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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), Pedro Henrique, vai explanar, nesta quinta-feira (31), detalhes sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Nº 4.968, encaminhada ao Supremo Tribunal federal (STF). Ela aborda o excesso de cargos comissionados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

A Ação foi ajuizada pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB), no dia 3 de julho, e a expectativa é que com o fim do recesso da Corte ela seja julgada. As atividades do STF retornam nesta sexta-feira (1°). 

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A ADI encontra-se sob a responsabilidade da relatora, a ministra Rosa Weber, para inclusão em pauta para julgamento. O ajuizamento foi feito em junho do ano passado e tem por objetivo impugnar diversas leis e normas que regulamentam o número de cargos comissionados. No caso da Alepe, o número de comissionados é cerca de dez vezes superior ao número de cargos efetivos. A OAB-PE passou a contar com o apoio do Ministério Público Federal em sua pretensão, através do Procurador Geral da República.

"O cargo comissionado, de livre nomeação, é uma exceção à regra constitucional do concurso público, e como exceção deve ser tratado, não podendo ser distorcido como ao longo dos anos os órgãos do legislativo vêm fazendo, para que seus quantitativos excedam o do próprio quadro de servidores efetivos da casa”, antecipou o presidente. 

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Por 24 votos a dois, o Projeto de Lei n º 10/2014 enviado com urgência pela Prefeitura do Recife, que aumenta os custos com os cargos comissionados do Poder Executivo, foi aprovado pela Câmara Municipal, nesta terça (8). Com o acato o número de funcionários temporários diminuirá de 160 para 150. A matéria foi bastante criticada pelos vereadores da oposição André Régis (PSDB) e Priscila Krause (DEM) - os únicos que votaram contra. Para os parlamentares, a folha de pagamento da PCR terá um aumento significativo.

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De acordo com Priscila Krause, que também é vice-presidente da Comissão de Finanças e Planejamento da Câmara do Recife, a aprovação do PL eleva os gastos na Prefeitura em cerca de R$ 16 milhões em relação aos novos cargos comissionados.

“Isso é matemática de padaria (redução de cargos comissionados de 150 para 160). Eu não estou discutindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Estou discutindo compromisso de campanha. Não vemos isso na educação, na garantia de postos de saúde. (...) Comparei  os gastos de 2012 com 2013 e teve um aumento de 18% (na administração pública)”, afirmou a democrata, se referindo também ao orçamento municipal no último ano da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) com o do primeiro ano do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Na opinião do vereador André Régis, a prefeitura não tem “constrangimento da sua capacidade de arrecadação”. “A sensação que tenho é que o orçamento da prefeitura é ilimitado. (...) Ele (Geraldo Julio) vem e essa casa aumenta a carga tributária. Ele foi eleito para fazer um choque de gestão. Será que o choque de gestão está em curso? Se este choque de gestão está caminhando? Ele está invisível”, criticou.

Defesa

Em defesa do PL, o vereador Eurico Freire (PV) relatou que os gastos com os novos cargos comissionados servem para ajudar o prefeito Geraldo Julio a manter seus compromissos de gestão.



“A ideia é qualificar os projetos na medição dos prazos assumidos. Na qualidade e agilidade dos projetos. É um reforço da gestão como um todo. Isso ajuda a agilizar projetos como a Via Mangue, por exemplo”, relatou o parlamentar.

O senador Humberto Costa (PT) rebateu, nesta terça-feira (18), as críticas do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), com relação à distribuição dos cargos do primeiro escalão do Governo Federal. Campos afirmou, no último fim de semana, - em meio à crise do PT com a base aliada – que a presidente Dilma Rousseff (PT) distribui o comando das pastas federais como se fossem “bananas ou laranjas”. Para Costa, as declarações do pessebista são “injustas”. O senador comparou o quadro nacional com a máquina administrativa pernambucana e deu conselhos ao neoadversário, sobre como se deve fazer oposição.

“Entendo que essas críticas, como as que o Governador Eduardo Campos fez, são críticas injustas. Até porque, há seis meses, o PSB ocupava um ministério importante, como o Ministério da Integração Nacional. (...) Ou seja, quando o PSB era Governo, esses cargos não eram iguais a laranjas ou bananas, eram cargos importantes. Agora, que o PSB está fora, esses cargos são usados pelo Governo e negociados como laranja e como banana”, publicou o petista via Twitter. Entre as citações de funções já ocupadas pelo PSB no Governo Federal, o senador fez questão de mencionar o Ministério da Ciência e Tecnologia, comandada por Campos durante a gestão do ex-presidente Lula (PT). 

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No comentário, Costa fez uma comparação do quadro nacional com o estadual e disparou contra a distribuição dos cargos comissionados. Segundo o petista, esse “é o maior patamar de comissionados já alcançado na história da máquina pública de Pernambuco”. 

“Até dois meses atrás, o tamanho do 1° escalão do Governo de Pernambuco chegava a 29 Secretarias, muitas delas coincidentes com os Ministérios. E agora, no oitavo e último ano do Governo, é que S. Exª reduziu o número de Secretarias de 29 para 23. É importante ressaltar também que foi essa gestão de Pernambuco que elevou para mais de 3,5 mil o número de cargos comissionados do Estado”, frisou o petista. “Muitos desses cargos terminaram ocupados por ex-prefeitos, por ex-parlamentares em razão de competência, mas também de ordem política”, acrescentou. 

O senador afirmou ainda que entendia a “tática” do presidenciável em “atacar a presidenta Dilma” visando a “criar uma polarização”. No entanto, aconselhou ao governador que busque outra estratégia de oposição caso deseje conseguir o interesse dos eleitores.

“Vejo a oposição no Brasil, a cada dia, mais aturdida, mais desencaminhada e às voltas com a sua incoerência e com a sua falta de ideias. Quero pedir ao Governador Eduardo Campos, que conheço e sei da maneira elegante como faz política, que não siga por esse caminho. Não vai ser com sopapos e agressões que nós vamos fazer com que o povo se interesse pelo debate político-eleitoral”, sugeriu Costa.

A extensa quantidade de cargos comissionados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) levou o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, ir a Brasília para tratar no Conselho Federal da OAB do ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O ato que será debatido pelo presidente é contra diversas leis estaduais que compõem o quadro de cargos comissionados da Alepe. 

A medida busca declarar inconstitucional a desproporção entre o número de cargos comissionados e de cargos efetivos, para que sejam equiparados os quantitativos de tais funções, em respeito aos princípios do concurso público e da razoabilidade. Segundo a OAB, a quantidade de cargos comissionados na Alepe é cerca de 10 vezes maior que de cargos efetivos.

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No ano passado, o plenário do Conselho Federal da OAB deliberou sobre a matéria com base em um precedente do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à Câmara de Vereadores de Blumenau (SC). Por proposta do Conselheiro Federal de Pernambuco, Leonardo Accioly, ficou autorizado o ajuizamento de ADIs em situações análogas. 

“O cargo comissionado, de livre nomeação, é uma exceção à regra constitucional do concurso público, e como exceção deve ser tratado, não podendo ser distorcido como ao longo dos anos os órgãos do legislativo vêm fazendo, para que seus quantitativos excedam o do próprio quadro de servidores efetivos da casa”, declarou Pedro Henrique.

Ainda nesta semana, a OAB-PE oficiará as Câmaras de Vereadores do Recife, Olinda, Jaboatão, Paulista, Goiana, Ipojuca, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, para que prestem informações sobre os quantitativos de cargos comissionados e efetivos. O intuito é estudar a adoção da mesma iniciativa ocorrida em Blumenau, em relação a outras Casas Legislativas.

*Com informações da OAB

O prefeito Fernando Haddad (PT) reabriu nesta sexta-feira mais de 350 vagas em cargos comissionados congelados em maio de 2009 pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). As funções variam de chefias na Procuradoria Geral do Município a encarregados de limpeza nas subprefeituras. A lista dos cargos foi publicada hoje no Diário Oficial da Cidade.

O secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio, afirmou ao Grupo Estado que o descongelamento faz parte da "reforma das secretarias" da Prefeitura. "Ao invés de você criar cargos você descongela", argumentou o secretário, que não soube estimar o impacto financeiro da medida.

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O prefeito, porém, descongelou também dezenas de cargos nas subprefeituras e até na Biblioteca Municipal.

A decisão de Haddad ocorre também no momento em que sua base governista na Câmara Municipal tenta cobrar a fatura pela votação a favor de projetos que tiraram do papel promessas de campanha do prefeito, como o fim da taxa da inspeção veicular e a autorização para a compra de um terreno de R$ 62,1 milhões destinado a um novo campus da Unifesp, na zona leste.

Pressão

O líder de governo, Arselino Tatto (PT), avalia ser normal a pressão dos aliados por mais cargos. "Somos um governo de coalizão, é natural que nossos aliados queiram participar e ajudar na gestão", argumentou o líder do governo petista. A oposição ao prefeito acusa o governo de querer lotear a máquina administrativa para facilitar as votações no Legislativo.

"Parece excessivo o número de cargos descongelados. Espero que isso não seja uma moeda de troca para receber apoio político de aliados, um mero loteamento. Não podemos permitir jamais o uso da máquina pública para esses fins. Que os cargos sejam ocupados por pessoas que podem realizar um serviço de excelência elevando os padrões do atendimento público", afirma Ricardo Young (PPS).

O governo de Pernambuco vai criar 75 novos cargos comissionados que deverão trabalhar nas secretaria da Fazenda, do Planejamento e de Trabalho, Empreendedorismo e Qualificação profissional. As despesas serão pagas pelo orçamento próprio do estado. Desses cargos 43 são direcionados a Assessoramento (CAS), 18 são Funções de Gratificadas por Supervisão (FGS)e 14 ficaram responsáveis pela Direção de Assessoramento Superior (DAS).

Segundo o governador Eduardo Campos (PSB), essas funções ajudarão a organizar e reestruturar as secretarias dando eficácia à atuação do estado. Esses cargos deverão custar cerca de R$ 224,7 mil ao mês.

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O projeto de lei ordinária deve ser aprovado na próxima semana pela Comissão de Constituição Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), pois foi enviado pelo poder executivo em regime de urgência.  

Com o intuito de economizar cerca de R$ 20 mil por mês, segundo a assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Serra Talhada, o presidente da Casa, José Raimundo Filho (PTB), cortou 15 cargos comissionados. O anúncio foi repassado na manhã desta segunda-feira (14). Além da demissão, a medida também adotará critérios mais rígidos para a concessão de diárias aos vereadores. 

Ao justificar os cortes, Raimundo Filho argumentou que com o aumento no número de vereadores (de 10 para 15) houve acréscimo de apenas R$ 8 mil no duodécimo da câmara, enquanto o aumento na folha salarial foi de R$ 80 mil.

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Mesmo com a redução dos cargos, o presidente garantiu que os projetos que visam à aproximação entre a Casa e a sociedade, não serão prejudicados. “Teremos sessões itinerantes, audiências públicas e seminários populares. Queremos a participação efetiva do povo', informou o trabalhista.

Quatro anos depois de apresentado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei que cria 98 cargos comissionados em órgãos vinculados à Presidência da República.

Na discussão do projeto, a oposição lembrou o "estrago" provocado no governo por servidores ocupantes de cargos de confiança, como é o caso da ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, apontada pela Polícia Federal (PF) como uma das mais ativas participantes do esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos do governo federal.

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O texto encampado pela presidente Dilma Rousseff pede autorização para criar, entre outros, 18 cargos de DAS 5; 25 de DAS 4; e 23 de DAS 3, com salários variáveis de cerca de R$ 9 mil a R$ 4 mil. O texto será votado no plenário na semana que vem.

O relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), defendeu que os cargos "contribuirão para o aprimoramento dos mecanismos de articulação entre o governo e a sociedade, facilitando o cumprimento dos compromissos assumidos com relação às políticas públicas de desenvolvimento econômico e social".

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu a rejeição da proposta que, acredita, não aumentará a eficiência da administração". "O governo federal tem criado, nos últimos anos, milhares de cargos em comissão de livre provimento que não guardam compromisso com os critérios de qualidade e eficiência de seus ocupantes", alegou. No entender do senador, os cargos funcionam mais como "instrumento de aparelhamento político do que de real melhoria da gestão pública".

A divisão das secretarias e a disponibilidade dos mais de cinco mil cargos comissionados da Prefeitura do Recife entram em pauta nesse período de transição de governo. O prefeito eleito, Geraldo Julio (PSB), começa a dialogar com as 14 legendas em um almoço que irá acontecer nesta segunda-feira (29), no Cabanga Iate Clube.

Nesse primeiro encontro marcaram presença lideranças políticas dos 14 partidos e, segundo o presidente estadual do PSB e Secretário de Articulação Social e Regional, Sileno Guedes, no começo de novembro começará as discussões sobre os nomes que irão compor a equipe de governo.

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O socialista é também um dos responsáveis por intermediar a relação do executivo municipal com a Casa José Mariano, em especial na escolha da mesa diretora da Câmara para o próximo ano. Ele disse que, nesse momento, Geraldo está preocupado com a transição de governo e esse assunto será conversado no tempo certo.

Um cargo federal na Paraíba virou motivo de embate político nos últimos. Os deputados estadual Anísio Maia (PT) e federal Hugo Mota (PMDB) estão sendo preteridos para assumirem a Superintendência da Pesca na Paraíba.

O parlamentar petista paraibana foi à Brasília para articular a vitória no Palácio do Planalto. Já o deputado federal luta com a força da legenda para também colocar um aliado na Pesca. Lembrando que Maia teve uma votação expressiva dos pescadores paraibanos na última eleição.

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A quebra de braço ainda não tem data para acabar e não se sabe quem serão os indicados dos parlamentares que apenas, no momento, lutam por suas indicações.

Por Valter Versailles

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