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Candidato à presidência do Santos, Marcelo Teixeira já está se mexendo nos bastidores para alinhar um acordo para a construção de uma arena, ao mesmo tempo que planeja uma excursão do clube pelo país, enquanto a Vila Belmiro estiver em reforma. No entanto, a ideia só irá avançar com esse modelo caso o dirigente volte a ser mandatário do clube. Ele disputará a eleição com outras quatro chapas, encabeçadas por Ricardo Agostinho, Wladimir Mattos, Rodrigo Marino e Maurício Marca.

"O Santos precisa de um choque de gestão e de modernidade. E hoje, em 2023, é essencial no futebol ter uma arena moderna, confortável, que gere experiência positiva ao torcedor e tenha capacidade maior do que a Vila tem hoje. Uma nova arena para cerca de 30 mil pessoas vai gerar receita e, ao receber o torcedor de forma adequada, reforçar o vínculo com o Santos", disse Marcelo Teixeira.

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O candidato ainda explicou que pretende levar o Santos para várias cidades diferentes do Brasil, mas citou que a "casa", neste período, seria o Pacaembu. Ele, inclusive, visitou o estádio, que está passando por obras a fim de receber a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta sexta-feira.

"Durante as obras da nova Vila Belmiro, o Santos irá jogar onde o torcedor está, no Brasil inteiro. Vamos para Brasília, Curitiba, interior de São Paulo e outras regiões. E o Pacaembu, por fazer parte da história do Santos, será a nossa casa oficial. Além dos títulos, o Pacaembu é o segundo estádio que mais teve gols de Pelé, atrás somente da Vila Belmiro", afirmou.

Marcelo Teixeira relatou ainda que pretende avançar na negociação com a WTorre para a construção da nova arena. "Na minha gestão eu dei início, ainda com Walter Torre, às tratativas para construir a nova Vila Belmiro. E estive com os executivos da construtora recentemente para saber o que planejam, em uma conversa que foi extremamente positiva. Vou rapidamente alinhar com a WTorre direitos e deveres do acordo e já seguir para a formalização dos contratos", disse.

A eleição do Santos acontecerá no próximo dia 9 (sábado), na Vila Belmiro e de forma online. Para votar, o torcedor precisa ser sócio desde, pelo menos, o dia 6 de novembro de 2021 e com todas as mensalidades em dia.

Enquanto isso, o Santos foca suas forças na luta contra o rebaixamento no Brasileirão. O time paulista é o 15º colocado, com 43 pontos, dois a mais do que o Bahia, o primeiro time dentro do descenso. O próximo desafio é neste domingo, às 18h30, frente ao Athletico-PR, na Ligga Arena, pela 37ª rodada.

A estrutura do Tobogã, no Pacaembu, começou a ser demolida na terça-feira (29) pela Concessionária Allegra Pacaembu, detentora da outorga do complexo pelos próximos 35 anos. O maquinário deu início ao processo de derrubada do setor, que deverá dar lugar a um edifício multifuncional em até 28 meses.

Pela manhã, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), participou de solenidade no estádio, marcando a abertura dos trabalhos de renovação do complexo esportivo Paulo Machado de Carvalho, conforme antecipou o Estadão nesta terça-feira. A obra, autorizada agora, esteve embargada por decisão judicial desde 31 de março, quando uma liminar impediu o início da reforma, sob alegação de que a intervenção no conjunto preservado feria o patrimônio histórico ao prever a derrubada do Tobogã, a arquibancada construída em 1970, 30 anos depois da inauguração do Pacaembu. Mas uma nova decisão, do último dia 16, anulou a anterior.

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A autorização para a reforma foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da Cidade. A concessionária detém a outorga desde 25 de janeiro do ano passado, por um prazo de 35 anos, e a obra deve durar de 24 a 28 meses, em um investimento de cerca de R$ 400 milhões.

O estádio, inaugurado em 27 de abril de 1940, passará por uma recuperação e modernização de instalações, respeitando a área de preservação do patrimônio histórico. "Nosso desejo é manter viva a história do Pacaembu e essa obra será executada com todo zelo e respeito ao patrimônio, orientada para o futuro, iniciando uma nova fase desse ícone de São Paulo", afirmou Eduardo Barella, CEO da concessionária, ao detalhar o projeto.

Cultural

Além do projeto do novo espaço, as novidades no Pacaembu já começam em 2021, como adiantou o Estadão, com a realização de pelo menos duas iniciativas na área cultural: uma feira de design (MADE), programada para outubro, e uma Feira de Artes, que deve ocorrer entre 17 e 21 de novembro. De acordo com a Allegra, esse evento cultural será realizado anualmente sempre no segundo semestre.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Estádio do Pacaembu, historicamente conhecido por ser a casa do futebol, ganhará uma nova função: ser sede da maior arena de eSports Battle Royale do mundo. Isso porque a concessionária que administra o complexo firmou uma parceria com um grupo de entretenimento focado em games, a BBL. "O Pacaembu será também a casa de todos os esportes e também da cultura, do lazer e do entretenimento", projeta Eduardo Barella, CEO da concessionária que administra o estádio, que ainda explica que esta obra inaugura uma série de projetos estratégicos para o local.

"Esta parceria vem ao encontro da nossa visão de futuro para o Pacaembu. Ao longo do último ano, compartilhamos o nosso projeto para o Complexo com potenciais parceiros e a aceitação tem sido incrível. O universo gamer, pela importância e alcance global conquistados, merece ser anunciado como a primeira de uma série de parcerias estratégicas que pretendemos revelar nos próximos meses", revela Barella.

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A arena será utilizada para sediar qualquer tipo de evento eSports, mas seu objetivo principal é ser palco de competições do popular gênero Battle Royale, que tem sido protagonista no mercado de games em decorrência do sucesso de Fortnite, Call of Duty: Warzone e Playerunknown's Battlegrounds. O projeto será incorporado às obras de modernização e restauro do estádio e custará cerca de R$ 95 milhões. Temporariamente, a arena estará no gramado do Pacaembu.

"Estamos honrados em avançar mais uma etapa colaborando com o impulsionamento do Brasil como referência mundial de esportes eletrônicos. Esta Arena representa uma nova fase não somente na vida dos gamers, mas em todo o ecossistema e cumpre a missão da BBL de fomentar e democratizar a cultura de games e esports, conectando marcas, desenvolvedoras e consumidores", afirma Nando Cohen, CEO da BBL.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo rejeitou um pedido para suspender a concessão do complexo do estádio do Pacaembu. A decisão foi da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13° Vara da Fazenda Pública, que negou a solicitação da Associação Viva Pacaembu.

Em seu pedido, a associação defendia que houve ilegalidade na concorrência, pois Eduardo Barella, o presidente do consórcio vencedor, o Consórcio Patrimônio SP, não poderia ter participado da licitação porque tinha cargo público no momento da abertura dos envelopes - ele fazia parte do Conselho de Administração da São Paulo Transportes (SPTrans).

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Barella compôs o colegiado entre abril de 2017 e dezembro de 2018, mas a argumentação da Associação Viva Pacaembu foi rejeitada por Gabriella. Para isso, apontou que diante das várias suspensões da licitação, o que deve ser levado em consideração é a fase de abertura dos envelopes, ocorrida em fevereiro de 2019. Naquele momento, o presidente do Consórcio Patrimônio SP não estava mais no conselho da SpTrans.

"A sessão de abertura dos envelopes de proposta é uma das fases do procedimento licitatório. A suspensão cautelar do certame postergou a sessão de abertura das propostas para fevereiro de 2019. Ou seja, a participação efetiva do requerido na licitação deu-se quando da abertura dos envelopes. Desta forma, quando do início da participação do requerido no procedimento licitatório propriamente dito, o vício apontado pela autora não mais existia. Por estes motivos, não se identifica a presença dos requisitos legais e fáticos para a concessão da medida emergencial", sentenciou a juíza.

Em 17 de julho, o Estadão mostrou que o Pacaembu não receberá jogos até 2023. Uma das razões é a deterioração do gramado causada pela instalação do hospital de campanha, construído pela prefeitura de São Paulo para o atendimento de pacientes da covid-19. Como a recuperação do gramado demoraria entre três a quatro meses, o Consórcio Patrimônio SP decidiu antecipar o início das obras de reforma previstas no contrato de concessão à iniciativa privada.

O consórcio trabalha agora na obtenção de alvarás e liberações da prefeitura para o início das obras. A reformulação deve começar entre outubro e novembro, com duração prevista de 24 a 28 meses. O complexo esportivo, composto por uma piscina olímpica, duas quadras de tênis e ginásio poliesportivo, além do estádio de futebol, passará por uma reformulação completa. A praça Charles Muller e o Museu do Futebol ficaram fora da concessão.

Uma das principais alterações previstas é a demolição do tobogã, arquibancada inaugurada no início da década de 1970. No seu lugar deverá ser erguido um prédio de cinco andares, com 44 mil metros quadrados de área construída. A autorização recebeu parecer favorável dos órgãos de conservação do patrimônio público.

O projeto prevê que o novo edifício tenha cafés, restaurantes, lojas, escritórios, espaços multifuncionais e o centro de convenções e eventos, construído no subsolo junto ao novo estacionamento. O térreo terá vista para o gramado e ao boulevard que será criado no local onde hoje fica o estacionamento do clube esportivo. Uma praça pública elevada irá conectar as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis. A receita do novo Pacaembu será composta por shows, eventos, aluguel de espaços e estacionamento.

Inaugurado em 27 de abril de 1940, com desfiles, discursos e a presença de autoridades, incluindo o então presidente Getúlio Vargas, o Pacaembu foi palco de momentos marcantes da cidade e dos seus clubes, mas vivenciou feitos que ultrapassaram os limites territoriais paulistas.

Logo no dia seguinte da sua abertura, recebeu os seus primeiros jogos, a goleada do então Palestra Itália (hoje Palmeiras) por 6 a 2 sobre o Coritiba, seguido pelo triunfo do Corinthians por 4 a 2 diante do Atlético-MG. Foi o início da trajetória do estádio, que apenas dois anos depois receberia seu maior público, hoje inimagináveis 71.281 torcedores para ver o empate do São Paulo, de Leônidas, por 3 a 3 com o Corinthians.

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A grande presença nas arquibancadas seria um dos marcos do estádio, como no "Jogo da Lama", aquele em que o Palmeiras evitou o tricampeonato estadual do rival tricolor em 1950, foi campeão e se classificou para a Copa Rio de 1951, conquista que teve parte da sua campanha realizada no Pacaembu. "Tinha gente pendurada até nas marquises. Nos alto-falantes, pediam para as pessoas descerem. Mas não havia espaço", relembra o jornalista José Maria de Aquino.

A Copa Rio seria apenas um dos jogos internacionais realizados no Pacaembu, que um ano antes havia recebido seis partidas da Copa do Mundo de 1950. Já em 1957, o Honved, o lendário time de Puskàs e base da seleção húngara vice-campeã mundial em 1954, fez 6 a 4 no Flamengo. O amistoso foi realizado com os portões abertos. "Todo mundo queria ver o Puskàs. Chegou a estar 6 a 1, mas tiraram o pé", relembra Aquino.

Também foi no Pacaembu que o Santos de Pelé exibiu o talento do maior esquadrão do futebol brasileiro, levando o Rei a ser o maior artilheiro da história do estádio, com 115 gols. Nem por isso deixou de sofrer derrotas marcantes lá, como a de 1963, para o São Paulo por 4 a 1, no clássico que ficou conhecido como jogo do cai-cai. O Santos teve dois expulsos, incluindo Pelé, e teria simulado três lesões, o que levou ao término do jogo nos primeiro minutos do segundo tempo. "Todo mundo percebeu que o Santos não queria jogo", relata o jornalista.

Na atual década, o Pacaembu foi palco da conquista do título da Libertadores pelos dois alvinegros paulistas. Em 2011, o Santos de Neymar venceu o Peñarol na decisão e, em uma união de gerações, viu o técnico Muricy Ramalho desfilar pelo estádio ao lado de Pelé, campeão continental duas vezes pelo clube e que ergueu o braço direito do treinador durante a celebração. "Eu jamais imaginava o Pelé entrar em campo e dar a volta olímpica. Ele me abraçou e me levou para a torcida", relembrou o treinador.

Um ano depois, seria a vez de o Corinthians ser campeão da Libertadores no estádio, diante do Boca Juniors. Os momentos mais dramáticos da conquista vieram semanas antes, nas quartas de final, diante do Vasco, e que terminaram com a comunhão representada pelo abraço no alambrado entre Paulinho, na comemoração do seu gol, e o torcedor Lucas Perassollo.

"Tinha ido ao banheiro. Na volta, aproveitei e fui para a grade xingar o Alessandro. Quando fui voltar para o meu lugar, o Paulinho fez o gol e subi no alambrado para comemorar. E ele também", relembra Lucas, que repetiria o gesto na decisão. "O Paulinho me viu comemorando na grade, subi no alambrado e ele tentou me puxar para o campo, mas os policiais não deixaram".

Além de glórias paulistas, como a Taça Brasil de 1960, o Robertão de 1967, o Brasileirão de 1994 do Palmeiras, a Taça de Brasil de 1961 do Santos, e o Brasileirão de 2011 do Corinthians, o Pacaembu viu o Cruzeiro de Tostão ser campeão da Taça Brasil em 1966 e o Botafogo levar o Brasileirão de 1995, além de ter recebido recentemente um Fla-Flu. Lá, o Peñarol faturou a Libertadores em 1961 e o Olímpia em 2002. Também teve placares históricos, como os 7 a 6 do Santos sobre o Palmeiras em 1958 ou os 7 a 1 do Corinthians diante do Santos em 2005 e os 7 a 2 da Portuguesa contra o São Paulo em 1998.

Sem receber uma partida oficial desde 29 de fevereiro, o Estádio Paulo Machado de Carvalho, conhecido popularmente como Pacaembu pela sua localização, completa 80 anos da sua inauguração nesta segunda-feira, até mais ativo do que anteriormente. Afinal, teve sua estrutura transformada em hospital para ajudar no combate à pandemia do coronavírus e a salvar vidas.

Foi, aliás, o primeiro hospital de campanha a entrar em funcionamento em São Paulo, epicentro da doença no País. A construção da infraestrutura de 6.300m² levou 12 dias, tendo sido entregue em 1º de abril, quando a Organização Social de Saúde Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, assumiu a unidade e instalação da estrutura e dos equipamentos hospitalares fez a higienização e o treinamento dos funcionários, recebendo o primeiro paciente no dia 6.

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Idealizado para atender apenas pacientes de baixa e média complexidade, transferidos de outros equipamentos de saúde da capital, o hospital temporário possui 200 leitos, com oxigênio disponível para todos, além de salas de estabilização e de acolhimento dos familiares, tendo estrutura para realizar diagnóstico por imagem e exames de sangue e urina. "O Pacaembu é um local onde muita gente foi chorar, de tristeza ou alegria, para o seu time de futebol. É icônico para São Paulo, um cartão-postal. E agora se reveste de mais importância, atendendo a população", definiu o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

O "jogo" contra a virose é o mais importante de uma história de glórias do octogenário Pacaembu, um estádio que nasceu e construiu a sua trajetória como um dos símbolos da cidade. A arquitetura, com traços de art déco, o que incluía em seu projeto original a concha acústica, posteriormente substituída pelo tobogã, é ainda considerada uma das mais belas dos estádios brasileiros, mesmo com a construção e inauguração de vários outros nos últimos anos. "É o estádio onde você está mais próximo do campo. Perto bastante para ver o jogo e longe suficiente para observar o campo todo", define o jornalista José Maria de Aquino.

Além de ter se transformado em hospital de campanha, 2020 está marcado na história do Pacaembu por ter passado para as mãos da iniciativa privada. A Allegra Pacaembu assumiu a gestão pelos próximos 35 anos. Neste primeiro, foram realizados três jogos: a decisão da Copa São Paulo, uma partida do Palmeiras e um clássico entre o clube alviverde e o Santos.

A administradora assumiu estádio, a piscina, as quadras de tênis, o estacionamento e o ginásio poliesportivo. O Museu do Futebol, que funciona embaixo das arquibancadas, e a Praça Charles Miller seguem sob gestão do município. E a reforma do complexo, que inclui a demolição do tobogã, deverá começar em 2021.

Nesse contexto, a sua utilização como hospital de campanha parece ter vindo para confirmar o conceito de patrimônio da população logo no momento em que foi repassado para a iniciativa privada. "Nunca imaginamos que viveríamos um momento como esse, como cidadão ou empresário", reconhece Eduardo Barella, presidente da concessionária Allegra Pacaembu.

Ele aponta, porém, para o peso histórico do momento em que assumiu a gestão do estádio. "É mais um capítulo bonito, que vai ficar marcado na história. Vai passar e o Pacaembu continuará a contar a história da cidade, sendo onde todo mundo tem uma história e uma relação afetiva. Isso vai torná-lo ainda mais bonito, como uma marca", avalia.

A opinião é compartilhada por Muricy Ramalho, que trabalhou no estádio como jogador e técnico, também tendo frequentado as arquibancadas como torcedor. "É o estádio de todo mundo. É engraçado que todas as torcidas e times gostam de jogar lá. Ele representa a cidade de São Paulo. Eu adorava", afirma. "Para a história do Pacaembu ficar completa, só faltava essa parte social, ajudando a salvar vidas", concluiu.

O Hospital de Campanha do Pacaembu, zona oeste de São Paulo, registrou neste domingo, 12, a primeira morte pelo novo coronavírus, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com a pasta, um homem de 36 anos, portador de doença de Chagas, apresentou piora clínica e morreu.

Neste domingo, até as 15h, os dois hospitais de campanha da cidade de São Paulo (Pacaembu e Anhembi) registraram 74 pacientes internados.

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O Hospital Municipal de Campanha do Pacaembu está com 61 leitos ocupados. Deste total, 55 pacientes estão em leitos de baixa complexidade e seis mais graves na sala de estabilização.

Segundo a SMS, três pacientes tiveram alta e vão seguir o tratamento em domicílio, e está prevista, ainda para este domingo, a admissão de mais 19 pacientes.

Já o Hospital de Campanha do Anhembi, com 326 leitos prontos para a operação e que recebeu o primeiro paciente no sábado, tem 13 pessoas internadas em leitos de baixa e média complexidade. Desses, 12 estão em leitos de enfermaria e um na sala de estabilização.

As obras para a construção do hospital de campanha no estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, serão entregues nesta quarta-feira (1º). Agora, a Prefeitura informou que chegarão os materiais médicos: macas, oxigênio e todo aparato necessário para cuidar dos pacientes diagnosticados com a covid-19. O local começará a receber os doentes na segunda-feira (6).

A partir desta quarta também será iniciado o treinamento dos 520 profissionais de saúde que prestarão serviço no local, entre médicos, enfermeiros, assistentes de enfermagem, fisioterapeutas e assistentes sociais. A gestão será feita pelo Instituto Social do Hospital Albert Einstein e a responsabilidade por toda a infraestrutura será da Prefeitura de São Paulo.

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Duas tendas foram montadas no gramado do estádio em um espaço de seis mil metros quadrados. As tendas possuem dez módulos. Cada módulo tem capacidade para receber 20 leitos. Ou seja, no total, o Pacaembu terá 200 leitos.

Serão encaminhados para o local pacientes confirmados com a covid-19 de média e baixa complexidade que estiverem internados nas unidades de saúde das redes municipais. A previsão é que cada doente fique internado por 14 dias. Se houver agravamento, serão encaminhados para hospitais de referência.

A Prefeitura de São Paulo também está em fase final de construção de outro hospital de campanha, no Centro de Convenções do Anhembi, na zona norte. No local haverá 1.800 leitos e também será possível realizar exames de tomografia, raio-x, exames de laboratório. Por lá serão 1.200 vagas abertas para profissionais da saúde.

Considerada a maior competição de futebol entre favelas do mundo, a 2ª edição paulistana da Taça das Favelas já tem data para acontecer. Em solenidade apresentada na manhã desta segunda-feira (2) no Museu do Futebol, região centro-oeste de São Paulo, a organização anunciou a data de 28 de março para a abertura do torneio. Em 2020, o campeonato reunirá mais de 2,8 mil atletas nas 128 equipes (32 femininas e 96 masculinas) que participarão dos jogos.

A partir do ano de 2020, o torneio passa a integrar o calendário esportivo oficial da cidade de São Paulo. Nesta edição, os jogos válidos pela fase de grupos até as semifinais serão realizados no Centro Esportivo da Vila Manchester, na Vila Carrão, região leste da capital paulista. A Taça das Favelas 2019 teve o Complexo da Casa Verde como campeão na categoria feminina e o time do Parque Santo Antônio, no masculino. Na grande final da competição realizada no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, cerca de 35 mil pessoas acompanharam as partidas decisivas.

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Organizada pela Central Única das Favelas (CUFA), a Taça das Favelas surgiu no ano de 2012, no Rio de Janeiro. Além das duas maiores cidades do Brasil, o torneio também está em sedes como Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Sergipe, Piauí e Distrito Federal. Símbolo da inclusão social, o campeonato já reuniu mais de 100 mil atletas entre as seletivas e as fases válidas pela competição. Além disso, o certame também é válido para garimpar novos talentos do futebol. O exemplo mais recente é o meio-campista Patrick de Paula. Revelado na disputa da “Taça” no Rio de Janeiro, o atleta é peça importante no elenco profissional da S. E. Palmeiras sob comando do técnico Vanderlei Luxemburgo.

A grande final das categorias feminina e masculina está programada para acontecer no dia 6 de junho, no Estádio do Pacaembu. Mais informações sobre a competição podem ser encontradas no site www.tacadasfavelas.com.br

A piscina do complexo do estádio do Pacaembu foi parcialmente esvaziada e fechada nesta terça-feira por um problema na manutenção. A expectativa da Allegra Pacaembu, a nova administradora do complexo, é que a piscina seja reaberta nesta quarta-feira.

A gestora, por meio de nota, informou o local foi fechado "em função de uma manutenção emergencial no sistema de retrolavagem da piscina". Também enfatizou que "piscina continua sendo de acesso público e gratuito, exceto quando houver eventos ou locação do espaço."

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Como haverá o duelo entre Palmeiras e Oeste nesta quarta-feira, às 19h15, no Pacaembu, a piscina estará fechada à tarde mesmo que o problema seja resolvido. Desde o último sábado, o estádio deixou de ser gerido pelo município e se tornou privado. As mudanças iniciais, no entanto, não afetarão os frequentadores.

Além da piscina, as quadras, ginásios e pistas de cooper continuam gratuitos. A novidade é que a carteirinha a partir de agora será digital e o estacionamento interno (cuja a entrada é feita pelo portão 23) será pago - as vagas para carro na praça Charles Miller continuam como são atualmente.

O consórcio Allegra Pacaembu inicia a gestão com o objetivo de tirar o estádio do vermelho. O presidente da concessionária, Eduardo Barella, disse em entrevista ao Estado que espera faturar R$ 20 milhões com o Pacaembu somente em 2020.

Nos últimos anos, o estádio deu prejuízo. Em 2017, o Pacaembu arrecadou R$ 2,4 milhões e teve gastos de R$ 8,3 milhões. Em 2018, foram arrecadados R$ 2,7 milhões e gastos R$ 9 milhões. Os números de 2019 ainda não estão disponíveis.

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Para mudar esse cenário, a nova gestão aposta na melhoria dos serviços de alimentação e de bebidas, na criação de um setor VIP no lugar em que ficam as cadeiras cobertas e na produção de pequenos eventos fora dos dias de jogos. Barella adiantou que o Pacaembu não receberá grandes shows. "Não está no nosso plano de negócios. Já há outra arena no município que cuida desse segmento e não iremos concorrer", comentou.

A expectativa é receber 20 partidas de futebol ao longo da temporada. Além dos quatro grandes do Estado, a concessionária tentará trazer também equipes de outras regiões do País. "São Paulo tem torcedores de times de diversos lugares e seria a oportunidade de aproximá-los das equipes."

O valor do aluguel agora será fixado e custará em torno de R$ 80 mil por jogo - na gestão municipal, o pagamento variava de acordo com a renda, com um teto de cerca de R$ 100 mil e um valor mínimo de R$ 35 mil.

As lanchonetes serão terceirizadas para as redes Bob’s e Patroni Pizza. As cadeiras azuis serão administradas pelo Cinemark Prime. Quando não houver jogos, a concessionária pretende realizar eventos como festas infantis, aluguel para empresas para lançamentos de produtos, tour do estádio, entre outras ações.

O estádio deve ser fechado em dezembro, após o término do Campeonato Brasileiro, para o início das obras de modernização. A principal mudança será a derrubada do tobogã para a construção de um centro comercial. A previsão é que fique fechado durante 28 meses e a reinauguração aconteça nos primeiros quatro meses de 2023. Mas, para o cronograma ser obedecido, a concessionária terá de conseguir a liberação da secretaria responsável por obras que envolvem patrimônios históricos de São Paulo.

O Pacaembu é tombado, mas a questão é se o tombamento ocorreu antes ou depois da construção do tobogã. A Associação Viva Pacaembu tenta impedir a obra e move duas ações na Justiça contra a Allegra. Uma quer barrar a demolição do setor e apresenta documento em que mostra que o estádio foi tombado já com o tobogã. Outra visa cancelar a licitação que deu aval para a Allegra administrar o local por 35 anos.

"O então consórcio que venceu tinha como presidente uma pessoa que era membro do Conselho da SP Trans. O edital não permitia ligação com a Prefeitura", explicou Sergio Livovschi, advogado da Viva Pacaembu.

A CBF desmembrou as rodadas finais do Campeonato Brasileiro e confirmou o duelo entre Palmeiras e Flamengo, atualmente os dois primeiros colocados, para 1º de dezembro, no Allianz Parque. No entanto, a partida pode ser realizada no Pacaembu, porque o estádio receberá shows do cantor canadense Shawn Mendes nos dias 29 e 30 de novembro.

A chance de o duelo da 36ª rodada acontecer no estádio do Palmeiras é remota. A WTorre teria poucas horas para desmontar a estrutura do show. Se a casa alviverde não estiver disponível, a tendência é de que o clube mande a partida no Pacaembu, como ocorreu algumas vezes nesta temporada.

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Além do jogo contra o Flamengo, que pode ser decisivo para o Brasileirão, o Palmeiras terá de enfrentar o Corinthians fora do Allianz Parque. O clássico será realizado no dia 9 de novembro, às 19h, no Pacaembu. Isso porque a casa do clube receberá o Festival Nova Brasil.

O Palmeiras teve de mandar recentemente outros jogos no Pacaembu, também por causa de shows. O que mais recebeu críticas foi o confronto com o Grêmio, pela volta das quartas de final da Copa Libertadores, quando o Palmeiras foi eliminado da competição.

Os torcedores do São Paulo prometem lotar o Pacaembu no primeiro reencontro com o ídolo Rogério Ceni, atual treinador do Fortaleza, em São Paulo - 25 mil ingressos já foram vendidos. As equipes se enfrentam neste sábado, às 17h, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. As organizadas do clube também estão organizando uma série de homenagens ao ex-goleiro da equipe.

A intenção da Independente e da Dragões da Real é levar bandeiras com a imagem de Ceni e desfilar dentro do campo antes da partida. As torcidas fizeram a solicitação junto ao Choque, que faz a segurança dos estádios. O pedido ainda está sendo analisado. Em princípio, o Major Ricardo Xavier, responsável pelo policiamento, não vê problemas para a manifestação dos torcedores. Ele, no entanto, ainda avaliará a decisão com sua equipe e questionará o Ministério Público para saber se não haverá problema.

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A única condição é que a manifestação seja apenas para homenagear Rogério Ceni. A Independente está proibida de entrar nos estádios com suas camisas e instrumentos musicais por causa da confusão no Pacaembu antes do jogo contra o Cruzeiro, em junho.

O duelo não acontecerá no Morumbi, pois no domingo haverá no estádio o show do Iron Maiden. Rogério e o São Paulo já se encontraram no primeiro turno. A partida realizada no Castelão também teve uma série de homenagens.

As duas torcidas se juntaram e levantaram um bandeirão com a imagem do agora treinador. Ceni voltou a comandar o Fortaleza na semana passada após passagem frustrada de oito jogos pelo Cruzeiro. O ex-goleiro começou a carreira de técnico no São Paulo em 2017, mas não conseguiu bons resultados.

O São Paulo, oficialmente, não programou nenhuma homenagem especial ao seu ex-jogador. Vale lembrar que Ceni foi demitido e deixou o clube brigado com o atual presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Os dois trocaram provocações via imprensa e o treinador disse que não voltaria ao clube que o revelou enquanto essa gestão estiver no poder.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou nesta quarta-feira que o Palmeiras vai receber o Grêmio, pelas quartas de final da Copa Libertadores, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e não no Allianz Parque. Como a arena estará reservada para receber o show da dupla Sandy & Junior, a partida decisiva no próximo dia 27 terá de ser realizada em outro estádio.

Os cantores têm apresentação marcada para o estádio nos dias 24 e 25, data que impede a disputa da partida no local. Palmeiras e Grêmio terão o confronto de ida na Arena Grêmio no próximo dia 20, além de se enfrentarem pelo Campeonato Brasileiro três dias antes, também em Porto Alegre. Quem passar pelo confronto, pega na semifinal o vencedor do duelo entre Flamengo e Internacional.

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Por coincidência, desde a abertura do Allianz Parque, em novembro de 2014, o Grêmio só atuou lá em uma ocasião, pela Copa do Brasil de 2016. Em todos os outros confrontos o estádio palmeirense estava reservado para shows e a partida teve de ser realizada no Pacaembu. Neste ano, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari já atuou no local em compromissos pelo Brasileirão e pelo Campeonato Paulista.

Os dois times protagonizaram um confronto épico pelas quartas de final da Libertadores em 1995. Depois de na ida ganhar por 5 a 0, em Porto Alegre, o Grêmio levou de 5 a 1 na partida de volta, em São Paulo, e se classificou à fase seguinte com bastante dificuldade. A equipe gaúcha era comandada na época justamente por Felipão e se sagraria campeã daquele torneio.

Com o término da Copa América e da Copa do Mundo de Futebol Feminino, o futebol nacional voltou à tona no meio da última semana com os jogos de ida da Copa do Brasil. O Campeonato Brasileiro também já teve seu retorno sábado e domingo passados e alguns clássicos serão atração no próximo final de semana. Entretanto, uma coincidência na tabela de três campeonatos brasileiros distintos é o que mais chama a atenção: tem Corinthians enfrentando o Flamengo domingo, em São Paulo, tanto no futebol feminino como no masculino, com jogos válidos pelo sub-20 e pela 12ª rodada do Brasileirão.

Os famosos "clássicos das multidões" começam na manhã de domingo. Às 11h, no Estádio Alfredo Schurig, a Fazendinha, o Corinthians recebe o Flamengo em jogo válido pela 6ª rodada do nacional sub-20. A molecada do Flamengo lidera a competição com 13 pontos conquistados em cinco jogos disputados enquanto o Corinthians ocupa a 5ª posição com nove pontos. O jogo terá transmissão pelo SporTV, mas a entrada é franca para quem quiser comparecer ao Parque São Jorge e assistir à partida.

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Também com portões abertos, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, recebe às 14h outra edição do clássico entre alvinegras e rubro-negras. Pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, Corinthians e Flamengo duelam com transmissão na TV aberta pela Band. Apesar dos dois times já terem garantido a classificação para a próxima fase do torneio, o Timão é líder da competição com 33 pontos em 12 jogos. As meninas do Fla estão na 4ª posição da tabela com 29 pontos.

Estádio do Pacaembu será o palco do duelo entre Corinthians x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino - Foto: Wikimedia/Mike Peel

Às 16h, pela 12ª rodada do Brasileirão, a Arena Corinthians, em Itaquera, promete uma atmosfera de clássico regional para o jogo que pode fazer o time da casa sonhar em encostar um pouco mais nos líderes do campeonato. O Corinthians comandado pelo técnico Fábio Carille, é o oitavo colocado com 15 pontos. Porém, como tem um jogo a menos que os demais adversários, tenta a vitória contra as estrelas do Flamengo, do técnico moçambicano Jorge Jesus, para ganhar confiança com mais uma vitória em casa.

Já o rubro-negro carioca, mesmo eliminado da Copa do Brasil em casa no confronto contra o Atlhetico-PR, é o terceiro na tabela do Campeonato Brasileiro com 20 pontos e depende da vitória contra o Timão para seguir na cola do vice-líder Santos, que tem 23 e do líder invicto Palmeiras, que soma 26 pontos ganhos. Até o meio-dia desta sexta-feira (19), 30 mil ingressos já tinham sido vendidos para o confronto. Na TV aberta, o jogo terá transmissão pela Globo.

O Pacaembu, segunda opção de estádio para partidas de mandos de campo de Palmeiras, Santos e São Paulo, não poderá receber jogos do Campeonato Brasileiro neste ano. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pediu adaptações no sistema de iluminação do estádio, dentro de seu Programa de Licenciamento dos Clubes, que a Prefeitura informou que não serão feitas.

A Prefeitura teria de trocar as luminárias atuais, de 600 lux (medida que aponta quanto um sistema ilumina), por outras, de 800 lux, o padrão exigido nos estádios do País. Mas decidiu que não fará o serviço, pois isso poderia atrapalhar o projeto, em andamento, de conceder o estádio municipal à iniciativa privada. "O Pacaembu está em vias de concessão e a estrutura atual do equipamento não pode sofrer alterações", informou ao Estado, por nota, a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB).

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"No caso específico, o investimento da troca de iluminação demandaria um gasto que aumentaria o valor comercial da proposta e implicaria no cancelamento do processo", explica o texto. Ou seja: se fizesse a troca, a Prefeitura teria de suspender um processo que já foi paralisado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) e pela Justiça, que se arrasta desde março do ano passado, e entrou agora em sua etapa final. Então, o órgão optou por não se adaptar.

Segundo a assessoria de imprensa da CBF, a restrição vale também para os jogos da Copa América - o estádio já estava descartado da competição internacional - e partidas da seleção brasileira.

Dos três times que inscreveram o estádio como segunda opção de mando, o Santos era o maior interessado no Pacaembu. O time chegou a se associar com a Universidade do Brasil e disputou a concessão do complexo. O presidente do clube, José Carlos Peres, chegou a ir na sessão de abertura dos envelopes. O consórcio apresentou proposta de R$ 88 milhões, a segunda melhor da corrida.

O consórcio Patrimônio SP, formado pela Progen, empresa de engenharia que gerenciou os complexos esportivos durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016, e um fundo de investimentos, ofereceu R$ 111 milhões pelo estádio, e promete investir R$ 400 milhões no local esportivo ao longo de 35 anos.

Ao Estado, no dia da abertura das propostas, o presidente da Progen, Eduardo Barella, afirmou que, mesmo que os entraves burocráticos fossem solucionados a tempo e a empresa assumisse o estádio, também não mexerá na iluminação. "O prazo para início dos investimentos é de 28 meses após a concessão", diz.

O processo está suspenso por determinação da 13ª Vara da Fazenda da capital, que analisa, entre outros pontos, se o local poderá ter shows. Não há prazo para liberação.

LICENCIAMENTO - Desde 2017, o Programa de Licenciamento de Clubes da CBF vem, gradualmente, fazendo requerimentos técnicos mínimos às equipes de futebol, que vão da qualidade do campo e da infraestrutura para a torcida a até a capacitação de jogadores. As exigências buscam um padrão para o futebol do País, de acordo com regras internacionais. As primeiras começaram a ser cobradas dos times da Série A no ano passado.

No Pacaembu, por exemplo, em 2018, o programa requereu alterações no gramado. Embora já existisse uma discussão sobre a concessão do estádio, o serviço foi feito. A Secretaria Municipal de Esportes tinha um contrato de manutenção vigente com uma empresa terceirizada, que executou as mudanças sem fazer novos gastos.

Segundo a CBF, embora sejam os três clubes que apontem o Pacaembu como opção para partidas, a confederação trata do assunto diretamente com a dona do complexo, a Prefeitura.

O processo de concessão do estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, voltou a ser suspenso pela Justiça. A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, pediu esclarecimentos e determinou "a imediata suspensão da licitação até posterior deliberação" da juíza.

A Prefeitura de São Paulo informou ainda não ter sido notificada da decisão. A abertura dos envelopes com as propostas comerciais ocorreu na última sexta-feira, com vitória do consórcio Patrimônio SP, formado pela empresa de engenharia Progen e pelo fundo de investimentos Savona, por R$ 111 milhões.

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Seria o primeiro projeto do Plano Municipal de Desestatização da gestão João Doria/Bruno Covas (PSDB) a sair do papel. Na sexta-feira, o prefeito Covas chegou a comemorar o resultado nas redes sociais, citando que a vencedora ofereceu valor "200% acima do previsto".

Essa nova suspensão do processo, por ora, não anula nem o recebimento dos envelopes com as propostas nem a sessão de abertura que terminou com a escolha da Progen. Mas suspende os demais andamentos: estava em curso, desde sábado, o prazo de cinco dias para as demais concorrentes contestarem administrativamente a escolha da empresa e o período para a análise da documentação da vencedora. Esses atos agora dependem de nova manifestação da juíza, que pode até determinar suspensão da licitação como um todo.

Essa decisão atende parcialmente a ação judicial proposta pela associação de moradores do bairro, a Viva Pacaembu. Eles questionavam seis pontos do edital e conseguiram uma liminar contestando as regras de uso do solo do terreno.

Presidente da entidade, o engenheiro Ricardo Mauro, disse que o grupo recebeu a decisão "de forma tranquila, até já esperada, com a sensação de dever cumprido". Para ele, "a lei foi e deve ser cumprida na sua totalidade. Não deixaremos que a licitação ocorra 'pela metade'. Tem que fazer certo, direito", disse. A reportagem não conseguiu contato com representantes do consórcio vencedor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Consórcio Patrimônio SP, formado pela empresa de engenharia Progen e o fundo de investimentos Savona, apresentou lance de R$ 110 milhões e levou a concessão do Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo. A abertura dos envelopes ocorreu nesta sexta-feira, 8.

A Progen gerenciou complexos esportivos no Rio de Janeiro durante as Olimpíadas na cidade e foi a empresa que atendeu o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) durante a formatação da licitação.

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Entre os demais concorrentes, havia um grupo formado pela empresa WTorre, outro formado pelo Santos e pela Universidade do Brasil e um terceiro formado pela Construtora Constru Cap. Suas propostas foram de R$ 46 milhões, R$ 88 milhões e R$ 44 milhões, respectivamente. As demais empresas têm prazo de cinco dias para contestar o resultado.

A licitação ocorreu às pressas, após o Tribunal de Contas do Município (TCM) liberar o processo nesta quinta-feira, 7. As empresas passaram a ser chamadas às 19h, para a sessão de abertura que ocorreu na Secretaria Municipal de Esportes, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo.

Esta é a primeira licitação a sair no Plano Municipal de Desestatização da Prefeitura, após dois anos de governo João Doria/Bruno Covas (PSDB).

O entrave era referente a questionamentos feitos pelo tribunal sobre as regras da licitação. O estádio tinha sua posse pela Prefeitura contestada, uma vez que o terreno do complexo era do governo do Estado (a cessão do terreno ocorreu em dezembro). Outro ponto era a permissão ou não da participação de grupos financeiros sem expertise em gestão de estádios.

A abertura dos envelopes estava programada para ocorrer em agosto do ano passado, mas a sessão foi suspensa pelo TCM. Como as propostas iriam caducar na próxima segunda-feira, 11, o prefeito Covas havia pedido uma reconsideração do tribunal. O conselheiro Domingos Dissei relator do processo, votou favoravelmente, e foi seguido por outros dois conselheiros.

Voto vencido, o conselheiro Maurício Faria contestou os argumentos da Prefeitura e ainda citou duas decisões judiciais que poderiam gerar impactos sobre o cálculo de faturamento possível com o estádio - e, assim, as condições de propostas de possíveis interessados.

Uma era sobre a proibição de shows do complexo. Outro, sobre as regras de verticalização e uso do potencial construtivo do estádio.

O presidente da Progen, Eduardo Barella, disse que essas restrições não afetam seu modelo de negócio. "Queremos trazer a população para dentro do estádio, com atrações e atividades culturais, preservando o patrimônio histórico", afirmou. Barella gritou em comemoração ao ouvir o resultado e foi cumprimentado pelos demais adversários, incluindo José Carlos Peres, presidente do Santos, que estava na sessão.

Após o prazo de cinco dias para a contratação dos resultados, a Prefeitura ainda fará uma análise detalhada nos documentos de cada empresa e publicará o resultado. A adjudicação (transferência da posse do estádio) só se dará após aval do TCM.

O Pacaembu deverá ser a casa do Santos por um período de dois meses no começo da temporada 2019. Nesta quinta-feira, o clube divulgou um comunicado oficial em que revela ter pedido à Federação Paulista de Futebol (FPF) a transferências dos seus jogos como mandante no Estadual para a capital paulista por um período de 60 dias em função de reformas na Vila Belmiro.

A estreia do Santos no Campeonato Paulista está mantida para o seu estádio, em 19 de janeiro, contra a Ferroviária. Depois disso, então, os planos da diretoria são de fechar a Vila para intensificar as obras no local durante dois meses, o que coincide com toda a primeira fase do Estadual. Assim, o time só voltaria ao estádio na competição se avançasse às quartas de final.

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Anteriormente, a FPF havia atendido a outro pedido do Santos e alterado o local de duas partidas do time como mandante, transferindo para o Pacaembu os confrontos com Mirassol e Guarani, em 9 e 18 de fevereiro. E caso a nova solicitação seja aceita, os duelos com São Paulo, Oeste e Novorizontino também serão realizados no estádio da capital paulista.

"O Santos Futebol Clube está solicitando à Federação Paulista de Futebol (FPF) a transferência de seus jogos como mandante para o Pacaembu por período de 60 dias após a estreia contra a Ferroviária, marcada para o dia 19 de janeiro, anunciou o clube em comunicado oficial.

"A solicitação ocorre por conta de haver a necessidade da realização de manutenções de maior porte em determinados setores da Vila Belmiro, como a cobertura dos camarotes e revestimento da marquise, bem como algumas melhorias no entorno do gramado, especialmente atrás do gol da arquibancada do placar", acrescenta o Santos.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta terça-feira a mudança do local do jogo do Palmeiras com o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, em 30 de setembro. Em vez do Allianz Parque, a partida será realizada no Pacaembu, já que o estádio palmeirense estará indisponível por causa da realização do show do cantor italiano Andrea Bocelli nos dias 29 e 30.

Os gestores do Allianz Parque haviam notificado o Palmeiras semanas atrás sobre a impossibilidade da utilização da arena. Neste ano, o Palmeiras já mandou partidas no Pacaembu em três ocasiões: contra o Santos, pelas semifinais do Campeonato Paulista, contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, e contra o Bahia, pelas quartas de final Copa do Brasil.

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A partida com o Cruzeiro será realizada em um domingo, às 11 hioras. Curiosamente, o encontro será quatro dias depois de as duas equipes se encontrarem no Mineirão pela partida de volta das semifinais da Copa do Brasil. O confronto de ida será nesta quarta-feira, no Allianz Parque. Já foram vendidos 30 mil ingressos antecipadamente.

No ano retrasado, um outro show do mesmo cantor italiano também fez o confronto entre Palmeiras e Cruzeiro mudar de local. A presença de Andrea Bocelli no País levou a partida pelo Campeonato Brasileiro para Araraquara, onde as equipes empataram sem gols.

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