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O Ministério da Cultura voltou atrás e divulgou que não vai mais exonerar a presidente da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, e tampouco os outros quatro servidores da cúpula da instituição que haviam sido demitidos na última terça-feira (26). A coluna Direto da Fonte, do Estado, de Sonia Racy revelou no sábado (30) que o ministro Marcelo Calero já vinha avaliando essa ideia. O MinC informou por meio de nota que tornará sem efeito a exoneração por Olga ter "se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual". Ela é servidora de carreira aposentada do ministério.

Segundo a nota, os outros quatro técnicos também serão reconduzidos. Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria, o que gerou uma reação negativa do setor porque Massaini, ligado ao mercado financeiro, não tem experiência reconhecida na área de preservação cultural.

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Na terça-feira, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de 81 funcionários do ministério, Olga entre eles. Na ocasião, o órgão afirmou que a medida fazia "parte da reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira".

O Ministério da Cultura voltou atrás e divulgou que não vai mais exonerar a presidente da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, e tampouco os outros quatro servidores da cúpula da instituição que haviam sido demitidos na última terça-feira, 26. A coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo, de Sonia Racy revelou no sábado, 30, que o ministro Marcelo Calero já vinha avaliando essa ideia. O MinC informou por meio de nota que tornará sem efeito a exoneração por Olga ter "se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual". Ela é servidora de carreira aposentada do ministério.

Segundo a nota, os outros quatro técnicos também serão reconduzidos. Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria, o que gerou uma reação negativa do setor porque Massaini, ligado ao mercado financeiro, não tem experiência reconhecida na área de preservação cultural.

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Na terça-feira, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de 81 funcionários do ministério, Olga entre eles. Na ocasião, o órgão afirmou que a medida fazia "parte da reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois da Cultura e da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário decidiu exonerar 33 ocupantes de cargos comissionados da pasta. As demissões estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (29) e abrangem, em sua maioria, cargos de assessores técnicos e coordenadores.

Nesta quinta-feira (28), o Ministério da Saúde exonerou titulares de 73 cargos comissionados, dentre os quais postos de assessoria técnica, gerentes de projeto e coordenadores de área. Na última terça-feira, o Ministério da Cultura exonerou 70 pessoas de cargos de confiança, direção, coordenação e da cúpula de algumas de suas instituições. A Cinemateca Brasileira (SP), por exemplo, teve cinco diretores exonerados.

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Hoje, a Saúde publicou uma nomeação - de Adeilson Loureiro Cavalcante, para secretário de Vigilância em Saúde - e mais exonerações, quatro ao todo: Antonia Eliana Pinto, do cargo de diretora do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; Maurício Vianna, do cargo de diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde; Paulo Eduardo Guedes Sellera, do cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS da Secretaria Executiva; e Pedro Reginaldo dos Santos Prata, do cargo de diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse ontem ao Broadcast Político que as demissões na sua pasta seguiram a orientação do Palácio do Planalto de redução de funções comissionadas. "É uma decisão administrativa", garantiu.

Ele ainda falou em enxugar a máquina pública e acabar com o "aparelhamento". Na Cultura, o titular Marcelo Calero também afirmou ser necessário acabar com o "aparelhamento" do órgão.

No mês passado, o governo Temer prometeu cortar 4,3 mil cargos em comissão, funções e gratificações e reservar outros 10.462 cargos comissionados de Direção e Assessoramento Superiores, os chamados DAS, exclusivamente para servidores públicos de carreira.

Outras pastas

O Diário Oficial de hoje ainda trouxe a nomeação de Juliano Pasqual para o cargo de diretor de Gestão Administrativa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e de Ricardo de Araújo Santa Ritta, para o cargo de secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, exonerou titulares de 73 cargos comissionados da pasta, dentre os quais postos de assessoria técnica, gerentes de projeto e coordenadores de área. As portarias estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).

O Diário Oficial traz ainda a nomeação de Ricardo Peres Demicheli para exercer, interinamente, o cargo de diretor executivo da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

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Além disso, o governo federal fez mudanças no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com a nomeação de Juarez Delfino da Silveira para o cargo de diretor de Gestão Estratégica. Ele substituirá William George Lopes Saab, cuja exoneração também está publicada no DOU de hoje.

O Ministério do Planejamento informou nesta sexta-feira, 22, que eliminou mais 101 cargos e funções comissionadas da pasta. Com isso, um total de 309 cargos e funções já foi extinto da estrutura do Ministério desde novembro do ano passado, quando foram cortados 208 cargos comissionados. A decisão está formalizada em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Em nota, o Planejamento afirma ser o primeiro ministério "a contribuir para a meta de redução de 4.307 funções e cargos comissionados, anunciada no início de junho pelo governo federal". "O gestor público deve buscar incessantemente a eficiência. Com a reforma administrativa, haverá racionalização de estruturas, mas será garantida a qualidade da prestação dos serviços públicos", afirmou o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, na nota.

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O Planejamento explica que o decreto também trouxe mudanças na estrutura do órgão. A Assessoria Econômica (Assec) da pasta teve parte de suas atribuições remanejadas para a recém-criada Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (Seplan), que também agregou competências da extinta Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI). A Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento (Sepac) foi extinta, com suas funções atribuídas à nova Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura (SDI). Além disso, foi criada a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

Ainda foi publicado hoje decreto que permite aos dirigentes máximos dos órgãos e autarquias fazer permuta entre DAS e FCPE dentro de suas próprias unidades. Segundo o Planejamento, "a medida flexibiliza a alocação das FCPE, evitando o engessamento desnecessário nas estruturas organizacionais". Essas funções terão os mesmos níveis dos extintos cargos DAS e só poderão ser ocupadas por servidores públicos efetivos com vínculo permanente.

O governo vai eliminar, em 30 dias, um total de 4.307 cargos em comissão, funções e gratificações, informou nesta sexta-feira, 10, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Desses, 881 já foram recolhidos. Outros 10.462 cargos comissionados de Direção e Assessoramento Superior (DAS) serão convertidos em funções exclusivas para servidores concursados.

"O principal impacto da medida está no fato de que será reduzido no governo o espaço para ocupação de cargos sem vínculo, em esforço para promover a meritocracia no serviço público, conforme anunciado pelo presidente em exercício Michel Temer", diz o ministério em nota divulgada nesta tarde.

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O pagamento mensal dos servidores estaduais que ocupam funções gratificadas e dos cargos comissionados pode ser adiado a partir de julho. A proposta é dos secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da Fazenda, Márcio Stefanni, e será apresentada ao governador Paulo Câmara (PSB) esta semana como alternativa ao agravamento da crise econômica nacional e a queda na arrecadação estadual. 

Caso Câmara acate a sugestão dos auxiliares, o pagamento dos funcionários em comissão e as gratificações dos efetivos deixam de acontecer até o dia 5 de cada mês e passam a ser pagas apenas no dia 12. Atualmente o Governo de Pernambuco tem mais de 2.600 cargos comissionados e mais de 5.800 trabalhadores com funções gratificadas. 

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A mudança permite que a gestão utilize a primeira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que acontece sempre no dia 10, para a quitação dos salários mensais. 

"Se não houver uma mudança radical na arrecadação é possível que os comissionados recebam a partir do dia 12 por causa da primeira parcela do FPE, que mês a mês só faz cair. Estamos estudando uma série de medidas para conseguir continuar pagando em dia o funcionalismo", justificou Milton Coelho.

Uma proposta de emenda constitucional de autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG), já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, pode, na prática, ter efeito contrário do anunciado: em vez de reduzir o número de cargos comissionados, vai permitir a multiplicação dessas vagas nos governos federal e nos principais Estados.

"Esse projeto busca, em um primeiro momento, frear o crescimento alarmante dos cargos chamados comissionados, aqueles de livre provimento na máquina pública", disse Aécio, no dia da votação. Feitas as contas, porém, a proposta permitiria mais do que dobrar o número desses cargos no governo federal.

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Nos governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro aconteceria o mesmo. Para complicar, uma emenda do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi acolhida pelo relator da proposta, Álvaro Dias (PSDB-PR), e ampliou ainda mais o teto para Estados e municípios. Resultado: São Paulo, Minas e Rio terão limites que permitirão a ampliação do quadro de comissionados em 973%, 347% e 338%, respectivamente.

Efetivos

Outro ponto da proposta de Aécio reserva metade dos cargos comissionados para servidores efetivos. Isso também poderia provocar um retrocesso, já que, no governo federal, três de cada quatro desses cargos já são ocupados por servidores de carreira.

Questionada pela reportagem se houve algum estudo para definir o número ideal de comissionados antes da votação, a assessoria de Aécio divulgou nota sem responder a essa questão.

No projeto, que ainda precisa passar pelos plenários do Senado e da Câmara para entrar em vigor, o senador e ex-candidato do PSDB à Presidência propôs que o número de comissionados não ultrapasse 10% do total de servidores efetivos. Com isso, o limite seria de 51,6 mil cargos - quase 30 mil a mais do que o total existente hoje.

No texto de justificativa que acompanhou a proposta, Aécio se mostrou preocupado com o "impacto" da medida: "Obviamente, não é factível que uma mudança tão profunda na administração seja efetivada de imediato. Por isso, o artigo 2.º estabelece a implementação gradativa do limite de cargos em comissão (30% no primeiro ano, 20% no segundo e 10% a partir do terceiro)". Ou seja, por essa regra transitória, se a proposta for aprovada neste ano e sem modificações, o governo federal terá em 2016 um teto de quase 155 mil cargos para ocupar com comissionados - cerca de 130 mil a mais do que a quantidade atual.

'Profissionalização'

A assessoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou nota na qual afirma que a proposta de emenda constitucional que cria limites para cargos comissionados "tem como objetivo principal a profissionalização da gestão pública, em todas as suas esferas, uma vez que a ocupação de cargos em comissão e de funções de confiança deverá necessariamente ser precedida de um processo seletivo e de certificação que verificará a escolaridade necessária, os conhecimentos técnicos, a capacidade, as habilidades específicas e a experiência dos postulantes".

O texto diz ainda que "hoje não existe teto legal para a União criar cargos comissionados ou uma legislação que estabeleça de maneira uniforme esses porcentuais". E acrescenta que a "PEC estabelece esse limite constitucional único para o número de comissionados, fixando um teto para todos os entes da Federação." A nota de Aécio diz ainda que "o teto de 10% deverá trazer significativa redução de despesas".

Álvaro Dias afirmou que seu relatório avaliou mais a constitucionalidade da proposta. Ele admitiu que o teto de 10% é "exagerado" e afirmou que o patamar pode ser alterado durante a tramitação da emenda no Senado e na Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Palácio do Planalto decidiu adiar o corte de três mil cargos comissionados anunciado pela presidente Dilma Rousseff como parte da reforma administrativa. A ideia é esperar passar este momento de crise para desencadear a dispensa de pessoal. A avaliação é de que isso poderá abrir novo flanco de insatisfação da base parlamentar no Congresso, em um momento em que o governo busca evitar o impeachment da petista.

Ainda não há nova data fixada para a extinção dos cargos, tecnicamente chamados de Direção e Assessoramento Superior (DAS).

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Neste momento, o Palácio do Planalto discute com os partidos as nomeações de segundo e terceiros escalões, após a reforma ministerial que extinguiu pastas e ampliou a presença do PMDB na Esplanada dos Ministérios. A liberação dos cargos é uma das exigências dos partidos para garantir o apoio da base governista à presidente, que está ameaçada pela possível abertura de um processo de impeachment.

Para assessores de Dilma, seria temerário anunciar a demissão de possíveis afilhados de políticos que ocupam DAS quando o governo está justamente tentando reconstruir a sua base parlamentar.

Pelo anúncio inicial, o governo esperava economizar R$ 200 milhões com o corte de três mil dos 22,6 mil cargos comissionados, com a extinção de ministérios e de 30 secretarias.

A reforma, contudo, segue onde não afeta muito a política. Viagens de primeira classe bancadas com dinheiro público passaram a ser, desde ontem, exclusividade do presidente e do vice-presidente da República. Em viagens de trabalho, os ministros e os comandantes das Forças Armadas, que antes tinham direito a essa regalia, só poderão embarcar agora na classe executiva. Todos os demais agentes públicos e dependentes só terão direito a bilhetes da classe econômica. A medida foi publicada ontem em decreto no Diário Oficial da União.

Transporte

O governo federal também restringiu o uso de carros oficiais a ministros e chefes das Forças Armadas. A norma diz que dirigentes máximos de autarquias e fundações, ocupantes de cargos comissionados, chefes de gabinete de ministros e dirigentes estaduais ou regionais de órgãos da administração pública federal, que tinham direito ao uso individual de carros oficiais, só poderão usar "veículos de transporte institucional de modo compartilhado".

Segundo o Ministério do Planejamento, 280 pessoas perderão direito ao uso exclusivo de veículos oficiais. A regra se aplica a presidentes de todas as agências reguladoras - como a Aneel (energia), ANS (saúde), Anatel (telecomunicações) e Anvisa (vigilância sanitária) -, reitores de universidades federais, presidentes do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outras autarquias.

Dilma manteve o privilégio do uso de carros oficias para familiares do presidente e do vice "se razões de segurança o exigirem" e para ocupantes de cargos de natureza especial, como ministros de Estado.

O Ministério do Planejamento informou que, no curto prazo, a previsão é de que haja compartilhamento dos carros entre os ministérios.

Na terça-feira, o governo também fixou medidas para reduzir em 20% despesas com a contratação de bens e serviços e com o uso de telefones corporativos. Foi limitado a R$ 500 o valor que ministros poderão gastar por mês com a conta de celular.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff anunciou um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias; o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

Ela informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

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“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.

"Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica aumentando a confiança na economia”, completou.

Servidores de qualquer esfera institucional, que cumprem funções de cargos comissionados, podem ser impedidos de doar para campanhas eleitorais, caso o projeto apresentado pelo deputado federal Bruno Araújo (PSDB) seja aprovado pela Câmara Federal. O Projeto de Lei (PL) 3106/15 proíbe as doações aos partidos ou a candidatos.

De acordo com o tucano, a proposta evita que as nomeações políticas sejam usadas para prover recursos de candidatos e partidos. “Assim pretendemos evitar a criação e a ocupação de cargos com o objetivo de aumentar a arrecadação de candidatos e partidos”. 

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Ele lembrou que em 2014, o Brasil possuía 22,7 mil cargos de confiança em nível federal, 115 mil em nível estadual e cerca de meio milhão na esfera municipal. “Parte daqueles que exercem função de livre nomeação e exoneração é obrigada a contribuir com uma parte de seu salário para o partido que está no poder e ao qual é filiado”, protestou.

Para o líder da oposição na Câmara, com a declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das doações de pessoas jurídicas a partidos políticos, teme-se que o financiamento por meio de contribuições dos filiados que ocupam cargos em comissão seja ampliado, inchando ainda mais o Estado e agravando a situação fiscal do país.

“Além disso, este meio de financiamento mostra-se lesivo também à isonomia do processo eleitoral, uma vez que se restringe ao partido que está no poder e a seus aliados, causando notável desequilíbrio financeiro em relação aos demais”, completou o deputado.

Bruno Araújo destacou ainda que, no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editou resolução impedindo que autoridades públicas que exerçam cargos de chefia ou direção no serviço público façam doações a partidos políticos.

Segundo ele, o PL 3106/15 amplia a vedação a qualquer ocupante de cargo de livre nomeação e exoneração, já que a instabilidade característica desse cargo frequentemente coloca seu ocupante em posição de submissão em relação aos interesses do partido. “Assim, pretendemos evitar a criação de cargos com o objetivo de aumentar a arrecadação partidária”, sustentou.

 

O prefeito de Goiana, na Mata Sul de Pernambuco, Fred Gadêlha (PTB), anunciou uma redução nas despesas na máquina pública para amenizar os efeitos da crise econômica nacional. Entre as ações, está a redução do salário dele, dos secretários e dos cargos comissionados. 

De acordo com os decretos assinados pelo petebista no último dia 25, a remuneração salarial dele e do vice-prefeito serão reduzidos em 50%, o dos secretários em 34% e o dos servidores em cargos comissionados em 40%, 25%, 10% e 5%, de acordo com o grau do cargo comissionado.

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Na visão de Gadêlha, as medidas foram necessárias diante do cenário atual dos municípios. “Com o cenário em que o país se encontra e as consequentes medidas adotadas pelo Governo Federal que afetaram diretamente as receitas, gerando queda no repasse do FPM, foi necessário fazer este corte”, disse.

Além da redução salarial, o petebista também instalou um Comitê Gestor de Despesas para auxiliar o Executivo na implantação das medidas de contingenciamento de despesas.

O Portal LeiaJá acessou o Portal de Transparência da Prefeitura de Goiana para verificar o valor líquido da remuneração do prefeito e fazer os cálculos da redução, no entanto o número não está disponível. 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) enxugará os gastos a partir do mês de setembro. Após o Governo de Estado anunciar uma redução de R$ 920 milhões, o Legislativo resolveu cortar algumas despesas e economizar R$ 10,6 milhões. Para isso, o primeiro secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB), anunciou a exoneração de 245 cargos comissionados e terceirizados, além da suspensão das atividades da TV Alepe. 

O valor da retenção foi somado a partir da exoneração dos 245 cargos comissionados, sendo dois de cada um dos 49 gabinetes e os demais do setor administrativo e terceirizado, uma economia de 4,7 milhões; de uma meta de R$ 4 milhões em redução de despesas no funcionamento do Poder e mais R$ 1,9 milhão com a não-renovação do contrato com a produtora da TV Alepe. Esta passará a funcionar com os novos concursados que tomaram posse este ano. 

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Além do contingenciamento para este ano, a queda da receita se amplia para 2016 já que a Lei Orçamentária Anual (LOA), que o Executivo deve enviar para a Alepe até o fim de setembro, vai apresentar uma redução de R$ 20 milhões no orçamento Legislativo. A Alepe tinha pedido R$ 573 milhões na LOA 2016, mas com a queda da arrecadação estadual o governo reduziu a verba. 

“Temos a consciência de que estamos atravessando um momento difícil, e precisamos rever todos os gastos, garantindo também o bom funcionamento da Assembleia”, observou Moraes. “Além de tudo isso [do corte de R$ 10,6 mi], ainda há a redução do nosso orçamento no ano que vem, que passará dos atuais R$ 491 milhões para R$ 471 milhões. Então, será algo em torno de R$ 30 milhões a menos em 2016”, acrescentou explicando.  

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deve definir na próxima segunda-feira (31) se irá reduzir ou não o número de cargos comissionados da Casa. Reunidos na noite dessa quarta (26), os parlamentares que integram a direção legislativa colocaram o assunto em pauta, já que o Governo do Estado fará reajustes no orçamento e isso afeta o financeiro do Poder Legislativo. 

Segundo informações de bastidores, especula-se que sejam cortados quase 250 servidores, o que significaria a demissão de em média cinco funcionários por gabinete. Procurado pelo Portal LeiaJá, o 1º secretário da Casa Joaquim Nabuco, deputado Diogo Moraes (PSB), informou, através da assessoria, que só falará sobre o assunto quando o corte for confirmado e os números de redução e economia forem fechados.

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“Não há nada definido. Isso foi uma discussão interna que houve da Mesa, travada dentro realidade nacional. Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam se comunicar e se adequar”, desconversou o vice-presidente da Casa, deputado Augusto César (PTB). Cada um dos 49 deputados podem nomear 26 assessores em seus gabinetes, além de um percentual que varia de 60% a 100% dependendo do cargo e função que ocupe na Casa.

Em queda de braço com o governo por aumento de salário e melhores condições de trabalho, os Procuradores da Fazenda Nacional resolveram entregar 280 cargos de confiança que exercem na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 18, em assembleia realizada em São Paulo.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), os procuradores ocupavam até esta semana 340 cargos de chefia no órgão, o que significa que 82% dos postos serão desocupados. A decisão será formalizada na quinta-feira, dia 21, com a entrega dos 280 requerimentos de exoneração à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, à Advocacia Geral da União (AGU), às cinco Procuradorias Regionais da Fazenda e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As exonerações devem ser publicadas no Diário Oficial da União num prazo de 15 dias. Como servidores concursados, eles deixarão os cargos de chefia, mas vão continuar fazendo parte dos quadros do órgão.

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Segundo o presidente do sindicato, Heráclio Camargo, já entraram na negociação o vice-presidente Michel Temer, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, além de representantes da Casa Civil. A entidade reivindica aumento no número de servidores de apoio e criticam a assimetria de salário com as demais carreiras, como Defensoria Pública e Ministério Público. Camargo diz não aceitar o argumento usado pelo governo de que o momento de ajuste fiscal não dá espaço para que os pedidos sejam atendidos.

"É uma falácia esse argumento de que não tem recursos. Para cada real investido na PGFN, nós retornamos 20 reais à União", disse, ressaltando que, no ano passado, somente em recuperação de tributos federais, foram mais de R$ 20 bilhões alcançados pelo órgão. Segundo ele, os postos vão permanecer desocupados, porque 90% dos membros da categoria se comprometeram a não assumir mais cargos em comissão. "Todas as campanhas de combate à sonegação vão ser prejudicadas", disse.

O ato é a terceira fase de uma campanha lançada há cerca de dois meses. Na primeira etapa, 1,4 mil advogados públicos se recusaram a viajar com o valor das diárias pagas atualmente. Na segunda, 1,5 mil advogados públicos aderiram ao compromisso de não assumirem cargos em comissão na procuradoria.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional é uma órgão de direção superior da Advocacia-Geral da União e tem como atribuições representar o governo em causas fiscais, na cobrança judicial e administrativa de créditos tributários e não tributários e no assessoramento no âmbito do Ministério da Fazenda. A PGFN informou que não iria se manifestar sobre o caso por não ter elementos suficientes.

O governo de Pernambuco inicia 2015 com uma redução significativa no número de cargos comissionados e funções gratificadas. De acordo com os números publicados no Diário Oficial do Estado, a máquina pública contará com 2.269 funcionários em comissão e 863 em funções gratificadas, estas vagas, criadas em 2013, só podem ser ocupadas por servidores concursados. Em 2014, esses servidores contabilizavam 2.556 de comissionados e 969 de funções gratificadas. A redução de custo é de 11,17% e 8,4% respectivamente. 

Com as metas estabelecidas pela reforma administrativa, o governo teria que extinguir 56 comissionados – já ficou estabelecido 2.500 – , agora, com a economia, será possível reduzir em até 20% os gastos com a folha de pagamento do estado. Entre as 22 secretarias que compõem a gestão estadual, a que permanece com o maior número de vagas para as duas categorias foi a de Saúde. São 372 comissionados e 182 funções gratificadas. Já a com o menor quantitativo é a de Imprensa, com 22 comissionados e um gratificado. 

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Desde que o PSB assumiu o comando estadual em 2007, o maior número de comissionados foi atingido em 2012, 3.536 servidores. O número começou a ser reduzido em 2013, quando o ex-governador Eduardo Campos passou a almejar a presidência da República. Naquele ano houve uma redução de 969 cargos. No início do governo de Eduardo Campos, em 2007, o Estado tinha 2.226 comissionados.

JOÃO PESSOA (PB) - Duas prefeituras municipais da Paraíba anunciaram exonerações de todos os comissionados para este fim de ano. O objetivo é ter verba disponível para pagar a folha de servidores públicos e 13º salários.

As Prefeituras de Conceição (a 480 km de distância de João Pessoa) e Puxinanã (a 120 km de distância de João Pessoa) demitiram, ao todo, 112 ocupantes de cargos comissionados. Juntas, as administrações devem economizar R$ 300 mil.

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O prefeito de Conceição, Nilson Lacerda, exonerou 53 comissionados e ainda cortou as gratificações e anulou as nomeações de concursados que estavam sub judice. Economizando cerca de R$ 200 mil, o pagamento do 13º está marcado para o próximo dia 15.

A prefeita de Puxinanã, Lúcia Aires, determinou por decreto a saída de todos os 59 secretários comissionados de cargo de confiança. Serão R$ 100 mil a menos de gastos, que devem ser complementados ainda com redução nos gastos de luz, água e telefone para efetuar o pagamento do abono natalino.

JOÃO PESSOA (PB) - O prefeito do município de Aparecida, localizado a 420 km de João Pessoa, Júlio César (PSD), exonerou 63% dos cargos comissionados existentes na Prefeitura. Além disso, todos os contratos efetuados pela administração foram revogados.

A decisão, segundo o Prefeito, busca viabilizar a gestão e deixar boas heranças para as próximas gestões. Ao todo, foram exonerados os ocupantes de 46 cargos comissionados, enxugando a folha em R$ 42 mil.

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Os cargos eram ligados a Assistência Social, Saúde, Educação, Procuradoria Jurídica, Secretarias de Administração, Finanças, Infraestrutura, Agricultura e Cultura. Os serviços considerados essenciais foram mantidos, totalizando 27 cargos que continuam.

“Eu tenho trabalhado com um quadro reduzido para conseguir efetuar os pagamentos. Eu não teria como pagar a estas pessoas e, por isso, tomei esta decisão radical. Tem prefeito que segura ate a morte, mas eu prefiro cortar antes que problemas sérios aconteçam”, explicou.

Para Júlio César, esta foi uma decisão que o trará dificuldade, mas que não havia outra forma de acontecer. “Eu cortei da minha carne. Há gente ligada a mim, pessoas que eu confio e que eu convidei para trabalhar comigo, mas não iria conseguir continuar”, completou.

Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado, junto ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), para realização de concurso público e o edital deverá ser lançado ainda este ano. O Prefeito preferiu não adiantar quantas vagas serão oferecidas.

“É muito complicado definir isso. Eu tenho recebido telefonemas de prefeitos de outras cidades que tem uma folha alta, mas formada por concursados, que não podem ser demitidos. Então vamos pensar bem antes de informar número de vagas”, ponderou completado que com as exonerações, irá reorganizar as finanças em até dois meses.

Segundo Júlio César, esta é uma ação que deveria ser seguida como exemplo. “Muitos já me disseram que vão seguir o que eu fiz em Aparecida, mas tem muitos outros municípios que já deveriam ter feito há muito tempo”, afirmou.

Ao todo, de acordo com o Prefeito, os custos mensais foram diminuídos em R$ 250 mil e, atualmente, a folha da cidade é de R$ 550 mil. Aparecida tem apenas 20 anos de emancipação política e 7.676 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2010).

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 02, quatro projetos que criam 1.824 cargos e funções comissionadas para reforçar os quadros de pessoal do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). As propostas, que seguem para a sanção da presidente Dilma Rousseff, devem causar um impacto anual nos cofres públicos de pelo menos R$ 16,4 milhões.

As quatro matérias foram votadas a toque de caixa hoje, primeiro dia de votação do chamado esforço concentrado. A apreciação das matérias foi acompanhada pelos diretores-gerais do DPRF, Maria Alice Nascimento de Souza, e do Supremo, Amarildo Vieira de Oliveira. Os parlamentares, muitos dos quais estão em campanha eleitoral, decidiram realizar uma semana de votação de projetos.

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A proposta que mais cria funções é a da Polícia Rodoviária Federal, com impacto previsto para o ano que vem de R$ 10,7 milhões. Ela institui 1.353 funções comissionadas ou gratificadas para atender ao quadro do departamento. O texto ainda cria cinco cargos em comissão.

Os dois projetos do Supremo criam 144 funções comissionadas e outros 36 cargos em comissão, com impacto somado de R$ 5,7 milhões. Um quarto projeto, por sua vez, prevê a criação de 47 funções comissionadas, 203 cargos efetivos e outros 36 cargos em comissão para a Escola Superior do MPU que, entre outras funções, dá cursos a procuradores da República. Na proposta, esse último projeto não prevê o impacto orçamentário.

Em sabatina realizada nesta quarta-feira no Grupo Estado, na série "Entrevistas Estadão", o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, admitiu, pela primeira vez, que se for eleito neste pleito cortará cerca de sete mil cargos comissionados. O tucano evitou entrar em detalhes sobre sua proposta de redução da máquina pública, como vem defendendo nesta campanha. Indagado sobre quais ministérios iria cortar, o tucano disse que está desenhando essa proposta com o ex-governador mineiro e candidato ao Senado pelo PSDB de Minas Gerais, Antonio Anastasia, um de seus principais colaboradores na formulação de seu programa de governo.

Aécio não entrou em detalhes com relação aos ministérios, mas criticou o loteamento de cargos que, segundo ele, toma conta da Esplanada dos Ministérios na gestão da presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, dizendo que até ele sabe colocar uma minhoca no anzol melhor do que o atual ministro dessa pasta (numa referência ao atual titular do Ministério da Pesca, o senador Eduardo Lopes, do PRB do Rio de Janeiro, que entrou no lugar de Marcelo Crivella, que disputa o governo fluminense). Contudo, com relação ao número de cargos comissionados, destacou que dos 22 mil postos existentes hoje no governo Dilma, "um terço é dispensável". Questionado se cortaria então cerca de 7 mil vagas, Aécio confirmou: "É alguma coisa em torno disso."

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E fez questão de ressaltar, mais uma vez, que o "desenho" desses cortes ainda está sendo feito. Ao falar do número de ministérios, voltou a dizer que acredita que o País pode ter "metade" dos atuais 39 ministérios. "Metade desse número de ministérios seria uma coisa razoável", afirmou. Para Aécio, não há como ser eficiente com um número tão alto de ministros. "Tem ministros que são chefes de ministros", disse. "Alguns só veem a Dilma nos debates, na TV. Não encontram no dia a dia. Não acho nem que seja má vontade dela, é que é humanamente impossível (lidar diariamente com tanto ministro)".

Petrobras

Ele criticou a condução da política econômica, a "criminosa omissão" na área da segurança pública e problemas em outros setores, incluindo as gestões de empresas como Petrobras e Eletrobras. Ao falar da proposta de reforma tributária, Aécio disse estar "convicto" que vencerá as eleições e implantará as reformas necessárias ao crescimento do País. "Este ano tivemos um aumento de 15% dos gastos correntes do governo", disse, ressaltando que tem o compromisso de simplificar a área tributária e vai reduzir os gastos do governo.

Maconha

Ele disse que respeita as opiniões do ex-presidente FHC sobre a descriminalização do uso da maconha, mas se disse contrário à proposta, afirmando que não acha que o Brasil deva ser cobaia neste sentido. "FHC pode falar o que ele quiser, mas sou contrário à proposta."

Na sabatina, Aécio defendeu a proposta do senador e seu candidato a vice, Aloysio Nunes Ferreira, de redução da maioridade penal. "A utilização do menor em crime virou uma verdadeira indústria", justificou, destacando que é preciso ser proativo nesse tema.

Mercosul

Sobre o Mercosul, o presidenciável tucano criticou o alinhamento estratégico promovido pelo governo petista. "O artigo mais valioso da política é o tempo", frisou, destacando que a atual gestão perdeu muito tempo e não fez acordos comerciais com parceiros estratégicos. "A incapacidade do atual governo de ter uma política externa pragmática nos trouxe enorme prejuízo."

No final da sabatina, disse que o PT teve acertos e citou dois principais: a manutenção dos pilares macroeconômicos e a ampliação dos programas sociais de transferência de renda. Nos elogios, dirigidos à gestão Lula, lembrou que essas conquistas foram iniciadas no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. O candidato voltou a dirigir críticas à gestão Dilma Rousseff, dizendo que o atual modelo está esgotado e é preciso mudar a condução do País.

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