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Após visitar, em Brasília, as instalações do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (4) à imprensa que a equipe de passagem de bastão terá voluntários para além dos 50 nomes oficiais.

"Embora tenha a equipe que o vice-presidente Alckmin já falou, de 50 pessoas, vamos ter muitas pessoas não necessariamente nomeadas nesses cargos mas que vão estar trabalhando na transição como voluntários", anunciou a dirigente. "A ideia é a partir de segunda-feira a gente ocupar os espaços. Não com a equipe toda formada, mas com a equipe de administração, pessoal que vai fazer essa parte de apoio", acrescentou.

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Na transição do governo de Michel Temer para Jair Bolsonaro, em 2018, voluntários também colaboraram, a maioria deles militares.

Como mostrou o Estadão/Broadcast na segunda-feira (31), a legislação obriga o presidente Jair Bolsonaro a disponibilizar ao adversário uma estrutura com gabinete, cargos, veículos em Brasília, com recursos do orçamento da própria Presidência da República.

De acordo com a lei orçamentária deste ano, o novo governo terá R$ 3,216 milhões para trabalhar até 31 de dezembro. A lei prevê a criação de até 50 cargos para a equipe de transição a serem indicados pelo presidente eleito, que deverão ser municiados pela equipe do atual governo com informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal.

Lula

Gleisi Hoffmann também afirmou que há uma "possibilidade" de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar em Brasília na semana que vem. A agenda será definida em reunião na próxima segunda-feira, 7.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Lula estará em Brasília a partir de terça-feira (8) e pretende se encontrar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Após dizer mais cedo que dispensa o perdão do bispo Edir Macedo a Lula, Gleisi evitou se estender sobre o assunto e disse que respeita todas as igrejas. "Nunca nos afastamos do povo evangélico e não misturamos política com religião", afirmou.

'Questões emergenciais'

O senador Paulo Rocha (PT-PA) argumentou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição tratará apenas de questões consideradas emergenciais pelo novo governo, excepcionalizando essas despesas do Teto de Gastos sem alterar a regra fiscal. O fim do Teto de Gastos foi defendido em várias ocasiões durante a campanha por Lula.

"A PEC é para resolver questões emergenciais, e não irá colocar em risco situação fiscal", afirmou Rocha, em visita ao CCBB. "Não propomos PEC para romper com Teto de Gastos, propomos uma solução emergencial" enfatizou.

Questionado se o novo governo conta com os votos dos partidos do chamado Centrão para aprovar a PEC da transição, o senador lembrou que mesmo parlamentares que atualmente estão na oposição votaram a favor da PEC dos precatórios no ano passado para que o atual governo conseguisse bancar os gastos do orçamento deste ano. "Conversamos como todas as forças políticas, temos experiência no Congresso", acrescentou o senador petista.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou em conversas reservadas com a cúpula do PT que o Executivo vai disponibilizar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para sediar o governo de transição em Brasília, apurou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O local da transição é o de praxe, mas chegou a ficar sob dúvidas diante da resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) em reconhecer a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

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Até o dia 18 de dezembro é possível conferir a mostra interativa gratuita que celebra os 90 anos do escritor e desenhista, Ziraldo Alves Pinto. A exposição intitulada “Mundo Zira” está em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília.

A exibição inédita e livre para todos os públicos traz os personagens clássicos de Ziraldo como “O Menino Maluquinho”, que recentemente ganhou uma série animada na Netflix; e a “Turma do Pererê”. O objetivo é que o público conheça e interaja com as obras do artista, além de criarem seus próprios desenhos.

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Na mostra, o visitante poderá coordenar a projeção das páginas originais dos livros, a partir dos seus próprios movimentos corporais. Também poderão transformar as composições do autor, colorindo-as e montando novos personagens com a ajuda de recursos tecnológicos. 

A entrada é franca. Os ingressos estão disponíveis no site: https://ingressos.ccbb.com.br/exposicao-mundo-zira-ziraldo-interativo__366

Serviço - Mundo Zira – Ziraldo Interativo

Data: Até 18 de dezembro de 2022

Local: CCBB Brasília - Galeria 3 - Pavilhão de vidro

Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) - Ed Tancredo Neves, Trecho 2, Lote 22 - Brasília/DF

Horário: Terça a domingo das 9h às 20h30

Ingressos: https://ingressos.ccbb.com.br/exposicao-mundo-zira-ziraldo-interativo__366

Classificação Etária: Livre 

Veja também: Relembre adaptações da obra de Ziraldo  

A partir do dia 26 de outubro, a exibição gratuita “Playmode” entra em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil, em São Paulo. A exposição reúne obras de artistas brasileiros e internacionais sobre jogos de tabuleiros e a forma de enxergar o mundo.

No dia da estreia, uma das curadoras, Patrícia Gouveia ministrará uma palestra no teatro do CCBB “O Estranho Mundo da Playmode Brasil: Sonoridades Lúdicas e Especulações Críticas Complexas”, às 18h30.

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A mostra traz cerca de 42 trabalhos de artistas e coletivos de nove países diferentes. Como um cubo de tabuleiro de xadrez em 360° e um campo de futebol com diferentes personagens. O objetivo é transformar os jogos em objetos de reflexão sobre a sociedade.

A entrada é franca. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria local ou no site http://bb.com.br/cultura.

Serviço - Exposição Playmode

Data: 26 de outubro de 2022 a 16 de janeiro de 2023

Local: Centro do Cultural do Banco do Brasil  - Unidade São Paulo 

Horário: Todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 – Centro Histórico de São Paulo – São Paulo/SP

Ingressos: http://bb.com.br/cultura

Classificação Indicativa: 12 anos

 

 

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

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A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

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A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

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A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

Após o sucesso no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, a temporada musical “Pinóquio” estreia nesta sexta-feira (6), a partir das 19hs, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, e vai até a primeira semana de junho. A partir da história do italiano Carlo Collodi (1826-1890), autor de “As aventuras de Pinóquio”, o espetáculo enfatiza a importância da ética e da educação na formação do indivíduo, com menor importância para o nariz do boneco de madeira que se alonga a cada mentira. 

A história se passa no Circo Collodi, em que os mestres de cerimônia são os cantores-atores Mona Vilardo, soprano, e Santiago Villalba, barítono. Além disso, participam com outros personagens num vaivém espantoso presente em toda a encenação. Pinóquio é interpretado por Liliane Xavier. Geppetto é encarnado por Marcio Nascimento e Marise Nogueira interpreta o Grilo Falante. A Fada Azul ganha uma interpretação poética de Mona Vilardo.

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O musical evidencia possibilidades do folhetim de Collodi para narrar a saga do pequeno herói no amadurecimento e construção de valores éticos, trazendo a importância da educação. Como na história, Pinóquio quer deixar de ser boneco para se tornar humano, mesmo sendo amado pelo pai adotivo Geppetto, o que tem um preço, . A apresentação possui 30 canções e textos criados pelo maestro e compositor Tim Rescala. Com encenação e concepção de Miguel Vellinho, da Cia PeQuod Teatro de Animação.  

“Ao estrear em dezembro de 2021 no Rio, nós vivemos a responsabilidade da retomada do teatro presencial. Ter São Paulo na conclusão desta itinerância da peça nos CCBBs é uma alegria diferente na atualidade. Rio e São Paulo são centros de produção teatral muito tradicionais. Trata-se aqui de um momento de reencontro e também de encontrar novos espectadores”, destacou Miguel Vallinho, da Cia PeQuod. “Apoiar programação de qualidade, com condições acessíveis para o público são as principais prioridades do Centro Cultural Banco do Brasil. Com o espetáculo Pinóquio, o CCBB continua a colaborar com a produção teatral brasileira”, reforçou Cláudio Mattos, gerente geral do CCBB em São Paulo. 

O horário de funcionamento é 09hs até 19hs, exceto às terças. De segunda a sexta, a apresentação é a partir das 19hs, sábadoss e domingo às 15hs. Ingressos no valor de R$15 e R$30, disponíveis pelo site http://bb.com.br/cultura.

Com duração de 100 minutos e lotação de 120 lugares, a classificação indicativa é livre com acessibilidade para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou deficiência visual. Localizado na Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo – SP e com estacionamento conveniado. 

Por Camily Maciel 

 

Hoje (13) tem início a mostra "A Tensão” no Centro Cultural do Banco do Brasil, no centro de  São Paulo. A exibição gratuita traz o trabalho do artista argentino Leandro Erlich, que reinventa “lugares-comuns”, deslocando-os de seu estado normal, com ilusões de ótica.

Com um conjunto de 16 obras, a exposição conta com um barco e elevador flutuantes, um jardim imaginário e a atração mais popular: uma piscina na qual o espectador pode entrar sem se molhar. Isto porque de em um lado ela possui uma camada de água, e do outro cria a ilusão de que as pessoas do fundo estão mergulhando na piscina.

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A entrada é gratuita. Os ingressos são liberados toda sexta-feira às 12h para a semana seguinte, e podem ser retirados na bilheteria local, ou no site http://www.eventim.com.br

Leandro Erlich tem 48 anos e começou a produzir suas obras em um ateliê em Buenos Aires e Montevideo (Uruguai). Ele já viveu e trabalhou em Paris e representou seu país em diversas bienais ao redor do mundo, incluindo o Brasil.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO "A TENSÃO"

Data: 13 de abril até 20 de junho

Horário: Todos os dias, exceto terças. Das 9h às 19h.

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Subsolo, Térreo, 1°, 2°, 3° e 4° andar - Centro Cultural Banco do Brasil SP, Centro Histórico -  São Paulo – SP.  Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô.

Classificação indicativa: Livre

Entrada: Grátis

Outras informações pelo telefone (11) 4297-0600.

Por Maria Eduarda Veloso

Neste fim de semana, o evento musical “Quadrilátero” acontece no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo. O espetáculo reúne diversos músicos e artistas que vão celebrar a identidade da música brasileira instrumental, no próximo sábado (14) e domingo (15) a partir das 17h (horário de Brasília). A entrada custa R$ 30 e a meia R$ 15. Para aqueles que desejarem adquirir o ingresso, basta acessar o link: https://www.eventim.com.br/artist/quadrilatero/

Na grade da programação do sábado estão confirmados os quatro músicos responsáveis pelo espetáculo dedicado às cordas dedilhadas: Rogério Caetano, Luis Barcelos, João Camarero e Henrique Cases. Além disso, o tema da apresentação será “Choro e Afro Sambas”, e ao final da apresentação haverá um bate papo com o público de 30 minutos sobre a carreira dos músicos e a relação dos artistas com a música.

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Já na programação do domingo, estão confirmadas quatro artistas com seus instrumentos de cordas: Janaina Salles, Joanna Bello, Inah Kurrels e Jocelynne Huiliñir Cárdenas. Nesta ocasião, o tema é “Radamés Gnattali, Astor Piazzolla e Villa Lobos”. Vale lembrar que neste dia, a partir das 15h, o idealizador e curador do Quadrilátero, Leo Gandelman, fará uma masterclass com duração de uma hora aberta ao público.

Para aqueles que vão comparecer ao evento de transporte particular, existe a possibilidade de utilizar o estacionamento conveniado, localizado na rua da Consolação, 228, por R$ 14, válido por até seis horas. Além disso, é necessário a validação do ticket na bilheteria e uma van faz o translado entre o estacionamento e o CCBB. Outras informações pelo telefone (11) 4297-0600.

De acordo com o produtor cultural Pablo Castellar, todo o espetáculo promovido está seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), seja nos bastidores, ou no palco. “O CCBB, que voltou a abraçar o Quadrilátero, é extremamente cuidadoso com o respeito às normas para a plateia. É um grande privilégio poder participar desse retorno aos palcos de artistas dessa grandeza”, afirma Castellar.

 

 

A exposição gratuita “Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade” chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo no próximo dia 19 de fevereiro. Em seu acervo a mostra, que tem 140 peças do Museo Egizio da Itália, apresenta itens como estátuas, esculturas, réplicas de escavações, sarcófagos e até a múmia de Tararo, mulher que viveu nos anos 700 a. C e pertencia à 25ª dinastia núbia, conhecida como a dinastia dos faraós negros.

Dividida em três seções distribuída pelos seis pisos do CCBB/SP, a mostra convida os visitantes para uma viagem no tempo e para conhecerem, por meio de objetos raros, como eram os dias da população no Antigo Egito. A exposição apresenta utensílios da vida cotidiana, da religião e da eternidade, três aspectos vistos como os pilares do desenvolvimento daquela que é considerada uma das maiores e mais importantes civilizações da humanidade. Entre as atrações estão a réplica da tumba da Rainha Nefertari, uma pirâmide cenográfica de seis metros e a estátua da deusa Sekhmet.

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Na instalação disponível no CCBB do Rio de Janeiro, a exposição registrou mais de 1 milhão de visitantes até o começo do ano de 2020. Por este motivo, a organização da mostra no CCBB/SP sugere que paulistanos e turistas que queiram conhecer a exibição inédita na capital paulista, reservem seus ingressos no site da Eventim a partir do próximo dia 1 de fevereiro.

Serviço

“Egito Antigo: do cotidiano à eternidade” no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112, Centro

Quando: De 19 de fevereiro até 11 de maio, de quarta a segunda das 9h às 21h

Quanto: Grátis

Reservas: https://www.eventim.com.br/

Mais informações: (11) 3113 - 3651

Nesta época de férias escolares os pais buscam opções de atividades e passeios para as crianças. Muitos museus e teatros procuram ter uma agenda que agrade também aos pequenos. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, também separou uma programação para o mês de julho. Voltada às atividades artísticas e educativas, a programação durante todo o mês reúne brincadeiras, apresentação musical, oficinas, atividades sustentáveis e contação de histórias. Veja algumas das opções que o Leia Já separou.

 

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Lugar de Criação

A atividade “Como Nasce Uma Obra de Arte: Mãos à obra!”, propõe vivências inspiradas por culturas tradicionais. As crianças irão produzir um painel com desenhos, pinturas e confecções de adereços. A ideia central é que a atividade seja desenvolvida de forma coletiva. O educador Raifah Monteiro é quem ministra a atividade.

Serviço

Como nasce uma obra de arte: Mãos à obra!

Quando: 03 a 05 de julho – às 10h e às 14h

Classificação: Livre

 

Desde Pequeno: Entre esquetes e brincadeiras

Dois palhaços do “Coletivo GrausunS” se encontram em uma brincadeira e começam a apresentar seus jogos. Atrelados aos passatempos tradicionais, instigam o lado imaginário e lúdico do público, trazendo conhecimento, recriando situações, memórias e vivências afetivas.

Serviço

Desde Pequeno: Entre esquetes e brincadeiras

Quando: 10 a 12 de julho – às 10h e às 14h

Classificação: Livre

 

Eu faço meu brinquedo: Oficina de reciclagem criativa

Utilizando resíduos recicláveis, as crianças construirão objetos artísticos, instrumentos musicais e acessórios. A atividade de sustentabilidade será ministrada pela educadora Amarilis, que também é arquiteta e produtora musical. Máscaras, fantasias, instrumentos musicais, maquetes e bonecas são alguns dos exemplos que serão trabalhados com os participantes.

Serviço

Eu faço meu brinquedo: Oficina de reciclagem criativa

Quando: 24 a 26 de julho – às 10h e às 14h

Classificação: Livre

 

Musical “O Planeta Agradece” 

Uma personagem de outro planeta, Tekne, ensina os costumes do seu lar, um lugar que reutiliza o lixo e tanta reduzir o consumo de produtos desnecessários. O musical aborda temas como os cinco R’s – Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar. Música dança e teatro são as artes presentes na peça, que transmite e desperta novas maneiras de pensar e atuar no mundo.

Serviço

Musical “O Planeta Agradece” 

Quando: 28 de julho – às 12h

Classificação: Livre

 

Exposição Vaivém

A mostra reúne mais de 300 obras produzidas entre os séculos XVI e XXI, por mais de 140 artistas. Com a curadoria de Raphael Fonseca, a exposição investiga as relações entre as redes de dormir e a construção da identidade nacional. Nas obras, os artistas refletem sobre a permanecia, rupturas e resistências na representação e nos usos das redes na arte e na cultura visual.

Serviço

Exposição Vaivém

Quando: Todo o mês de julho (exceto às terças-feiras) – das 9h às 21h

Classificação: Livre

 

Para conferir a programação completa do CCBB, acesse o site ou a bilheteria do local.

 

Serviço

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP

Telefone: 3113-3651

 

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo, exibirá filmes brasileiros do gênero infanto-juvenil até a próxima segunda-feira (4), pela mostra "Brasileirinhos". Além disso, ocorrerão atividades teatrais e oficinas.

Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), e há também sessões gratuitas. Confira a porgramação completa da mostra "Brasileirinhos" no www.culturabancodobrasil.com.br.

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Além dos longa-metragens, neste fim de semana o centro oferece as seguites atividades:

 

Sábado (2)

15h - Brincante 2 com recreação da Cia. Malas Portam

17h - Sessão Curtinha: Trilha Sonora ao Vivo com a Cia. Malas Portam

18h - Oficina de Crítica - GRATUITA

 

Domingo (3)

11h30 - Oficina de Crítica - GRATUITA

14h - Brincante 1 com recreação da Cia. Malas Portam

16h - Castelo Rá-Tim-Bum - O Filme, seguido de debate com Bruno Capelas, jornalista e pesquisador sobre o Castelo Rá-Tim-Bum - GRATUITA

 

Serviço:

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 - Centro, São Paulo -SP (acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)

Telefone: (11) 3113-3651/3652 

Horário de funcionamento: Quarta a segunda, das 9h às 21h

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, está reunido com praticamente todos os seus futuros ministros para fazer os ajustes finais da estrutura das pastas. O encontro acontece na manhã desta quinta-feira, 6, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição, em Brasília.

Esta semana, o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, indicado para a Casa Civil, informou que estão previstas 22 pastas no total - o comando dos futuros ministérios dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente ainda não foi definido.

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Além de Onyx, estão entre os presentes os futuros ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), General Santos Cruz (Secretaria de Governo), General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Osmar Terra (Cidadania).

Por recomendação médica, o futuro ministro da Economia Paulo Guedes não veio a Brasília esta semana e por isso não participa do encontro.

No terceiro dia em Brasília, o presidente eleito Jair Bolsonaro deverá se reunir nesta quinta-feira (22) com o educador Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna. Ele está cotado para assumir o Ministério da Educação, mas ontem na sua conta de Twitter, Bolsonaro disse que a escolha ainda estava indefinida.

Em nota, o Instituto Ayrton Senna confirmou apenas o encontro para uma “uma reunião técnica” entre Mozart Ramos e Bolsonaro. O comunicado negou um eventual convite. O educador é defensor do ensino integral e tem um histórico na área de educação.

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Logo cedo, Bolsonaro tomará café no Comando da Marinha. A expectativa é que estejam presentes os atuais comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O encontro ocorre um dia depois da escolha dos novos comandos das três Forças Armadas.

Ontem foram anunciados os nomes, para a Marinha, do almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, para o Exército, do general Edson Leal Pujol, e, para a Aeronáutica, do tenente- brigadeiro-do-ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.

Bolsonaro deverá participar de reuniões no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

À noite, ele e a mulher, Michelle Bolsonaro, são convidados para o casamento do ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni. O ministro se casa com a noiva, Denise, em uma cerimônia restrita a amigos e familiares, em um clube de Brasília.  

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou pouco depois das 8h30 desta quarta-feira (14) ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) em Brasília para se encontrar o presidente eleito Jair Bolsonaro. O local é onde funciona o centro de transição do governo.

O café com Bolsonaro já havia sido divulgado na agenda de Maia, mas não constava na agenda de Bolsonaro. Maia chegou ao local sem conversar com a imprensa. Bolsonaro chegou ao CCBB mais cedo acompanhado do filho Eduardo Bolsonaro. O futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, também está ao local.

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O cantor pernambucano Almério se apresentou no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no festival "Sai da Rede", realizado em São Paulo. O intérprete e compositor mostrou as músicas do seu segundo e mais recente disco: "Desempena", que o levou a ganhar o prêmio de Cantor Revelação do "Prêmio da Música Brasileira", além de ter sido indicado a Melhor Cantor ao lado de Lulu Santos e Chico César.

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O show começou pontualmente às 20h da última sexta-feira e antes da metade do show, o público que ocupava todo o espaço do pequeno mas lotado  teatro do CCBB, já aplaudia o performático artista, que respondeu interagindo e brincando com o público, inclusive brindando com uma dose de cachaça deixada por um fã no palco.

A banda foi comandada pelas guitarras de Juliano de Holanda, rodutor do disco e nome conhecido na cena musical pernambucana.

Além das músicas do disco, já entoadas em coro pelos presentes, como "Queria ter pra te dar" (Thiago Martins), "Melancia Tatoo"(Almério) e "Segredo" (Isabela Moraes), Almério e banda tocaram duas músicas inéditas: "Ainda Vivo", canção composta por Pedro Luís e Lucky Luciano e "Meu Amozim", de PC Silva. Ambas as músicas estarão no primeiro DVD do artista, gravado em 10 de agosto no Teatro Santa Isabel, Recife, Pernambuco.

Almério é cria da cena musical pernambucana que conseguiu ganhar visibilidade sem ter de sair de casa antes. A música produzida em Pernambuco atualmente tem nomes muito bons como Flaira Ferro, Isadora Melo, Romero Ferro, Thiago Martins e Amaro Freitas entre outros nomes muito bacanas", comentou Juliano de Holanda.

Ao final do show, Almério tirou fotos e trocou abraços com o público.

O cantor também conversou com o "LeiaJá" sobre sua música.

LeiaJá: Como foi a participação da Elba Ramalho na faixa "Do Avesso"?

Almério: É parte mais solar do disco. Quando eu comecei a gravar "Do Avesso", eu imaginei a voz dela cantando comigo. André Brasileiro, que é meu empresário estava trabalhando com ela, dirigindo o show do "Grande Encontro", aí eu disse "André, pensei na voz de Elba. Será que é possível?" Ele disse: "Escreva para ela e mande a faixa que eu levo".

Eu escrevi tudo que eu pensava sobre ela, a influência forte que ela tem sobre minha música, sobre minha arte e a resposta dela foi mandar a música já gravada.

Quando ela mandou a música já gravada eu já tinha colocado a minha voz e eu tive de refazer porque ela veio assim "engolindo tudo". A experiência que ela tem, o jeito de cantar único, inconfundível. Foi um presente dos deuses.

LeiaJá: Seu primeiro álbum foi lançado em 2013. Nesse intervalo de quatro anos o que pode comentar sobre a maturação do seu trabalho?

Almério: Meu primeiro álbum eu gravei juntando grana, cantando na noite e o que eu ganhava guardava para pagar as despesas do disco. Foi uma batalha! Muita gente me ajudando na caminhada. A base sonora dele é a mesma do "Desempena", só que o "Desempena" já vem com Juliano Holanda me ajudando na direção musical e o Juliano tem o dom de "bordar canções", não só fazer arranjos mecanicamente. Ele entendeu que base sonora é diretamente saída das bandas de pífano e está aí essa sonoridade crua do "Desempena".

LeiaJá: Além de você, podemos citar a Flaira Ferro, Thiago Martins, Isadora Melo, Romero Ferro, Amaro Freitas , que são expoentes da cena pernambucana atual fazendo o nome dentro do estado e depois partindo para fora. Antes o movimento era o inverso com o pessoal buscando o eixo Rio-São Paulo para depois conquistar espaço em casa. Como você enxerga essa efervescência e profusão de talentos da música em Pernambuco atualmente?

Almério: Pernambuco é um berço de artistas muito inquietos em todas áreas. Isso antes do manguebeat, desde os anos 70 com a MPB psicodélica, depois nos anos 90 veio o Chico Science. Nós nos alimentamos dessa riqueza cultural que é Pernambuco.

Com todas essas influências, os nossos diálogos se fortalecem muito, pois trocamos muitas idéias, lembramos que fazemos parte dessa contemporaneidade e é isso. A gente se alimenta da riqueza cultural do estado e conseguindo espaço aqui, em seguida levamos isso para outro universo.

De 4 a 23 de outubro, A CCBB São Paulo expõe a mostra “Som: A História Que Não Vemos”, apresentando filmes que demonstram a importância do cinema. No dia 11, às 19h, ocorrerá uma discussão entre os cineastas Marcelo Gomes, responsável por “Joaquim” e Caio Guimarães, de “O Homem das Multidões”. Já no dia 18, o longa metragem “Gravidade”, do diretor Alfonso Cuarón, será apresentado com legendas em libras audiodescrição.

Confira a programação completa:

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“Som: A História Que Não Vemos”

Quarta, 04 de outubro 

17h - O cantor de Jazz (1927 / 88' / 12 anos / Bluray)
19h - A conversação (1974 / 113' / 12 anos / Bluray)

Quinta, 05 de outubro

16h - M - O vampiro de Düsseldorf (1931 / 117' / 16 anos / Bluray)
18h30 - Era uma vez no Oeste (1968 / 164' / 12 anos / Bluray)

Sexta, 06 de outubro

16h - O barco - Inferno em alto mar (1981 / 208' / 16 anos / Bluray)
20h - Entusiasmo (1930 / 67' / 12 anos / Bluray)

Sábado, 07 de outubro

13h30 - Fantasia (1940 / 120' / Livre / Bluray)
16h - Cantando na chuva (1952 / 103' / Livre / Bluray)
18h30 - O som ao redor (2012 / 131' / 12 anos / 35mm)

Domingo, 08 de outubro 

13h - Wall-E (2008 / 109' / Livre / Bluray)
15h30 - Apocalipse Now (1979 / 153' / 16 anos / Bluray)
18h30 - Persona (1966 / 85' / 12 anos / 35mm)

Segunda, 09 de outubro

16h30 - Gravidade (2013 / 91' / 12 anos / Bluray)
18h30 - 2001: Uma odisséia no espaço (1968 / 149' / 12 anos / Bluray)

Quarta, 11 de outubro 

17h - Andarilho (2008 / 80' / 12 anos / Bluray)
19h - DEBATE: Bernardo Adeodato, Cao Guimarães e Marcelo Gomes

Quinta, 12 de outubro

16h - Fantasia (1940 / 120' / Livre / Bluray)
18h30 - Alien - O oitavo passageiro (1979 / 117' / 16 anos / Bluray)

Sexta, 13 de outubro 

16h30 - A conversação (1974 / 113' / 12 anos / Bluray)
19h - Playtime (1967 / 115' / 12 anos / 35mm) 

Sábado, 14 de outubro

13h30 - M - O vampiro de Düsseldorf (1931 / 117' / 16 anos / Bluray)
16h - Alien - O oitavo passageiro (1979 / 117' / 16 anos / Bluray)
18h30 - Stalker (1979 / 163' / 12 anos / 35mm)

Domingo, 15 de outubro 

15h - Era uma vez no Oeste (1968 / 164' / 12 anos / Bluray)
18h - Eraserhead (1977 / 85' / 16 anos / 35mm)

Segunda, 16 de outubro

15h30 - O cantor de Jazz (1927 / 88' / 12 anos / Bluray)
17h30 - Apocalipse Now Redux (1979 / 202' / 16 anos / Bluray)

Quarta, 18 de outubro 

18h - Gravidade (2013 / 91' / 12 anos / Bluray) Sessão libras e audiodescrição 
20h - Entusiasmo (1930 / 67' / 12 anos / Bluray)

Quinta, 19 de outubro

16h30 - Sudoeste (2011 / 128' / 12 anos / Bluray)
19h - DEBATE: Bernardo Adeodato, João Godoy e Eduardo Santos Mendes

Sexta, 20 de outubro 

17h - Cantando na chuva (1952 / 103' / Livre / Bluray)
19h - Persona (1966 / 85' / 12 anos / 35mm)

Sábado, 21 de outubro

13h30 - Wall-E (2008 / 109' / Livre / Bluray)
16h - O som ao redor (2012 / 131' / 12 anos / 35mm)
18h30 - Stalker (1979 / 163' / 12 anos / 35mm)

Domingo, 22 de outubro 

16h - Eraserhead (1977 / 85' / 16 anos / 35mm)
18h - Playtime (1967 / 115' / 12 anos / 35mm)

Segunda, 23 de outubro

14h30 - 2001: Uma odisséia no espaço (1968 / 149' / 12 anos / Bluray)
17h30 - O barco - Inferno em alto mar (1981 / 208' / 16 anos / Bluray)


SERVIÇO
▸ Local: Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB SP
▸ Endereço: R. Álvares Penteado, 112 - Centro, São Paulo 
▸ Entrada: inteira R$ 10 | meia R$ 5

 

Por Beatriz Gouvêa

Se os cinéfilos comemoram a mostra Fritz Lang - O Horror está no Horizonte, que começa nesta sexta-feira, 11, e traz todos os 41 filmes existentes do diretor austríaco ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), há uma razão a mais para tentar não perder nenhuma sessão da seleção: todos os títulos serão exibidos em película.

Dos mais antigos como As Aranhas, Parte 1, O Lago Dourado, passando pelos que dirigiu em sua fase americana, como Desejo Humano (1954) até o último, Os Mil Olhos do Dr. Mabuse (1960), já da fase em que retornou à Alemanha, a mostra reúne só cópias em 35mm e em 16mm. "Foi uma decisão nossa e do CCBB. Os que não são em 35mm são em 16mm. Como a seleção é da obra completa, nosso trabalho foi muito mais garantir de que forma os filmes seriam exibidos", comenta um dos curadores João Gabriel Paixão, da Raio Verde Filmes.

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"Está cada vez mais difícil trazer películas, pois, mesmo quem detém exemplares em 35mm restauradas, muitas vezes faz cópias digitais. Uma mostra como esta não existe só para que se conheça a obra de Lang, mas para que as sessões sejam boas experiências", diz a também curadora Joice Scavone. "Quase todos seus filmes foram lançados em DVD, mas a partir de cópias inferiores. Esta é uma oportunidade para se ter uma outra apreensão de sua obra", completa ela.

Portanto, a chance é única de conferir os 41 filmes do diretor e um longa especial: O Desprezo, de Jean-Luc Godard. Não foi por acaso que o diretor francês escalou Lang para viver ele mesmo no filme que revela tanto do próprio fazer cinema.

Desprezo é, aliás, um dos dois filmes da mostra que pertencem a acervos brasileiros. " Vem do Filmes do Estação. Desejo Humano vem do acervo dos Filmes da Mostra", informa João Gabriel.

O restante foi emprestado por instituições como a Cinemateca Alemã, o Instituto Alemão de Cinema, a livraria do Congresso dos Estados Unidos, a Eye Film (Cinemateca Holandesa) e a própria Fox, nos EUA. "A Fox funciona quase como uma cinemateca. Emprestamos também de coleções da França e Inglaterra", completa o curador.

Entre as preciosidades, vale destacar obras como M, o Vampiro de Dusseldorf (1931), um dos maiores filmes do diretor austríaco e um dos grandes clássicos do Expressionismo Alemão, gênero que ele ajudou a fundar. Chega da Alemanha em um das últimas cópias restauradas do longa.

Já outro não tão famoso, Depois da Tempestade (1920), é um raro exemplar do começo da carreira do diretor, fase prolífica e anterior à sua mudança para Hollywood, para onde decidiu partir quando o nazismo ascendeu na Europa. "Este chega em cópia perfeita. Todos os filmes alemães estão em ótimo estado. Os americanos também, pois são, em geral, muito bem guardados e não precisam passar por restauração", diz João Gabriel.

Imperdíveis são clássicos como O Testamento do Dr. Mabuse (1933) e Metrópolis (1927), que revelam muito da visão cética de Lang sobre a humanidade. Destaque ainda para o surpreendente A Morte Cansada (1921) e para o último filme americano do diretor, Suplício de uma Alma (1956). "Não se sai indiferente desta história. É forte. Tem toda a forma pessimista e desconfiada com que Lang retratava o mundo, em que os instintos violentos prevalecem. Seus filmes não tinham sangue, mas não é a plástica da violência que salta aos olhos, mas como ela é extravasada pelos personagens", conclui João Gabriel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Pinto porque a vida dói". Parece não haver maneira de fugir desta afirmativa que o artista Iberê Camargo (1914-1994) usou para falar de sua obra.

Na sala do terceiro andar do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, seis grandes óleos sobre tela realizados pelo pintor no fim de sua vida concentram naquele espaço a expressão mais trágica de sua arte. Nas pinturas da série Tudo te é Falso e Inútil (1992), As Idiotas (1991) e Crepúsculo da Boca do Monte (1991), figuras cujas formas e rostos não as definem como velhas ou mais novas parecem apenas esperar pela morte, já sem suas vestes. A atmosfera azul, lilás, roxa daquelas obras faz remeter, como identifica o curador Luiz Camillo Osório, à capela Rothko em Houston.

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Monumentais (com mais de dois metros de comprimento cada uma), as telas são o auge da exposição Um Trágico nos Trópicos, a retrospectiva do artista gaúcho Iberê Camargo a ser inaugurada amanhã no CCBB. A mostra que abre o calendário de comemorações do centenário de nascimento do pintor (exatamente, em 18 de novembro de 1914, em Restinga Seca) apresenta 48 pinturas e cerca de 80 desenhos, gravuras e matrizes do "homem-pintor", expressão de seu conto Hiroshima, já publicado em livro.

Iberê Camargo também soube usar as palavras para expressar o drama, a melancolia, o lado trágico de sua criação. Além de escrever, sempre definiu com clareza, em suas falas, suas motivações. Mas a pintura - de densa matéria (muita tinta), em que os elementos nunca se soltam por ser tão coesa, afirma Luiz Camillo Osório, curador da exposição -, é a essência de sua produção artística. "Teve um sacerdócio de Iberê com a pintura, com o ofício plástico, uma fala sempre muito de dentro do fazer e que desdobra o conhecimento técnico para as questões metafísicas que perpassam sua obra", afirma o crítico. "Da mão", Osório completa, sai toda a "respiração espiritual" que o trabalho do artista carrega.

Sombrio

Não se trata de uma retrospectiva didática, porque já de princípio a exposição não tem nem mesmo um percurso cronológico. Diz o curador, baseado em citações filosóficas, que a cultura brasileira "rasura, nega" a dimensão trágica da vida - Iberê Camargo, o gravador Oswaldo Goeldi e, na face contemporânea, o artista Nuno Ramos formariam o tripé de "exceção", ou seja, seriam criadores que trazem o sombrio existencial para a obra plástica (e o escritor Graciliano Ramos, opina o curador, no campo da literatura nacional). A "afirmação do trágico" é, assim, o mote que Osório tomou para conceber a exposição que, por ora, só será exibida em São Paulo. "Anoiteceu dentro de mim", disse o artista em uma entrevista inédita concedida ao pintor Jorge Guinle e reproduzida no catálogo (que, aliás, traz também falas de Iberê à escritora Clarice Lispector e outros).

Em pequena sala do quarto andar do CCBB está uma espécie de "microuniverso de Iberê". É uma visada geral e concisa pela trajetória do pintor, começando por duas pequenas pinturas de paisagem, Jaguari (1941) e Dentro do Mato (1941-42) - raridades pelo protagonismo do verde. Passa-se, ainda, pela obra natureza-morta com Garrafas (1957) (sombria, com formas negras ao fundo), já em diálogo com a série dos carretéis, das mais emblemáticas de sua carreira, realizada no fim da década de 1950 e início dos anos 60, é representada por um trabalho. Há também uma grande tela de 1965 que indica o período abstrato de Iberê e peças apresentando sua volta, aos poucos, à figuração - até chegar às figuras dos ciclistas e dos homens e mulheres solitários, fantasmagóricos.

"A ideia é justamente pegar esse elemento mais pictórico para mostrar, seja indo para a abstração, seja para figuração, como a articulação da tinta, cor, gesto e matéria se mantém ao longo do trabalho dele", afirma Camillo Osório. Só nesta sala acontece uma exibição explícita de passagem ou percurso na obra de Iberê Camargo. Nos outros segmentos, as obras reúnem-se por conjuntos expressivos de sua carreira.

Por uma opção curatorial, a série dos carretéis, "ponto de partida da minha fase considerada abstrata", afirmou o pintor em carta de 1979 a Pierre Courthion e na qual ele traz para sua obra a forma do objeto que era um brinquedo em sua infância, "foi sacrificada". Falta de espaço para exibir tudo o que se tinha vontade a partir de uma produção tão ampla (calcula-se que Iberê tenha criado mais de 7 mil trabalhos).

Além da já citada apresentação de conjunto denso de pinturas do fim da trajetória do gaúcho, estão em outra sala, no segundo andar, criações dos anos 60, 70 e 80 dando destaque para a abstração no trabalho do pintor. O escurecimento da pintura chega ao auge com as Fiadas de Carretéis e depois a cor vai explodindo (com destaque para o vermelho) em telas diversas. Para o curador, há uma "vibração" na pintura do artista que a torna, até mesmo, "sensorialmente otimista".

"Eu não abandonei a figura, apenas a transformei", afirmou Iberê a Clarice Lispector em 1971. Há quem considere que ele tenha voltado a ser figurativo depois do trágico episódio do assassinato de um homem em 1980, no Rio de Janeiro, durante uma briga de rua (o pintor foi absolvido por legítima defesa). Mas isso não importa. O fato é que mais outras celebrações de sua obra virão, culminando com a homenagem maior em Porto Alegre, com a abertura, em novembro, de mostra na casa do artista, a Fundação Iberê Camargo.

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