Tópicos | Câmara Federal

O Grupo de Trabalho (GT) da Câmara Federal, que está viabilizando propostas para a Reforma Política, decidiu nesta quinta-feira (24)  incluir o voto facultativo no texto que deve ser enviado ao plenário no início de novembro. Os parlamentares aceitaram também estabelecer um teto para o financiamento de campanha, independentemente da origem do dinheiro. Pelo acordo, o teto será definido a cada campanha eleitoral. Esta foi a penúltima reunião do GT.

O colegiado tem se reunido desde agosto para entrar em consenso sobre pontos como o financiamento de campanhas eleitorais e o sistema de eleições proporcionais. Defendendo a necessidade de maior aproximação com o eleitor e de redução de custos de campanhas, o grupo aprovou a inclusão do sistema distrital proporcional de eleição. A proposta é que os estados sejam divididos em distritos e os deputados sejam eleitos de acordo com a proporção do número de votos nestes limites.

##RECOMENDA##

Votação em Plenário

O coordenador do GT, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a proposta de Reforma Política poderá ser discutida diretamente em Plenário, já em novembro. Vaccarezza informou ainda que, na próxima quinta-feira (31), ocorrerá a última reunião do grupo, quando será discutida a versão preliminar da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) resultante das deliberações ocorridas no grupo. Além disso, o grupo vai discutir novamente a duração dos mandatos, definida inicialmente em cinco anos, sem reeleição. Faltava apenas o grupo decidir o tempo de mandato dos senadores. 

*Com informações das Agências Brasil e Câmara

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sediará, na próxima segunda-feira (21), o Seminário "Aplicação de Medidas Socioeducativas a Adolescentes Infratores". O evento é promovido pela Comissão Especial da Câmara Federal dos Deputados, que analisa mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente. O evento na Casa Joaquim Nabuco terá início às 14h. 

Entre os palestrantes, a representante do Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conceição Ferreira, o juiz titular da Vara Regional da Infância e Juventude, Humberto Vasconcelos, a coordenadora do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública, Maria Luiza Ramos, entre outros convidados, estarão presentes na solenidade.

##RECOMENDA##

 

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PPS), apresentou nesta quinta-feira (17) Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para que o Tribunal de Contas da União promova uma auditoria contábil, financeira, orçamentária e operacional no programa Bolsa Família. A iniciativa foi tomada após uma série de denúncias de fraudes denunciadas pela imprensa.

“Não é possível que um programa que é considerado a vitrine do governo do PT tenha se transformado numa peneira por onde passam todos os tipos de fraudes. Esse é apenas um caso e acreditamos que a situação pode ser ainda mais grave. Por isso,a necessidade de uma apuração com a ajuda da equipe técnica do TCU”, defende Rubens Bueno.

##RECOMENDA##

Em seu pedido, protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, o líder do PPS argumenta ainda que, pelo que revelam as reportagens veiculadas pela imprensa, nem os critérios básicos para ingresso no programa estão sendo seguidos.

Para receber o benefício, a renda per capita familiar deve ser de até R$ 140 e as famílias precisam possuir crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. “Parece-me estranho que alguém eleito vereador se encaixe num critério desses”, questionou o parlamentar.

Com informações da assessoria.

 

O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) criticou, nesta terça-feira (15), em plenária da Câmara Federal, a administração do prefeito do município de Olinda Renildo Calheiros (PCdoB). O parlamentar usou a tribuna da Casa para denunciar atraso de obras federais na cidade, como a revitalização da orla, que teve um investimento de R$ 22 milhões.

A obra foi iniciada em 2010 e tinha previsão de entrega de 12 meses, porém apenas pequenos trechos foram concluídos. Do total de R$ 22 milhões para toda a obra, R$19 milhões são verba do Ministério do Turismo.

"Prefeitura e Governo Federal se omitem escandalosamente sobre uma situação séria e preocupante, enquanto a população sofre com os descasos.O Ministério do Turismo precisa explicar o que foi feito com o dinheiro liberado e porque a obra não anda. A Prefeitura deve justificativas a todos os olindenses.  Há muito dinheiro do governo federal investido em Olinda em obras que nunca são concluídas", disparou o parlamentar.
 
De acordo com Coutinho, mesmo sendo aliado do governador Eduardo Campos (PSB), o prefeito Renildo sofre para administrar a cidade. "O compadrio, o fisiologismo, o uso de milhões de reais de dinheiro público sem a menor fiscalização, são práticas não republicanas e questionáveis. Infelizmente, porém, são a tônica de todas as relações políticas das gestões petistas à frente do Governo Federal", afirmou.

 

##RECOMENDA##

Com informações da assessoria.

O Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Política, coordenado pelo deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), se colocou a favor de trâmites mais fáceis para a criação de partidos políticos no Brasil. A proposta votada pelo grupo, que se reuniu nesta quinta-feira (10), reduz a exigência de assinaturas para criar uma legenda de 0,5% para 0,25% do total de eleitores.

Ainda conforme a proposta aprovada pelo GT, somente terão acesso a tempo de rádio e TV, fundo partidário, lideranças, funcionários e espaço físico na Câmara e no Senado os partidos que obtiverem pelo menos 3% do total de votos válidos no País e no mínimo 3% dos votos válidos em nove unidades da Federação.

##RECOMENDA##

O colegiado também aprovou a posição de manter a regra atual de fidelidade partidária: só é possível trocar de legenda sem perder o mandato com a criação ou fusão de partido.

A ideia, segundo a Agência Câmara, é entregar formalmente uma proposta do grupo ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em 1º de novembro.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, nesta terça-feira (8), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 313/13, do Senado, que determina a perda imediata dos mandatos de parlamentares condenados, em sentença definitiva, por improbidade administrativa ou crime contra a administração pública.

A proposta tramita em conjunto com a PEC 311/13, segundo a qual a perda de mandato será apenas declarada pela Mesa Diretora no caso de parlamentares que tiverem seus direitos políticos suspensos por ações de improbidade e crimes contra a administração pública, ou forem condenados pela Justiça a penas de reclusão superiores a quatro anos. A intenção do autor da proposta, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), é evitar que, por voto secreto, deputados condenados e presos possam continuar com seus mandatos.

##RECOMENDA##

O relator na CCJ, deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), apresentou parecer pela admissibilidade das propostas, que ainda serão analisadas por uma comissão especial quanto ao mérito e votadas em dois turnos pelo Plenário.

*Com informações da Agência Câmara

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), afirmou há pouco que o partido vai obstruir a votação da MP do programa Mais Médicos (MP 621/13) nesta terça-feira (8). "Vamos dar trabalho no Plenário, a obstrução é a única ferramenta que temos para mostrar à sociedade o absurdo desse programa", justificou o parlamentar.

Caiado, que é médico, defende a rejeição do projeto aprovado pela comissão mista que analisou a matéria e a discussão do texto original da MP. Ele criticou, por exemplo, a mudança da competência do registro dos médicos estrangeiros, que passou dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) para o Ministério da Saúde. "Como os CRMs vão fiscalizar os médicos estrangeiros se não tiveram acesso às qualificações mínimas desse profissional?", indagou. Esse ponto, no entanto, foi fruto de acordo entre o Governo Federal e o Conselho Federal de Medicina.

##RECOMENDA##

O democrata criticou ainda o dispositivo do projeto que obriga o médico estrangeiro a realizar o exame de validação do Diploma, o Revalida, depois do quarto ano de Mais Médicos. O programa é de 3 anos, prorrogáveis por igual período. "Eu vou produzir um carro para vender e dizer que a garantia só ficará disponível daqui a quatro anos, é a mesma coisa. Isso é o máximo da demagogia", contestou.

Para o parlamentar, a criação da carreira federal de médicos do SUS e a obrigatoriedade de investimento de 10% do PIB na saúde são as únicas medidas capazes de resolver a falta de médicos no interior. "Com a carreira, esses profissionais terão incentivo para trabalhar no interior. Hoje, o médico dessas regiões não tem estabilidade, não tem salário fixo", opinou.

*Com informações da Agência Câmara

A Câmara Federal vai realizar uma sessão extraórdinária, nesta quarta-feira (2), para votar a proposta da minirreforma eleitoral do Senado (PL 6397/13). A primeira tentativa de votação do projeto ocorreu nessa terça (1°), mas a sessão foi obstruída pelos partidos contrários ao texto: PT, Psol, PTB, PSB, PCdoB e PDT. Para valer nas eleições de 2014, a minirreforma precisa entrar em vigor até este sábado (5).

São quatro dias para que o projeto seja votado pela Câmara, submetido a uma nova votação no Senado para análise das mudanças feitas pelos deputados e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

##RECOMENDA##

Durante a tentativa, dessa terça, foram questionados temas como: a exclusão das doações de verbas para campanhase a redução, de 20% para 10%, a fatia do Fundo Partidário destinada às fundações vinculadas aos partidos e permitir que parte desse dinheiro seja revertida para atividades político-partidárias.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assegurou, nesta segunda-feira (30) que a Casa dará celeridade à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, que determina a perda imediata de mandato de parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. A promessa foi feita ao autor da PEC, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que esteve na Câmara para pedir apoio de Alves à proposta. 

“Acredito que o presidente dará celeridade à tramitação da proposta, pois senti entusiasmo nele, que inclusive na hora ligou para o relator da matéria”, argumentou o senador, se referindo ao deputado federal Sergio Zveiter (PSD-RJ), designado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para relatar a PEC, que na nova Casa recebeu o número 613/2013.

##RECOMENDA##

Para Henrique Alves, a PEC “atende ao momento político que o Brasil vive e, por isso, é extremamente oportuna”. O presidente da Câmara informou ao senador pernambucano que já determinou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora prioridade no andamento da proposta, que aguarda o parecer do deputado Zveiter.

Jarbas Vasconcelos, crê que a sua PEC é a melhor solução para encaminhar a perda dos mandatos de deputados e senadores condenados pelo STF, como o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), que, mesmo condenado e preso, teve seu mandato mantido em votação secreta realizada no plenário da Câmara. 

Até agora, a situação do parlamentar de Rondônia se encontra sem solução. Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal há 13 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão, por crimes de quadrilha e de peculato.

“A minha proposta encerra esse impasse entre Legislativo e Judiciário, e livra o Parlamento dos constrangimentos recentes. É uma PEC que também atende às exigências da população contra a impunidade daqueles que têm poder político”, argumenta Jarbas, que destacou que a PEC vem sendo citada por vários constitucionalistas como a melhor saída para acabar de vez com a polêmica sobre a perda de mandato de parlamentares condenados em última instância.

Com informações da assessoria

Durante evento da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta segunda-feira (30), o deputado federal Sílvio Costa (PTB) criticou o presidente da Câmara Federal dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) chamando-o de demagogo. Ele se referiu a pressão de populares que lotam a Casa Federal para pressionar a aprovações de projetos e muitas vezes são acatados sem de forma “equivocada”.

“Quando aquelas galerias estão lotadas a maioria dos deputados infelizmente, tem medo de enfrentar as galerias e aflora o lado demagogo. Então, tem muita demagogia. Quanto mais pressão, aquela Casa exerce a demagogia. É legítimo que pressionem, mas, a única solução é não pautar projetos para que os deputados possam votar, porque tem muita gente que tem demagogia”, disparou o petebista.

##RECOMENDA##

Depois de opinar de forma geral sobre as decisões em meio ao clamor da população, Sílvio Costa dirigiu as críticas ao presidente da Câmara. “Fiz essa crítica a Henrique Eduardo Alves lá na Câmara ele tem sido um demagogo. Tem sido um presidente que tem cedido há algumas pressões equivocadas à opinião pública. Ele quer ficar bem com a opinião pública e ele tem jogado os parlamentares contra a opinião pública”, alfinetou.

 

O deputado federal Mendonça Filho (DEM) apresentou um Projeto de Lei, nesta quarta-feira (25), para disciplinar os processos penais perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), acabando com os embargos infringentes. O embargo é um recurso que permite uma nova análise nos casos em que o réu é condenado com ao menos quatro votos pela absolvição, como aconteceu com os condenados pela Ação 470 - do Mensalão - na última semana. Outro parlamentar, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), também se posicionou contra a permanência deste tipo de recurso e apresentou uma proposta parecida com a de Mendonça no Senado.

“O País assistiu recentemente a um impasse no Supremo Tribunal Federal a respeito do cabimento ou não de embargos infringentes no julgamento do caso de mensalão. A falta de clareza resultou num sentimento de impunidade que é ruim para o Judiciário e para a própria Democracia. Claramente o Supremo se dividiu quanto à existência ou não dos embargos infringentes. Se há dúvidas de interpretação das normas vigentes, é necessário uma alteração na Lei para deixar tudo claro. No caso dos embargos infringentes, o projeto visa excluir de vez a possibilidade do cabimento desse recurso arcaico e anacrônico”, justificou o democrata. 

##RECOMENDA##

Ao aceitar os embargos infringentes, o Supremo Tribunal Federal (STF) reabriu o julgamento do mensalão para 12 réus, entre os quais o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente da Câmara o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-tesoureiro do PT Delúbio. O escândalo do mensalão foi um esquema de compra de votos de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT), com a denúncia feita pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB – RJ) em 2005.

A Comissão de Cultura da Câmara Federal aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (25), o relatório, de autoria da deputada Luciana Santos (PCdoB) para o PL 7.755, de 2010, que regulamenta a profissão de artesão, estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento ao artesanato, institui a carteira profissional da categoria e autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Artesanato. 

 “Ao conversar com os artesãos e suas representações a necessidade de oficializar a profissão ficou evidente. Essa é a alternativa para instituir políticas públicas de fomento, que ofereçam apoio, por exemplo, na forma de qualificação permanente; de apoio comercial, com a ampliação dos mercados existentes; e de linhas de crédito especiais para financiamento da produção artesanal”, explicou a parlamentar.  

##RECOMENDA##

A deputada acredita que essa é apenas a primeira etapa de um processo que garanta o reconhecimento do artesão como profissional e as condições necessárias para que o artesanato seja reconhecido como atividade econômica forte e viável. 

Representantes de entidades ligadas ao artesanato participaram da reunião e comemoraram o resultado. Todo o processo de construção do relatório foi baseado no diálogo, em parceria com as entidades de todo o País. Uma audiência pública durante a Fenearte — feira que reuniu cerca de 5 mil expositores em Pernambuco no último mês de julho — delimitou os temas prioritários e inseriu detalhes importantes no projeto.

“O artesanato brasileiro muito tem lutado pelo seu reconhecimento legal como atividade econômica. Artesãos de todo o País, há tempos, se empenham na defesa do direito de seu enquadramento profissional”, disse Luciana. 

 “Contemplar as manifestações culturais brasileiras tão bem traduzidas pela riqueza da nossa arte popular, deve ser preocupação, não só das políticas culturais, mas do projeto de desenvolvimento social e de crescimento econômico deste País”, completou. 

Com informações da assessoria

O presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), revelou, nesta terça-feira (17), que a votação da matéria que prevê uma Minirreforma Eleitoral no país pode não ser votada a tempo de entrar em vigor para 2014. A condição, segundo Henrique Alves, é a retirada pelo governo da urgência constitucional do projeto de lei do novo Código de Mineração (PL 37/11) que, junto com outros dois no mesmo regime de tramitação (PL 3471/12 e 5740/13) trancam a pauta do Plenário da Câmara.

Se a urgência for retirada, Alves se comprometeu a votar o Código de Mineração no dia 15 de outubro.“Estamos vendo pela perspectiva de derrubar essas urgências constitucionais para votar projetos. Se conseguirmos, essa é uma prioridade sim. São procedimentos eleitorais, não é a reforma política, é bom deixar claro”, explicou o presidente da Câmara.

##RECOMENDA##

A minirreforma foi aprovada nessa segunda-feira (16), pelo Senado. Entre as mudanças propostas está a redução mínima do tempo de campanha, que passaria a começar no dia 7 de julho e não no dia 5 de julho, como acontece atualmente. O que permitiria que as convenções partidárias ocorressem entre os dias 12 e 30 de junho. O período de propaganda gratuita no rádio e na televisão foi mantido. Continuam os 45 dias antes das eleições. 

Além disso, também foram alteradas algumas regras com relação a propaganda antecipada,  permitindo a cobertura de discussão de políticas públicas em eventos partidários, a realização e divulgação de prévias pelas redes sociais, a manifestação e a opinião pessoal sobre questões políticas em blogs, no twitter e outros espaços virtuais.

*Com informações da Agência Câmara

Nesta terça-feira(17), às 17h, o advogado pernambucano Eduardo Pugliesi, membro do escritório CNP Advogados e presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento Legislativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estará na Câmara para representar o presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho, durante audiência pública que irá definir o futuro do Tribunais de Contas do Estado (TCEs) de todo o país: a implantação de controle externo sobre o trabalho realizado por conselheiros dos 34 tribunais de contas do País.

 A princípio estão em discussão duas vertentes: a primeira delas é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 28, que tramita desde 2007 na casa e que visa criar um novo conselho, com maioria de titulares dos tribunais de contas nos Estados e da União (TCU). Uma segunda opção é liderada pelo líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), apresentará proposta de emenda à Constituição (PEC) para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) faça este controle externo.

##RECOMENDA##

A discussão, que acontece junto à Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção – presidida pelo deputado Francisco Praciano (PT-AM), foi fomentada pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas e deve render ainda bastante polêmica. Para Pugliesi, entretanto, o controle externo deveria – a priori – ser feito por uma nova entidade, independente do CNJ.

Com informações da assessoria.

A votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) a projetos de lei e à Medida Provisória 610/13 é o destaque da sessão do Congresso desta terça-feira (17). A sessão do Congresso é conjunta entre a Câmara dos Deputados e o Senado. Para derrubar um veto, são necessários 257 votos de deputados e 41 de senadores.

O item mais polêmico é o veto total ao Projeto de Lei Complementar 200/12, que acaba com a multa adicional de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador demitido sem justa causa.

##RECOMENDA##

O governo argumenta que o montante arrecadado com esse adicional (em torno de R$ 3 bilhões) financia o programa Minha Casa, Minha Vida. Para o executivo nacional, a manutenção da multa também serve para evitar aumento de demissões.

Já a oposição quer derrubar o veto. Para o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), a multa gera sobrecarga a todos os empregadores do Brasil. "Vamos trabalhar fortemente para a derrubada desse veto da presidente”, disse.

O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), apresentou uma proposta alternativa de direcionar o dinheiro da multa para o trabalhador demitido quando este se aposentar. Cunha já apresentou o Projeto de Lei Complementar 306/13, que trata do tema.

Segundo o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), outra opção seria a extinção gradual da multa, em um período de quatro anos. "O governo está discutindo uma alternativa, um caminho de diálogo com o Congresso. Tanto pode ser uma redução progressiva como pode ser um fundo que sirva para futuras aposentadorias dos trabalhadores com contas vinculadas ao FGTS”, declarou.

Com informações da Agência Câmara

A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, presidida pelo deputado Eduardo da Fonte (PP), realizará nesta quarta-feira (11), às 11h, audiência pública sobre o apagão que atingiu a região Nordeste do País, no mês passado.

Um dos pontos que será discutido na reunião pelos parlamentares será a baixa confiabilidade do sistema elétrico brasileiro.

##RECOMENDA##

“Não podemos admitir que a falta de investimento e muito menos a falta de manutenção no setor comprometam o fornecimento de energia ao consumidor, que fica no prejuízo”, ressaltou o progressista.

Participarão da audiência o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Jorge Chipp, e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Romeu Donizete.

A Câmara dos Deputados só aceitará votar medidas provisórias (MPs) que chegarem à Casa faltando no mínimo 15 dias úteis para sua perda de eficácia e que não contenham matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por pertinência ou conexão, os chamados penduricalhos. A decisão foi anunciada na noite dessa segunda-feira (9) pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Henrique Alves disse que a tramitação da Medida Provisória 615, que trata entre outras coisas de benefícios para produtores de cana-de-açúcar e usineiros na produção de etanol combustível, “expôs de forma flagrante, um desvirtuamento do processo legislativo que vem se agravando nos últimos anos e que está a merecer uma reação adequada desta presidência e da Câmara dos Deputados”.

##RECOMENDA##

Segundo o presidente da Câmara, está havendo uma desobediência à Lei Complementar 95/98, que trata da elaboração das leis, que estabelece no Inciso 2, do Artigo 7º que “a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afinidade pertinência ou conexão”. Alves informou, ainda, que o Regimento Interno da Câmara determina que “nenhuma proposição poderá conter matéria estranha ao enunciado objetivamente declarado na ementa, ou dele decorrente”.

“Assim, é decisão do presidente da Câmara que, doravante, com fundamento no Artigo 125 do Regimento Interno, devolverá à comissão mista a medida provisória, as emendas ou projeto de lei de conversão que contrariem esses mandamentos legais, para as devidas adequações”, disse Henrique Alves, após a aprovação da MP 615.

A decisão de Henrique Alves foi tomada após as insatisfações geradas com a chegada à Câmara da MP 615 na tarde da última quarta-feira, com a inclusão de dezenas de penduricalhos no texto da MP pela comissão mista que analisou a proposta e também pela falta de tempo para a discussão e votação da MP. Isso porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tomou a decisão de não aceitar nenhuma medida provisória que fosse encaminhada ao Senado com menos de sete dias de prazo para a perda de sua eficácia.

As novas regras valerão para as medidas provisórias que estão tramitando nas comissões especiais. Não seguirá o novo rito, a Medida Provisória 620, que dispõe sobre o financiamento de bens de consumo duráveis aos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida, que está na Câmara pronta para ser votada.

Outra MP que não obedecerá à regra é a 617, que reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros nas modalidades que menciona. Isso, porque ela perde a validade no dia 27 deste mês caso não seja aprovada.

O aluno reprovado em vestibular poderá agora requerer à entidade promotora da seleção o acesso às notas ou ao indicador de desempenho nas provas. É o que prevê substitutivo do deputado Raul Henry (PMDB) ao Projeto de Lei nº 1715/2011 aprovado pela Comissão de Educação da Câmara Federal. 

O PL altera artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96), na parte da divulgação do resultado em processos seletivos para cursos de graduação.

##RECOMENDA##

A LDB já obriga a divulgação dos resultados do processo seletivo para acesso a cursos de graduação, compreendendo a relação nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificação e o cronograma para as chamadas para matrícula, de acordo com os critérios de preenchimento de vagas divulgados em edital. O projeto substitui a expressão “relação nominal dos classificados” por “relação nominal dos aprovados e não aprovados”.

Além da relação nominal dos classificados, com a ordem de classificação, o substitutivo do peemedebista propõe a divulgação do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do edital, assegurado o direito do candidato, classificado ou não, a ter acesso a suas notas ou indicadores de desempenho nas provas, exames e demais atividades da seleção e sua posição na ordem de classificação de todos os candidatos.

"Nós propusemos que o resultado dos aprovados fosse divulgado e também que os não aprovados tivessem direito de aceso a sua nota e a sua posição na classificação. Mas que o resultado dos não aprovados não precisa ser divulgado, para evitar qualquer tipo de constrangimento para os que naturalmente não tiveram rendimento satisfatório", afirmou o parlamentar. 

Pelo projeto, continuam obrigatórias a divulgação da relação nominal dos classificados, dentro da ordem classificatória, e o cronograma das chamadas para matrícula no ensino superior.

Atualmente, candidatos não aprovados no vestibular unificado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não são informados das notas.

 

Com informações da assessoria.

A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 349, realizada por unanimidade na noite dessa terça-feira (3), na Câmara Federal, é encarada por parlamentares pernambucanos como forma de redimir o erro cometido semana passada, quando o Legislativo não cassou o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido/RO). Apesar de terem aprovado a decisão do fim do voto secreto, os deputados avaliam a atitude como atrasada e dividem opiniões sobre a aprovação do projeto no Senado Federal.

Para o deputado federal Mendonça Filho (DEM), a aprovação da Casa Federal é uma forma de promover mais transparência ao Legislativo. “Eu acho que é o mínimo que a Câmara poderia dar como resposta, depois do desgaste do caso Donadon. Foi positivo porque essa é uma cobrança muito forte e pertinente e permitirá mais transparência e acompanhamento melhor do comportamento dos parlamentares”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Apesar de apoiar a decisão, o democrata se coloca em dúvida sobre a apreciação do Senado. “Não sei se o Senado vai seguir. Poderá seguir ou não. Evidentemente, o grande ponto é sobre a cassação de mandato e isso eu acho que o Senado não mudará. Há uma especulação da imprensa sobre a apreciação de vetos e a eleição da Mesa Diretora, mas ai cabe ao Senado”, avaliou.

A aceitação do fim do voto secreto também foi acatada pelo deputado Paulo Rubem (PDT). De acordo com o pedetista ele buscava a aprovação do projeto desde 2006. “Finalmente! A gente lutou por isso em 2006. Fizemos várias manifestações depois houve a manobra dos governos para deixar em banho-maria e só depois da semana passada com a votação de Donadon, foi que tomaram essa atitude”, lembrou.

Ele comentou também a relevância do cargo de parlamentar como representante da população. “O mandato não é uma ferramenta que compramos no mercado. O mandato é uma representação. Você é eleito é tem que representar a sociedade e não há nenhuma chance de que você vote de maneira secreta para uma determinada decisão. Então, mais uma vez a pressão da imprensa e da sociedade fez com que aquele parlamento fizesse, com menos de uma semana da aprovação do mandato de Donadon, aprovar a PEC para ter o voto aberto. Espero que o Senado não tente nenhuma manobra”, disparou Rubem. 

Também favorável à aprovação da PEC 349, a deputada estadual Raquel Lyra (PSB), não diferente dos demais parlamentares, acredita na influencia ocorrida na Câmara dos Deputados em virtude do caso Donadon. “Eu avalio de forma positiva, porém tardio. Acho que foi um avanço e creio que uma coisa desta natureza (a não cassação de Donadon), se o voto fosse aberto, com certeza seria cassado. A decisão precisou ter a interferência do judiciário e isso enfraquece o poder legislativo” argumentou.

 

Depois de ter filmado seu próprio voto na sessão que manteve o mandato do parlamentar Natan Donadon (sem partido- RO) na última semana, na Câmara Federal, o deputado pernambucano Bruno Araújo (PSDB) fez questão de mostrar sua escolha sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 349 na plenária desta terça-feira (3). 

O tucano divulgou, em seu perfil na rede social, seu voto a favor do fim do voto secreto. Dessa vez o deputado não deve se preocupar contra nenhuma irregularidade, pois a votação de todos os parlamentares foi divulgada no painel da plenária.

##RECOMENDA##

A PEC foi aprovada por unanimidade (452 votos) pelos deputados da Casa.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando