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O site do Partido dos Trabalhadores (PT) de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi alvo de um ataque hacker na madrugada desta segunda-feira (28). Até o momento, usuários que tentam acessar a página se deparam com resultado da ação que, primeiro, colocou-se a favor de uma greve geral no país e, depois, passou a exibir a seguinte mensagem: “desculpe, amigo, mas hackear não é um crime. Corrija suas vulnerabilidades”. 

Na primeira investida, de acordo com o site Tecmundo, a página estava completamente escura com uma estrela do PT no centro e a frase: "Corruptos, nojentos, o povo brasileiro já não aguenta mais ser roubado por esses políticos porcos imundos. GREVE GERAL JÁ [sic]!".

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O ataque foi assinado pelo grupo hacker CandySec, que tem como prováveis participantes: LOST3R, D3coder, RausPretu, R0CH4, VandaTheGod e Mandy. Não há manifestações do PT sobre o assunto nas redes sociais da legenda em Porto Alegre ou no site nacional petista. 

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As vítimas dos três ataques de hackers que expuseram 3 bilhões de contas de e-mail de clientes do Yahoo poderão processar a empresa, depois que uma juíza determinou que os usuários poderiam ter agido de forma diferente e se protegido melhor, se a companhia de internet tivesse sido mais clara sobre as invasões.

Inicialmente, a violação de 1 bilhão de contas do Yahoo foi divulgada em 2016, a medida em que a Verizon procurava comprar a empresa de internet, uma descoberta que acabou diminuindo o preço final de venda da companhia.

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Em outubro de 2017, a Yahoo alterou o número de contas afetadas para 3 bilhões, sugerindo que esta seja, de longe, a maior violação de dados de todos os tempos. Agora, a juíza distrital da Califórnia, Lucy Koh, rejeitou um pedido da Verizon, que comprou a Yahoo em 2017, para descartar muitas das denúncias, inclusive por negligência e violação de contrato.

O Yahoo foi acusado de ser muito lento ao divulgar três violações de dados ocorridas de 2013 a 2016, aumentando o risco dos usuários de roubo de identidade e exigindo que eles gastassem dinheiro com a suspensão de crédito, monitoramento e outros serviços de proteção.

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O procurador do estado de Nova York, Eric Schneiderman, abriu uma investigação para apurar o caso de ataque cibernético ao serviço de transporte privado Uber. A empresa admitiu nesta semana que sofreu uma investida hacker no início de 2016 que afetou 56 milhões de seus usuários. Desses, 600 mil são motoristas, cujos nomes e números de carteiras de habilitação foram acessados.

A investigação é a segunda após uma primeira iniciada em 2014 sobre outro ataque cibernético. Na ocasião, a Uber pagou uma multa de US$ 20 mil por não ter revelado imediatamente o caso às autoridades. A empresa ainda foi obrigada a criptografar os geodatos de seus motoristas e fazer aprimoramentos de segurança para proteger a privacidade do consumidor.

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A revelação do novo ataque é mais um golpe à reputação da empresa, que tenta deixar para trás as acusações de falhas na verificação de antecedentes criminais de seus motoristas e de abusos sexuais dentro da companhia. De acordo com fonte próximas ao caso, o Uber teria pago US$ 100 mil aos hackers para manter em segredo a violação maciça de dados.

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O Ministério da Educação pediu na última quarta-feira (1°) que a Polícia Federal investigue denúncias de acesso indevido a dados pessoais de seis candidatos às vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). De acordo com os estudantes, a invasão teria possibilitado a alteração de suas opções de curso.

No pedido, o MEC informa que o sistema não identificou indícios de violação. A pasta também ressaltou no documento protocolado hoje que todas as ações feitas no sistema são registradas em “log”, uma espécie de histórico, que permite uma auditoria completa das movimentações. “A partir da divulgação dos casos citados, as equipes técnicas do Inep e da Secretária de Ensino Superior (Sesu) identificaram no sistema data, hora, local, operadora e IPs de onde partiram as mudanças de senha destes”, diz o texto.

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O processo de inscrição de vagas no Sisu foi concluído no dia 29 de janeiro deste ano, com 2,4 milhões de inscritos. Desde a segunda-feira (30), foram noticiadas denúncias de que hackers invadiram o sistema e mudaram a opção de curso de candidatos. Em um dos casos que ganhou repercussão na imprensa, uma candidata diz que os invasores mudaram a opção de curso de medicina para um curso tecnológico de produção de cachaça. O MEC, entretanto, disse que só houve registro da opção pelo segundo curso.

Após denúncias de que candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) tiveram seus cadastros hackeados e inscrições modificadas, o Ministério da Educação afirmou nesta terça (31) que não há registros de acesso indevido às informações dos estudantes que configure incidente de segurança.

Em um dos casos que ganharam repercussão na imprensa, uma candidata disse que sua opção de curso foi alterada por hackers. O MEC, no entanto, informou que não há registro de inscrição em nenhum curso, nem alteração posterior. Em outro caso, a candidata afirma que os invasores mudaram a opção de curso de medicina para um curso tecnológico de produção de cachaça. A versão do MEC é que só houve registro no segundo curso.

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“Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal”, disse o ministério, em nota.

De acordo com o MEC, todas as ações feitas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa da conta. 

Confira a nota oficial do ministério na íntegra: 

"O Ministério da Educação presta esclarecimentos sobre supostos casos de hackeamento do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgados pela imprensa nesta terça-feira, 31. A liberação dos resultados do processo seletivo do Sisu referente ao primeiro semestre de 2017 ocorreu na segunda-feira, 30. A seleção é feita com base nas notas dos estudantes no Enem 2016.

Sobre suposto hackeamento dos sistemas do Sisu e do Enem, o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarecem:

1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança;

2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como a opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato;

3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal;

4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa;

5- A Secretaria de Educação Superior (Sesu) destaca que a atual gestão assumiu a pasta em maio de 2016, com o processo do Enem 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do Enem 2016, definido na gestão anterior, estava em funcionamento e não pôde ser alterado no meio do processo;

6- Para o Enem 2017, as equipes do Inep e da Sesu estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

Casos

Gabriela de Souza Ribeiro – A candidata que alega ter tirado nota mil na redação do Enem 2016, na verdade, obteve 460 pontos. Constam dos registros do Sisu acessos com os dados da candidata nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 11h30 e 12h33, e em nenhum deles foi realizada inscrição em qualquer curso.

Terezinha Gomes Loureiro Gayoso – Constam dos registros do Sisu acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12. O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (no dia 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07). A única opção de escolha de curso que está registrada é a do curso de produção de cachaça do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme último acesso registrado no Sisu. A candidata concorreu à vaga na modalidade de candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012). Cabe ressaltar que, em 2011, a referida candidata ficou na lista de espera do Sisu pelo curso de medicina."

O Ministério das Relações Exteriores russo confirmou neste domingo que um de seus sites da Internet havia sido hackeado, depois que um americano afirmou no Twitter ter atuado em resposta aos ataques, também de pirataria, que os Estados Unidos atribuíram à Rússia.

No sábado à noite, o hacker "The Jester" divulgou o link da página do site que havia pirateado, onde publicou uma mensagem acusando Moscou de "pirataria por motivos políticos". "Trata-se do nosso site antigo, que não utilizamos há tempos. Especialistas então averiguando quem está por trás", reagiu a porta-voz do Ministério russo, Maria Zajarova, em sua página do Facebook.

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Zajarova afirmou que o site tem sido atacado regularmente desde 2013. A página atualmente ativa (mid.ru) funcionava normalmente neste domingo à tarde.

"Se for comprovado que americanos estão por trás deste ataque, ainda que seja contra uma fonte inativa, isso não será uma boa notícia, pois isso quer dizer que uma cibermáquina de destruição está sendo utilizada [...] ou que a infernal campanha eleitoral dos Estados Unidos tem colocado as pessoas em um estado que começam a destruir tudo a sua frene", acrescentou.

No sábado à noite, "The Jester", conhecido por vários ataques, incluindo um contra o site WikiLeaks em 2010, publicou em sua conta do Twitter (@th3j35t3r) uma mensagem reivindicando seus atos.

"The Jester" publicou um link que levava a uma página arquivada do site do Ministério onde aparecia a imagem de um palhaço com um texto dirigido a Moscou.

O hacker acusa a Rússia de estar por trás dos vazamentos diplomáticos do site WikiLeaks nos últimos anos e das revelações do ex-consultor dos serviços de inteligência americanos, Edward Snowden. "E após toda essa pirataria por motivos políticos, cismam com Trump e tentam influenciar nas eleições de outra nação", escreveu.

Washington acusou a Rússia recentemente de ter planejado diversas operações de pirataria para influenciar na campanha eleitoral dos Estados Unidos. O presidente russo, Vladimir Putin, negou essas alegações.

Os Estados Unidos culpam Moscou de querer favorecer o candidato republicano, Donald Trump, que elogiou o chefe do Kremlin e prometeu melhores relações com a Rússia se chegar à Casa Branca.

O diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, indicou nesta quinta-feira (25) que hackers chineses estariam por trás do roubo de milhões de registros do Escritório de Gerenciamento de Pessoal norte-americano.

Segundo Clapper, a China é a principal suspeita de liderar os ataques. Até o momento, autoridades norte-americanas haviam evitado acusar diretamente os chineses de terem participado do incidente. Pequim nega envolvimento.

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Para o dirigente, os hackers continuarão a tentar roubar informações do governo e de empresas norte-americanas enquanto os legisladores não derem atenção especial ao assunto. "A falta de mecanismos desencorajadores" por parte dos EUA significa que o país precisa focar "muito mais em mecanismos de defesa", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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