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A exposição "Anônimos no Metrô", em cartaz na estação Sé do Metrô de São Paulo, segue até o dia 30 com a produção do artista Paulo Henrique Vieira, que realiza sua primeira mostra individual para um grande público.

A ideia da mostra surgiu após Vieira observar os usuários dos vagões. Com um caderno, ele começou então a registar pessoas em diversas situações e, para a exposição, reuniu 15 ilustrações com desenhos de anônimos que circulam entre as estações Brigadeiro e Sacomã (Linha 2-Verde). "Sempre pego o Metrô entre essas estações e notei que muitas pessoas ficam distraídas, a maioria com o celular, lendo ou tirando uma soneca. Achei que era um bom tema para abordar", conta Vieira.

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O artista conta que desenha desde a infância e que frequentou algumas escolas de arte para se aprofundar e aprender novas técnicas artísticas. "Comecei como autodidata copiando personagens de histórias em quadrinhos e fotos de revistas e, depois fazendo meus próprios desenhos intuitivos", afirma.

Vieira faz parte da comunidade global "Urban Sketchers", que reúne outros artistas que praticam desenho de observação e compartilham neste grupos suas criações. São ilustrações sem acabamento, já que há risco da pessoa mudar de posição ou sair do lugar onde estão antes da finalização do desenho.

São essas observações que o artista leva à estação Sé, onde passam aproximadamente 600 mil pessoas por dia. "É muito gratificante saber que essas pessoas estão vendo minha exposição e algumas delas podem estar registradas ali sem saber. Continuo com meus desenhos e quem sabe, numa outra oportunidade, outras pessoas podem aparecer em uma outra exposição", conclui Vieira.

No dia 20 de outubro, das 14h às 17h, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o artista visual Derlon vai lançar pela primeira vez o seu livro. Conhecido por mostrar em suas pinturas a estética da xilogravura, o pernambucano retrata no exemplar sua experiência de trabalho junto a comunidades no sertão do Ceará.

"Estou com mais ou menos uns treze anos de trabalho. Então, eu acredito ser uma boa oportunidade de apresentar uma biografia, fazer um certo recorte da minha trajetória e apresentar ao público um pouco do que eu venho produzindo", disse o artista. O livro é dividido em três partes e apresenta situações artísticas, como suas intervenções urbanas (muralismo).

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Após reunir na capital pernambucana os parentes, amigos e admiradores da sua arte, Derlon segue para São Paulo onde lançará a obra com distribuição pela editora Impressões de Minas. 

Serviço:

Lançamento do livro "Derlon"

20 de outubro (sábado) | 14h às 17h

Galeria Amparo 60 - Rua Artur Muniz, número 82, 1º andar, salas 13/14, Boa Viagem, Recife - PE

Entrada franca

*Com informações da assessoria 

 

Nesta quarta-feira(23) a Usina Cultural Energisa apresenta a exposição ‘Coletiva 11’, com trabalhos dos artistas visuais visuais Addisseny, Artur Maia, Karla Noronha e Paulo Rossi. Os artistas foram selecionados através do Edital de Ocupação 2017/2018, da Galeria de Arte da Usina. O vernissage ocorrerá às 20h, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. 

A exposição ‘Coletiva 11’, conta com 35 trabalhos inéditos, entre gravuras e fotografias, que foram produzidas entre 2016 e 2017. A coletiva tem curadoria do artista visual Dyógenes Chaves. A mostra é aberta ao público e permanece em cartaz até o dia 23 de setembro. O horário de exibição é de terça a domingo, das 14h às 20h.

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O edital de ocupação da Galeria 2017/2018 é promovido pela Energisa Paraíba, através da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. A ‘Coletiva 11’ apresenta quatro exposições em uma, que são: ‘O terreiro é nosso’, de Addisseny; ‘Fé Profana’, de Karla Noronha; ‘Passagens’, de Artur Maia; e ‘Os Peixes’, de Paulo Rossi.

Foram selecionados 19 artistas, todos paraibanos. São eles: Everton David, Flauberto, Leandro Pereira da Costa, Mirabeau Menezes, Addisseny, Alessandra Soares, Antonio Filho, Ariel Coletivo Literário, Erik Kleiver, Artur Maia, Geóstenys Melo, João Vianey, Karla Noronha, Luciana Urtiga, Meiacor (Américo Gomes de Almeida Filho), Paulo Rossi, Ton Limongi, Versales (Luiz Ricardo Sales) e Vinagre. Os artistas Flavio Tavares e Roberto Coura foram convidados a integrar esse seleto time, em reconhecimento a obra de ambos. Os selecionados ocuparão a programação de arte visual da Usina com exposições, distribuídas durante o período oferecido pelo edital.

A mostra ‘Coletiva 11’, de Addisseny, Artur Maia, Karla Noronha e Paulo Rossi é a quinta exposição do calendário de artes visuais da Usina Cultural Energisa em 2017.

A programação de arte visual da Usina tem o objetivo de incentivar e divulgar a cultura e a arte local aos Paraibanos.

No próximo sábado (17), a Casa do Cachorro Preto abre exposição 'Entretanto'. O espaço vai reunir cinco telas em acrílica e 20 ilustrações com diversas técnicas, selecionadas a partir de uma experimentação, que processa o relacionamento, suas limitações, fetiches e inconveniências. As obras são do artista Ayodê França, que tem 31 anos, é ilustrador, animador e designer.

Segundo o artista, as obras mostram os mais profundos desejos. “Desta vez quero apresentar meus desenhos como se estivesse expondo os mais profundos desejos reprimidos e toda a promiscuidade pra ver o que se revela disso tudo”, conta. O artista utiliza um jogo de significados no título da exposição. “Entretanto é o tempo intermediário do que criei e produzi desde a última  exposição e também um “porém” que é justamente o que existe entre a obra e quem a aprecia”, explica Ayodê.

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Seus traços estampam vários cartazes, camisetas e logomarcas das atividades da Casa do Cachorro Preto. Seus desenhos animam curtas premiados como Hotel do Coração Partido, Abrupto e O Gaivota. É de Ayodê também as ilustrações do projeto Cine de Bolso nas edições de Brasília Teimosa, Patio de São Pedro e Teatro Santa Isabel, da Editora Paes, o cartaz premiado do Festival Nação Cultural.

Abertura da Exposição ENTRETANTO de Ayodê França

Sábado (17) | 18h

Casa Do Cachorro Preto (Rua Treze de Maio, 99 - Carmo, Olinda)

Com informações da assessoria

Fotógrafos e músicos se reúnem em um projeto pioneiro no Recife. Um concerto de sons e imagens nascidos do sonho do artista visual Gilvan Barreto, que criou a Orquestra Pernambucana de Fotografia (OPEF) - projeto que reúne músicos e fotógrafos em diálogo livre entre som e imagem. O trabalho está no livro-cd da orquestra (ed. Tempo D’Imagem e Jaraguá Produções) que será lançadona próxima sexta-feira (16), no Capibaribe Centro de Imagem (CCI), a partir das 20h.

O sonho de Gilvan tem suas origens no Manguebeat. “Há cerca de 20 anos, Recife, a Manguetown, ferveu com parabólicas fincadas na lama. Fotógrafo profissional, vivendo na cidade, tentei registrar o máximo que pude de tudo que ouvia e sentia daquela cena. Queria mais”, conta. O trabalho é formado por músicos e artistas visuais, com obras inéditas, onde a imagem é o estímulo à criação musical, com os artistas convidados escolhendo livremente a temática dos ensaios fotográficos.

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Jorge Du Peixe se depara com a fotografia de Pio Figueiroa e, com os Afrobambas, compõe sobre o escuro. Para o trabalho Corpo Duro do artista visual Rodrigo Braga, Otto escreve Pode Falar Cowboy. As irmãs Priscila e Karina Buhr geram Rimã. Bárbara Wagner recorre ao vídeo para fazer Faz que Vai, uma releitura criativa do frevo ao som da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. Ao todo, a OPEF envolve 20 participantes, entre eles os produtores musicais Berna Vieira e Pupillo.

Serviço

Lançamento da Orquestra Pernambucana de Fotografia

Sexta-feira ( 16) | 20h

CCI - Capibaribe Centro de Imagem (Rua da Aurora, 533, Boa Vista, Recife)

(81) 3032 2500

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"Mais do que um festival, um grande encontro de amigos". Essa é a definição do festival Roda de Boteco, que começou no dia 13 de setembro e vai até o próximo dia 12 de outubro, no Recife. São 20 bares e botecos participando com pratos custando R$19,90. Essa é a sétima edição do evento que, além de gastronomia, mistura música e cultura popular. O produtor Carlos Alberto Santos explica o motivo para a criação do festival. "Focamos nos botecos, que são uma instituição democrática, onde você sorri, chora, comemora, começa e termina relacionamentos, faz negócios. Então, boteco é um elemento importante da sociedade e que faz parte da cultura". O Classificação Livre foi conferir um pouco da programação e traz todos os detalhes na edição desta semana.

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O programa ainda vai mostrar como é a exposição "Marcas da Alma: uma viagem pela cultura afro-brasileira através das marcas corporais", em cartaz na Caixa Cultural, no Recife Antigo. O trabalho está aberto ao público até o dia 29 de setembro e é composto de 70 peças do período escravista e conta, através de descobertas arqueológicas, a história da África no Brasil de 1860. Todo o material foi coletado através de uma pesquisa que durou mais de 20 anos e passou pelo litoral norte de São Paulo, no sítio São Francisco, na cidade de São Sebastião. Objetos como cerâmica e cachimbos passaram por restauração e estão expostos para o público recifense com entrada gratuita. Confira na matéria do repórter Álvaro Duarte outras informações sobre esse resgate da cultura africana.

Além de toda essa mistura de história e gastronomia, você ainda fica por dentro da agenda com toda a programação para o final de semana. O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

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