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Ao menos cinco pessoas, incluindo quatro médicos que trabalhavam em uma prisão com centenas de talibãs, morreram nesta terça-feira (22) em Cabul na explosão de uma bomba colocada sob seu veículo, informou a polícia do Afeganistão.

O ataque também deixou dois feridos, afirmou o porta-voz da polícia, Ferdaws Faramarz. Quatro vítimas eram médicos que seguiam para a prisão de Pul-e-Sharkhi, nas proximidades de Cabul, onde trabalhavam.

A bomba, colocada sob o automóvel de um dos médicos, também matou um pedestre. Há vários meses, a capital afegã registra um aumento da violência, apesar das negociações de paz entre os talibãs e o governo que começaram em setembro em Doha.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou vários atentados na capital nas últimas semanas, incluindo um ataque contra uma universidade e outro contra um centro de ensino que mataram 50 pessoas. Ataques com foguetes também provocaram mortes.

No domingo, 10 pessoas morreram em Cabul e 50 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba que tinha um deputado como alvo, que ficou ferido.

O país também registra o aumento dos assassinatos de jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos. Nesta terça-feira, um jornalista foi morto a tiros quando seguia para uma mesquita em Ghazni, leste do país.

O governo acusa os talibãs pelos ataques, geralmente não reivindicados, com o objetivo de aumentar sua influência nas negociações de Doha, que estão suspensas até 5 de janeiro.

Um jornalista, ex-apresentador de televisão, e dois civis foram mortos, neste sábado (7), na explosão de uma bomba em Cabul, informou a polícia.

Yama Siawash morreu quando uma bomba plantada em seu carro perto de sua casa explodiu, explicou o porta-voz da polícia Ferdaws Faramarz a repórteres.

Siawash, que recentemente se tornou conselheiro do Banco Central Afegão, havia trabalhado anteriormente como apresentador na Tolo News, a maior rede privada de informação do país.

O atentado ainda não foi reivindicado, mas tais crimes, que visam jornalistas, políticos ou defensores dos direitos humanos, são frequentes no Afeganistão, especialmente neste momento em que a violência aumenta no país.

Muitas autoridades afegãs condenaram imediatamente o ataque a Siawash. "Ter como alvo os jornalistas é ter como alvo a liberdade de expressão, e a morte de Siawash é uma grande perda para o país", disse Abdullah Abdullah, representante do governo afegão nas negociações de paz com o Talibã, em um comunicado. "Este é um crime imperdoável", acrescentou.

A violência aumentou no país nos últimos meses, apesar do início das negociações de paz entre o Talibã e o governo para encerrar o conflito que já dura décadas. Na segunda-feira, 22 pessoas, incluindo muitos estudantes, foram mortas em um ataque à universidade de Cabul, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

A polícia de Cabul apreendeu cinquenta canetas-revólver usadas, segundo as autoridades, pelos talibãs e outros criminosos na capital afegã, onde os assassinatos seletivos aumentaram nos últimos meses.

Essas armas de fogo com uma só bala, que aparentemente são apenas canetas com tinta comum, são fáceis de transportar e difíceis de detectar. "É como uma caneta click. Quem a utiliza coloca uma bala no interior, (depois) aponta e aperta o botão para disparar", explicou à AFP um responsável do Departamento de Investigações Criminosas (CID) da capital afegã, sob anonimato.

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Cerca de 48 canetas-revólver foram encontradas no fim de semana passado entre uma grande quantidade de armas, entre elas "bombas adesivas", que podem ser instaladas sob os veículos para depois ativá-las à distância ou através de um temporizador.

O aumento do desemprego e da pobreza agravaram a já deteriorada situação de segurança de Cabul. Sequestros, assaltos e tiroteios a partir de veículos em movimento se juntam agora aos ataques regulares que atingem esta cidade.

Ao menos 14 foguetes caíram na capital do Afeganistão nesta terça-feira (18) e feriram pelo menos 10 civis, no dia em que o país celebra 101 anos de sua independência, anunciou o ministério do Interior.

Os foguetes foram lançados a partir de dois veículos em Cabul, declarou Tareq Arian, porta-voz do ministério, que informou a detenção de dois suspeitos."Muitos projéteis caíram sobre casas de civis em Cabul", disse Arian.

"Infelizmente, 10 civis, incluindo quatro crianças e uma mulher, ficaram feridos".

Os bombardeios aconteceram após uma cerimônia no palácio da presidência, que teve a presença do chefe de Estado Ashraf Ghani.

De acordo com testemunhas, vários foguetes caíram nas proximidades do palácio e do ministério da Defensa, em uma área altamente protegida, que também abriga diversas embaixadas.

O ataque acontece no momento em que o governo afegão e os talibãs se preparam para iniciar as negociações de paz.

As conversações devem começar quando Cabul concluir a libertação de 400 prisioneiros talibãs, autorizadas na semana passada por uma grande assembleia de líderes afegãos. Oitenta integrantes do grupo foram liberados na quinta-feira.

A cerimônia de posse de Ghani em 10 de março foi interrompida por disparos de mísseis perto do palácio, mas nenhuma pessoa ficou gravemente ferida.

Embora o Afeganistão nunca tenha feito parte do Império Britânico, o país se tornou oficialmente independente da influência britânica em 19 de agosto de 1919.

Quatro pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas em uma série de quatro explosões sucessivas em um distrito do norte de Cabul - informou a polícia do Afeganistão.

"Explodiram quatro bombas colocadas à beira de uma estrada no distrito 17", indicou o porta-voz policial Ferdaws Faramarz em uma mensagem.

"Quatro civis, entre eles um garoto, foram levemente feridos", acrescentou. Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até o momento.

As explosões aconteceram em um bairro onde os serviços de Inteligência afegãos prenderam, recentemente, membros do grupo Estado Islâmico acusados de terem cometido vários ataques.

Trata-se do primeiro ataque coordenado na capital em vários meses. Ataques com bomba, ou disparos de foguetes, por grupos como o Estado Islâmico e os talibãs são frequentes no país.

Os insurgentes não assumiram nenhum grande ataque em Cabul desde a assinatura de um acordo histórico com os Estados Unidos no final de fevereiro passado.

Neste pacto, Washington prometeu fazer a retirada total das forças estrangeiras do Afeganistão em até 14 meses. Já os talibãs puseram fim aos ataques às tropas americanas e da OTAN, um ponto incluído no acordo, mas redobraram a violência contra as forças afegãs.

As negociações de paz entre os rebeldes e o governo afegão, agendadas para 10 de março (outro ponto do acordo entre talibãs e EUA), ainda não começaram.

Pelo menos 25 civis foram mortos e oito ficaram feridos em um atentado a um templo hindu sikh no centro de Cabul, um novo ataque a minorias religiosas reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) no Afeganistão.

O porta-voz do ministério do Interior, Tariq Arian, que divulgou o balanço, também informou que "80 civis foram socorridos" e um agressor morto. Outra fonte de segurança contabilizou 24 mortos, treze feridos e três combatentes do EI neutralizados.

"A maioria das pessoas que ficaram presas no edifício foi resgatada", disse Tariq Arian. Anarkali Kaur Honaryar, representante da comunidade hindu sikh no Parlamento, disse inicialmente que "cerca de 150 pessoas" estavam presentes no templo no momento do massacre.

"Há famílias que moram no prédio e (os fiéis) geralmente se reúnem para orar pela manhã", acrescentou.

Imagens consultadas pela AFP mostram crianças em lágrimas sendo socorridas por homens armados. Corpos, feridos e um mar de sangue também são visíveis.

As orações tinham acabado de começar quando "um homem vestido com um uniforme da polícia e com uma (Kalashnikov) entrou no salão. Ele primeiro atirou no guarda, depois em uma criança que estava perto dele", relatou à AFP Raju Singh Sonny, um fiel.

"Outros criminosos entraram no prédio e seguiram de cômodo em cômodo atirando nas pessoas", declarou o homem, que conseguiu escapar.

O Talibã rapidamente negou qualquer conexão com esse ataque. "O ataque não tem nada a ver conosco", disse seu porta-voz, Zabihullah Mujahid, no Twitter.

- Minorias religiosas visadas -

O último grande ataque no país data da semana passada, quando pelo menos 24 policiais e soldados foram mortos pelo Talibã no sul do Afeganistão.

O EI tem multiplicado os ataques na capital afegã, frequentemente contra minorias religiosas.

No início de março, assumiu a responsabilidade por um ataque a uma reunião política da minoria hazara, cujos membros são predominantemente xiitas. Trinta pessoas foram mortas.

Em julho de 2018, o grupo assumiu a responsabilidade por um ataque suicida em Jalalabad (leste), visando sikhs e hindus afegãos e matando 19 pessoas.

Cerca de mil sikhs e hindus vivem no Afeganistão, um país quase inteiramente muçulmano.

Esse ataque ocorre em um momento crítico para o Afeganistão, que enfrenta uma crise política interna, uma ofensiva do Talibã e também o novo coronavírus.

Os Estados Unidos assinaram um acordo histórico com os insurgentes talibãs em 29 de fevereiro em Doha, que prevê a retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão dentro de catorze meses em troca de garantias de segurança.

Entre os compromissos, o Talibã prometeu combater grupos extremistas como o EI.

O acordo também prevê a abertura de negociações entre o Talibã e Cabul, que deveriam começar em 10 de março, mas que foram adiadas por divergências sobre a libertação de milhares de prisioneiros insurgentes e por uma crise política.

A situação pode se agravar ainda mais com um corte de US$ 1 bilhão na ajuda de Washington, anunciada segunda-feira pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

A medida foi anunciada após uma visita a Cabul de Pompeo, que não conseguiu resolver a crise política em curso.

O presidente Ashraf Ghani, declarado vencedor da eleição presidencial de setembro, e seu ex-chefe executivo Abdullah Abdullah, que ficou em segundo lugar, mas que também reivindica a vitória, mergulharam o país em uma grande instabilidade.

Somada a essas dificuldades está a ameaça do novo coronavírus, que já matou duas pessoas no país, com outros 75 casos positivos entre os afegãos e 4 entre as tropas estrangeiras, que haviam contraído o vírus antes de sua chegada ao país.

Dois militares norte-americanos foram mortos e outros dois ficaram feridos quando o veículo onde estavam foi atingido por uma bomba em uma estrada no sul do Afeganistão, disseram as Forças Armadas dos Estados Unidos em comunicado.

De acordo com as regras do Departamento de Defesa, as vítimas não foram identificadas. O Taleban imediatamente assumiu a responsabilidade pelo ataque. Qari Yusouf Ahmadi, porta-voz do grupo, disse que o atentado ocorreu na província de Kandahar.

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Mais de 2.400 membros das forças armadas dos EUA já foram mortos no Afeganistão. O ano passado foi um dos mais mortais, mesmo quando os Estados Unidos se envolveram em negociações de paz com os insurgentes do Taleban.

Mais cedo, autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do governo afegão haviam confirmado a ocorrência do ataque, mas não deram detalhes sobre vítimas. 

Ao menos 12 pessoas, incluindo três crianças, morreram nesta quarta-feira (13) na explosão de um carro-bomba em Cabul, que também deixou 20 feridos, de acordo com um balanço atualizado divulgado pelo ministério do Interior.

O atentado, executado por um micro-ônibus repleto de explosivos, tinha como alvo um veículo de uma empresa de segurança estrangeira chamada GardaWorld, afirmou o porta-voz do ministério, Nasrat Rahimi.

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"Doze pessoas, entre elas três crianças, morreram, e 20 ficaram feridas, incluindo quartro funcionários da GardaWorld", afirmou outra porta-voz, Marwa Amini.

A explosão ocorreu às 07h25 (23h55 de Brasília de terça) no setor PD15 (norte), na área do ministério do Interior, informou Rahimi.

O ataque aconteceu um dia depois do anúncio do presidente afegão, Ashraf Ghani, sobre a intenção de libertar três prisioneiros talibãs importantes em uma aparente troca por dois professores estrangeiros sequestrados por insurgentes em 2016.

Entre os prisioneiros talibãs que devem ser liberados está Anas Haqqani, filho do fundador da rede Haqqani, Jalaludin Haqani, um importante braço da rebelião talibã e responsável por vários atentados contra Cabul e seus aliados da Otan.

O atentado suicida reivindicado pelos talibãs deixou 16 mortos e 119 feridos - todos civis - na noite de segunda-feira, no centro de Cabul, pouco após o encontro entre o presidente afegão, Ashraf Ghani, e o enviado americano Zalmay Khalilzad, dedicado ao acordo de paz.

"Dezesseis mortos e 119 feridos no ataque da noite passada. A explosão foi causada por um trator carregado de explosivos", informou o ministro do Interior, Nasrat Rahimi, nesta terça-feira.

Cinco agressores foram mortos e as operações de busca e resgate, mantidas até às 05H00 local, destacou Rahimi.

A explosão ocorreu perto do complexo "Green Village", que abriga agências de ajuda humanitária e organizações internacionais e foi seguida de uma troca de tiros e de uma segunda explosão em um posto de gasolina.

A deflagração ocorreu enquanto a televisão afegã transmitia uma entrevista feita com o enviado americano, no qual mencionou um possível acordo de paz com os talibãs.

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujadid, reivindicou a autoria do atentado, segundo ele, por um suicida e um comando.

Imagens postadas nas redes sociais mostram uma densa coluna de fumaça subindo ao céu da capital afegã.

Khalilzad foi recebido nesta segunda pelo presidente afegão, Ashraf Ghani, a quem apresentou o projeto de acordo de paz que negocia com os talibãs há meses. A conclusão do pacto é considerada iminente.

As Forças Armadas dos EUA estão dispostas a retirar tropas de cinco bases no Afeganistão sob o acordo negociado com os talibãs, disse o enviado americano na segunda-feira.

Khalilzad, que negocia com o talibã há quase um ano, disse que a retirada ocorrerá dentro de quatro meses após a aprovação de um acordo final, desde que os talibãs cumpram seus compromissos.

"Estamos prestes a chegar a um acordo que reduzirá a violência e abrirá o caminho para os afegãos se reunirem para negociar uma paz honrosa e duradoura", afirmou ele no domingo, em Doha, onde acabara de concluir uma nova rodada de negociações com os insurgentes.

A afiliada do grupo Estado Islâmico no Afeganistão reivindicou a responsabilidade por ataque suicida no sábado (17) na capital Cabul que matou 63 pessoas. O atentado, em uma festa de casamento lotada, deixou outros 182 feridos, segundo o porta-voz do governo, Feroz Bashari. O porta-voz do Ministério do Interior, Nusrat Rahimi, confirmou o número de mortes, e as famílias já começaram a enterrar os mortos. A explosão ocorreu em um bairro do oeste de Cabul que abriga grande parte da população minoritária xiita Hazara.

Uma nota do grupo, publicada em um site ligado ao Estado Islâmico neste domingo, disse que um combatente do Estado Islâmico paquistanês teve como alvo um grande encontro xiita em Cabul. O comunicado também afirmou que, após o atentado suicida, um carro-bomba foi detonado no ataque, mas autoridades afegãs não confirmaram isso.

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O agressor detonou seus explosivos perto do palco onde músicos estavam tocando, e "todos os jovens, crianças e todas as pessoas que estavam lá foram mortos", disse uma das testemunhas, Gul Mohammad. Ahmad Omid, um sobrevivente, afirmou que cerca de 1.200 pessoas haviam sido convidadas para o casamento da prima de seu pai.

Moradores de Cabul estão indignados com a continuidade da violência, mesmo quando os Estados Unidos e o Taleban dizem estar se aproximando de um acordo para acabar com o conflito de 18 anos. O Taleban condenou o ataque como "proibido e injustificável" e negou qualquer envolvimento. Fonte: Associated Press.

Um atentado suicida ocorrido em uma festa de casamento lotada na capital afegã, Cabul, matou pelo menos 63 pessoas, incluindo mulheres e crianças, disseram autoridades do país neste domingo. Este foi o ataque mais violento deste ano em Cabul.

Outros 182 civis ficaram feridos na explosão que ocorreu na noite de sábado, disse o porta-voz do governo, Feroz Bashari. O porta-voz do Ministério do Interior, Nusrat Rahimi, confirmou o número de vítimas, e as famílias já começavam a enterrar os mortos. A explosão ocorreu em um bairro do oeste de Cabul que abriga grande parte da população minoritária xiita Hazara.

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Moradores de Cabul estão indignados com a continuidade da violência, mesmo quando os Estados Unidos e o Taleban dizem que estão se aproximando de um acordo para acabar com o conflito de 18 anos, a guerra mais longa dos Estados Unidos. O Taleban condenou o ataque como "proibido e injustificável" e negou qualquer envolvimento.

O agressor detonou seus explosivos perto do palco onde músicos estavam tocando e "todos os jovens, crianças e todas as pessoas que estavam lá foram mortos", disse uma das testemunhas, Gul Mohammad. Ahmad Omid, um sobrevivente, disse que cerca de 1.200 pessoas haviam sido convidadas para o casamento da prima de seu pai. Fonte: Associated Press.

Pelo menos oito pessoas morreram, e dezenas ficaram feridas nesta sexta-feira (19), quando uma bomba explodiu perto da principal universidade de Cabul, onde estudantes esperavam para fazer um teste.

A explosão ocorre no contexto de violência infindável no Afeganistão, em que civis morrem quase diariamente por causa de um conflito que já dura 18 anos.

Os talibãs negaram qualquer envolvimento na deflagração desta sexta, ocorrida perto da entrada sul da Universidade de Cabul, informou à AFP um funcionário do gabinete de comunicação do Ministério do Interior.

Altamente militarizada, a capital afegã é um dos principais alvos tanto dos talibãs quanto do grupo Estado Islâmico (EI), que cometem ataques devastadores, matando e ferindo muitos civis.

Uma forte explosão e disparos sacudiram o centro de Cabul, neste sábado (20), perto do Ministério da Educação - relataram autoridades afegãs.

"Às 11h40 locais (4h10 em Brasília), ouviu-se uma explosão perto do Ministério da Comunicação e também foram ouvidos disparos esporádicos na área", declarou o porta-voz do Ministério do Interior, Nasrat Rahimi.

Não havia qualquer informação disponível sobre eventuais vítimas. A explosão, que até o momento não havia sido reivindicada, aconteceu um dia depois do adiamento por tempo indeterminado de uma reunião entre talibãs e representantes do governo afegão. O encontro seria no Catar, no fim de semana.

Mais de 30 minutos depois da explosão, ainda era possível ouvir disparos intermitentes. A polícia isolou a área afetada.

O Ministério da Comunicação fica no centro de Cabul, a dois quilômetros da Zona Verde, um perímetro muito protegido da capital.

Na semana passada, os talibãs anunciaram o início de sua ofensiva de primavera. Desde então, foram registrados ataques em várias províncias do Afeganistão.

O braço afegão do grupo extremista Estado Islâmico (EI) também cometeu atentados em Cabul, recentemente.

Pelo menos quatro pessoas morreram e 90 ficaram feridas - entre elas 23 crianças - após a explosão de um carro-bomba em Cabul, perto de um complexo residencial de funcionários estrangeiros.

A autoria do ataque não havia sido reivindicada até a publicação desta nota, mas o atentado ocorreu em meio aos esforços diplomáticos para tentar acabar com um conflito entre o Taleban e o governo que já dura 17 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ao menos 20 pessoas morreram, incluindo dois jornalistas afegãos, e 70 ficaram feridas nesta quarta-feira (5) em um duplo atentado contra um clube esportivo em um bairro xiita de Cabul, indicaram as autoridades afegãs.

O primeiro ataque aconteceu às 18h00 locais (10h30 de Brasília), no bairro xiita de Dashti Barshy, no oeste da capital, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Najib Danish.

Por enquanto o duplo ataque não foi reivindicado, mas a minoria xiita do Afeganistão tem sido, em muitas ocasiões, alvo do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

"Segundo as nossas informações, a explosão foi executada por um suicida", indicou à AFP o porta-voz da polícia, Hashmat Stanikzai.

O agressor explodiu a sua carga dentro de um clube esportivo onde atletas de luta estavam treinando.

O porta-voz do Ministério do Interior deu um balanço de 20 mortos e 70 feridos. Uma fonte da segurança afegã confirmou o número de vítimas.

Também havia civis e membros das forças de segurança entre os mortos e feridos.

Uma hora depois do primeiro ataque, um carro carregado com explosivos detonou perto da cena onde se encontravam os jornalistas e as forças de segurança, declarou Hashmat Stanikzai.

Ao menos quatro jornalistas ficaram feridos nessa segunda explosão, disse à AFP o NAI, grupo de apoio aos meios de comunicação no Afeganistão.

Tolo News, o maior canal privado do Afeganistão, confirmou que dois de seus jornalistas morreram.

"Havia forças de segurança, uma multidão e jornalistas", indicou Stanikzai.

"A segunda explosão aconteceu na entrada do Maiwand Club", um centro onde lutadores treinam. "Não sei qual é a natureza do explosivo", assinalou Stanikzai.

"Um ataque contra civis e funcionários de meios de comunicação do país é um ataque contra a liberdade de expressão e um crime contra a humanidade", assinalou o presidente afegão, Ashraf Ghani, em um comunicado no qual condena os últimos atos de violência.

O responsável do Maiwand Club, Pahlawan Shir, indicou à AFP que o agressor "matou os guardas na entrada do clube esportivo antes de detonar a carga".

"Estou procurando meus alunos, meus treinadores", declarou Pahlawan Shir.

"Se explodiu dentro (do local) quando havia muitos atletas reunidos. Há muitos mortos e feridos", indicou um usuário do Facebook, Mohammad Hanif.

O último atentado contra a comunidade xiita em Cabul aconteceu em 15 de agosto em um centro de preparação para os exames de acesso à universidade, no qual 37 pessoas morreram. O grupo EI reivindicou o ataque.

O atentado desta quarta ocorre no dia seguinte de os talibãs anunciarem a morte de Jalaluddin Haqqani, fundador da rede insurgente de mesmo nome, aliado dos talibãs e acusado nos últimos anos de muitos ataques suicidas que deixaram centenas de vítimas civis no Afeganistão.

Nesta quarta-feira, a polícia havia detido 11 membros da rede Haqqani que tinham explosivos e planejavam cometer um atentado, segundo os serviços de Inteligência afegãos.

O duplo atentado desta quarta acontece quando os Estados Unidos anunciam a nomeação do diplomata de origem afegã, Zalmay Jalilzad, que lidera os esforços americanos para restabelecer a paz no Afeganistão.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu o ataque contra uma escola em uma região xiita de Cabul, no Afeganistão, que deixou ao menos 34 mortos e 56 feridos ontem (15).

A agência Amaq, ligada ao grupo, reconheceu o autor do atentado como Abdulrauf al Jorasan em anúncio divulgado por meio do aplicativo Telegram.

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O terrorista estourou um colete com explosivos em uma “escola de apóstatas renegados”, como o grupo jihadista se refere a comunidade xiita, minoritária no Afeganistão.

Uma explosão na região xiita de Cabul, no Afeganistão, deixou pelo menos 48 pessoas mortas e 67 feridas, de acordo com o ministro da Saúde do país.

"A natureza da explosão ainda não é conhecida", afirmou o porta-voz da polícia, Hashmat Stanikzai. Ele ainda disse que a explosão aconteceu em frente a um centro educacional.

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Também ocorreu um ataque de um grupo extremista contra um posto militar que matou 44 policiais e soldados afegões na região de Baghlan, no norte do país. 

Um atentado à bomba deixou ao menos 12 mortos e 31 feridos nesta segunda-feira (11), em Cabul, no Afeganistão.

O atentado, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), ocorreu na via Darul Amal, onde ficam as sedes dos Ministérios da Reabilitação Rural e do Desenvolvimento.

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A explosão foi registrada poucas horas após um outro ataque por parte de quatro milicianos armados contra um edifício do Departamento para Educação de Jalalabad City, na província de Nangarhar, no qual morreram três dos terroristas e outras 10 pessoas ficaram feridas. 

Da Ansa

Ao menos 21 pessoas morreram e 27 ficaram feridas em dois ataques suicidas a bomba realizados em sequência em Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (30). Dentre os mortos está um fotojornalista da agência de notícias France-Presse e um operador de câmera de uma emissora de televisão local.

O primeiro atentado foi realizado por um homem-bomba em uma motocicleta, na região central de Cabul. Poucos minutos depois, outro homem-bomba se aproximou a pé do grupo de jornalistas que cobria o ataque e fez uma nova detonação.

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Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado. Nos últimos meses, o Taleban e o Estado Islâmico realizaram ataques no país.

Um homem-bomba atingiu um centro de registro de eleitores na capital afegã no domingo, matando pelo menos 31 pessoas, em um ataque reivindicado pelo grupo do Estado Islâmico.

Wahid Majro, porta-voz do Ministério Público da Saúde, disse que outras 54 pessoas ficaram feridas no ataque de domingo. O general Daud Amin, chefe de polícia de Cabul, disse que o suicida atacou civis que estavam reunidos para receber cartões de identificação nacionais.

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A grande explosão ecoou pela cidade, quebrando janelas a quilômetros de distância do local de ataque e danificando vários veículos próximos. A polícia bloqueou todas as estradas que levam para o local da explosão, com apenas ambulâncias permitidas. Estações de TV locais fizeram transmissão de imagens ao vivo, nas quais aparecem centenas de pessoas reunidas nas proximidades em busca de informações sobre entes queridos.

O grupo do Estado Islâmico assumiu a responsabilidade em uma declaração realizada por sua agência de notícias Aamaq, dizendo que tinha como alvo "apóstatas" xiitas.

O Afeganistão realizará eleições parlamentares em outubro.

Na semana passada, três policiais responsáveis pela guarda do recenseamento eleitoral em duas províncias afegãs foram mortos por militantes, de acordo com autoridades.

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