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Uma das principais empresas de crédito do Brasil, a Boa Vista SCPC, disse na segunda-feira, 3, que está investigando uma possível invasão a seu banco de dados, que concentra informações pessoais e financeiras de milhões de brasileiros. Em nota, a empresa disse que está apurando "a extensão de um possível incidente" e que "se for o caso, adotará todas as medidas técnicas e legais pertinentes".

O ataque teria ocorrido na noite do último domingo, 2, e pode ter sido liderado pelo grupo Fatal Error Crew, que assumiu a invasão em mensagem no site de hospedagem de documentos Pastebin. Fontes do setor de tecnologia ouvidas pelo Estado confirmaram a possibilidade de o ataque ter ocorrido.

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Hoje, a Boa Vista SCPC armazena dados como CPF, e-mail, endereço e histórico financeiro de brasileiros e vende o acesso ao mercado - uma consulta custa a partir de R$ 14. Entre seus acionistas estão a Associação Comercial de São Paulo e a Equifax, companhia que se envolveu em um dos maiores vazamentos da história, que colocou dados de 145 milhões de americanos à mercê de criminosos.

Varejo

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou investigação para avaliar os danos causados no vazamento de dados de cerca de 2 mil clientes da C&A, na última semana. Segundo o MP, informações como CPF e e-mail de clientes que compraram vale-presente da empresa podem ter sido expostos. Em nota, a C&A confirmou o ataque e disse que vai ajudar as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista SCPC prevê um crescimento entre 4,5% e 5% nas vendas deste Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (13) e considerada a segunda data mais importante para o comércio, perdendo apenas para o Natal.

O economista responsável pela previsão, Flávio Calife, informou que o poder de compra dos consumidores melhorou nos últimos meses, com impacto significativo sobre o consumo. “Depois de dois anos de queda, as vendas voltaram a crescer no ano passado. Em 2017 o comércio nessa data cresceu 1,6%. Em 2016 recuou 4,6%. Em 2015 caiu 1,2% e em 2014 houve um crescimento de 2,7%. Percentuais que devem ser observados sempre em relação às vendas do ano anterior”, explica Calife.

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Caso as vendas atinjam os números esperados, o aumento deve ser o melhor desde 2013, quando houve uma elevação de 4,5% nas vendas do varejo. “A expectativa se deve a uma melhora do cenário econômico que reflete não só no aumento de postos de trabalho, mas também no mercado de crédito”, completa o economista.

O índice de inadimplência das empresas em todo o Brasil caiu 7,1% no 1° trimestre de 2018, em comparação com o trimestre anterior. Em quatro trimestres a queda foi de 11,3%, na variação contra o mesmo período do ano anterior a diminuição foi ainda maior com 21,1%. Os dados nacionais foram coletados por meio de uma pesquisa realizada pela Boa Vista SCPC.

O indicador é um somatório dos principais elementos que apontam a inadimplência empresarial como cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do Serviço Central de Proteção ao Crédito.

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Segundo a Boa Vista SCPC, o resultado do 1° trimestre deste ano indica a manutenção dos baixos níveis de inadimplência das organizações, que desde o 2° trimestre de 2016 entraram em queda.

A pesquisa concluiu que esse movimento se deve apenas à restrição de crédito por parte das concedentes, porém nos últimos meses se observa que a melhora na atividade econômica tem proporcionado aumento nas receitas e a inflação mais baixa permite custos menores. Os  juros em queda também contribuíram para esse resultado.

O Indicador Movimento do Comércio calculado pela Boa Vista SCPC para acompanhar o desempenho das vendas no varejo brasileiro subiu 3,4% no acumulado até fevereiro de 2018, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Na avaliação mensal dessazonalizada houve queda de 0,5% em relação a janeiro e na avaliação contra fevereiro do ano anterior houve aumento de 5,2%.

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Segundo a Boa Vista SCPC, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou sem os efeitos sazonais queda de 2,2% em fevereiro. A variação acumulada em um ano foi de 4,9%.

O setor de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,2% no mês, descontados os efeitos sazonais. Em um ano houve avanço de 2,3%. Já o setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” subiu 0,3% no mês e na série sem ajuste, a variação acumulada evoluiu 3,1%.

A atividade do segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” cresceu 0,3% em fevereiro, enquanto a variação acumulada em um ano apresentou queda de 1,9%.

A inadimplência do consumidor medida pela Boa Vista SCPC subiu 1,6% em janeiro ante dezembro já descontados os efeitos sazonais, segundo os dados nacionais da instituição. Na comparação com janeiro de 2017, houve redução de 6,2% e, no acumulado em 12 meses, a queda foi de 3,8%.

No confronto mensal, por região, o maior avanço foi verificado no Sul do País, de 5,5%. Norte e Centro-Oeste registraram a mesma alta, de 3,9%. No Nordeste, o aumento da inadimplência foi de 2,2%. Já o Sudeste foi a única região que mostrou retração no período, de 0,2%.

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A Boa Vista SCPC espera que o estoque de inadimplência permaneça em ritmo estável em 2018, com a perspectiva de crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada induzindo uma retomada sustentável da demanda por crédito.

A inadimplência do consumidor brasileiro apresentou queda de 3,5% durante o ano passado, de acordo com a pesquisa da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em dezembro, o recuo foi de 4,5% na comparação com novembro, e a redução foi de 6% em relação a dezembro de 2016.

Na comparação por regiões, foi registrada queda no Nordeste (-5,4%), Sudeste (-3,9%), Norte (-3,0%) e Centro-Oeste (-3,3%). A região Sul foi a única a apresentar alta, de 0,6%.

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A análise foi realizada com base na entrada de novas dívidas vencidas e não pagas no banco de dados da Boa Vista SCPC. Na avaliação da instituição, as quedas têm relação com a diminuição do consumo devido à crise econômica. “Com a perspectiva de crescimento gradual da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência em 2017”, afirma a nota da Boa Vista SCPC.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Boa Vista SCPC, a melhora no cenário econômico nacional representa queda no número de pedidos de falência das empresas brasileiras em 2017. Em relação ao ano passado (2016), os pedidos caíram 12,4%.

De acordo com a pesquisa, as falências efetivamente decretadas também caíram no primeiro semestre. De janeiro a junho, a queda foi de 8,2%, em comparação com o mesmo período de 2016. “Passado o período de intensa retração da atividade econômica, redução do consumo, restrição e encarecimento do crédito, entre outros fatores, as empresas passam agora a esboçar sinais mais sólidos dos indicadores de solvência”, explica o relatório do Boa Vista SCPC.

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Em junho, os pedidos de falência mostraram recuo de 27,2% se comparado com 2016. As falências decretadas caíram 14% no mesmo período.

A inadimplência do consumidor recuou 8,0% em fevereiro ante janeiro na comparação dessazonalizada, informou nesta sexta-feira (10) a Boa Vista SCPC. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, foi registrada queda de 3,5% frente aos 12 meses antecedentes.

Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês do ano passado, foi constatada retração de 8,3%. Na análise acumulada em 12 meses por regiões, houve queda no Sul (-5,3%), Sudeste (-5,1%), Centro-Oeste (-0,3%) e Nordeste (-0,1%). A única região que registrou avanço nos calotes foi a Norte (1,4%).

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Para a Boa Vista, os recuos verificados na inadimplência são justificados pelas adversidades que atingem a economia brasileira há dois anos, provocando maior cautela nas famílias e inibindo o consumo. A instituição afirma que a perspectiva de crescimento econômico moderado, aliada à melhora da renda e queda dos juros e da inflação, deve favorecer uma "retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que colaboram para manter o atual ritmo de queda da inadimplência".

O indicador de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. Em São Paulo, passou-se a usar como referência o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC, em virtude da Lei Estadual nº 15.659/2015.

A inadimplência do consumidor subiu 3,9% em janeiro contra dezembro, com ajuste sazonal, segundo os dados da Boa Vista SCPC. Na comparação com o mesmo mês de 2016, contudo, houve retração (4,7%), assim como no acumulado em 12 meses (1,9%).

Por regiões, a maior elevação na margem ocorreu no Centro-Oeste, com alta de 16,4%. Em sequência, apareceu o Norte (13,0%) e o Nordeste (9,1%). Sul e Sudeste apresentaram a mesma variação positiva, de 0,4%.

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A Boa Vista cita, em relatório, que espera um cenário de estabilidade na inadimplência neste ano. "Com a perspectiva de pouco crescimento da economia e da renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias", explica em relatório.

O indicador de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. Em São Paulo, passou-se a usar como referência o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC em virtude da Lei Estadual nº 15.659/2015.

O indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC, que mostra a quantidade de consumidores que deixou a lista de inadimplentes da instituição, caiu 2,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com novembro de 2015, a queda foi de 9,5%. Já no acumulado em 12 meses, com mais recuperações, o indicador avançou 1,5%.

Por região, o índice recuou de forma mais intensa na margem no Centro-Oeste (-7,1%), seguido por Norte (-6,3%) e Sudeste (-4,5%). Já no Sul, o indicador avançou 11,3% e no Nordeste ficou quase estável em 0,2%.

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A Boa Vista SCPC considerou que a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido praticamente estável nos valores acumulados em 12 meses, "apesar da intempestividade dos indicadores de algumas regiões".

"Desta forma, o quadro de inadimplência na economia mantém-se inalterado, uma vez que fluxo de registros de consumidores inadimplentes realizado nos últimos meses tem sido relativamente baixo", destacou em nota.

O indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras.

O número de pedidos de falência registrou elevação de 2,7% em novembro na comparação com outubro, divulgou a Boa Vista SCPC nesta sexta-feira (2). De janeiro a novembro, o número acumulou alta de 11,7%. Em contrapartida, no confronto com novembro de 2015, os pedidos recuaram 5,1%.

Em novembro, as falências decretadas subiram 23% na margem e 0,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, as falências decretadas avançaram 11,8%.

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No caso dos pedidos de recuperação judicial, houve recuo de 15,9% na passagem de outubro para novembro e de 31,4% ante o mesmo mês de 2015. De janeiro a novembro, contudo, acumulam alta de 52,9%. Já as recuperações judiciais deferidas caíram 4,1% em novembro na margem, mas subiram 7,4% na comparação interanual e 55,9% no acumulado do ano.

A Boa Vista SCPC avaliou que os indicadores de solvência das empresas mantêm a tendência de desaceleração. Mas ponderou: "mesmo com o crescimento menos intenso do que o observado no começo do ano, os números acumulados devem se manter maiores do que os registrados no ano anterior, deixando para o próximo ano os possíveis efeitos positivos da mudança de cenário econômico", afirmou em nota.

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

A inadimplência do consumidor subiu 4,8% em outubro ante setembro, com ajuste sazonal, informou a Boa Vista SCPC nesta sexta-feira (11). Em relação ao décimo mês de 2015, a elevação foi de 6,4%. No acumulado em 12 meses, comparado com os 12 meses anteriores, atingiu alta de 2,2%. E, no ano, o indicador acumula alta de 0,8% frente ao mesmo período de 2015.

Na divisão por regiões, a maior elevação, na margem, ocorreu no Sul (9,5%). Em seguida, apareceu o Sudeste (5,9%) e o Nordeste (4,9%). Centro-Oeste e Norte apresentaram recuo na inadimplência em outubro ante setembro, de 3,7% e de 1,7%, respectivamente.

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Na avaliação da Boa Vista SCPC, o fluxo de inadimplência permanece praticamente estável, perspectiva que deve ser mantida ate meados de 2017. Segundo a instituição, em nota, a cautela do consumidor, a fraca atividade econômica e a diminuição do endividamento das famílias têm compensado os fatores macroeconômicos que pressionam negativamente o orçamento privado, como a inflação alta, o aumento do desemprego e a diminuição da renda.

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo nº 15.659/2015, a partir de setembro do ano passado passou-se a usar como referência para o Estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores, em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC.

Os pedidos de falência registraram queda de 5,2% em outubro frente a setembro, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC. O recuo foi de 8,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, porém, os pedidos sobem 13,7% ante igual intervalo de 2015.

Já as falências decretadas despencaram 20,2% em outubro ante setembro, mas registraram alta de 26,1% em relação a outubro de 2015. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a alta é de 13,0%.

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Enquanto isso, os pedidos de recuperação judicial recuaram 45,2% no mês e cresceram 32,7% no ano, enquanto as recuperações judiciais deferidas caíram 37,3% em outubro ante setembro e subiram 15,2% em relação a outubro do ano passado.

Segundo os analistas da Boa Vista, a mudança de tendência vista desde junho não deve ser suficientemente forte para tornar os números de solvência deste ano melhores do que os do ano anterior, deixando para 2017 os efeitos positivos da mudança de cenário econômico.

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com a apuração das informações mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados.

Consumidores brasileiros acreditam que a atual situação econômica está pior do que a do ano passado. Levantamento realizado pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) chamado Pesquisa Hábitos de Consumo - Dia Mundial do Consumidor 2016 mostra que, do total de 504 entrevistados, 73% têm essa opinião, 17% avaliam que está igual e para 10% está melhor.

O pessimismo para com a economia é maior no Sudeste, onde o porcentual foi de 78%, em comparação a 74% no Centro-Oeste e também no Sul, 73% no Nordeste e 50% no Norte.

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Na divisão por classe de renda, o estudo mostrou que a classe A/B é a mais pessimista com a economia brasileira, com 83%. Logo em seguida vêm as classes C e D/E, ambas com 74%. Por sexo, as mulheres são mais pessimistas (80%) do que os homens (70%).

Na análise das questões mais preocupantes, o desemprego é o mais citado (57%), seguido da inflação (23%), da diminuição da renda (11%) e da redução das linhas de crédito (9%). Por região, a Norte é a que mais se preocupa com o desemprego (71%) e por classes, as D/E (67%).

No entanto, quanto à sua própria situação financeira, os consumidores estão otimistas: 88% consideram que suas finanças pessoais em 2016 estarão melhor ou no mesmo nível do ano anterior, enquanto para 12% as finanças estarão piores este ano. Ainda no estudo, 48% deles consideram que as contas estão equilibradas, embora uma fatia expressiva (42%) gaste mais do que recebe. O estudo mostrou também que 46% consideram-se "equilibrados" em relação a seus hábitos de consumo.

A pesquisa foi realizada de 2 a 23 de fevereiro, com 504 consumidores usuários do site Consumidor Positivo. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança e margem de erro de 4%, para mais ou para menos.

A instabilidade econômica e o encarecimento de custos estão elevando o total de empresas em dificuldade financeira. Em novembro, o número de pedidos de falências no País subiu 34% ante o mesmo mês de 2014, mas cedeu 1,0% em relação a outubro, de acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No acumulado do ano até novembro, a alta é de 17,8%.

Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas também avançaram. De janeiro a novembro, o aumento foi de 50,3% e 43,6%, respectivamente.

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Conforme os analistas da Boa Vista, a piora nos dados de inadimplência e solvência reflete o atual quadro de estagnação econômica e de crédito caro e escasso, que dificultam a geração de caixa das companhias.

Por enquanto, a entidade não vislumbra melhora desse quadro. "A tendência é que os indicadores de falência se mantenha (alta), encerrando (o ano) com o maior crescimento desde o início da série histórica em 2005", avalia a Boa Vista SCPC em nota.

O movimento do comércio brasileiro caiu 2,2% nos 12 meses encerrados em outubro deste ano em relação aos 12 meses anteriores, informou a Boa Vista SCPC, na série sem ajuste sazonal. O cálculo é feito com base no número de consultas que empresas do varejo fizeram à base de dados da instituição, que reúne informações dos consumidores.

No acumulado do ano até outubro, o movimento recuou 2,6% em relação a igual período do ano passado, também na análise sem ajuste. Já na comparação entre outubro e setembro, houve alta de 0,4%, dessa vez com ajuste sazonal. O indicador entrou no território negativo em julho e, desde então, não saiu mais. Em vez disso, acelerou a queda.

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Em nota, a Boa Vista SCPC atribui a piora do movimento a fatores macroeconômicos como elevação dos juros, aumento do desemprego e inflação, que afetam "de forma intensa a confiança e o poder de compra do consumidor". "O ano de 2015 deverá marcar a atividade varejista como um ano recorde na diminuição das vendas, efeito que provavelmente se estenderá também para 2016", afirma a instituição.

Dentre os setores, o de Móveis e Eletrodomésticos apresentou baixa de 4,3% nos 12 meses até outubro. Em relação a setembro, houve alta de 4,0%. A categoria Tecidos, Vestuários e Calçados caiu 3,9% em 12 meses e registrou retração de 1,9% na comparação com setembro.

A atividade do setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas caiu 1,3% em 12 meses e ficou estável no mês. Por último, Combustíveis e Lubrificantes teve queda de 1,9% em um ano e apresentou baixa de 0,4% na variação mensal.

O risco de os consumidores que buscam crédito se tornarem inadimplentes recuou 0,3% entre o 2º e o 3º trimestres de 2015, de acordo com dados da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No período analisado, o indicador foi de 97,5 pontos para 97,2 pontos. Esse é o mesmo patamar registrado no 3º trimestre de 2014.

No indicador, a Boa Vista avalia qual a probabilidade de os consumidores se tornarem inadimplentes, considerando uma amostra dos que buscaram crédito nos últimos 12 meses e a taxa de inadimplência.

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A empresa aponta que o indicador pode ser utilizado como antecedente da inadimplência dos consumidores brasileiros medida pelo Banco Central. "IRC começou a sugerir que a taxa de inadimplência do Banco Central em 2015 ficará um pouco acima da registrada em 2014, mas deve voltar a cair logo em seguida", informa a instituição.

A Boa Vista SCPC perguntou para um grupo de mil consumidores o que eles pretendiam fazer tão logo pagassem suas dívidas ou limpassem os nomes junto ao serviço de proteção ao crédito. Quase metade, ou 43% dos consultados, disseram que pretendiam realizar o sonho da compra de um carro. Outros 23% afirmaram querer acertar a situação financeira para adquirir a casa própria; 8% devem comprar eletrodomésticos; 7%, material de construção; 6%, móveis; 4%, eletrônicos; 3% pretendem comprar um aparelho de telefonia celular e outros, 6%.

Quando questionado sobre o "sonho de consumo", 56% afirmam que é a casa própria, seguido do carro (23%), viagens (8%), estudos (2%) e outros (8%). Já 3% dos entrevistados dizem não ter nenhum sonho de consumo. E 80% dos consumidores não estão preparados para a realização de seu sonho de consumo no momento, mas acreditam (96%) que o realizarão no futuro.

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Ainda de acordo com a pesquisa, apesar de registrar um alto porcentual entre os consumidores, o otimismo sobre a projeção de sua situação financeira para os próximos 12 meses diminuiu consideravelmente, de 90% em dezembro de 2014 para 80% em março de 2015. E aumentou de 2% para 7% o porcentual dos que julgam que a situação financeira estará pior até março de 2016. Para 13%, estará igual.

Para 35% dos entrevistados, as dívidas aumentaram em relação ao ano passado. Em março de 2014, esse porcentual era de 27%. Para 25%, as dívidas diminuíram e para 40% permanecem iguais. "Mais uma vez o consumidor revela amadurecimento, como temos constatado em sucessivas pesquisas. Ao se declarar não preparado no momento para realizar o seu grande sonho de consumo - a casa própria -, o consumidor demonstra não só que está com o pé no chão, mas também a consciência da importância de sua reputação de crédito, pois se trata de uma aquisição totalmente dependente do crédito", afirma Dorival Dourado, presidente da Boa Vista SCPC.

Os pesquisadores da Boa Vista questionaram também os consumidores sobre qual seria a maior causa da inadimplência que os teria levado às restrições financeiras. O desemprego foi citado por 35% dos consumidores, seguido de descontrole financeiro (28%), diminuição de renda e mais despesas extras (17%), empréstimo do nome a terceiros (11%), e outros motivos (9%). O desemprego tem afetado mais as famílias que ganham até três salários mínimos de renda familiar mensal (41%).

Dívidas com móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os produtos que geraram a inadimplência para 25% dos consumidores, seguido de contas diversas como IPVA, IPTU, condomínio, academia, educação (17%), vestuário e calçados (16%), alimentação (15%), contas de consumo como água, luz e gás (14%), empréstimo pessoal (7%), materiais de construção (4%) e financiamentos de casa e veículo (2%).

As vendas de Natal cresceram 1,2% em 2014 na comparação com 2013, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC. O ritmo de alta foi o menor desde o início da série histórica, em 2008. "A redução do ritmo de crescimento das vendas para o Natal em 2014 segue a tendência das demais datas comemorativas deste ano: todas apresentaram desaceleração se comparadas ao ano anterior", diz o relatório.

O cálculo do volume de vendas para o Natal é baseado em amostra das consultas realizadas pelo varejo no banco de dados da Boa Vista SCPC, com abrangência nacional. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 17 a 24 de dezembro de 2014, comparadas ao mesmo período do ano passado.

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Mais cedo, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informou que as vendas nas lojas de shoppings cresceram 3% neste Natal. No ano, o crescimento acumulado foi de 1,5% ante 2013.

O movimento no comércio brasileiro cresceu 0,2% em outubro de 2014, em relação a setembro, e subiu 3,5% na comparação com outubro do ano passado. A alta foi percebida pelo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que considera a quantidade de consultas à base de dados por empresas do setor varejista. No acumulado de 12 meses encerrados em outubro, o indicador subiu 4,8% quando comparado ao mesmo período de 2013.

Na avaliação dos especialistas da Boa Vista SCPC, a evolução do varejo é "modesta" neste ano, especialmente quando se observa a variação no período de 12 meses. O desempenho de outubro mantém-se em consonância à projeção de crescimento de 3,5% em 2014.

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No longo prazo, o setor de "Móveis e Eletrodomésticos" é o que mais contribui para a evolução do indicador. Nos 12 meses encerrados em outubro, houve elevação de 7,8%. No mês, o setor apresentou alta de 0,7%, descontados efeitos sazonais. A atividade do setor de "Supermercados, Alimentos e Bebidas" caiu 0,2% em outubro, na série dessazonalizada. Com isso, a variação acumulada em 12 meses cresceu apenas 2,3%.

O segmento de "Combustíveis e Lubrificantes" subiu 0,9% na variação mensal dos dados com ajuste sazonal. O setor apresentou alta de 6,9% na avaliação de longo prazo nos 12 meses encerrados em outubro. Por fim, a categoria de "Tecidos, Vestuários e Calçados" apresentou alta de 1,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Houve aceleração nos 12 meses acumulados, ficando em 5%.

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