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Machado de Assis, o Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) foi um jornalista, contista, cronista, romancista e poeta nascido no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839. O escritor ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia Brasileira de Letras, que passou a ser conhecida também como Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu sua mãe muito cedo. Foi criado no Morro do Livramento, cresceu sem recursos financeiros para obter a educação formal, porém estudou como pode.

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Seu primeiro trabalho literário foi publicado com 15 anos de idade, conhecido como “À Ilma, Sra. D.P.J.A”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. No ano de 1856, entrou para a Imprensa Nacional como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor.

Seu primeiro livro publicado foi a tradução de "Queda que as mulheres têm para os tolos" (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. No ano de 1862, tornou-se censor teatral, cargo não remunerado, porém lhe fornecia livre ingresso nos teatros da cidade.

A obra de Machado de Assis continua inspirando novos talentos no ramo da literatura e da poesia, com diversas publicações ganhando adaptações para os mais diversos veículos. Na matéria de hoje, conheça cinco livros para se iniciar na vasta obra do autor.

Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)

Após ter morrido, em 1869, Brás Cubas decide narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair da eternidade. A partir de então, ele relembra de amigos como Quincas Borba, de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.

O Alienista (1882)

A obra gira em torno da história de Simão Bacamarte, médico respeitado que viajou pela Europa e pelo Brasil. Quando criou um consultório na cidade brasileira de Itaguaí, resolveu se casar com uma viúva: Dona Evarista. A relação não era baseada no amor, e sim na possibilidade de ter filhos.

O Espelho (1882)

“O espelho”, subintitulado ironicamente de “Esboço de uma nova teoria da alma humana”, é um pretenso conto filosófico que discute o processo de formação da identidade de cada indivíduo e a relação entre subjetividade e vida social, demonstrando como o olhar dos outros interfere na imagem que fazemos de nós mesmos.

Quincas Borba (1891)

Publicado em 1891, o romance conta a vida de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, criador de uma filosofia chamada Humanitismo

Esaú e Jacó (1904)

Esaú e Jacó é o penúltimo livro do escritor Machado de Assis. Publicado em 1904, quatro anos antes da morte do autor, conta a história de dois irmãos gêmeos que brigavam desde o ventre da  mãe.

O romance se passa em um período de transformação na política do Brasil, a transição do Império para a República. O cenário político do país é, mais tarde, um dos motivos das brigas dos irmãos. Chamados Pedro e Paulo, os gêmeos discordam de tudo. Já adultos seguem profissões diferentes e apoiam sistemas políticos diferentes. Para completar, ambos se apaixonam pela mesma mulher, Flora, o que acentua a disputa dos dois irmãos.

O papa pediu nesta sexta-feira (12) que "os necessitados tenham voz", durante uma breve visita à cidade de São Francisco de Assis (região central da Itália) por ocasião do Dia Mundial dos Pobres.

Ao chegar pela manhã, o pontífice argentino, que apoia uma "Igreja pobre para os pobres", foi acolhido pelas autoridades locais e por mais de 500 pessoas em situação precária de diversos países europeus, incluindo Polônia, Croácia, Espanha e cerca de 200 franceses.

Sob gritos e aplausos, o papa de 84 anos recebeu simbolicamente o cajado do peregrino antes de entrar na Basílica de Santa Maria dos Anjos.

Diante da pequena capela onde morreu Francisco de Assis em 1226, seis pessoas, incluindo dois afegãos, testemunharam sua difícil jornada.

“É hora de a palavra ser devolvida aos pobres, porque por muito tempo seus pedidos não foram ouvidos. É hora de abrir os olhos para a desigualdade em que vivem tantas famílias. É hora de arregaçar as mangas para restaurar a dignidade por meio da criação de empregos", exortou o papa.

Criticando "a injustiça de certas medidas econômicas" e a "hipocrisia de quem quer enriquecer excessivamente", o pontífice pediu um "exame de consciência".

Antes de retornar ao Vaticano, ele também pediu pela "indignação com a realidade das crianças famintas, reduzidas à escravidão" e pediu que "cesse a violência contra as mulheres, para que sejam respeitadas e não tratadas como mercadoria".

Para Louis Royer, de 54 anos, dos quais 25 vividos "na rua", esta jornada "simbólica" representa "um grande sinal de esperança".

“Hoje somos todos iguais, não existem grandes nem pequenos. Espero que isso incentive alguns a progredir”, confidenciou à AFP.

Esta foi a quinta visita do papa a Assis desde sua eleição em 2013.

A última havia sido em outubro de 2020, para a assinatura de sua encíclica Fratelli tutti.

Nesta sexta-feira (12) é comemorado o Dia do Fluminense. A celebração é amparada pela lei estadual 5094/7 no Rio de Janeiro e foi sancionada em 27 de setembro de 2007. Além disso, a data celebrar o aniversário de Benedito de Assis, um dos maiores jogadores da história do clube, falecido em 2014 e que faria amanhã 69 anos.  O LeiaJá relembra uma das maiores conquista da equipe, com Assis como um dos destaques desse título:

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O Fluminense vinha para a competição com um dos melhores times de sua história, que mais tarde se tornaria tricampeão Carioca (1983/84/85) e seria apelidado de "Máquina Tricolor". O time carioca contava com: Paulo Vitor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes, Branco, Jandir, Romerito, Deley, Assis, Washington e Tato; além do treinador Parreira, futuro campeão do mundo em 1994.

A competição era disputada de uma forma totalmente diferente da atual (e um pouco confusa);

- A primeira fase tinha 40 clubes divididos em oito grupos, com cinco em cada grupo. Os jogos eram feitos com turno e returno e se classificavam os três primeiros. O campeão (Fluminense) se classificou em 2° no grupo, além do Flu, Santos e ABC também passaram de fase.

O Fluzão pegou o Coritiba nas quartas, o primeiro confronto terminou em empate, por 2 a 2. Já no jogo de volta, o Tricolor goleou o Coxa, por 5 a 0.

As semis foram disputadas contra o Corinthians, o Flu fez o resultado já na primeira partida, em que  venceu por 2 a 0. No jogo de volta a partida se encerrou em zero a zero.

Pela primeira vez na história da competição a final seria com dois times cariocas. Isso demostrava a superioridade do futebol carioca na década de 1980. Vasco e Fluminense se enfrentaram

Os jogos foram muito amarrados, mas na primeira partida, o Fluminense venceu por 1 a 0, com gol de Romerito. Já no jogo de volta, o Maracanã estava lotado e bateu recorde de público, porém, os torcedores viram outro jogo difícil, com muitas faltas e cartões. O confronto acabou em zero a zero e sagrou o Fluminense como campeão brasileiro daquele ano.

Assis e Washington acabaram a competição como artilheiros da equipe. A dupla começou a ser chamada de "Casal 20" e o entendimento deles dentro de campo crescia a cada partida.

Vítima de Covid-19, um homem de 30 anos morreu, no dia 17 de abril, na cidade de Assis, em São Paulo. De acordo com reportagem do G1, o rapaz, antes de ser acometido pela doença, planejava casar-se na mesma data em que o óbito aconteceu.

Segundo o G1, Bruno Silva namorou por mais de dez anos com Beatriz Miranda. O casal planejava uma festa de casamento; investiu nos preparativos, tais como serviços de fotos, vídeo e finalização do vestido da noiva, mas o sonho foi interrompido.

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Beatriz, que teve dois filhos com Bruno, de sete e quatro anos, afirmou à reportagem que todos de sua casa testaram positivo para o novo coronavírus, porém, apenas o companheiro ficou em estado grave. Em 27 de março, ele apresentou sintomas da doença e buscou, no dia 30, ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Um dia depois, Bruno foi transferido para o Hospital Regional de Assis.

Ainda segundo o depoimento da noiva ao G1, uma tomografia constatou que havia comprometimento de 50% do pulmão do rapaz. Bruno, que era publicitário, ficou internado por dez dias e seu quadro se agravou, resultando na morte no dia 17 de abril.

A esposa relata que eles escolheram o casamento no dia 17 de abril porque, na data seguinte, completariam 11 anos de relacionamento. "Fizemos o pré-wedding e um vídeo com um depoimento um para o outro e eu fiquei emocionada com a empolgação dele com o casamento e ele falando o que esperava. A data foi escolhida no dia 17, porque no dia 18 completamos 11 anos e ele citou isso no vídeo até. Uma enfermeira da UTI do Regional me disse que ele não deixou tirar a aliança em momento algum", contou, ao G1.

Beatriz precisou de ajuda psicológica após a morte de bruno e tenta, diante da dor do luto, preservar a memória do namorado. “Eu tento manter o Bruno sempre presente, dizendo que o papai está aqui. Eles já estavam conformados com a bisa ter ido para o céu, ter 'virado estrelinha' e eu não conseguia dar a notícia. Só depois de quatro dias eu consegui conversar e dizer que o papai 'virou estrelinha' e que ele estava aqui com a gente", revelou em entrevista.

O papa Francisco assinou neste sábado (3) sua nova encíclica, dedicada à fraternidade. A cerimônia aconteceu na cidade italiana de Assis, em sua primeira saída de Roma em sete meses, devido à pandemia.

O papa latino-americano, que ficou praticamente trancado no Vaticano desde o início da crise de saúde, com algumas breves visitas a igrejas em Roma, celebrou pela primeira vez uma missa na modesta cripta da basílica onde está o túmulo de São Francisco de Assis (1182-1226).

Iluminado por uma lamparina a óleo, diante de um grupo de religiosos, todos usando máscaras cirúrgicas, Francisco assinou três exemplares de sua terceira encíclica, que será lançada no domingo.

No final da discreta cerimônia, o papa argentino agradeceu aos tradutores do texto, escrito em espanhol com o título "Fratelli tutti" (Todos Irmãos), que será mantido em italiano em todas as línguas, sem tradução.

Direcionado a todos os católicos, o novo documento do papa gerou polêmica justamente por seu título, uma citação de São Francisco, que foi rotulado de "machista", ao se dirigir apenas aos "irmãos" e discriminar as mulheres.

Antes de chegar a Assis, fora da programação, o papa visitou o mosteiro das freiras clarissas, em Spello, e depois a basílica de Santa Clara, para rezar junto ao túmulo da primeira discípula de São Francisco, fundadora da ordem e a primeira e única mulher a escrever uma regra de vida religiosa.

O gesto é uma espécie de resposta à crítica ao título da encíclica por parte de um grupo de teólogos, que acusava o papa de deixar de lado mais da metade dos membros da Igreja Católica, ou seja, as mulheres.

- Um guia em meio à pandemia -

Há duas semanas, o diretor editorial do Vaticano, Andrea Tornielli, afirmou em nota que era "absurdo" criticar o documento por machismo ou dizer que ele pretende excluir as mulheres, pois se trata de uma encíclica com mensagem universal, "que conversa realmente com o coração de todas as pessoas", escreveu ele.

Tornielli explicou que a frase do título é encontrada nas Admoestações de São Francisco e que, portanto, "o papa obviamente não a mudou".

A terceira encíclica do papa argentino é fruto de uma profunda reflexão após a grave emergência de saúde que assola o planeta devido ao novo coronavírus.

"Desta crise não poderemos sair iguais a antes. Está em nossas mãos sair melhor ou pior", declarou o papa, que aparentemente escreveu grande parte da encíclica, a terceira do seu pontificado, durante o longo confinamento.

A pandemia nos mostrou "a grande desigualdade que reina no mundo: a desigualdade de oportunidades, de bens, de acesso à saúde e à tecnologia", lamentou ele na semana passada em discurso enviado às Nações Unidas.

Francisco, cuja última viagem havia acontecido em 23 de fevereiro para visitar Bari, uma cidade portuária no sul da Itália onde participou de um encontro internacional de bispos do Mediterrâneo, foi obrigado a abandonar o contato com as multidões que tanto preza.

A dramática imagem da última Sexta-Feira Santa entrará para a história: o chefe da Igreja Católica rezou sozinho diante da imensa esplanada da Praça de São Pedro pelo fim da guerra contra um inimigo invisível.

Durante o rito sem precedentes, no qual concedeu indulgência plenária ao mundo inteiro, o papa fez um apelo pela união das pessoas.

"Estamos todos no mesmo barco e somos chamados a remar juntos", disse, convidando "a ativar a solidariedade, capaz de dar sentido nestas horas em que tudo parece naufragar", ressaltou.

É a mesma solidariedade que pediu ao retomar em setembro a tradicional audiência de quarta-feira com os fiéis, mas na ocasião em um pátio fechado dentro do Vaticano com capacidade para apenas 500 pessoas.

O novo documento papal, que pela primeira vez é assinado fora dos muros do Vaticano, deve servir como um guia espiritual para os católicos em face dos momentos inéditos enfrentados pela humanidade.

O texto será lançado oficialmente no domingo, no dia de São Francisco de Assis.

Um pastor morreu com sinais de afogamento em uma casa de prostituição no município de Assis-SP. A Polícia Civil está investigando o caso. As informações são do G1.

O caso ocorreu na madrugada do sábado (12), mas só agora o boletim de ocorrência foi divulgado. Segundo o boletim, amigos contaram que foram com o pastor ao estabelecimento chamado "Boate Maçã do Amor", mas deram falta dele em determinado momento.

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O pastor foi encontrado lado da piscina, recebendo massagem cardíaca de uma pessoa desconhecida. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis, mas não resistiu.

O delegado de plantão determinou a apreensão dos celulares da vítima e dos amigos dele. O corpo foi submetido a exame toxicológico e de dosagem alcoólica.

Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis Moreira, seu irmão, estão livres. Nesta segunda-feira, a Justiça do Paraguai soltou os dois ex-jogadores, que estavam detidos há mais de cinco meses, embora eles tenham sido culpados. Assim, agora eles poderão retornar ao Brasil. Os irmãos eram acusados pela utilização de passaportes falsos para entrarem no país em março. Eles foram condenados, com pena suspensa de dois anos para Assis e de um para Ronaldinho.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público para que fossem colocados em liberdade. Eles irão pagar uma multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. E Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa. O juiz de garantias Gustavo Amarilla Arnica aceitou o acordo feito entre as partes e colocou os irmãos em liberdade, com a pena suspensa.

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Na audiência desta segunda, realizada no Palácio da Justiça, em Assunção, o Ministério Público do Paraguai apontou que Assis e Ronaldinho tiveram atuações diferentes no caso. De acordo com a promotoria, o irmão do ex-jogador do Barcelona foi o responsável pelo fornecimento das fotos para a produção de documentos falsos, enquanto Ronaldinho não teria conhecimento desse ato. Por isso, a multa que Assis pagará - US$ 110 mil (R$ 616 mil) - é maior do que a do irmão - US$ 90 mil (R$ 504 mil). Do valor pago pelo pentacampeão mundial, US$ 60 mil vão para um hospital e outros US$ 30 mil para a campanha solidária "Todos somos Bianca"

Ronaldinho desembarcou em Assunção ao lado do irmão em 4 de março para participar da inauguração de um cassino e uma ação social que utilizava a sua imagem. Esse projeto era liderado pela empresária Dália López, que chegou a recepcioná-los no aeroporto e agora está foragida da Justiça.

Na noite do dia da chegada de ambos ao país, a polícia do Paraguai foi ao quarto do hotel onde eles estavam, para investigar a acusação de que portavam documentos falsos. Ele prestaram depoimentos no dia seguinte e chegaram a admitir terem cometido um crime. Inicialmente, seriam liberados da acusação e voltariam ao Brasil, mas uma reviravolta judicial os levou para a prisão no dia 6.

Os dois, então, foram detidos e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no Paraguai. Em abril, a Justiça aceitou a transferência para o regime domiciliar, em um hotel de Assunção, após o pagamento de uma fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões), que será devolvida com o fim do processo, exceto os US$ 200 mil do acordo firmado nesta segunda. No último dia 7, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão pudessem retornar ao Brasil, desde que aceitassem o acordo proposto e aceitassem a pena suspensa de dois anos.

Os promotores investigavam ainda suposta relação de Ronaldinho e do irmão com uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e documentos de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, onde eles desembarcaram. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias. Agora, porém, eles estão livres para retornarem ao Brasil.

O futuro do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, presos em Assunção há cinco meses, será definido nesta segunda-feira (24). A Justiça do Paraguai marcou para essa data, às 14 horas locais (15 horas de Brasília), uma audiência que vai julgar o caso dos dois ex-atletas brasileiros. Nela, um juiz analisará se concederá a ambos a liberdade de retornar ao Brasil.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

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No último dia 7, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão possam retornar ao seu país. Com a audiência preliminar "termina basicamente uma das etapas do processo... é onde se analisa o requerimento conclusivo do Ministério Público e se cede a palavra à defesa", explicou o juiz Gustavo Amarilla à rádio paraguaia Primero de Marzo.

O magistrado disse que na audiência, que será presencial e será realizada na sede do Poder Judiciário do Paraguai, perguntará aos acusados se estão de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério Público.

Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro no país sul-americano. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho Gaúcho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho chegou algemado, na manhã deste sábado (7), para prestar depoimento no Palácio da Justiça, do Paraguai,  à juíza Clara Ruiz Días, que determinará se vai conceder ou não a liberdade provisória para ele. O ex-craque da seleção brasileira está preso desde a noite dessa sexta-feira (6).

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Ronaldinho, ao chegar ao local da audiência, tentou esconder as algemas com um pano rosa. Ele e o irmão Roberto de Assis foram acusados de falsificar documentos. Os dois portavam passaportes falsos e estão impedidos de deixar o Paraguai durante as investigações.

Foto: Norberto DUARTE / AFP

Depois de serem presos preventivamente na noite desta sexta-feira em Assunção, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis deixaram o complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.

Ainda na manhã deste sábado, Ronaldinho e Assis terão uma nova audiência no Palácio de Justiça da capital paraguaia. A juíza Clara Ruiz Diaz determinará se eles continuam presos ou não pelo uso de documentos falsos.

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O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvo de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do ex-jogador, pentacampeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel.

Na manhã desta sexta, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai.

O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis foram presos na noite desta sexta-feira, em Assunção, no Paraguai. A ação no hotel Sheraton foi realizada por ordem de Milko Valinotti, juiz criminal de Garantias, a pedido da Procuradoria-Geral. A atitude foi tomada para evitar que os dois possam sair do país depois da decisão de que ambos continuarão sendo investigados por usar documentos falsos.

O ex-jogador e o irmão foram encaminhados para o Agrupamento Especializado, em Assunção, para aguardar o andamento do processo. "A ordem de detenção foi cumprida", afirmou Gilberto Fleitas, chefe da unidade de investigações da polícia paraguaia. A prisão contou ainda com participação de Osmar Legal, fiscal da unidade de lavagem de dinheiro do Paraguai.

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O juiz Milko Valinotti havia rejeitado o pedido apresentado pelo Ministério Público para livrar os irmãos, que não estariam diretamente envolvidos no caso. Os promotores Federico Delfino e Alicia Sapriza, encarregados de investigar o uso de documentos de conteúdo falso, solicitaram uma saída processual de Ronaldinho e Assis na quinta-feira.

O Ministério Público Paraguai informou que a detenção tem caráter preventivo. Nesta sexta-feira, Ronaldinho e o irmão prestaram depoimento à Justiça por quase oito horas. Valinotti decidiu deixá-los nas mãos da Procuradoria-Geral. A procuradora-geral Sandra Quiñónez quem determinará se aceita ou não o que foi solicitado pelos promotores.

Ronaldinho e o irmão deixaram o tribunal de Assunção, localizado no bairro da Saxônia, a poucos quarteirões do estádio Defensores del Chaco, sem dar declarações à imprensa. Eles estavam acompanhados de advogados, que também evitaram contato com os jornalistas. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel, indo para o Sheraton.

Na manhã desta sexta-feira, o promotor Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração. O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis Moreira ficarão à disposição da Justiça do Paraguai por tempo indeterminado, segundo afirmou nesta quinta-feira (5) o promotor Federico Delfino, responsável pela investigação contra os dois ex-jogadores por porte de documentos falsos. O promotor foi elegante ao não afirmar que o ex-jogador brasileiro, com história no Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona e seleção brasileira, está proibido de deixar o país até que tudo seja esclarecido.

O astro do futebol e o irmão, que gerencia sua carreira há anos, foram detidos nesta quarta-feira e passaram a noite sob custódia das autoridades paraguaias após operação policial na suíte presidencial do Hotel Resort Yacht y Golf Club, em Lambaré, vizinho a Assunção. Os brasileiros entraram no país com passaportes autênticos, mas conteúdos falsos. Ronaldinho disse em depoimento que os documentos eram "presentes".

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Nesta quinta-feira pela manhã, ambos prestaram depoimento na sede do Ministério Público paraguaio, localizada em Assunção. Em seguida, o ex-jogador foi encaminhado para o Departamento de Crime Organizado do país, onde também terá de dar explicações. "Foi checada a documentação, que chamou a nossa atenção. Para ter a nacionalidade paraguaia, ser paraguaio naturalizado, tem de estar vivendo há algum tempo no país e ter um trabalho fixo, essas coisas. Ronaldinho é uma pessoa de fama mundial... Já verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano", informou o promotor Federico Delfino.

O paraguaio explicou que ambos saíram de São Paulo e desembarcaram no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi por volta das 9h05, onde receberam os passaportes e cédulas de identidade falsos. Portanto, eles não teriam saído do Brasil com os documentos paraguaios. Ainda de acordo com Delfino, os documentos foram expedidos e retirados no Paraguai entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. As cédulas de identidades eram de 2019. As numerações corresponderiam a de outras duas pessoas, que não tiveram as identidade reveladas, assim como não foi informado se estão enquadradas como suspeitas ou vítimas.

Ronaldinho afirmou, em depoimento, segundo o promotor, que identidades e passaportes foram presentes de uma pessoa que o convidou para visitar o Paraguai, sem revelar seu nome. Na noite de quarta, o brasileiro Wilmondes Sousa foi detido no hotel onde estavam os brasileiros. O dia de Ronaldinho na cidade foi bom. Ele foi tratado pelos paraguaios quase como um chefe de Estado. Andou em uma luxuosa picape, que contava com custódia policial pelas ruas da capital. A virada começou mais à noite, quando a polícia e setores de investigação de imigração receberam uma denúncia e fizeram uma batida onde ele estava hospedado.

O terceiro preso é apontado como a pessoa que entregou os documentos a Ronaldinho logo depois do desembarque no aeroporto paraguaio, antes de irem para o controle de migração. Ronaldinho e Assis chegaram nesta quarta-feira e passaram sem problemas por toda a fiscalização. Fontes do Ministério do Interior do Paraguai explicaram à imprensa local que o Departamento de Identificação informou ao de Migrações que os passaportes não estavam registrados no sistema.

Em uma das cédulas, ele era o cidadão paraguaio número 3.122.656. Era um documento feito na década passada pelos órgãos competentes do Paraguai. Portanto, autêntico. Mas Ronaldinho não era seu primeiro dono. Sobre ser um cidadão paraguaio, a Constituição do país estabelece que qualquer pessoa nessa condição deve ser filho de paraguaios nascidos no estrangeiro ou ter cinco anos de residência no país e um emprego fixo. Ronaldinho não se encaixa em nenhuma destas condições.

PRESENTE - O comissário Gilberto Fleitas, diretor de investigação criminal da Polícia Nacional, afirmou que Ronaldinho disse a ele que recebeu os documentos falsos das mãos do empresário Wilmondes Sousa Lira, também preso na operação, em sua residência no Brasil. Mas essa versão se contradiz com o que informou o promotor Federico Delfino, da unidade de luta contra o crime organizado do MP Paraguaio. Ele relatou em entrevista que os documentos foram entregues a Ronaldinho num salão VIP do aeroporto internacional Silvio Pettirossi quando se deu sua chegada ao Paraguai. E que os passaportes eram verdadeiros, mas pertenciam a outras duas pessoas paraguaias. Estavam adulterados.

A promotoria e a polícia paraguaia trabalham agora na checagem dos fatos com as informações recebidas. Os órgãos competentes têm 24 horas para apresentar um relatório, e uma possível pena para Ronaldinho e seu irmão. "Dentro da lei, vamos ver que medidas tomaremos", disse o promotor, após informar que a denúncia foi feita pela Policia Nacional.

OUTRO LADO - O advogado de Ronaldinho, em Assunção, Adolfo Marín, disse que seu cliente está sendo extorquido e que "não entende o que aconteceu". Disse ainda que sua primeira missão é tirar Ronaldinho e Assis da condição de cidadãos presos no Paraguai. Eles não podem deixar o país por tempo indeterminado. "Não entendo por que eles usaram esses documentos se podiam entrar no Paraguaio com qualquer RG do Brasil. Não entendo de documentos, mas acho que deram a eles por uma cortesia, um presente." O advogado informou ainda que Ronaldinho usaria sua imagem em um cassino da cidade.

O senador Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai e membro de uma coalizão de esquerda no país, disse que o episódio com Ronaldinho demonstra a existência de uma máfia dedicada a vender documentos falsos no Paraguai. "Não é uma coisa nova. Na década de 1970, tinha gente da Brigada Vermelha com passaporte paraguaio na Europa. Depois, veio a Máfia da Migração e tudo isso segue funcionando no país."

RONALDINHO E A JUSTIÇA - O ex-jogador fechou acordo em setembro de 2019 com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para liberar o seu passaporte brasileiro, que estava retido pela Justiça, o que o impedia de realizar viagens internacionais. Ele fez o pagamento, em valor que não foi revelado e acertado em acordo, que permitiu a liberação do documento. Estima-se que tenha sido R$ 6 milhões.

Anteriormente, Ronaldinho e seu irmão Assis haviam sido condenados por crime ambiental em Porto Alegre, em área protegida, no Lago Guaíba. A condenação os multou em cerca de R$ 8,5 milhões. E como não havia feito o depósito do valor, o passaporte do craque havia sido retido pela Justiça, assim como o de Assis.

No ano passado, o ex-jogador foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como embaixador do Turismo. No fim de outubro, já com o passaporte liberado, viajou para disputar partida festiva em Israel. Desta vez, ele entrou no Paraguai com um passaporte supostamente falso, mesmo com o país vizinho aceitando o RG brasileiro como documento para entrada.

Ronaldinho responsabilizou seu empresário pela entrega de documentos falsos, apreendidos nesta quarta (4) no Paraguai. Foi o que revelou o investigador da polícia do país em entrevista nesta quinta (5).

O comissário Gilberto Fleitas, da Polícia Nacional do Paraguai, contou que Ronaldinho e seu irmão, Assis, alegaram que os passaportes foram providenciados por um homem identificado Wilmondes Souza Lima, também brasileiro. Ele foi preso.

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Ronaldinho ficou detido no quarto do hotel e saiu para depor nesta quinta (5). "É uma pena que um ídolo mundial esteja passando por isso. Estamos diante de um fato punível, ainda mais quando se trata de um documento oficial", disse Fleitas, em entrevista à Rádio ABC Cardinal.

Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação

Promotores de Justiça de Assis, no interior de São Paulo, e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com agentes e delegados da Polícia Civil, deflagraram nesta sexta-feira (12) a Operação Asclépio, com o objetivo de combater fraudes no vestibular de 2017 para o curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (Fema).

A investigação revela que "pessoas com maior capacidade intelectual usavam documentos falsos para se passarem pelos candidatos efetivamente inscritos, realizando as provas no lugar destes".

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Segundo a Promotoria, foram identificados "os alunos e os responsáveis pela ação fraudulenta, desvendando a existência de possível organização criminosa com atuação mais ampla, fora da comarca de Assis".

Os promotores destacam que os integrantes do grupo supostamente se dedicam a fraudar processos de transferência de alunos de uma faculdade para outra, sempre no curso de medicina.

Ainda segundo a investigação, o esquema não conta com a participação de pessoas ligadas à Fema.

Dezessete pessoas foram identificadas e tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça. Foram expedidos e cumpridos vários mandados de busca e apreensão, visando à coleta de provas. A Justiça decretou o sequestro de bens das pessoas ligadas à organização criminosa.

A Operação Asclépio mobilizou 39 viaturas do Grupo Especial de Reação, Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos e do Grupo de Operações Especiais da capital, além de viaturas do interior.

A força-tarefa é composta por promotores de Justiça da capital, Assis, Fernandópolis e São José do Rio Preto; e 22 delegados da Polícia Civil de Assis, Presidente Prudente e Dracena.

O lateral-esquerdo Assis se recuperou de lesão e voltou fazendo a diferença no Náutico. O primeiro gol alvirrubro no triunfo por 3 a 0 contra o Vitória, na noite da última quarta-feira (20), nos Aflitos, saiu dos pés do jogador em bela cobrança de falta. O gol foi o primeiro de falta de Assis pelo Timbu, mas ele garantiu que o golaço não foi coincidência.

“Não tinha acontecido aqui ainda, mas é uma das minhas características. Se for procurar em clubes anteriores, vai encontrar gols. Procuro estar aprimorando sempre no dia a dia. Ontem (quarta, 20) fui muito feliz e pude ajudar”, afirmou ao site do clube.

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Assis revelou ainda inspiração em Marcelinho Carioca, ex-atacante que fez sucesso no Corinthians e que marcou várias vezes de bola parada. “Era um batedor de falta incontestável e com certeza é uma das minhas inspirações. Vinha me cobrando porque não tinha conseguido fazer aqui ainda. Agora é procurar dar sequência para que os gols de falta continuem aparecendo”, disse.

Mas não é só Marcelinho que inspira o lateral-esquerdo Alvirrubro. Assis lembrou também do filho Pietro, de 4 anos, que apesar da distância, segue acompanhando os jogos do pai.

“É uma grande figura. Minha inspiração. Mesmo de longe, ele estava acompanhando e ficou mais feliz que eu com o gol. Hoje (quinta, 21) já chegou na escolinha mostrando o vídeo para os amigos. Isso me dá mais motivação ainda. Com certeza, está sempre presente em meu pensamento. Procuro fazer o melhor para ele ser cada vez mais feliz”, concluiu.

Por Miguel Inácio

Saiu o segundo semifinalista do Campeonato Pernambucano. Após o Salgueiro vencer o Central por 2 x 1 e avançar, o Náutico carimbou sua vaga, nesta quarta-feira (20), após bater o Vitória. nos Aflitos. Melhor o jogo todo, o Timbu venceu por 3 x 0 e agora aguarda o resultado de Santa Cruz x Afogados para saber seu próximo adversário no estadual.

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O JOGO

Odilávio foi o nome da primeira etapa. Primeiro, ele foi derrubado na entrada da área, aos 13 minutos. Na cobrança da falta, Assis bateu com perfeição e acertou o ângulo esquerdo de Dida, abrindo o placar.

Aos 27, Odilávio deu uma de garçom. O centroavante alvirrubro tocou com categoria por cima da defesa do Vitória e serviu Luiz Henrique. O volante dominou, saiu na cara do gol e tocou por baixo para fazer o segundo do Timbu.

Aos 20 do segundo tempo, Romário derrubou Thiago dentro da área. Wallace Pernambucano, que tinha entrado durante a partida, bateu com frieza e fez o terceiro. Depois foi só administrar o resultado

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Aflitos

Náutico: Bruno; Hereda, Diego, Sueliton e Assis; Josa, Luiz Henrique (Maylson) e Danilo Pires (Jorge Henrique); Thiago, Robinho e Odilávio (Wallace Pernambucano). Técnico: Márcio Goiano

Vitória: Dida, Wires (Romário), Fabinho, Rafael Araújo e Guto; Welligton, Sidney, Rafael Paulista (Gabriel) e Manoel Chuva; Rosivaldo e Erverson (Gabriel Ceará). Técnico: Fernando Lins

Gols: Assis, Wallace Pernambucano e Luiz Henrique (NÁU)

Arbitragem: Diego Fernando

Assistentes: Clóvis Amaral e John Andson

Cartões amarelos: Luiz Henrique, Sueliton e Hereda (NÁU); Wires, Rafael Araújo, Rafael Paulista, Fabinho e Guto (VIT)

O Náutico anunciou nesta segunda-feira (12) o retorno de três atletas que estavam no Departamento Médico do clube e agora estão liberados. Jorge Henrique, Assis e Tharcysio treinaram normalmente com a equipe após desfalcarem a equipe alvirrubra nas últimas rodadas.

Eles estão treinando normalmente e já foram liberados pelo departamento médico. Agora fica a critério do treinador e da preparação física", comentou o Dr. Rodrigo Salles.

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Outros atletas que se recuperam de lesão iniciaram o processo de transição e já estão em fase final de recuperação. São eles: Wallace Pernambucano e Matheus Carvalho, Rafael Oliveira e Tarcísio Martins.

"Esses jogadores já estão fazendo trabalho explosivo com preparação física. O Rafael Oliveira e o Tarcísio estão fazendo paralelamente fisioterapia”, sinalizou o médico alvirrubro que não falou em prazo para nenhum desses atletas.

Para a próxima partida a dúvida fica em torno dos liberados Jorge Henrique e Assis que trabalham normalmente. O próximo compromisso da equipe da Rosa e Silva é na quinta-feira (14) contra o CRB pela sexta rodada da Copa do Nordeste. O jogo está marcado às 21h30 no estádio Rei Pelé. O Náutico é sexto colocado com oito pontos e está fora da zona de classificação para a próxima fase.

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O jogador Assis de 32 anos chegou ao Náutico no meio da disputa da série C e acabou por ganhar a vaga na lateral esquerda. Atuando de forma constante, tem a confiança do treinador e espera seguir atuando como titular da posição na próxima temporada.

O Náutico estréia oficialmente no dia 15 de janeiro contra o atual campeão da série B do Campeonato Brasileiro, o Fortaleza. O jogo é valido pela Copa do Nordeste. Mas antes disso entra em campo para disputar um amistoso no sábado (22), contra o Treze-PB em Campina Grande.

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O lateral chegou à equipe alvirrubra com a temporada de 2018 em curso, mas mesmo assim conquistou a vaga. Iniciando uma longa pré-temporada, Assis não se coloca como absoluto na posição, mas vê uma vantagem por conta da sua boa forma física.

“Eu, graças a Deus, não sofro muito com lesão, isso facilita. Mas agora começa tudo novamente, não tenho a certeza se vou ser titular ou não. Tem o Gabriel que é um excelente jogador, tenho muito para trabalhar ainda para que a gente possa concretizar um 2019, sabendo que vai ser muito competitivo. Mas eu estou preparado, o número de jogos que o professor precisar eu vou estar a disposição”, comentou.

Assis também falou sobre o fato de ter sido um dos poucos jogadores que não foram emprestados após o termino da série C. O jogador já havia disputado partidas de competições da CBF por outras equipes e acabou tendo que ficar cerca de quatro meses sem entrar em campo.

“É muito complicado você ficar tanto tempo parado, três meses em casa. Mas eu procurei está trabalhando, cuidando da parte física, academia, mas não é a mesma coisa. Eu não pude ser emprestado, tive opções, mas por questões burocráticas não tive essa possibilidade. Procurei descansar, com minha família, meus filhos, minha esposa que foi muito importante também. Você demora em retomar aquele ritmo, mas vem naturalmente”, finalizou

O advogado de Ronaldinho Gaúcho, Sérgio Felício Queiroz, afirmou na tarde desta sexta-feira à reportagem do Estado que a apreensão dos passaportes do ex-jogador da seleção brasileira e do seu irmão, Roberto Assis Moreira, é uma medida arbitrária. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

O defensor ressaltou que irá recorrer da decisão no início da próxima semana. "Isto é uma medida arbitrária porque atinge o direito constitucional de ir e vir. Vamos tentar reverter esta decisão e estamos muito confiantes. Vamos usar os meio legais para evitar a retenção dos passaportes, que como eu disse, é arbitrária", afirmou o advogado da família.

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Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, o empresário Roberto Assis Moreira, estão em viagem a Tóquio, no Japão, há pouco mais de duas semanas, e já estão cientes da decisão judicial. E não se manifestaram sobre o caso.

O TJ-RS determinou a apreensão dos passaportes devido ao não pagamento de uma dívida por dano ambiental em Porto Alegre. Em 2015, os irmãos e a empresa Reno Construções e Incorporações foram condenados por construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em área de preservação permanente, sem licenciamento ambiental.

Conforme o TJ-RS, a sentença transitou em julgado em fevereiro de 2015. Como não foram localizados, foram intimados por edital em 2017. O valor das multas e da indenização chega a R$ 8,5 milhões.

A decisão, tomada pelo tribunal no dia 31, atende a um pedido do Ministério Público. Segundo sentença do desembargador Newton Fabrício, os réus foram omissos durante o processo e sempre se recusaram a receber intimações.

Entre saídas e permanências, o elenco do Náutico vai se reestruturando. Na última sexta-feira (31), o clube alvirrubro anunciou que o volante Josa e o lateral-esquerdo Assis renovaram seus contratos e ficarão no Timbu até o final da Série C do Campeonato Brasileiro de 2019.

Josa foi o capitão do Náutico em grande parte da Série C deste ano. Ao todo, nesta temporada, o volante fez 27 jogos e não marcou nenhum gol. Já Assis, que chegou ao clube alvirrubro em setembro, fez dez jogos pelo Timbu e marcou um gol. 

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Em sua página no Twitter o Náutico oficializou as renovações, confira os posts: 

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