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A Embraer assinou acordo com o Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio de São Paulo (Sintec-SP) para extensão de benefícios a profissionais que tiveram os contratos rescindidos no último dia 3.

Em nota, a fabricante informa que todos os profissionais ligados a essa entidade terão garantidos o plano de saúde familiar e vale-alimentação de R$ 450 até junho de 2021. Os profissionais terão também preferência em eventuais recontratações.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novas regras para a concessão, manutenção e a revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência, estão publicadas na edição desta quarta-feira (16) do Diário Oficial da União.

Para ter direito ao benefício, no valor mensal de um salário mínimo - R$ 1.045 - é necessário que o rendimento bruto mensal por pessoa da família seja de até 1/4 do salário mínimo (25%), o que corresponde a R$ 261,25. 

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Uma das novidades é que agora os valores mensais gastos com medicamentos, alimentação especial, fraldas descartáveis e consultas médicas passarão a ser deduzidos da renda mensal bruta familiar. Mas, para isso, será preciso comprovar a situação com prescrição médica. Também será preciso comprovar que o requerente não recebe esses itens por órgãos públicos.

Documentos

Pelas novas regras fica dispensada a apresentação de documentos originais do requerente, do representante legal e dos demais membros do grupo familiar, quando a informação puder ser confirmada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio de confrontação com bases de dados de órgãos públicos. Caso haja dúvida quanto à autenticidade ou integridade do documento, o INSS pode exigir, a qualquer tempo, os documentos originais, ficando o responsável pela apresentação das cópias sujeito às sanções administrativas, civis e penais aplicáveis.

Pessoas com deficiência

No caso das pessoas com deficiência, o benefício estará sujeito à revisão periódica. A concessão do benefício, nesses casos, dependerá da comprovação da deficiência e de renda familiar mensal per capita limitada aos parâmetros de concessão do benefício.

Ainda segundo a portaria, a comprovação da deficiência, para fins de concessão do benefício, levará em conta o impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com deficiência na sociedade, que implica na incapacidade de trabalhar.

Pela norma, o pedido de benefício será negado se a renda familiar mensal per capita não se enquadrar no limite de 25% do piso nacional ou se a deficiência não for comprovada após a perícia. Apesar disso, quem tiver o pedido indeferido poderá ainda apresentar recurso ao INSS, num prazo de 30 dias.

Assinaturas

Para atestar as informações declaradas no pedido de benefício, além de fazer isso por meio de assinatura que poderá ser eletrônica, ou por acesso com usuário e senha, também serão aceitas, a partir de agora, a certificação digital ou biometria.

Para os não alfabetizados ou impossibilitados de assinar o pedido, será aceita a impressão digital registrada na presença de funcionário do órgão recebedor do requerimento.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) identificou o pagamento irregular do auxílio emergencial de R$600 para 14.170 servidores estaduais e municipais, ativos e inativos. Somados, os saques representam um furo de R$ 9.965.400 aos cofres públicos.

Os municípios de Petrolina, Pesqueira, Garanhuns e Saloá possuem a maior quantidade de servidores que receberam o benefício. Em 155 cidades pernambucanas, pelo menos um funcionário solicitou o valor indevidamente, estima MPPE.

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), George Diogenes Pessoa, alerta para a possibilidade de golpe contra os profissionais do Estado. "Há um indício de fraude, quer seja por parte do servidor ou de alguém que usou indevidamente os dados dele", adverte. 

“Ainda é um levantamento preambular, que será disponibilizado aos promotores de Justiça de cada município para que deem continuidade às apurações”, conclui o coordenador.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira (1º) que o auxílio emergencial será prorrogado até o mês de dezembro, mas com o valor de R$ 300.

O benefício foi criado para ajudar trabalhadores informais que perderam suas rendas em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O anúncio de Bolsonaro foi realizado após uma reunião com ministros e parlamentares no Palácio da Alvorada, em Brasília.

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O auxílio emergencial estava previsto para durar apenas nos meses de abril, maio e junho, mas ganhou outras duas parcelas de R$ 600 para julho e agosto. A partir de agora, irá até o final do ano com quatro pagamentos.

"Resolvemos prorrogar o auxílio por medida provisória até o final do ano. O valor definido é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. R$ 300 reais", afirmou o presidente.

Bolsonaro, no entanto, não informou os detalhes de quando ou como as quatro parcelas serão pagas. 

Da Ansa

Integrantes do governo Jair Bolsonaro, fora do Ministério da Economia, já admitem que o valor do Renda Brasil pode ficar abaixo dos R$ 300 almejados pelo presidente para lançar a marca social de seu governo.

Sem espaço no Orçamento e com restrições colocadas por Bolsonaro para retirar de outros gastos, a avaliação é que o programa social que está sendo elaborado para substituir o Bolsa Família deve alcançar cerca de 17 milhões de famílias, menos do que as 21 milhões previstas inicialmente.

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Atualmente, o benefício médio criado na gestão do ex-presidente Lula de R$ 190 é destinado a 14 milhões de famílias.

Nesta sexta-feira, a expectativa é que Bolsonaro receba do ministro da Economia, Paulo Guedes, um novo plano para concretizar o Renda Brasil. Embora confirmada por auxiliares do presidente, a reunião de Bolsonaro e Guedes não entrou na agenda oficial do Planalto.

O presidente quer um plano que não inclua a revisão ou a extinção de outros benefícios, como o abono salarial, uma espécie de 14.º salário pago a trabalhadores com carteira com salário até R$ 2.090 que custa cerca de R$ 20 bilhões por ano. O abono é considerado ineficiente pela equipe econômica, mas a proposta foi rejeitada pelo presidente em reunião na terça-feira. No dia seguinte, em viagem a Minas Gerais, Bolsonaro avisou que não vai "tirar de pobres para dar a paupérrimos". Com essas limitações, o novo programa nasce cada vez mais próximo do que já é o Bolsa Família.

A expectativa de lideranças do Congresso é de que hoje Guedes coloque sobre a mesa do presidente as alternativas tanto para o Renda Brasil quanto para a prorrogação do auxílio emergencial. O encontro, porém, pode acabar se resumindo apenas à discussão do auxílio emergencial, até mesmo pelo caráter da urgência.

Mais tempo

Nesse caso, Guedes ganharia tempo para definir o Renda, que depende de medidas para cortar gastos e acomodar uma despesa social maior dentro do teto de gastos, considerada a principal âncora de credibilidade do governo com investidores. Segundo auxiliares do ministro da Economia, o plano de Guedes é justamente esse: tratar primeiro da prorrogação do auxílio emergencial, considerada mais urgente porque precisa ser feita nas próximas semanas, e amadurecer a discussão da despesa permanente, que é o Renda Brasil.

A extensão do auxílio atual - que foi criado na pandemia e é visto como um dos fatores que alçaram Bolsonaro ao maior índice de popularidade desde o início do governo - já será uma transição para um "pouso suave" no novo benefício.

Enquanto isso, os técnicos da área econômica continuam debruçados sobre as alternativas para liberar espaço no Orçamento para o Renda Brasil e não desistiram nem mesmo de tentar convencer o presidente a propor alguma mudança no alcance do abono salarial atual. A ideia é tentar emplacar a mesma alteração proposta na reforma da Previdência, que restringia o abono a quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.045), e foi rejeitada pelo Congresso.

Uma das hipóteses sugeridas dentro do governo é apontar os recursos de futuras privatizações de estatais, como Eletrobrás e Correios, como uma fonte de recursos para viabilizar o Renda. Entretanto, na avaliação de parlamentares, não é possível vincular o benefício somente à venda das estatais, que depende de clima político e ainda pode enfrentar contestação na Justiça. Além disso, a obtenção de receitas não resolve o problema da restrição do teto.

O vice-líder do governo, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), informou na quinta-feira (20) que o Auxílio Emergencial será prorrogado até dezembro. O valor das parcelas, no entanto, será reduzido para R$ 300.

Os detalhes da prorrogação devem ser apresentados pelo Governo Federal na próxima terça-feira (25) durante cerimônia de lançamento do Pró-Brasil, programa que impulsiona investimentos em obras de infraestrutura. 

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O Governo Federal considera insustentável manter novas parcelas com valor de R$ 600. O custo do programa é de R$ 50 bilhões por mês.

Inicialmente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, queria que o benefício fosse de R$ 200, mas o Congresso definiu o valor em R$ 600 por três meses. O pagamento foi ampliado por mais dois meses em junho. 

O auxílio é direcionado a informais, microempreendedores individuais, autônomos desempregados e beneficiários do Bolsa Família.

A Caixa credita nesta sexta-feira (21) auxílio emergencial para 5,7 milhões de beneficiários. São 3,7 milhões de pessoas nascidas em novembro que já tinham a programação de receber nesta data. Mais 91 mil são novos beneficiários ou pessoas que tiveram o cadastro reavaliado pelo governo. Há ainda o pagamento para 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

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Crédito na poupança social

A Caixa tem disponibilizado o auxílio para aqueles que estão no CadÚnico ou se cadastraram pelo site ou aplicativo em uma poupança digital. Essa poupança é acessível pelo aplicativo Caixa Tem, por meio do qual é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos.

O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

Ciclo 1

O crédito para os beneficiários nascidos em novembro faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 12 de setembro.

No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.

Novos elegíveis

O calendário de pagamento para os beneficiários que tiveram o pedido de auxílio emergencial reavaliado ou são novos elegíveis foi publicado no Diário Oficial da União no dia 3 deste mês. Segundo a Caixa, nesse calendário, aprovado pelo governo, foram incluídos 805 mil novos beneficiários que recebem a parcela 1. Além dessas pessoas, 345 mil tiveram o cadastro reavaliado e receberão as parcelas 3 e 4 do auxílio.

Hoje será feito o depósito na poupança social para 91 mil beneficiários nascidos em novembro. Os saques e as transferências poderão ser feitos no dia 12 de setembro.

Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal iniciou na última terça-feira (18) o pagamento da quinta e última parcela do auxílio emergencial para beneficiários do programa Bolsa Família. A cada dia, o saque é liberado a um novo grupo conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). Ao todo, 19,2 milhões de pessoas cadastradas no programa receberão o dinheiro até 31 de agosto.

Os primeiros a receber foram os beneficiários com NIS final 1, no dia 18. Na quarta-feira (19), foi a vez daqueles com NIS final 2. Ontem (20), beneficiários com NIS final 3 e hoje, com NIS final 4. O pagamento segue em ordem crescente até chegar ao NIS 9 no dia 28 e termina com o NIS 0, no dia 31. Não há pagamentos nos finais de semana.

O recebimento do auxílio emergencial por este público é feito da mesma forma que o benefício regular do Bolsa Família, utilizando o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil.

Caixa credita nesta quarta-feira (19) auxílio emergencial para cerca de 5,9 milhões de beneficiários. São 3,9 milhões de pessoas nascidas em outubro que já tinham a programação de receber nesta data. Mais 96 mil são novos beneficiários ou pessoas que tiveram o cadastro reavaliado pelo governo. Há ainda o pagamento para 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da covid-19. Até o dia 18 de agosto, a Caixa pagou R$ 161 bilhões para 66,4 milhões de beneficiários. Foram R$ 73,1 bilhões a 36,7 milhões de trabalhadores informais, que se cadastraram pelo aplicativo ou pelo site do auxílio emergencial. Os 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família receberam R$ 62,2 bilhões, e 10,5 milhões de inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) receberam R$ 25,7 bilhões.

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Crédito na poupança social

A Caixa tem disponibilizado o auxílio para aqueles que estão no CadÚnico ou se cadastraram pelo site ou aplicativo em uma poupança digital. Essa poupança é acessível pelo aplicativo Caixa Tem, por meio do qual é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos.

O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

Ciclo 1

O crédito para os beneficiários nascidos em outubro faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 12 de setembro.

No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.

Novos elegíveis

O calendário de pagamento para os beneficiários que tiveram o pedido de auxílio emergencial reavaliado ou são novos elegíveis foi publicado no Diário Oficial da União no dia 3 deste mês. Segundo a Caixa, nesse calendário, aprovado pelo governo, foram incluídos 805 mil novos beneficiários que e recebem a parcela 1. Além dessas pessoas, 345 mil tiveram o cadastro reavaliado e receberão as parcelas 3 e 4 do auxílio.

Hoje será feito o depósito na poupança social para 96 mil beneficiários nascidos em outubro. Os saques e as transferências poderão ser feitos no dia 12 de setembro.

Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal iniciou ontem (18) o pagamento da quinta e última parcela do auxílio emergencial para beneficiários do programa Bolsa Família.

O pagamento para esse público é feito conforme o calendário usual do programa Bolsa Família. Os primeiros a receber foram os beneficiários com NIS final 1. Hoje (19), é a vez daqueles com NIS final 2, nesta quinta-feira (20), NIS final 3, e assim por diante, com exceção do final de semana quando não há pagamentos, até o dia 31 de agosto, quando será liberado o saque para os beneficiários com NIS final 0. Serão 1,9 milhão de beneficiários por dia.

A Caixa libera nesta quinta-feira (13) saques e transferências de parcelas do auxílio emergencial para 4 milhões de beneficiários nascidos em maio. O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo aplicativo é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos. O crédito na poupança social para os beneficiários nascidos em maio foi feito no dia 5 deste mês.

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O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado também conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

Ciclo 1

O crédito para os beneficiários nascidos em maio faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 13 de agosto.

No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.

O adiamento das eleições municipais em função da pandemia de Covid-19 poderá beneficiar candidatos hoje enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Isso porque a prorrogação abre caminho para que políticos condenados por práticas ilegais até outubro de 2012 participem do pleito de novembro, quando a punição de oito anos já estiver extinta. O assunto ainda será analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas, em tese, tem potencial para aumentar o número de postulantes aptos a disputar um cargo de prefeito ou vereador.

Parecer elaborado pela assessoria técnica do tribunal, ao qual o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, teve acesso, aponta que a prorrogação das eleições não pode barrar a candidatura de políticos classificados como ficha-suja apenas até outubro. O entendimento tem o apoio de ao menos três dos sete ministros que compõem o TSE. Segundo um integrante do tribunal, normas restritivas de direito não merecem interpretações elásticas.

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Condenados em órgãos colegiados por abuso de poder econômico e político - a partir de práticas como compra de voto e uso indevido da máquina pública - não podem se candidatar a cargos públicos por um período de oito anos. Desta forma, caso o primeiro turno de 2020 ocorresse em 4 de outubro, conforme previsto, esses políticos ainda estariam inelegíveis.

Segundo o parecer, os prazos de inelegibilidade devem observar o critério da data, e qualquer mudança nesse sentido exigiria aprovação do Congresso Nacional, que já se negou a alterar regras da Lei da Ficha Limpa em função da pandemia.

"Por todo o exposto, consideram-se aplicáveis às eleições 2020 as disposições das súmulas 19 e 69 deste tribunal superior (que trazem regras sobre a aplicação da lei), de modo que a contagem dos prazos de inelegibilidade deve observância ao critério dia a dia", ressalta o documento, que é só consultivo.

Falha

Provocado pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), o TSE deve julgar nos próximos meses uma consulta feita com base em questionamentos do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) a respeito da aplicação da lei nestas eleições.

O parlamentar sustenta que tanto o Senado quanto a Câmara Federal falharam em não pormenorizar a questão, apesar dos esforços durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição que adiou as eleições.

No Senado, os parlamentares foram cobrados, mas decidiram não mudar os prazos da Ficha Limpa. Em sessão com o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, o diretor do MCCE, Melillo Dinis, solicitou a mudança, mas não obteve sucesso.

No parecer, a assessoria técnica do TSE considera ter havido uma escolha por parte do Congresso "pela manutenção das disposições legais e jurisprudenciais aplicáveis ao caso".

O diretor de Assuntos Técnicos e Jurídicos da Presidência do Senado, Carlos Eduardo Frazão, pontuou que mudanças na aplicação da lei não poderiam ter sido determinadas pelos parlamentares durante a PEC. "Seria um jabuti às avessas", afirmou. "Ninguém está postergando porque quer que determinados candidatos concorram, mas porque estamos em pandemia."

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) divulgou o resultado de auditoria externa nas contas do CLDF Saúde, o Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Casa. A exclusão de ex-deputados resultou em um superávit de R$ 3,1 milhões desde janeiro de 2019. 

A exclusão atinge ex-parlamentares, deputados cassados ou aqueles que perderam o mandato por decisão judicial. A proposta de exclusão foi aprovada em maio com 20 votos favoráveis e nenhum voto contrário.

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Na época, houve um novo acordo de tabelas com os prestadores de serviços, reduzindo os valores e as despesas do plano. As despesas assistenciais do plano somam uma média de R$ 3,6 milhões por mês sendo 40% gastos por titulares e 60% pelos dependentes. 

De janeiro de 2018 a junho de 2020, o CLDF Saúde contabilizou uma média mensal de 5,4 mil usuários, dos quais 33% são titulares; 20%, cônjuges; 35%, filhos e enteados; e 10%, pais e mães. A Câmara espera que os gastos com plano sejam reduzidos em cerca de 90%.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto de lei que concedia o pagamento de cota dupla do Auxílio Emergencial, R$ 1,2 mil, a pais solteiros independente do gênero e priorizava as mães em caso de ambos solicitarem o benefício.

O veto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) publicado na madrugada desta quarta-feira (29).

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O presidente argumentou que o projeto não apresentava o impacto orçamentário e financeiro, o que violaria a Constituição. "Ademais, o projeto se torna inviável ante a inexistência nas ferramentas e instrumentos de processamento de dados, que geram a folha de pagamento do auxílio emergencial, de dados relacionados a quem possui efetivamente a guarda da criança", assinalou.

O Senado aprovou o projeto em 8 de julho. A medida dava prioridade à mulher chefe de família no pagamento do auxílio quando houvesse informações conflitantes nos dados cadastrais. Também estendia a pais solteiros a possibilidade de receberam duas cotas do benefício em três prestações.

A lei do Auxílio Emergencial estabelece que deve haver pagamento dobrado para mães que criam sozinhas os filhos. Mulheres relataram, entretanto, que o CPF de seus filhos têm sido utilizado por outras pessoas, muitas vezes o pai das crianças.

O texto do projeto destacava que a informação dada pela mulher deveria ser priorizada, mesmo que fosse posterior ao cadastro de outra pessoa, como o pai dos filhos dela. O pai prejudicado poderia relatar o problema na plataforma digital para o requerimento do benefício e, enquanto o caso fosse investigado, poderia receber o auxílio de R$ 600, mesmo que em duplicidade.

O veto também destaca que não se trata de um ato de confronto entre o Executivo e o Senado. "Cabe destacar que o veto presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo. Caso o presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico para evitar uma possível acusação de crime de responsabilidade. Por outro lado, caso o presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento", diz.

Com a disponibilização do Auxílio Emergencial em junho, houve a redução de brasileiros vivendo em extrema pobreza. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o benefício fez o país registrar a menor taxa no indicativo socioeconômico nos últimos 40 anos.

A pesquisa mostra que 3,3% dos brasileiros, cerca de 6,9 milhões de pessoas, vivia em junho com a renda per capita de US$ 1,90 por dia. Em maio, a taxa de populares abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, equivalente a 8,8 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Outros estudos do IBGE indicam que o país conseguiu atingir o menor índice de miséria desde, pelo menos, o início dos anos 80. Até então, o menor registro ocorreu em 2014, quando o resultado se igualou ao de maio deste ano.

“A Pnad passou a ter cobertura nacional total a partir de 2004. Antes, a área rural da região Norte não era tão bem coberta. Mas é bem aceito que nunca o Brasil teve taxas de pobreza tão baixas”, destacou o pesquisador responsável pelo levantamento do Ibre/FGV, Daniel Duque, ao Valor Econômico.

Ele acredita que o dado positivo é fruto do benefício de R$ 600, que distribuído para uma família de três pessoas, faz com que a renda per capita ultrapasse R$ 200 da linha da extrema pobreza. “Existem famílias que recebem cota dupla do benefício, como mães e pais solteiros, chegando a R$ 1.200. Nesse caso, mesmo que tenha quatro integrantes, a renda per capita dessa família vai superar a linha de corte de R$ 154 mensais”, calculou.

Renda Brasil

Em julho, o Governo Federal anunciou que o benefício será estendido por mais dois meses e, possivelmente, seja encerrado ao término do prazo devido ao investimento bilionário. Para o especialista, o fim do pagamento pode provocar uma retomada da pobreza extrema. Contudo, o comportamento das relações de negócio e a recuperação do mercado de trabalho podem frear o aumento da taxa.

Para prosseguir com o programa, uma das propostas do governo é criar o Renda Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Caso aprovado, o novo pagamento poderá ser disponibilizado já ao término do Auxílio Emergencial e deve incorporar parte do pagamento.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga se agentes públicos e parentes de políticos de Itarantim-BA cometeram fraudes para receber o Auxílio Emergencial de forma indevida. O filho do prefeito de Itarantim e a filha do vice-prefeito receberam o benefício.

O prefeito Paulo Silva Vieira (DEM), conhecido como Paulo Construção, disse que não sabia que o filho, que é estudante de medicina em instituição particular, havia solicitado o auxílio. A mensalidade da faculdade do filho é de R$ 7,5 mil.

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O prefeito confirmou a uma emissora da Bahia que outros 15 funcionários da prefeitura receberam o benefício de forma irregular. Segundo ele, todos fizeram a devolução do valor.

O vice-prefeito, Jadiel Matos, também confirmou que a filha recebeu o dinheiro, mas segundo ele, ela precisa do auxílio. De acordo com Matos, a filha não tem renda e o companheiro dela enfrenta dificuldades por conta da pandemia. 

A Controladoria Geral da União (CGU) identificou mais de 10,5 mil servidores do estado e mais de 52 mil servidores municipais recebendo o auxílio na Bahia. Foram pagos mais de R$ 45 milhões irregularmente. O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou mais de 900 pessoas com renda superior ao limite exigido que foram beneficiadas.

Cerca de 400 mil beneficiários do auxílio emergencial, contemplados no terceiro lote do benefício, podem sacar nesta quarta-feira (8) os recursos da primeira parcela. O saque está liberado para os nascidos em março.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19. A liberação do saque e a transferência da poupança social da Caixa para outros bancos estão sendo feitas de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas.

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O calendário de saque segue o seguinte cronograma:

segunda-feira (6) foi a vez dos nascidos em janeiro;

terça-feira (7), nascidos em fevereiro, 

quarta-feira (8) poderão sacar os nascidos em março;

quinta (9), nascidos em abril;

sexta-feira (10), nascidos em maio;

sábado (11), nascidos em junho;

segunda (13), nascidos em julho;

terça-feira (14), nascidos em agosto;

quarta-feira (15), nascidos em setembro;

quinta-feira (16), nascidos em outubro;

sexta-feira (17), nascidos em novembro;

sábado (18), nascidos em dezembro.

No total, o saque será liberado para cerca de 4,8 milhões de pessoas.

Para quem ainda não se cadastrou a fim de receber o auxílio emergencial de R$ 600, o prazo termina nesta quinta-feira (2), às 23h59, informou a Caixa Econômica Federal. O auxílio emergencial é um benefício financeiro destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas. Pelas regras, até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200.

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Quem pode se cadastrar?

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e definiu os critérios para ser incluído no programa. Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

- Ser maior de 18 anos de idade ou ser mãe adolescente

- Não ter emprego formal

- Não ser agente público, inclusive temporário, nem exercer mandato eletivo

- Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família

- Ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

- Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

- Estar desempregado ou exercer atividades na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Como se cadastrar

Quem estava no Cadastro Único até o dia 20 de março e que atende às regras do programa, recebe os pagamentos sem precisar se cadastrar no site da Caixa. Quem tem o Bolsa Família pode receber o auxílio emergencial, desde que ele seja mais vantajoso. Nesse período, o Bolsa Família de quem recebe o auxílio fica suspenso.

As pessoas que não estão inscritas no Bolsa Família nem no CadÚnico e preenchem os requisitos do programa podem se cadastrar no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP CAIXA | Auxílio Emergencial, disponível nas lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, a pessoa pode acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.

O Ministério da Cidadania informou, na semana passada, que já recebeu mais de 124 milhões de solicitações do auxílio emergencial, sendo que cerca de 65 milhões foram considerados elegíveis e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Existem ainda quase 17 milhões de inscrições classificadas de inconclusivas - quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Mais informações sobre o auxílio emergencial também podem ser obtidas na página do Ministério da Cidadania na internet.

Um levantamento feito em parceria pelo Tribunal de Contas do Estado e a Controladoria Geral da União em Pernambuco (CGU) apontou que um total de 15.061 servidores públicos pernambucanos receberam indevidamente o auxílio emergencial concedido pela União para minimizar os efeitos econômicos causados pela pandemia de Covid-19.

O auxílio foi criado pela Lei Federal nº 13.982/2020 de modo a atender cidadãos sem emprego formal ativo e inscritos no Bolsa Família ou no Cadastro Único (CAD-Único).

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As informações foram detalhadas nessa quinta-feira (25), durante entrevista coletiva realizada por videoconferência, com a participação do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo, e do superintendente regional da CGU, Fábio da Silva Araújo.

Também participaram da coletiva, a coordenadora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, o procurador jurídico da instituição, Aquiles Bezerra, e os servidores, Eduardo Machado (Núcleo de Auditorias Especializadas) e Bruno Ralino (Gerência de Controle Pessoal), que auxiliaram no levantamento realizado em parceria pelo TCE e CGU.

O levantamento apontou que 15.061 servidores públicos estaduais e municipais, e outros dois mil servidores federais no Estado, foram favorecidos irregularmente pelo benefício. Os números foram obtidos por meio do cruzamento de dados realizado no dia 18 de junho, extraídos do sistema da Receita Federal e do módulo de pessoal do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do TCE, que é alimentado com informações encaminhadas pelos órgãos jurisdicionados.

Somente em Pernambuco, os valores recebidos indevidamente com o pagamento da primeira parcela do auxílio chegam a R$ 10,4 mi, podendo chegar a R$ 15 milhões, uma vez que alguns deles receberam a segunda parcela, segundo declarou o presidente do TCE.

“A Lei 13.982/2020 estabelece que pessoas inscritas no CAD-Único ou no Bolsa Família e com renda per capita inferior a meio salário mínimo teriam direito a receber automaticamente o auxílio, mas o caso não inclui servidores públicos. Entretanto, não se pode afirmar que a conduta dessas pessoas foi, em sua totalidade, intencional, considerando a possibilidade de as mesmas terem sido vítimas do uso fraudulento de seus CPFs”, enfatizou Dirceu Rodolfo.

MEDIDAS

De acordo com Fábio Araújo, o Ministério da Cidadania já foi informado sobre o caso e deverá cancelar o pagamento das parcelas subsequentes a estes servidores. “Vai haver ressarcimento. Mas é possível que avancemos para medidas disciplinares. Quem já estava no Bolsa Família ou no Cad tem tratamento diferenciado, pois já estavam cadastrados e acabaram recebendo indevidamente”, afirmou Fábio.

O TCE e a CGU vão encaminhar uma Nota Técnica conjunta aos gestores públicos solicitando que adotem providências para que os servidores beneficiados ilegalmente devolvam os valores recebidos à União, no prazo de 10 dias a contar da notificação, independentemente da categoria a que pertençam. Caso não ocorra a devolução voluntária, os órgãos públicos serão orientados a fazer o desconto em folha dos valores impróprios.

Já os servidores que se cadastraram de forma consciente para receber o auxílio, mesmo sabendo que não teriam direito, e que representam cerca de um terço do total levantado no Estado, terão seus nomes enviados ao Ministério Público para apuração e poderão ser responsabilizados civil e criminalmente.

De acordo com o levantamento, 40% do total de benefícios pagos em Pernambuco foram destinados a servidores de 20 municípios do Estado, sendo eles, Pesqueira, Petrolina, Garanhuns, Saloá, Limoeiro, Caetés, Passira, Escada, Brejo da Madre de Deus, São José do Belmonte, São Caetano, Caruaru, Ibimirim, Paranatama, Paulista, Terezinha, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabrobó.

Na lista de beneficiários do auxílio constam diretores de entes públicos e agentes administrativos, além de médicos, advogados e contadores, entre outros. No caso destes profissionais, os órgãos representativos de classe - como o CRM, o CRC e a OAB - serão notificados para que tomem as devidas providências. “Esses recursos têm a duração de três meses e precisam ser aplicados o mais rápido possível para atender à população que realmente necessita”, acrescentou Dirceu Rodolfo.

Ao final, o presidente do TCE destacou a importância da parceria firmada com a CGU, ressaltando o papel fundamental dos dois órgãos no combate ao mau uso dos recursos públicos. O trabalho vai se estender pelos próximos meses para tentar identificar outras possíveis irregularidades no recebimento do auxílio emergencial.

Da assessoria do TCE-PE

Um cabeleireiro encontrou R$ 600 do Auxílio Emergencial em uma praça em Apucarana-PR e devolveu o valor para a dona. A devolução ocorreu após o caso ser divulgado nas redes sociais.

O homem gravou um vídeo relatando o achado. Junto com o dinheiro estava um cartão da Caixa Econômica Federal. A praça fica ao lado de uma agência da Caixa.

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"Eu estou precisando muito, de verdade mesmo, mas não vou ficar com esse dinheiro porque não é meu", ele disse na gravação. 

O dinheiro pertencia a uma senhora que havia acabado de sair da agência bancária, após sacar o benefício.

No mesmo dia da divulgação do vídeo, a mulher conseguiu encontrar o cabeleireiro. Ela havia feito compras, mas na hora de pagar não encontrou o dinheiro. Uma pessoa do estabelecimento informou a ela sobre o vídeo que circulava na internet.

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A Controladoria Geral da União (CGU) identificou 9.431 pagamentos do Auxílio Emergencial a agentes públicos municipais e estaduais em Pernambuco em maio. O montante de recursos envolvidos para pagamentos a esses servidores é de R$ 6.602.400.

 Em todo o país, a CGU identificou 317.163 pagamentos a agentes públicos com CPF incluídos para recebimento do auxílio. O valor para esse público é de R$ 222.987.000. As informações foram coletadas com o cruzamento da base de dados do benefício com outras bases disponíveis do Governo Federal.

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Na esfera federal, são 7.236 pagamentos a beneficiários que constam como agentes públicos federais com vínculo ativo no Sistema Integrado de Administração Pessoal (Siape) e 17.551 pagamentos a CPF que constam como servidores militares da União, ativos ou inativos, ou pensionistas. Nas esferas estadual, distrital e municipal, foram identificados 292.376 pagamentos a agentes públicos, ativos, inativos e pensionistas.

 Em Pernambuco, do total de agentes identificados, 22 são do Estado e 9.409 municipais. Os resultados têm como base os pagamentos efetuados no período de 1º a 31 de maio. A quantidade de pagamentos é maior que a quantidade de beneficiários, pois há pessoas que receberam duas parcelas em maio.

 O Auxílio Emergencial possui natureza assistencial e é destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. O beneficiário não deve possuir emprego formal ativo. O decreto de regulamentação diz também que os agentes públicos, incluindo os ocupantes de cargo temporário, função de confiança, cargo em comissão e titulares de mandato eletivo não possuem direito ao auxílio.

 Segundo a CGU, é possível que os servidores não tenham feito solicitação para seu recebimento, mas tenham sido incluídos como beneficiários do auxílio de forma automática por estarem no Cadastro Único para programas sociais ou por serem beneficiários do Programa Bolsa Família. Há a possibilidade ainda de que o CPF tenha sido inserido de forma indevida por outra pessoa.

 Os resultados foram encaminhados aos órgãos estaduais e municipais responsáveis, além do Ministério da Cidadania. Caso seja confirmado que a pessoa não cumpre os requisitos, o Ministério da Cidadania deverá bloquear os pagamentos das parcelas não liberadas. O servidor público que tenha recebido valor indevido pode providenciar sua devolução no site do Ministério da Cidadania.

A Diretoria de Assistência Estudantil (DAE) do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), liberou o edital do Programa Benefício Eventual, que visa repassar recurso financeiro aos estudantes em situação de vulnerabilidade decorrente da pandemia do novo coronavírus. O processo de solicitação vai até o dia 29 de maio através do site Fluxo IFPE.

A instituição informa que o programa vai atender somente aos estudantes que não estejam recebendo nenhum tipo de recurso do Campus Recife. Ou seja, discentes que já recebem auxílios como Bolsa Permanência, Monitoria, Pibex, entre outros, não poderão solicitar o Benefício Eventual. A decisão é uma forma de priorizar aqueles que possam vir a apresentar maior grau de vulnerabilidade durante a pandemia.

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Os beneficiados receberão um dos três valores ofertados: R$130, R$180 ou R$230, que serão distribuídos de acordo com a análise socioeconômica realizada pelo Serviço Social. O valor a ser recebido será indicado no sistema Fluxo e também através do e-mail cadastrado na inscrição, caso a solicitação do estudante seja atendida. A data da liberação do pagamento ainda será informada.

Para solicitar o benefício, o primeiro passo é possuir um e-mail institucional, criado através do endereço da plataforma de criação de endereços virtuais da instituição. Em caso de dúvidas para acessar o sistema de inscrição do Fluxo IFPE, o Instituto aconselha que os estudantes sigam o tutorial oferecido pela DAE.

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