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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o imposto de importação incidente sobre mais de 400 produtos. Por meio da Resolução 19, o órgão baixou para 2% e 0% a alíquota sobre 26 bens de informática e telecomunicação até 31 de dezembro de 2015. Os outros itens contemplados com a redução estão descritos na Resolução 20. Trata-se de bens de capital, que serão taxados a 2%, também até 31 de dezembro de 2015. As decisões estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18).

Metanol e veículos de combate a incêndio

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Por meio de outro ato, a Resolução 21, Camex ainda prorrogou o prazo para importação com imposto reduzido para metanol (álcool etílico) e alguns tipos de veículos de combate a incêndio. Pelo texto, a alíquota zero incidente sobre o metanol, que acabaria em abril próximo, será estendida até 2 de outubro deste ano. Já para veículos de combate a incêndio, próprios para atuação em aeródromos, a tarifa zero será ampliada em mais um ano, em vez de ter a vigência encerrada neste mês, agora vale até março do ano que vem.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aplicou direito antidumping provisório, por um prazo de até 6 meses, às importações brasileiras de resinas de polipropileno vindas da África do Sul, Coreia e Índia. Os produtos são comumente classificados nos itens 3902.10.20 e 3902.30.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). O direito será recolhido sob alíquota específica fixada em dólares por tonelada, conforme a Resolução 2/2014 do órgão publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU).

Por meio de outro ato, a Resolução 3/2014, a Camex também decidiu aplicar direito antidumping definitivo, por até 5 anos, às importações brasileiras de objetos de louça para mesa originárias da China. O direito será recolhido sob alíquota fixada em dólares por quilograma. A decisão explica que os itens atingidos pela punição estão classificados nos códigos 6911.10.10, 6911.10.90, 6911.90.00 e 6912.00.00 da NCM e não se aplica aos utensílios de corte de louça importados da China.

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O documento publicado no DOU detalha os valores, e respectivas empresas, a serem recolhidos e também os fatos que justificaram a decisão. Além disso, a resolução aprova compromisso de preço para amparar as importações brasileiras de objetos de louça para mesa, quando vindas da China, fabricados pelas empresas associadas à Associação Industrial de Cerâmica da China (CCIA).

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU) resolução que reduz o imposto de importação de mais de 100 bens de capital, todos na condição de ex-tarifários. A nova alíquota incidente sobre os produtos será de 2% e terá vigência até 31 de dezembro de 2014.

A lista dos produtos com tarifa reduzida inclui itens como motores marítimos de pistão, máquinas automáticas para etiquetagem de garrafas e frascos, amassadeiras de colunas em aço inoxidável, prensas de alta velocidade para estampar terminais técnicos e metálicos, máquinas de moldar retentores e juntas de borracha, entre outros.

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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) cortou o imposto de importação de cinco produtos químicos: um tipo de cloro-alfa; monometilamina; monoetilamina e seus sais; di-n-propilamina e seus sais; e óxido de titânio do tipo anatase. Agora, as alíquotas incidentes sobre os produtos - que variavam entre 10%, 12% e 14% - serão reduzidas para 2% por um período de 12 meses.

A decisão, adotada por "razões de abastecimento", está na Resolução Camex 96, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU). O documento ainda especifica as cotas de exportação de cada um dos itens.

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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o imposto de importação incidente sobre 124 produtos, todos na condição de ex-tarifários. A lista inclui um bem de informática e 123 bens de capital, que serão taxados com um tarifa de 2% até 31 de dezembro de 2014. A decisão está nas resoluções 91 e 92 da Camex. Os documentos detalham os itens contemplados com a redução e estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (4).

O governo federal, por meio da Câmara de Comércio Exterior (Camex), reduziu nesta quarta-feira (23) o imposto de importação incidente sobre 110 produtos, todos na condição de ex-tarifários. A lista inclui um bem de informática e 109 bens de capital, que serão taxados com uma alíquota do imposto de 2% até 31 de dezembro do ano que vem. A Resolução 88 e a Resolução 89, que trazem a redução do tributo e o rol de itens contemplados, estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de hoje.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu, temporariamente, para 2%, a alíquota do Imposto de Importação de amêndoa de palma (palmiste) e chapas grossas de aço carbono. A tarifa incidente sobre os produtos antes da redução eram de 10% e 12%, respectivamente. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 18, e vale para um período de 180 dias, para cotas de 99.332 toneladas da amêndoa e 9.500 toneladas para as chapas.

O governo federal, por meio da Câmara de Comércio Exterior (Camex), prorrogou por mais 180 dias a alíquota zero do imposto de importação incidente sobre o metanol (álcool metílico), para uma cota de 282.500 toneladas. A decisão está em resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 07, altera a Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul.

A retirada do imposto sobre o produto havia sido feita em abril deste ano, também por um período de 180 dias, que terminaria agora em outubro. Na ocasião, entre os fatores considerados para conceder o benefício, o governo justificou que a situação de desabastecimento ainda persistia. Antes da alteração, a alíquota sobre o metanol era de 12%.

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A resolução de hoje também faz outra modificação: exclui da lista o ex-tarifário D-glucitol (sorbitol), em estado líquido, classificado no código NCM 2905.44.00. Clique aqui e veja a íntegra do documento.

A Venezuela ficará fora da oferta de abertura comercial que o Mercosul apresentará à União Europeia. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a Venezuela não estará nas discussões, porque ainda cumpre etapas de adesão ao Mercosul, bloco que reúne também Argentina, Uruguai e Paraguai.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira, 03, a oferta brasileira que fará parte das negociações de acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O documento será encaminhado aos demais países-membros do Mercosul para a consolidação de uma oferta comum. O MDIC lembra que o compromisso assumido entre representantes dos dois blocos, em janeiro último, é o de apresentar as ofertas até o último trimestre deste ano.

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A Camex também fixou um prazo até 30 de novembro para que o grupo técnico de retaliação avalie eventuais medidas a serem tomadas, no âmbito do contencioso do algodão com os Estados Unidos. Washington interrompeu o pagamento que vinha sendo feito ao Instituto Brasileiro do Algodão desde 2010, como parte do acordo temporário com o Brasil para a suspensão da retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, disse que o Itamaraty enviará uma carta ao governo dos Estados Unidos demonstrando a indignação do Brasil com a suspensão do pagamento da compensação aos produtores nacionais de algodão. Segundo ele, o governo brasileiro acompanhará se os recursos estarão incluídos na proposta de orçamento americano que será votada. "Vamos aguardar a aprovação do Orçamento. Se não constar o valor do pagamento, vamos retaliar", disse. Os EUA devem repassar US$ 147 milhões por ano aos produtores brasileiros de algodão para compensar o subsídio dado aos produtores norte-americanos.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira, 03, a proposta de livre-comércio com a União Europeia, informou o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Segundo ele, a lista de oferta aprovada pela Camex será apresentada aos sócios do Mercosul, antes de ser encaminhada aos europeus. Ele, no entanto, não quis antecipar detalhes da proposta. Afirmou apenas que a oferta aprovada está "num nível aceitável pela União Europeia".

Andrade explicou que pode haver mudanças de alguns produtos na lista, a pedido de setores. O ministro acredita que uma proposta com o Mercosul possa ser fechada em 30 dias, mas admite que a Argentina tem criado dificuldades. "Acredito que dentro em breve a Argentina deve mandar a sua lista e poderemos apresentar a proposta à União Europeia", disse, após a reunião da Camex.

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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) suspendeu a cobrança de direito antidumping definitivo para a empresa Compañia Minera Cordillera Chile SCM, por um prazo de até seis meses, a partir de 1º de outubro de 2013, às importações brasileiras de sal grosso que não seja destinado a consumo animal, inclusive humano, originárias do Chile. A Resolução da Camex está publicada no Diário Oficial da União de hoje.

Em outra resolução, a Camex homologa compromisso de preço, por um prazo de até 5 anos, relativo às importações brasileiras de cartões duplex e triplex, originárias do Chile. O Termo de Compromisso de Preços está também plublicado no D.O de hoje.

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O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, reduziu, nesta terça-feira, 4, o imposto de importação de vários ex-tarifários, instrumento pelo qual há um corte na tarifa de importação para máquinas sem produção nacional e que é usado pelo governo para baratear o custo dos investimentos.

Por meio de duas resoluções, o governo fixou em 2% a alíquota desse imposto incidente sobre mais de 220 bens de capital e sobre nove itens de informática e telecomunicação. A alíquota reduzida vale até 31 de dezembro de 2014. Entre os produtos contemplados estão compressores centrífugos para ar, robôs industriais para pintura automotiva, trituradores de resíduos florestais, rolos compactadores de asfalto, tornos automáticos, além de aparelhos emissores por radiofrequência, módulos de comunicação de dados em WLAN e equipamentos para transmissão e recepção por fibra ótica de múltiplos sinais.

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A decisão ainda revoga as pavimentadoras de asfalto e autopropulsadas sobre material rodante da condição de ex-tarifários. O item é classificado no código NCM 8479.10.10. A Resolução nº 39 e a Resolução nº 40, que trazem a redução do imposto, podem ser acessadas na edição desta terça-feira, 4, do Diário Oficial da União (DOU).

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, publicou, nesta terça-feira, 14, duas resoluções alterando a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre alguns ex-tarifários, instrumento pelo qual há uma redução da tarifa de importação para máquinas sem produção nacional e que é usado pelo governo para baratear o custo dos investimentos.

A Resolução nº 33 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de informática e telecomunicação. Ao todo são 10 ex-tarifários nessa área. A alíquota reduzida vale até 31 de dezembro deste ano sobre os bens na condição de novos.

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A Resolução nº 34 reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre vários bens de capital. Essa resolução também modificou a descrição de vários outros ex-tarifários de bens de capital e revogou o ex-tarifário classificado no código NCM 9024.80.21 Ex 001, que se refere a equipamentos para ensaio não destrutivo de carcaças de pneus.

A íntegra da Resolução nº 33 e da Resolução nº 34 pode ser acessada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), publicou nesta segunda-feira duas resoluções no Diário Oficial da União (DOU) reduzindo a alíquota do Imposto de Importação para quatro produtos.

A Resolução nº 24 zera a alíquota do imposto para o metanol (álcool metílico) por um período de 180 dias. Entre os fatores considerados para conceder o benefício, o governo justifica que "a situação de desabastecimento ainda persiste". Antes da alteração, a alíquota do Imposto de Importação para o produto era de 12%.

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A Resolução nº 25 alterou para 2%, por um período de 12 meses, a alíquota do Imposto de Importação para três produtos: lactose em pó, que antes tinha uma alíquota de 16%; gel de polidimetilsiloxano em grau médico para uso em próteses de silicone; e caneca para capacitor. A alíquota anterior para estes dois últimos produtos era de 14%.

As duas resoluções da Camex ainda especificam as respectivas cotas e códigos NCM dos quatro produtos que obtiveram a redução do imposto.

O governo fez nesta segunda-feira a segunda alteração na lista de 100 produtos que tiveram aumento do Imposto de Importação em setembro do ano passado para proteger alguns setores nacionais da concorrência internacional. O produto monoetilenoglicol, álcool utilizado na produção da resina PET, que tem diversas aplicações na indústria de embalagens, foi excluído da relação. Assim a alíquota do Imposto de Importação do produto retorna para o nível adotado na Tarifa Externa Comum (TEC), que é de 12%. A alíquota estava em 20%.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o retorno da alíquota é resultado de monitoramento permanente dos itens que integram a lista de elevação da tarifa. Para a Câmara de Comércio Exterior (Camex), o grau de proteção, com alíquota de 12%, é adequado à produção nacional.

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O governo tinha iniciado a revisão da lista. A Camex reduziu no início de março a alíquota do Imposto de Importação para papel decorativo e papéis base para impressão. Desde setembro, esses tipos de papel vindos do exterior pagavam um imposto de 25% para entrar no País. Com a decisão da Camex, a alíquota do tributo foi reduzida para 18%. Ainda assim, a taxa continua acima da Tarifa Externa Comum (TEC), praticada pelos países do Mercosul, que é de 12%.

No caso do monoetilenoglicol, havia uma reclamação de elevação de preços. O único fabricante nacional também não consegue suprir a demanda. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o primeiro a advertir que o governo está monitorando grupos empresariais que estariam abusando no reajuste de preços de insumos comercializados no mercado local, aproveitando o ganho que tiveram depois que o governo elevou a alíquota do Imposto de Importação de 100 produtos no ano passado. O ministro deixou claro que poderia rever a medida. No entanto, por enquanto, os ajustes na lista têm sido pontuais.

A Camex tem recebido muitos pedidos de revisão das tarifas de importação nos últimos seis meses. Empresários têm alegado que os preços dos bens protegidos têm aumentado muito. A Câmara, porém, tem rejeitado a maior parte desses pedidos por falta de fundamentação técnica.

Nesta segunda-feira, a Camex reabriu ainda a consulta pública sobre os pedidos de elevação temporária do Imposto de Importação para mais cem produtos. Por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, os interessados terão 30 dias para apresentar as contribuições para a composição da nova lista.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta segunda-feira no Diário Oficial da União duas resoluções criando novos ex-tarifários de bens de capital e de bens de informática e telecomunicações. Pela Resolução nº 17, o governo altera para 2%, até 31 de dezembro de 2013, as alíquotas do Imposto de Importação sobre vários bens de capital. A lista inclui itens como motores de pistão; bombas centrífugas; combinações de máquinas, montadas em "skid", próprias para bombeamento de oxigênio líquido; ventiladores axiais; equipamentos para síntese de ácido clorídrico (HCL); torradores de laboratório para desenvolvimento de produtos como amendoins, castanhas e nozes; entre vários outros.

A norma também zera a alíquota do Imposto de Importação, até 31 de dezembro de 2013, para combinações de máquinas, de aplicação exclusivamente ferroviária, para fabricação de locomotiva diesel-elétrica de 8 eixos, com potência bruta superior a 4.100HP.

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Já a Resolução nº 18 fixa em 2%, até 30 de junho de 2014, as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre bens de informática e telecomunicação. O incentivo abrange, entre outros produtos, alguns tipos de impressoras portáteis; caixas de comando para gerenciamento do sistema de freios antibloqueio ABS (Anti-Lock Brake System) e ESP (Electronic Stability Program); controladores de temperatura micro processados, para uso em refrigeradores comerciais.

Os ex-tarifários são um instrumento do governo para baratear o custo dos investimentos. Por meio dele, há uma redução da tarifa de importação para máquinas sem produção nacional, que estão vinculadas a projetos de investimentos apresentados para análise do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A nova lista de ex-tarifários se junta a 618 concedidos pelo governo em fevereiro a máquinas e equipamentos sem produção no Brasil. A lista de fevereiro incluía novos incentivos e renovações.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), publicou nesta quinta-feira duas resoluções reduzindo para 2% a alíquota do Imposto de Importação sobre bens de informática e telecomunicação e sobre bens de capital, na condição de ex- tarifários. O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex aprovou em reunião na terça-feira (26) 284 ex-tarifários para bens de capital, sendo 213 novos pedidos de concessão e 71 pedidos de renovação, além de mais seis para bens de informática e telecomunicação.

Os ex-tarifários são um instrumento do governo para baratear o custo dos investimentos. Por meio dele, há uma redução da tarifa de importação para máquinas sem produção nacional, que estão vinculadas a projetos de investimentos apresentados para análise do MDIC. Segundo o Ministério, desde janeiro de 2012 foram concedidos 908 ex-tarifários.

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A lista de produtos que terão o imposto reduzido, estão no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União (DOU) as resoluções que prorrogam por dois anos as alíquotas do Imposto de Importação para alguns tipos de brinquedo, produtos lácteos e pêssegos. Esses produtos estavam com alíquotas mais altas e retornariam à alíquota original no próximo dia 31. A Camex decidiu, no entanto, prorrogar a vigência das alíquotas até 31 de dezembro de 2014 para fortalecer os setores produtivos domésticos, contribuir para a integração produtiva e estimular a agropecuária familiar.

Com isso, a alíquota do Imposto de Importação para brinquedos continua em 35% para 14 códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), como triciclos, patinetes, bonecos e trens elétricos. Para o pêssego foi mantida a tarifa de 35% e incluído o código referente a polpa de pêssego. Pêssegos em calda ou em conserva permanecem na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum, com alíquota de 55%.

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Na lista de lácteos, 11 códigos da NCM também tiveram a prorrogação temporária do Imposto de Importação, com alíquota de 28%. Integram a lista o leite integral, o parcialmente desnatado e a mussarela.

Em outras resoluções a Camex incluiu novos bens de informática e de telecomunicações na lista de ex-tarifários, com alíquota de 2% e alterou também para 2% a alíquota de mais de 160 códigos da NCM de bens de capital, até 31 de dezembro de 2013.

O governo determinou nesta quinta-feira (6) a cobrança de uma sobretaxa de US$ 19,70 por quilo de talheres de aço inoxidável importado da China, como forma de proteger a indústria nacional de práticas desleais de comércio. A decisão foi tomada após um ano e meio de investigação do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e vale por cinco anos.

Conhecida tecnicamente como "antidumping", a penalidade começou a ser cobrada nesta quinta, com a publicação de uma resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no "Diário Oficial da União". Pagarão essa sobretaxa os chamados talheres de "elevado padrão", que possuem critérios técnicos específicos, como garfos e colheres de espessura mínima de 2,25 milímetros e facas de até 6 milímetros.

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O governo baixou a medida após pedido feito pela Tramontina Farroupilha S.A.. As negociações entre o ministério e a empresa começaram em dezembro de 2010, mas a investigação de antidumping só foi iniciada em junho do ano passado, porque os técnicos do governo precisavam de mais dados. O governo chinês foi notificado pelo Brasil desde o início dos trabalhos.

Para verificar a prática desleal, os técnicos do Departamento de Defesa Comercial do MDIC analisaram os preços dos talheres chineses na entrada no Brasil e os valores cobrados pelos mesmos talheres e as mesmas empresas na Itália. O país europeu serviu de referência porque, apesar da promessa do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a China ainda não é reconhecida formalmente com economia de mercado pelo País.

Atualmente, o Brasil possui 90 medidas de defesa comercial em vigor. A China é alvo de 33 delas. Todas as ações são amparadas por regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União duas resoluções que alteram para 2% as alíquotas de importação incidentes sobres bens de capital, na condição de ex-tarifários e novos, e sobre bens de informática e telecomunicações. A determinação vigora até 30 de junho de 2014.

Entre os bens de capital, a Camex reduziu para zero alíquotas do Imposto de Importação de equipamentos de intercomunicação digital, conversores de sinais de vídeo e conversores de áudio analógico para digital, entre outros. As duas resoluções ocupam 13 páginas do DOU.

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