos por volta das 19h25, quando passava pela Avenida Ragueb Chohfi, na altura do número 5.700. Após a invasão, os criminosos começaram a recolher os pertences dos passageiros. Entre os ocupantes do veículo estavam dois motoristas da empresa, que pegaram uma carona no veículo para seguir ao trabalho.

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Quando os assaltantes se preparavam para fugir, os dois motoristas tentaram segurar um dos integrantes do bando. Do fundo do veículo, o PM, que estava à paisana, atirou contra os homens, mas acabou ferindo os dois funcionários da companhia, levados para o Hospital Municipal de Cidade Tiradentes. Carlos Garcia de Aquino morreu. Nilson Pereira de Pinto Filho passou por cirurgia e está estável. A quadrilha fugiu.

O PM foi preso em flagrante e levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Ele será indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa (sem intenção de matar). A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "todas as circunstâncias em que se deram os fatos estão sendo apuradas".

Um ônibus da TAM que fazia o trajeto entre o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, sofreu um arrastão na tarde de terça-feira (16). Ninguém havia sido preso até as 23 horas.

Os passageiros da companhia aérea - que, se tiverem embarque ou conexão em um dos dois aeroportos podem fazer o trajeto gratuitamente - entraram no coletivo em Congonhas por volta das 16 horas, rumo a Guarulhos. Quando o veículo passava pelo km 225 da Rodovia Presidente Dutra, cerca de uma hora depois, três ocupantes se levantaram e anunciaram o assalto. Segundo as vítimas, os três estavam armados e vestiam paletó e gravata.

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Os criminosos mandaram o motorista parar no acostamento e roubaram celulares, relógios, carteiras e documentos das vítimas. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), afirmou que 31 pessoas, entre passageiros e funcionários da TAM, tiveram os bens levados. As malas, que ficam no compartimento de bagagens, na parte de baixo do ônibus, não foram saqueadas. Ninguém ficou ferido.

Um carro, ainda não identificado, estava esperando pelos assaltantes no local onde eles pediram que o ônibus encostasse. Os três fugiram e não haviam sido reconhecidos nem presos até a noite de ontem. O delegado Gonçalves informou que imagens da rodovia seriam coletadas e analisadas para tentar descobrir o rosto dos suspeitos e o veículo da fuga.

O ônibus seguiu viagem até Cumbica, onde as vítimas do arrastão registraram boletins de ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista (Deatur) do aeroporto.

Recibo

Em nota, a TAM informou que "está colaborando com as autoridades policiais e prestando todo o suporte aos funcionários e clientes que estavam no veículo". O ônibus da empresa aérea faz 40 viagens por dia entre Congonhas e Cumbica. Para embarcar no veículo é necessário apresentar o recibo da compra da passagem ou o cartão de embarque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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