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De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), um estudo baseado em resultados nacionais e internacionais mostra que mais de 95% das novas hospitalizações por Covid-19, são de pessoas que ainda não possuem o esquema vacinal completo, ou seja, sem as duas doses tomadas, ou dose única, caso o imunizante seja da Janssen.

Segundo dados da instituição, dentre as pessoas que desenvolvem a doença de forma grave entre os não vacinados, a maioria delas pertence a dois grupos específicos: pessoas com sistema imunológico enfraquecido e idosos. Este é um dos fatores que estão ligados diretamente ao plano de vacinação aderir a dose de reforço.

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É importante lembrar que independente da vacina, seja ela Pfizer, AstraZeneca, Coronavac ou Janssen, existe um enfraquecimento quanto à eficácia seis meses após a aplicação da segunda dose e, mesmo que a taxa de proteção caia para todos os grupos de pessoas, os idosos acima de 70 e 80 anos ainda são os mais frágeis.

Faz oito meses desde que a primeira pessoa foi imunizada no Brasil. De lá para cá, o país possui mais de 144 milhões de vacinados com a primeira dose, número que corresponde a 67% da população,e 86 milhões com imunização completa, ou seja, 40% dos habitantes. Os dados são das Secretarias Estaduais de Saúde. 

Uma nova remessa com 43.250 doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca chegou em Pernambuco na tarde desta sexta-feira (24). A nova remessa deve ser utilizada, exclusivamente, para a aplicação da segunda dose em trabalhadores industriais. 

O novo lote desembarcou no Aeroporto Internacional do Recife, às 16h50, e foi encaminhado à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem, armazenamento e separação por município.

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Os imunizantes deverão ser enviados às Gerências Regionais de Saúde (Geres) ainda na madrugada deste sábado (25), para reforçar a campanha de mobilização pela aplicação da segunda dose nos municípios pernambucanos, chamada de Dia D.

Cerca de 70% dos postos de vacinação estão sem a vacina da AstraZeneca para segunda dose na manhã desta quarta-feira (22) na cidade de São Paulo. O problema, que atinge 378 unidades, já tinha acontecido nas últimas semanas e havia sido resolvido com a chegada de novos lotes do imunizante, mas voltou a ocorrer.

A Prefeitura disse ter recebido novas doses no início do dia e que o problema deve ser amenizado à tarde.

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O desabastecimento atinge 17 postos drive-thru, 13 mega postos, 329 unidades básicas de saúde (UBS), 18 postos volantes e o parque Villa Lobos.

O problema atinge unidades de todas as regiões, incluindo a UBS Santa Cecília, UBS José de Barros Magaldi (Itaim Bibi), UBS Vila Prudente e UBS Parelheiros.

Os dados são do site "De Olho Na Fila", mantido pela Prefeitura, e foram tabulados pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse que "podem ocorrer faltas pontuais em algumas unidades devido à grande procura", mas que a rede municipal está remanejando as doses entre os locais de vacinação.

A pasta informou ter recebido 212.445 doses de AstraZeneca nesta manhã para entrega imediata aos postos.

Essa não é a primeira vez que os postos de vacinação da capital paulista ficam sem o imunizante. No dia 9 de setembro, metade dos postos estavam sem a vacina da AstraZeneca, problema que persistiu até semana passada.

Para evitar prejuízos à imunização, o Estado autorizou a aplicação de uma segunda dose de Pfizer em quem já tinha recebido a primeira de AstraZeneca.

De acordo com a SMS, a medida continua valendo.

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com dados colhidos entre 17 de janeiro e 19 de julho reforçou que as vacinas CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer contra covid-19 preveniram casos graves e óbitos causados pela doença no Brasil. Confirmando conclusões de outros pesquisadores, a análise indicou que a proteção é maior quando o esquema vacinal é completo, mas diminui conforme aumenta a idade dos vacinados.

A pesquisa ainda precisa ser revisada por outros cientistas e foi publicada em formato preprint na plataforma medRxiv.

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Foram usadas as bases de dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), com mais de 66 milhões de registros no total, abrangendo doses aplicadas e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Os pesquisadores incluíram no estudo os vacinados com primeira e segunda doses das três vacinas para medir a taxa de efetividade. Diferentemente da eficácia, calculada nos testes clínicos de desenvolvimento da vacina a partir da comparação de voluntários vacinados e não vacinados, a efetividade mede a proteção que o imunizante confere quando passa a ser usado em larga escala na população, já com a aprovação das autoridades sanitárias.

Efetividade contra óbitos

A análise dos adultos com esquema vacinal completo da AstraZeneca apontou que a efetividade contra óbitos varia de 97,9%, entre as pessoas com 20 a 39 anos, a 84,6%, entre quem tem mais de 80 anos. Para os casos graves, a efetividade mais alta foi na população de 40 a 59 anos (90,4%), e a mais baixa também ocorreu entre os maiores de 80 anos: 66,7%. 

No caso do esquema completo da CoronaVac, a efetividade contra óbitos foi de 82,7% na população de 40 a 59 anos, e de 45% na população com mais de 80 anos. Contra casos graves, a efetividade do esquema completo dessa vacina chega a 60,8% entre os idosos de 60 a 79 anos, mas cai para 29,6% com mais de 80 anos.

Com uma base de dados encerrada em julho, a pesquisa analisou também a efetividade dos vacinados com a primeira dose da Pfizer, que começou a ser aplicada em maio, quando o calendário de vacinação já tinha contemplado idosos e parte dos grupos com comorbidades. Essa vacina é administrada no país com intervalo de 12 semanas entre as duas doses, e com o baixo número de segundas doses aplicadas no período estudado, a efetividade do esquema vacinal completo da Pfizer não foi avaliada separadamente.

Plano de imunização

Segundo a pesquisa, a efetividade da primeira dose desse imunizante contra mortes chegou a 89% nas faixas etárias de 40 a 59 anos e, de 60 a 79 anos foi de cerca de 81%. Entre os mais jovens, a efetividade atingiu 86,1% contra mortes e 64,7% contra casos graves.

O estudo também produziu uma análise de efetividade do plano de imunização como um todo, incluindo as três vacinas. Nesse caso, a efetividade dos esquemas vacinais completos contra mortes é de 51,4% nos idosos com mais de 80 anos, de 71,8% na faixa etária de 60 a 79 anos, e de 84,5% para a população de 40 a 59 anos. Esses percentuais caem para 35,9%, 61% e 73,6% na efetividade contra casos graves.

 

Pernambuco recebeu uma nova remessa de 47.250 doses de Astrazeneca na tarde desta quinta-feira (16), após duas semanas sem novas doses desta vacina contra a Covid-19. Os imunizantes foram levados para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem, armazenamento e separação por município. 

Essas vacinas deverão ser utilizadas, exclusivamente, para aplicação das segundas doses na população pernambucana. 

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“É extremamente importante frisar que cada pauta de recebimento precisa ser cumprida pelos gestores municipais. O seguimento correto da utilização dos imunizantes, em suas doses correspondentes, seja dose 1 ou 2, vai contribuir para que a campanha de vacinação em seus territórios ocorra sem inconformidades”, salientou a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) começou nesta quarta-feira (15) a distribuição para municípios do Rio de Janeiro das 50 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que recebeu ontem. Todas são destinadas à segunda aplicação. O município do Rio de Janeiro pôde fazer a retirada do seu lote direto na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA), em Niterói.

Para outras regiões do estado, a entrega está sendo feita também nesta quarta-feira por vans e caminhões. Os comboios com escolta da Polícia Militar começaram a sair da CGA às 7h. Já as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Volta Redonda farão a retirada amanhã (16) também na CGA.

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Pfizer

Hoje também a SES continua a distribuição das 464.490 doses da vacina Pfizer, que chegaram ao estado na noite de segunda-feira (13). Esses lotes são destinados à primeira e à segunda dose do esquema vacinal.

As vacinas ficaram disponíveis para a capital na segunda-feira e no dia seguinte foram distribuídas aos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e de Volta Redonda. As outras cidades estão recebendo hoje junto com a vacina Oxford/AstraZeneca.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega um novo lote com 1,7 milhão de doses da vacina da AstraZeneca nesta terça-feira, 14. Essa é a primeira entrega feita pela instituição neste mês. Ao todo, 15 milhões de doses devem ser entregues ao Ministério da Saúde em setembro.

De acordo com a Fiocruz, uma primeira remessa com 50 mil doses foi entregue diretamente ao Estado do Rio de Janeiro. O restante foi destinado a um almoxarifado do Ministério da Saúde e será enviado aos demais Estados. A pasta ainda não informou quando as vacinas devem ser distribuídas.

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A entrega de imunizantes havia sido interrompida pela Fiocruz por falta de insumos para produção. Agora, a fundação afirma que as entregas semanais até o fim de setembro estão garantidas. A Fiocruz já enviou 93,6 milhões de doses de AstraZeneca ao Ministério da Saúde.

Estoques baixos

A interrupção da entrega das vacinas gerou desabastecimento de AstraZeneca em alguns Estados. Parte das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco estavam sem o imunizante para aplicar a segunda dose. Para não prejudicar a campanha de vacinação, os Estados autorizaram a vacinação heteróloga e estão aplicando uma segunda dose da Pfizer em quem tinha recebido a primeira de AstraZeneca.

Só em São Paulo, pelo menos um milhão de pessoas foram prejudicadas pela falta de AstraZeneca até a última sexta-feira. A informação é da coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula. O Ministério da Saúde diz que não deve vacinas a São Paulo e que não garantirá doses aos Estados que não respeitarem o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

Sem doses de AstraZeneca para segunda aplicação em 40 municípios, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) indica que pacientes complementem o ciclo de imunização com a vacina da Pfizer. A orientação é do Ministério da Saúde.

A última remessa foi enviada ao Estado pelo Ministério da Saúde no início deste mês, informa a SES, que não indicou a expectativa para o recebimento de novas doses do fabricante pela pasta.

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A situação se repete em outros Estados e a FioCruz, responsável pela fabricação local, assegura que está na etapa final de produção de um novo lote para distribuição.

O LeiaJá também perguntou sobre as cidades que já preocupam por manter a campanha com um baixo estoque de vacinas da AstraZeneca, mas a SES não deu detalhes. 

Conforme levantamento do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), as cidades que não possuem mais segunda dose da AstraZeneca são:

I Geres: Moreno;

II Geres: Lagoa do Carro, Surubim, João Alfredo, Passira, Orobó, Vicência, Vertente do Lério, Salgadinho, Paudalho, Cumaru, Bom Jardim, Machados, Limoeiro;

III Geres: Lagoa dos Gatos, Joaquim Nabuco, Palmares, Gameleira, Cortês, Rio Formoso;

IV Geres: Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Cupira, Jataúba, Barra de Guabiraba, Jurema;

V Geres: São João, Iati;

VI Geres: Pedra;

VII Geres: Serrita, Verdejante;

VIII Geres: Dormentes;

IX Geres: Trindade, Exu, Granito;

X Geres: Brejinho, Ingazeira, Santa Terezinha;

XI Geres: Calumbi, Flores.

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A falta de vacinas da AstraZeneca está levando o município do Rio a aplicar a segunda dose com imunizante da Pfizer. A "vacinação heteróloga", como são chamados os casos em que a mesma pessoa recebe as doses produzidas por laboratórios diferentes, também poderá acontecer em outros municípios do Estado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, a vacinação heteróloga já vinha acontecendo em algumas gestantes que tomaram a primeira dose (D1) de AstraZeneca, pessoas que apresentaram reações adversas graves àquele imunizante e em casos de desabastecimento de alguma das vacinas. "Neste momento, em que o estoque da AstraZeneca para D2 está esgotado, as pessoas estão recebendo a Pfizer como D2", informou a SMS no início da tarde desta segunda-feira, 13.

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Outros municípios também poderão ter de fazer o mesmo. Desde o dia 16 de agosto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) publicou nota técnica autorizando a intercambialidade de vacinas "caso o estado do Rio de Janeiro não receba doses do imunizante Oxford/AstraZeneca em quantidade suficiente para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose".

São Paulo

Após ter anunciado a medida na última sexta-feira, 10, o governo de São Paulo começou a disponibilizar a vacina da Pfizer às 14h desta segunda às pessoas que estão com a segunda dose da vacina da AstraZeneca em atraso. Outros Estados, como o Mato Grosso do Sul, também enfrentam desabastecimento do imunizante e pretendem adotar medida semelhante.

A prefeitura de São Paulo vai imunizar a partir desta segunda-feira (13), com a vacina contra a Covid-19 da Pfizer, as pessoas que deveriam receber a segunda dose da AstraZeneca em razão da falta desse imunizante na cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a oferta das doses de marca diferente é de forma “excepcional e emergencial”.

A prefeitura estima que atualmente há 340 mil pessoas na capital que podem ser imunizadas dessa forma. Podem receber a segunda dose da Pfizer todas as pessoas que deveriam ser vacinadas com a segunda dose da AstraZeneca desde 1º de setembro.

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Falta de vacina

O governo de São Paulo diz que há um atraso no envio das vacinas da AstraZeneca para o estado, causando a falta do imunizante no estado. Segundo o governo, já deveriam ter sido disponibilizadas mais um milhão de doses para a segunda fase da imunização desde 4 de setembro.

O Ministério da Saúde, no entanto, contesta essa informação e diz que o estado usou para primeira dose parte do estoque que deveria ser reservada para a segunda aplicação.

Ainda segundo o ministério, foram enviadas para São Paulo 12,4 milhões de doses para primeira aplicação e 9,2 milhões de doses para a segunda etapa. Porém, de acordo com a pasta, o estado fez 13,99 milhões de aplicações de primeira dose.

Metade das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de São Paulo está sem vacina da AstraZeneca para aplicação da segunda dose nesta quinta-feira (9). No total, 240 dos 468 postos estão sem essas doses, segundo informações do secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. O estoque atual do município é de cerca de 37 mil doses, o que não é suficiente para abastecer todas as unidades.

Aparecido diz que entrou em contato com o governo do Estado e com o Ministério da Saúde para resolver a situação. Até o momento, não há previsão de novas entregas à cidade. "Ontem (quarta-feira) a gente conseguiu remanejar doses entre as unidades, mas hoje não dá mais", fala o secretário.

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Questionado sobre a possibilidade de aplicar uma dose de Pfizer em quem recebeu a primeira de AstraZeneca, Aparecido diz que essa poderia ser uma saída viável se houvesse Pfizer em abundância. No momento, esses imunizantes estão sendo usados na vacinação de adolescentes, que têm aderido fortemente à campanha.

Dados do Ministério da Saúde compilados pelo Estadão por meio da plataforma Base dos Dados mostram que 137 mil pessoas deveriam receber a segunda dose da vacina entre esta quinta-feira e a sexta. Este é o número de vacinados com a primeira dose nos dias 17 e 18 de junho, há exatamente 12 semanas. Os números ainda não foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde.

As informações são oficiais e disponibilizadas pelo próprio ministério. No entanto, o preenchimento é de responsabilidade das gestões locais e é feito manualmente. Por isso, pode haver divergência entre os números encontrados pela reportagem.

O desabastecimento de AstraZeneca já estava no radar de gestores estaduais e municipais e esse cenário se tornou mais factível com os atrasos na entrega do imunizante anunciados pela Fiocruz na semana passada.

O governo do Distrito Federal (GDF) antecipou a segunda dose das vacinas Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca. A partir desta quarta-feira (8) poderá buscar os postos para completar o ciclo vacinal quem tem retorno previsto até o dia 24 deste mês.

Quem deseja receber a segunda dose e se enquadra nessas condições deve procurar os ocais de vacinação que estão fazendo esse tipo de imunização. As informações estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde do DF.

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O Distrito Federal ainda não anunciou quando avançará nas faixas etárias de adolescentes. Atualmente estão sendo imunizadas pessoas com 17 anos. Segundo o GDF, a administração aguarda novos lotes para convocar adolescentes em faixas etárias menores.

Até ontem (7), o DF havia aplicado 2 milhões da primeira dose, o que equivale a 78,8% da população com mais de 18 anos e a 6,5% da população em geral. Também foram aplicadas 854,4 mil da segunda dose e 56,3 mil da dose única, o que corresponde a 35,32% da população adulta e a 29,8% do conjunto dos brasilienses.

A União Europeia (UE) e o laboratório anglo-sueco AstraZeneca chegaram a um acordo sobre um programa de entrega de vacinas anticovid-19 até março de 2022, pondo fim, com isso, à disputa judicial aberta em um tribunal de Bruxelas.

Em abril deste ano, a Comissão Europeia levou a AstraZeneca à Justiça por atrasos nas entregas das doses previstas no contrato de compra assinado em agosto de 2020.

Pelo acordo anunciado nesta sexta-feira (3), a AstraZeneca se compromete a entregar até março do ano que vem as 200 milhões de doses restantes do contrato de 300 milhões de vacinas. O laboratório entregou 100 milhões de doses até o momento.

Neste novo cronograma, a AstraZeneca deverá enviar 135 milhões de doses de sua vacina anticovid-19 até o final de 2021, e outras 65 milhões, no primeiro trimestre de 2022.

Em um comunicado, a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, afirmou que o acordo "garante a entrega das 200 milhões de vacinas restantes, por parte da AstraZeneca, à UE".

Ela lembrou que, embora a UE tenha alcançado seu objetivo inicial de vacinar 70% da sua população adulta até o fim do verão boreal (inverno no Brasil), "existem diferenças significativas nas taxas de vacinação entre nossos Estados-membros".

Portanto, continuou, "a disponibilidade contínua de vacinas, incluindo a da AstraZeneca, mantém-se crucial".

Além disso, completou a comissária, a UE se impôs uma meta adicional de "compartilhar pelo menos 200 milhões de doses da vacina por meio do Covax com países de renda baixa e média, até o final deste ano".

- Fim do litígio na Justiça -

Em um comunicado em separado, o vice-presidente da unidade de negócios da AstraZeneca, Ruud Dobber, destacou que o acordo "nos permite avançar e trabalhar em colaboração com a Comissão Europeia para ajudar a superar a pandemia".

"Também esperamos trabalhar com a Comissão Europeia em um esforço conjunto para apoiar ainda mais o Covax", acrescentou.

Na nota, a empresa disse que, até o momento, a AstraZeneca "forneceu mais de 1,1 bilhão de doses de vacina para mais de 170 países. Aproximadamente dois terços deles foram para países de renda baixa e média-baixa".

Depois de duras tensões entre a UE e o laboratório anglo-sueco pelos atrasos nas entregas do imunizante anticovid-19 e das divergências na interpretação dos contratos, a Comissão Europeia iniciou processos judiciais nos tribunais belgas em abril deste ano.

A UE acusou a AstraZeneca de priorizar as entregas de vacinas para o Reino Unido, e não para o bloco. Diante disso, os advogados da Comissão Europeia recorreram aos tribunais para exigir a garantia das entregas, ou que fosse possível impor pesadas multas diárias.

A empresa argumentou que seu contrato com o bloco a obrigada apenas a fazer os "melhores esforços" para cumprir as metas de entrega, e que o congestionamento na produção de suas fábricas europeias era inevitável.

Finalmente, em junho, uma sentença provisória de um tribunal de Bruxelas impôs um novo cronograma de entrega à AstraZeneca.

A vacina contra o coronavírus da AstraZeneca é consideravelmente mais barata do que a vacina da Pfizer e não requer temperaturas extraordinariamente baixas para seu armazenamento. Por estas condições, é vista pela UE como uma peça fundamental em sua estratégia para combater a pandemia.

Nesta quarta-feira (1º), Pernambuco recebeu três novas remessas da Coronavac e ultrapassou a marca de 10 milhões de doses de vacinas recebidas para combater a Covid-19. Os lotes foram entregues em três voos distintos. A primeira carga chegou por volta das 10h, com 165.840 doses de vacinas. A segunda carga, às 12h, trouxe 240.200 unidades, e a terceira, recebida agora à tarde, contou com mais 96 mil doses.

Todo o quantitativo recebido hoje foi encaminhado à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem, armazenamento e distribuição aos municípios. De acordo com a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo, as doses da Coronavac serão utilizadas para proteção da população com a aplicação de primeiras e segundas doses.

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Somadas as três novas entregas do Butantan, Pernambuco totaliza o recebimento de 10.422.650 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.133.520 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 3.931.320 da Coronavac/Butantan, 2.185.560 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu na manhã de hoje (30) mais um carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado para a a fabricação da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19.

A remessa chegou às 5h50 da manhã ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e foi levada para a fábrica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). 

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A Fiocruz calcula que o IFA recebido hoje poderá ser usado para produzir 4,7 milhões de doses da vacina. Apesar disso, as instalações de Bio-Manguinhos devem continuar operando abaixo de sua capacidade total, já que a disponibilidade do insumo é menor que a capacidade produtiva do instituto.

Desde o início do ano, a fundação já entregou 91,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Foram entregues 4 milhões de doses importadas da Índia e 87,9 milhões produzidas em Bio-Manguinhos.

O empresário José Ricardo Santana, que esteve presente em jantar em restaurante de Brasília, em 25 de fevereiro — quando teria sido feito pedido de propina no episódio da oferta de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca pela empresa americana Davati —, será ouvido pela CPI nesta quinta-feira (26), às 9h30.

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Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada na comissão, é ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial cuja secretaria-executiva cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O requerimento de convocação é do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O senador justifica que Santana também tem ligação direta com Francisco Emerson Maximiano, seus sócios e empresas — entre elas, a Precisa Medicamentos.

"Há comprovação de que, juntamente com Maximiano e outros investigados, inclusive no mesmo voo, [Santana] foi à Índia tratar com a fabricante da empresa Covaxin".

Na última quinta-feira (19), Maximiano admitiu aos senadores que esteve quatro vezes na Índia. Ele disse que foi recebido pela embaixada brasileira em Nova Déli, mas se recusou a informar o que fez na representação diplomática. Também preferiu o silêncio a esclarecer quem pagou as viagens e as estadias. O empresário não quis dizer por que José Ricardo Santana também viajou à Índia. 

Intermediação

Em depoimento à comissão, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que estava tomando chope com o amigo José Ricardo Santana no restaurante Vasto, em Brasília, quando o coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de Logística do ministério, veio até sua mesa e o apresentou a Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati.

O ex-diretor Dias (que recebeu voz de prisão ao final de seu depoimento aos senadores no dia 7 de julho) afirmou, inicialmente, que seu encontro com Dominguetti e Blanco no restaurante foi casual, mas depois assumiu — a partir de áudios exibidos na comissão — que o coronel sabia que ele estaria no local.

Em depoimento anterior à comissão, em 1º de julho, o policial militar Dominguetti afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose do ex-diretor Dias, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o ministério.

Já o coronel Blanco admitiu à CPI, em 4 de agosto, ter apresentado o policial Dominguetti a Roberto Ferreira Dias e afirmou que o encontro não foi casual. Ele negou, contudo, ter intermediado a negociação de vacinas da AstraZeneca com o ministério.

*Da Agência Senado

 

Um novo lote com 152.500 doses da vacina da AstraZeneca chegou a Pernambuco na noite dessa segunda-feira (23). No mesmo dia, o estado já havia recebido 105.300 unidades da Pfizer para acelerar a campanha de imunização contra a Covid-19.

Após desembarcar no Aeroporto dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, as remessas foram levadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), onde foram checadas e armazenadas antes de seguir às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), na madrugada desta terça (24), aponta a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Outras 107.300 vacinas da Coronavac recebidas no domingo (22) também foram enviadas aos municípios.

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Recomendações para o uso dos imunizantes

A orientação da SES é que as unidades da Coronavac sejam destinadas ao complemento do esquema vacinal do público geral. As da AstraZeneca serão exclusivas para segundas doses de pacientes com comorbidades. Já o imunizante da Pfizer será aplicado tanto na população geral, quanto em adolescentes a partir dos 12 anos com deficiência permanente, comorbidades, gestantes, puérperas ou privados de liberdade em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

"Nos últimos trinta dias, Pernambuco recebeu ao todo mais de três milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus. Isso representa quase um terço do total de imunizantes que chegaram ao Estado desde janeiro, quando começamos a nossa campanha de vacinação", calculou o governador Paulo Câmara (PSB).

“Todas essas vacinas nos permitiram ofertar a imunização à população adulta e iniciar a vacinação dos adolescentes previstos em lei federal publicada em julho", acrescentou o secretário de Saúde, André Longo.

Os adolescentes foram inclusos no Plano Nacional de Operacionalização e, na última semana, o Programa Estadual de Imunização divulgou nota técnica com a lista das comorbidades elencadas

Doses recebidas por Pernambuco

Com o material entregue até esta segunda (23), Pernambuco já recebeu 9.456.260 doses, sendo 4.059.270 da Astrazeneca, 3.214.680 da Coronavac, 2.010.060 da Pfizer e 172.250 da Janssen, informa a SES.

Pernambuco ultrapassou a marca de nove milhões de doses recebidas nesta última sexta-feira (20), com a chegada de mais 186.030 doses da Pfizer. Essas doses serão destinadas exclusivamente ao início de novos esquemas vacinais na população em geral.

Os adolescentes entre 12 e 17 anos com deficiência permanente, comorbidades, gestantes, puérperas (no puerpério remoto até um ano) ou privados de liberdade também serão prioridades na imunização com a Pfizer - única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação neste público.

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Pela manhã da sexta-feira (20), a Secretaria de Saúde de Pernambuco já havia recebido outras 215.300 vacinas da Coronavac/Butantan para reforçar o esquema completo da população em geral. Todas essas 401.330 novas doses estão sendo encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficarão à disposição para retirada pelos gestores municipais.

Mais uma vez, estamos orientando os municípios a terem atenção com as pautas de cada distribuição, e convocamos a população para garantir o seu direito à imunização assim que chegar a sua vez. As vacinas são seguras, salvam vidas e são indispensáveis para reduzirmos os casos graves e óbitos pela Covid-19”, afirmou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. 

Até agora, exatas 9.091.160 doses chegaram ao Estado, sendo 3.906.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 3.107.380 da Coronavac/Butantan, 1.904.760 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

O mundo científico está discutindo a necessidade da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica a fim de investigar os efeitos de uma dose de reforço contra o novo coronavírus. 

O primeiro estudo é da Pfizer/BioNTech, que avalia a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina Comirnaty. O segundo caso é do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão do imunizante que está em uso no Brasil, buscando a proteção contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificado primeiro na África do Sul.

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Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina seja aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão original da AstraZeneca. 

Diante do atual cenário pandêmico do país, que enfrenta o avanço da variante Delta, A Anvisa está recomendando que o Programa Nacional de Imunização (PNI) considere a possibilidade de indicar a dose de reforço da CoronaVac em caráter experimental para grupos que receberam duas doses da mesma vacina, priorizando públicos-alvo como pacientes imunocomprometidos ou idosos. 

A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, alerta que antes do avanço das doses adicionais, é preciso atentar para a necessidade de ampliação e integralidade da cobertura vacinal para todos os cidadãos aptos. "É prioritário que essa cobertura seja integral, com a aplicação de duas doses ou dose única, conforme a vacina", avalia.

O que mostra os estudos

Dois estudos feitos pela farmacêutica Sinovac, que produz a CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan, verificou que a dose de reforço da vacina aumenta a imunidade das pessoas, seja 28 dias, seis ou oito meses após a aplicação das duas primeiras doses. 

Para esses primeiros resultados, a Sinovac testou adultos chineses de 18 a 59 anos e idosos acima dos 60 anos. Nenhum dos estudos verificou efeitos adversos graves nos pacientes, sendo comum apenas a dor no local da aplicação do imunizante.

Ministro confirma 3ª dose

Na última quarta-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a pasta irá aplicar a dose de reforço, começando pelos profissionais da saúde e idosos. Queiroga diz que o objetivo é reforçar a proteção contra a Covid-19 diante do avanço de variantes no Brasil, em especial a Delta - considerada mais letal.

Ao LeiaJá, o Ministério da Saúde "informou que ainda não tem uma data de quando esse reforço deve começar no país e que espera por dados científicos que embasem a necessidade da terceira dose. A pasta não disse se dispõe de doses suficientes para iniciar este reforço, se haverá a necessidade da compra de mais imunizantes e qual vacina será necessária para essa maior cobertura da imunização”.

Reforço começa no Rio

O secretário municipal do Rio de Janeiro disse na última segunda-feira (16), que idosos da Ilha de Paquetá irão receber, ainda neste mês, a dose de reforço contra o novo coronavírus. As doses serão aplicadas como parte do estudo realizado na ilha, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. 

Esta terceira dose fará parte do estudo de observação dos efeitos da vacinação heteróloga, quando são aplicadas doses de vacinas diferentes em uma mesma doença.

Avanço da variante Delta no Brasil

Recente levantamento do Ministério da Saúde mostra que o Brasil já confirmou 1.051 casos da variante Delta, que deixou 41 vítimas fatais. Esta cepa da Covid-19 é considerada mais transmissível que as outras e mais letal. A variante já circula em 13 estados e no Distrito Federal. 

Na quarta-feira (20), o Governo de Pernambuco confirmou que as investigações epidemiológicas realizadas pelos municípios indicam que a variante Delta já circula no território. No dia 12 de agosto, a Secretaria de Saúde divulgou que dois homens, de 24 e 59 anos, tiveram as suas amostras positivas para a variante. Eles são moradores de Olinda e Abreu e Lima.

Ainda não foi possível rastrear a origem da infecção em Pernambuco, o que - segundo a Secretaria de Saúde - comprova que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não para locais onde há registros de casos. 

“Com os resultados encontrados até o momento, não conseguimos identificar os casos que positivaram para a doença antes desses pacientes. Seguiremos reforçando o sequenciamento genético das amostras, principalmente dos contactantes relacionados aos dois pacientes, para rastrear a possível presença da Delta no Estado”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O secretário destacou ainda que a circulação da variante Delta em Pernambuco reforça a importância dos cuidados e, principalmente, da vacinação contra a Covid-19. 

“É fundamental que a população entenda a necessidade do uso correto de máscaras, do distanciamento social e da higienização adequada das mãos. É necessário compromisso e responsabilidade. A pandemia não acabou. O vírus continua circulando, com a introdução de variantes preocupantes, como é o caso da Delta. Completar o esquema vacinal, com as duas doses, é essencial para a eficácia da imunização", ressaltou Longo. 

O grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (20) resultados promissores de um tratamento anticovid-19 que permite de maneira significativa o risco de desenvolver uma forma sintomática da doença em pacientes com condições frágeis.

Este tratamento com anticorpos (AZD7442) não havia se mostrado eficaz em pessoas já expostas ao vírus. Mas, ao administrá-lo em um paciente antes do contato com o vírus, os resultados apareceram, explica a AstraZeneca em um comunicado.

Neste caso, reduz-se em 77% o risco de desenvolver um forma sintomática, conforme os dados da fase 3, a qual corresponde a testes clínicos em grande escala projetados para medir sua segurança e eficácia.

A AstraZeneca indica, inclusive, que não houve casos graves de covid-19, ou morte.

Destes ensaios, realizados na Espanha, na França, na Bélgica, no Reino Unido e nos Estados Unidos, participaram 5.197 pessoas. Deste universo, 75% apresentavam comorbidades. O tratamento foi administrado por via intramuscular.

"Com esses resultados tremendos, o AZD7442 pode ser uma ferramenta importante no nosso arsenal para ajudar as pessoas que possam precisar de mais do que uma vacina para recuperar uma vida normal", afirmou Myron Levin, professor da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, responsável pelos testes.

"Precisamos de outras abordagens para pessoas que não estão bem protegidas pelas vacinas anticovid-19", acrescentou Mene Pangalos, um alto funcionário da AstraZeneca, que prometeu divulgar dados adicionais sobre os testes até o final do ano.

O laboratório especifica que enviará uma solicitação às autoridades sanitárias para obter sua aprovação para uso emergencial, ou uma validação nas condições do tratamento, cujo desenvolvimento é financiado pelo governo dos Estados Unidos.

A AstraZeneca foi, também, uma das primeiras a validar sua vacina contra a covid-19. Inicialmente, seu imunizante gerou dúvidas, devido aos raros efeitos colaterais, o que levou alguns países a limitarem seu uso.

- Perda de eficácia

No mesmo tema, um estudo da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (19) revelou que a vacina da Pfizer/BioNtech é mais eficaz para combater infecções relacionadas com a variante delta do coronavírus, mas sua eficácia diminui mais rápido do que a da vacina da Oxford/AstraZeneca.

Entre dezembro de 2020 e agosto de 2021, os cientistas da Universidade de Oxford examinaram amostras de quase 700.000 pessoas.

E a análise permitiu estabelecer que, para as infecções com carga viral elevada, uma pessoa que recebeu a segunda dose da Pfizer um mês antes estava 90% mais protegida contra a variante delta do que uma pessoa não vacinada. O percentual cai para 85% dois meses depois, e 78%, três meses depois.

Paralelamente, as pessoas que receberam as duas doses da AstraZeneca estão protegidas em 67% um mês depois; 65%, dois meses depois; e 61%, três meses depois.

Após quatro ou cinco meses, o nível de proteção oferecido pelas duas vacinas é similar, segundo o estudo, que ainda não passou por uma revisão.

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