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O índice Ceagesp, indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos, registrou queda de 1,91% em junho, em comparação ao mês anterior. Nos últimos três meses, o índice acumula queda de 12,09%, informa em comunicado a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

A regularidade das condições climáticas favoreceu uma maior estabilidade na oferta dos produtos, segundo a companhia. "O destaque do período foi o setor de Verduras que, depois de apresentar alta volatilidade de preço no início do ano, consegue convergir para uma melhor acomodação dos valores, ficando, em grande parte, abaixo da média mensal", informou.

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"Caso as condições climáticas continuem sem maiores intercorrências (climas extremos, como geada e precipitações atípicas), a tendência do índice para o mês de julho é de estabilidade ou redução, salvo se não houver estabilização na volatilidade no preço do setor de Frutas, que pode afetar o índice positivamente", destacou a Ceagesp.

O setor de frutas apresentou uma alta nos preços de 1,39%. De acordo com a Ceagesp, a valorização de preço do mamão havaí e do mamão formosa puxou o setor de Frutas. O clima com temperaturas mais baixas provocou uma diminuição no ritmo de maturação do mamão havaí, reduzindo a oferta no mercado. Diante disso, houve maior procura pelo mamão formosa, elevando também os preços dessa variedade. Já para a melancia, a redução na colheita da produção proveniente do Estado do Goiás provocou uma diminuição em sua oferta (-16,38%).

Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 52,63% apresentaram uma variação positiva no preço médio. As principais altas ocorreram com: mamão havaí (+63,43%), mamão formosa (+22,83%), melancia (+10,14%), uva niágara (+7,97%) e maracujá azedo (+7,89%). As principais reduções ocorreram com: uva itália (-11,60%), uva benitaka (-11,30%), banana prata (-10,28%), coco verde (-9,18%) e laranja pera (-9,00%).

O setor de legumes mostrou uma queda nos preços de 5,53%. Conforme a companhia, a procura de grande parte dos produtos do setor de Legumes foi prejudicada pelo feriado prolongado de Corpus Christi, provocando um aumento nos volumes ofertados e ocasionando redução média dos preços. O destaque ficou na queda de preços dos tomates, que chegam ao mercado também com melhora na qualidade (coloração). A baixa procura de fim de mês também contribuiu para a pouca variação nos preços médios.

Dos 33 itens cotados nesta cesta de produtos, 48,49% apresentaram uma variação negativa em seus valores médios. As principais reduções ocorreram nos preços da cenoura (-24,75%), do tomate pizzadoro (-20,12%), da berinjela (-17,68%), da abobrinha italiana (-17,34%) e do tomate carmem (-16,52%). As principais altas ocorreram com: pepino caipira (+43,62%), vagem macarrão curta (+43,18%), chuchu (+26,97%), jiló redondo (+21,92%) e pepino comum (+19,85%).

O setor de Verduras apresentou uma queda nos preços de 13,99%, implicando a maior queda porcentual entre todos os setores componentes do índice. Os agentes de mercado afirmam, no entanto, que essa queda poderia ter sido ainda maior caso não houvesse elevação do custo de produção, o que acarretou redução da área plantada e, consequentemente, na oferta de determinados produtos.

Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 81,58% variaram negativamente nos preços médios. As principais reduções ocorreram com: brócolis ninja (-49,26%), salsa (-37,69%), nabo (-32,60%), brócolis ramoso (-32,26%) e acelga (-19,66%). As principais altas ocorreram com: cenoura com folha (+22,02%), do milho verde (+20,17%), beterraba com folha (+13,26%), da cebolinha (+11,36%) e do rabanete (+7,76%).

O setor de diversos apresentou uma queda nos preços de 0,62%, o que pode ser considerado como estabilidade de preços. Os produtos de maior peso (cebola e batata), que haviam sofrido forte valorização no índice anterior, passaram por uma acomodação, arrefecendo a pressão sobre o setor. Em compensação, os produtos de época, tais como canjica, coco seco e amendoim, puxaram as cotações, mas ainda assim o setor fechou o mês em queda.

Dos 11 itens cotados nesta cesta de produtos, 36,36% apresentaram uma variação negativa de preços. As principais reduções ocorreram com: cebola nacional (-18,37%), batata lavada (-2,13%), batata asterix (-1,91%) e ovos vermelhos (-0,33%). As principais altas ocorreram com: canjica (+14,71%), coco seco (+11,37%), amendoim com casca (+8,24%), alho importado argentino (+8,09%) e alho nacional (+4,39%).

O setor de Pescados registrou queda nos preços de 3,15%. Segundo a Ceagesp, alguns itens do setor de tiveram redução na oferta, tais como robalo (-36,29%) e camarão cativeiro (-13,70%), mas mesmo assim apresentaram redução nos preços. Os agentes de mercado esclareceram que estes itens, por terem alto valor, as oscilações na oferta não necessariamente afetam os preços imediatamente. Em compensação, o aumento na oferta da corvina (+18,81%) e da betarra (+11,58%) foi proporcionalmente menor do que a procura, fazendo com que houvesse um aumento de preços.

Dos 28 itens cotados nesta cesta de produtos, 42,86% apresentaram uma variação negativa, com as principais reduções ocorrendo nos preços da pescada (-23,08%), das anchovas (-21,65%), do robalo (-8,82%), do camarão cativeiro (-7,62%) e da abrotéa (-5,62%). As principais altas ocorreram nos preços de: cavalinha (+27,65%), corvina (+20,13%), lula congelada (+17,42%), betarra (+7,50%) e polvo (+5,17%).

Mesmo com o período de isolamento e as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, como o cancelamento de eventos, festas, casamentos e aniversários, os produtores e comerciantes do setor de flores seguem se reinventando para se adaptar aos novos tempos.

Com a chegada do "Dia das Mães", principal data do setor, e com a flexibilização das medidas restritivas, o otimismo está de volta. É o que espera a empresária Regina Bazani, sócia-proprietária da Mil Plantas, que além de uma loja, tem três boxes na Feira de Flores da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp). 

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“Para este ano, nossa previsão é recuperar a lacuna de 2020 por causa da pandemia, onde tivemos queda de 50% nas vendas em relação a 2019. Por isso, estimamos recuperar a perda do ano anterior e estamos bastante confiantes que alcançaremos o aumento de 50% em relação a 2019”, diz a empresária.

As vendas estão aquecidas nas cooperativas e regiões produtoras, e a expectativa de maior demanda nos dias que antecedem o Dia das Mães promete gerar grande volume de negócios.

"No ano passado estivemos nessa época no ápice da pandemia, e o setor não funcionou praticamente o mês de abril inteiro. Com a indefinição sobre a essencialidade do setor, não produzimos informações em abril e maio de 2020. Este ano, a expectativa é muito positiva. O setor deve movimentar cerca de 800 toneladas, gerando um valor perto de R$ 20 milhões", afirmou o economista da Ceagesp Flávio Godas.

Feira de Flores da Ceapesp

A Feira de Flores do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) é a maior do gênero no país, marca registrada da Ceagesp, terceiro maior centro atacadista de alimentos do mundo e o primeiro do Brasil e da América Latina.

Realizada no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP), a feira reúne cerca de mil produtores de flores, plantas, grama e mudas. Conta ainda com uma área especial, reservada para acessórios e artesanato.

No interior, a feira também acontece nos entrepostos de Araçatuba, Bauru, Guaratinguetá, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba.

Mães e flores

A rosa costuma ser a campeã de vendas nesta época, principalmente a vermelha, que simboliza o amor verdadeiro. Mas, há outras bonitas opções que podem agradar e emocionar as mães.

Orquídea: com traços de requinte, também é uma das mais vendidas para presentear as mães. Simboliza beleza e vida longa.

Girassol:  de cor intensa e marcante, representa alegria, vitalidade, energia positiva e felicidade, sendo um presente ideal para as mulheres fortes.

Margarida: delicadas, simbolizam alegria, sensibilidade e inocência e combinam com as mães mais sensíveis.

Flor de Maio: pertencente à família dos cactos, é delicada e representa o amor sublime.

Gérbera: de cores vibrantes, encanta pela sua exuberância. Combina com mães extrovertidas.

Violeta: delicada, simboliza lealdade e desperta lindas memórias.

Na Feira de Flores da Ceagesp há também uma variedade de acessórios para dar a quem quer incentivar a mãe a começar a ter um jardim ou uma horta. São várias opções de presentes originais dentro da jardinagem.

Serviço:

Feira de Flores na capital:

3ª e 6ª feira das 22h30 às 9h30 (inclusive aos feriados)

(de 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)

Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) –  Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 - Vila Leopoldina

Estacionamento pelos portões 4 e 7

2ª e 5ª feira das 2h às 11h* (inclusive aos feriados)

(de domingo para 2ª feira e de 4ª para 5ª feira - inclusive aos feriados)

Estacionamento pelo portão 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes)

** Os comerciantes costumam encerrar as atividades por volta das 9h**.

Com um coronel reformado da Polícia Militar à frente da empresa e opositores a João Doria (PSDB) em sua operação, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) se transformou no principal reduto bolsonarista de São Paulo. O local foi o palco nesta quinta-feira (14) de um protesto contra o aumento de impostos de alimentos - do qual Doria já recuou - em que 60 toneladas de alimentos foram distribuídos à população.

A Ceagesp deu apoio institucional ao protesto, realizado pelos vendedores que trabalham no entreposto. Seguranças da companhia organizaram a fila de milhares de pessoas que foram até lá receber cestas com frutas, verduras e legumes, distribuídas com ajuda do pessoal administrativo. A entrega se deu ao som do hino nacional.

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O coronel reformado da PM Ricardo Mello Araujo preside a Ceagesp desde outubro do ano passado. Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), grupo famoso pelos índices de letalidade policial, o PM se aproximou de Bolsonaro ainda em 2017. Araújo foi procurado pelo então deputado após dizer em entrevista que os salários dos PMs eram baixos e que votaria em Bolsonaro para presidente.

Já parte dos permissionários tem atritos antigos com governos tucanos. Em 2016, comerciantes ficaram contrariados com as propostas de remoção da Ceagesp do local onde ela está, na Vila Leopoldina - alvo da cobiça de urbanistas e do setor imobiliário. Doria, como prefeito e como governador, reforçou esses compromissos, mas se viu impedido de realizar a transferência após Bolsonaro vetar a medida - a Ceagesp é uma empresa federal e a palavra final sobre o plano é de Brasília. Bolsonaro esteve na Ceagesp no fim de dezembro para anunciar que não haveria privatização. Foi recebido por uma multidão vestida de verde e amarelo.

O presidente da Ceagesp disse que a distribuição de alimentos já ocorre às quintas-feiras. "Os comerciantes tiveram a ideia de fazer uma manifestação inteligente, que era usar essa doação para fazer uma super doação e mostrar que esse aumento do governador é uma insanidade", disse Araújo, ao justificar o apoio institucional ao protesto. "Esse negócio de 'fique em casa' funciona para quem tem dinheiro". Araújo negou, porém, que o apoio aos comerciantes fosse uma ação política contra o governador. "O que ele está fazendo é uma insanidade, mas distribuímos alimentos todas as quintas."

O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, elogiou a gestão de Araújo dizendo que ele retirou indicações políticas da companhia, e disse que o protesto de ontem não era uma disputa política entre os governos federal e estadual. "Estamos aqui para sensibilizar o governador para revogar definitivamente o aumento dos alimentos".

Protesto

A notícia da distribuição gratuita de cestas com frutas, legumes e verduras, que totalizavam 10 quilos de alimentos, atraiu uma fila de quase três quilômetros, da Estação Ceasa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até o portão 7 da Ceagesp. As pessoas, muitas delas de chinelos, levaram sacolas de feira ou carrinhos. Mas apenas 3 mil senhas haviam sido distribuídas - os comerciantes, que previam doar 30 toneladas de alimentos, dobraram o total para 60, diante do público. A multidão se dispersou pouco depois da 14h, quando uma tempestade atingiu a região.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) comunicou que às 14h desta quarta-feira (12) será reaberta, na capital paulista. A previsão é que o Entreposto Terminal São Paulo, no Bairro do Jaguaré, zona oeste, feche às 20h e reabra novamente à meia-noite.

Com isso, será permitida a entrada de caminhões para carga e descarga de frutas, legumes e verduras pelos portão 3 da Av., Dr. Gastão Vidigal 1946, e portão 13 da Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros).

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Além disso, a feira de pescados, das 2h às 6h, e de flores, que funciona a partir das 2h no portão 7, ocorrerão normalmente. A partir da quinta-feira (13) a previsão é ficar com entrada aberta 24 horas, até que o processo de abastecimento de mercadorias se normalize.

A Ceagesp estava fechada para limpeza e recolhimento dos alimentos estragados e contaminados por causa da enchente que afetou o entreposto nesta segunda-feira (10), em função das fortes chuvas que caíram em São Paulo.

Permissionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) perderam 7 mil toneladas de alimentos com a enchente que atingiu o local, na zona oeste. O prejuízo foi estimado em R$ 24 milhões. Nesta terça-feira (11) os comerciantes trabalhavam na limpeza das áreas afetadas e previam para a tarde de hoje a retomada dos serviços ao público. Em outras regiões da capital paulista, o dia também foi de recuperação.

Em todos os corredores, funcionários desinfetavam o chão e as paredes, que ainda tinham manchas de lama. Do lado de fora, as mais diferentes frutas eram descartadas, formando montanhas de melão, melancia, abacaxi e laranja.

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Trabalhando desde 1975 no local, o gerente da Frutas Previtali Antonio Alceu Bernardo, de 67 anos, conta que nunca tinha visto destruição nessas proporções. "Ainda não dá para calcular o prejuízo. A gente trabalha com uva, ameixa, pêssego, todas frutas nobres. Tudo o que estava a 1 metro e meio do chão foi perdido. Perdemos os computadores que estavam no escritório e estamos vendo como estão as empilhadeiras. Temos duas e cada uma custou R$ 37 mil", conta Bernardo.

Permissionário do box, Carlos Previtali, de 55 anos, diz que não há previsão de desabastecimento nem aumento de preços. "No caso das frutas, as lojas estão abastecidas. Estou com estoque e os fornecedores vão mandar mais. Não tem esse negócio de subir o preço."

Vendedor da TH, Ricardo Delvecchio, de 42 anos, disse que estava com outro funcionário quando começou a inundação dos estandes. "A gente chegou às 2h20 e a água subiu muito rápido. O nosso prejuízo não foi tão alto porque a gente conseguiu subir a mercadoria."

"Tudo tem de ser jogado fora. A população não corre risco. Quando reabrir, só vai ter fruta nova. A gente só vende produtos de qualidade", afirma Bernardo.

Cerca de 40 funcionários da padaria Super Pão também faziam a limpeza do local. Mesas, cadeiras e expositores eram higienizados do lado de fora por um grupo, enquanto outro trabalhava no interior.

Moradores

Na região central de São Paulo, além dos prejuízos para o comércio, a enchente também provocou danos para os moradores. No pequeno sobrado no Bom Retiro, onde mora com a mãe e a irmã, Antônio Bezerra, de 43 anos, contou que em minutos viu a água do temporal e do transbordamento do Rio Tietê atingir tudo.

"Ainda estava escuro, era umas 5h, quando a gente ouviu um barulho de água, como se fosse um vazamento ou uma torneira aberta. Eu levantei e vi que a água já tinha invadido toda a parte térrea. Pensei em levantar os móveis, mas só deu tempo de colocar a geladeira em cima da mesa", contou Bezerra. Segundo ele, em menos de meia hora, a água já ultrapassava a altura dos joelhos e a família deixou a casa às pressas.

Bezerra e a irmã voltaram para a casa na noite de segunda-feira, quando parte da água já havia recuado. Ontem, eles iniciaram a limpeza. Do lado de fora, uma pilha de roupas, enfeites, sofá, cadeiras e outros pertences estragados. Dentro, o que ainda tinham esperança de não ter estragado. "Espero que a máquina de lavar não tenha quebrado. A geladeira, que é mais cara, foi só o que consegui salvar na hora."

Concentrar a atenção no que ainda era possível salvar também era o esforço do radialista Reginaldo da Mata, de 58 anos, na tarde de ontem. A casa dele no Bom Retiro, a cerca de quatro quadras do Rio Tietê, também foi invadida pela água. "Entre lá na sala e veja o que sobrou, só a televisão", disse ao jornal O Estado de S. Paulo, enquanto lavava um colchão de casal, com mangueira e sabão, na calçada em frente de casa.

Mata mora há 30 anos no bairro, com a mulher e a filha, e contou que a rua sofre constantemente com alagamentos por causa da chuva, mas nunca na gravidade desta segunda-feira. "É um descaso. Sabem que a região alaga, que sofre com enchente, mas não fazem nada. Nunca foi tão grave assim, mas não tenho esperança de que vão fazer algo por nós."

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que as famílias atingidas pelo alagamento podem pedir isenção de IPTU para o próximo ano. No entanto, as casas do Bom Retiro já são isentas do tributo exatamente pelo risco de transbordamento.

A Prefeitura informou que, nas últimas três semanas, equipes fizeram limpezas nas bocas de lobo e poços de visita no Bom Retiro. Segundo a nota, o serviço de limpeza é frequente e diz ter coletado 17,8 mil toneladas de resíduos de bueiros e bocas de lobo no ano passado. Também informou que nos últimos dois dias mobilizou 4,5 mil agentes para lavagem das vias afetadas. Questionada sobre obras e ações para evitar novas enchentes no local, a Prefeitura não respondeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) teve alta de 7,10% em abril na comparação com março. A elevação dos preços das frutas, legumes e verduras foi motivada pelas chuvas muito abaixo da média histórica para o período.

As fortes chuvas no fim de março, que prejudicaram os cultivos, principalmente de legumes e verduras, também causaram altas em abril.

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No período, as frutas subiram 2,66%. As principais altas afetaram os preços da uva rubi (26,6%), morango (25,7%), abacate fortuna (25,4%), mamão formosa (23,9%) e uva benitaka (19,9%).

As principais quedas ocorreram com o maracujá doce (18,4%), maracujá azedo (16,2%), mamão havaí (13,9%), atemoia (13,9%) e kiwi estrangeiro (13,7%). O setor de legumes registrou alta de 19,41%. O pepino japonês subiu 40,7%. 

Divulgado mensalmente, o índice Ceagesp aponta variação de preços no atacado abrangendo frutas, legumes, verduras, pescados e outros produtos comercializados no Entreposto Terminal São Paulo.

O Índice de Preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) encerrou o mês de março com alta de 0,21% em relação ao mês anterior. O índice é usado como sinalizador de preços de alimentos frescos no mercado. Segundo a Ceagesp, apesar da média de chuvas ter sido semelhante à média histórica para o período, a concentração de precipitação para o final do mês prejudicou o cultivo das verduras, porém, sem reflexos nos preços em março.

Os setores de legumes e verduras registraram baixa nos preços, o que compensou, parcialmente, as altas ocorridas do início do ano. Em janeiro, o setor de frutas registrou alta de 0,74%. As principais altas foram nos preços do mamão havaí (89,9%), do caju (34%), do mamão formosa (33,3%), da melancia (20,4%) e da laranja pera (18%). As principais quedas ocorreram com o kiwi estrangeiro (-29%), com a pera estrangeira d’Anjou (-23,5%), com a maçã nacional fuji (-14,4%) e com a jaca (-13%). 

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O setor de legumes registrou recuo de 3,99% em março. As principais baixas ocorreram com o pimentão amarelo (-28,3%), pimentão vermelho (-22,8%), chuchu (-27,3%), cará (-18,8%) e com o inhame (-16%). As principais altas ocorreram com a cenoura (10,4%), vagem macarrão curta (7,8%), pepino comum (5,3%) e com o jiló (5,1%).

Já o setor de verduras apresentou baixa de 5,53% no período. As principais reduções ocorreram com a alface-americana (-22,3%), catalonha (-17,9%), almeirão pão de açúcar (-17,5%), cenoura com folhas (-15,8%), alface lisa (-15,3%) e com as alfaces hidropônicas lisa e mimosa (-14,7%). As principais altas foram do brócolis-ninja (12,3%), da couve-flor (9,4%) e da salsa (6,5%).

O setor de diversos apresentou alta de 0,79%. As principais altas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (15,2%), seguido dos ovos brancos (11,1%), ovos vermelhos (10%) e do alho nacional (9,7%). As baixas ocorreram com a batata lisa (-8,3%) e com o amendoim com casca (-2,7%).

Os permissionários (empresários e empreendedores) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) criaram um consórcio para viabilizar um projeto que pretende mudar o centro de abastecimento de local. Segundo o NESP, a iniciativa precisará de R$ 1,5 bilhão para sair do papel e seguirá os padrões de outros projetos que deram certo na Europa, como nos casos das cidades de Paris e Barcelona.

De acordo com o consórcio, a alternativa para a superlotação do entreposto vem sendo estudada desde 2013 e tem aval do governo federal. O prefeito João Dória já declarou que é favorável a desapropriação do terreno onde atualmente está o Ceagesp, por ser um imóvel de valor elevado em uma região valorizada da zona oeste da capital paulistana. A prévia do projeto apresentada aos permissionários mostra que haverá hotel, shopping e serão adotadas medidas sustentáveis, como a geração de energia elétrica a partir do lixo produzido.

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O terreno já foi liberado para a construção do novo entreposto e as obras começarão assim que o consórcio obter a licença ambiental para iniciar as obras. Na primeira fase da migração, 200 comerciantes poderão utilizar o espaço. A entrega dos primeiros armazéns está prevista para 2021 e o “novo Ceagesp” ficará situado em Perus, zona norte, a 3 km do Rodoanel e 14 km da Marginal Tietê.

O posto móvel do Poupatempo vai oferecer atendimento aos moradores da zona oeste de São Paulo até a próxima quinta-feira (20), das 8h30 às 16h30. A unidade fica na praça da Torre do Relógio, dentro da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na avenida Gastão Vidigal, 1.946, Vila Leopoldina.

Durante o período, os usuários podem solicitar a emissão de documentos, como a carteira de identidade (RG) e o atestado de antecedentes criminais. Também estarão disponíveis serviços públicos via internet: Boletim de Ocorrência Eletrônico, consulta de multas de trânsito e da pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além da emissão de segunda via de contas, entre outros.

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A entrega do RG será realizada em data e local informados no protocolo de atendimento. Os cidadãos podem receber o atestado de antecedentes criminais na hora, no caso de pessoas com carteira de identidade emitida no território paulista e que não apresentem pendências na justiça.

 

O prédio da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa, na zona oeste, está fechado para o público na manhã desta sexta-feira (21) por causa da falta de energia elétrica. Todos os serviços estão suspensos, e os funcionários no interior do edifício trabalham utilizam energia de um gerador.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, não houve previsão de retorno do fornecimento de energia elétrica. Não há confirmação também se o expediente será encerrado caso o prédio permaneça sem luz durante o resto do dia.

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Regiões que mais sofreram com a tempestade desta quinta, bairros das zonas oeste e norte amanheceram sem luz na sexta. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 40 semáforos estavam apagados até as 7 horas, com as principais incidências em Pinheiros, Perdizes, Lapa e Butantã, na zona oeste, e Freguesia do Ó, na zona norte.

Foi na Lapa que o Corpo de Bombeiros registrou as duas mortes em função do temporal, sendo um homem atingido pela fiação elétrica, às 17 horas, e um vítima de afogamento, na passagem subterrânea Toca da Onça.

Ceagesp

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) confirmou, em nota, que o prédio, localizado na Vila Leopoldina, na zona oeste, também está sem energia elétrica desde a tarde da quinta-feira (20). O prédio, no entanto, está aberto ao público e, nos estabelecimentos que possuem geradores de energia, há um funcionamento normal.

Assim como no prédio da Polícia Federal, a Eletropaulo não tem previsão de quando o fornecimento será normalizado no local.

O índice de preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) apresentou queda de 1,63% em julho. Com exceção das frutas, todos os demais setores tiveram baixa de preços. As adversidades climáticas (excesso de chuvas e geadas) deram uma trégua e muitos legumes e verduras já figuram entre as opções de compra para os consumidores, com preços e qualidade bastante satisfatórios, informa a companhia, em comunicado.

As chuvas praticamente cessaram no Sul e no Sudeste do País. O frio intenso ficou restrito ao começo de junho e não atrapalhou a produção em julho. As culturas mais rápidas, como folhosas, estão plenamente restabelecidas e, as mais longas como tomate, batata, cebola se recuperaram extremamente bem. Com a retração no consumo, característica neste período, houve redução dos preços das principais hortaliças.

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O setor de frutas, único a registrar elevação, subiu 3,01% em julho. As principais altas foram do caju (42,4%), limão taiti (40,4%), atemoia (27%), banana prata (22,8%) e banana nanica (18,6%). As quedas foram da manga tommy (-39,6%), manga palmer (-28,7%), mamão papaia (-25,95), mamão formosa (-18,8%) e carambola (-19,3%).

O setor de legumes registrou queda de 4,69%. As principais baixas foram da quiabo (-39%), abobrinha italiana (-36,4%), ervilha torta (-23,85), abobrinha brasileira (-19,3%) e tomate (16,9%). As principais altas foram do pimentão verde (35,9%), pimentão amarelo (33%) pimentão vermelho (29,8%), inhame (26,6%) e pepino caipira (14,6%).

O setor de verduras caiu 10,21%. As principais quedas foram da couve (-42,7%), coentro (-37,5%), brócolis (-33,7%), rúcula (-27,2%) e espinafre (-26,4%). As principais altas foram da hortelã (27,8%), almeirão PA (16,5%), moyashi (14,6%) e repolho (10,3%).

O setor de diversos recuou 10,82%. As principais quedas foram da cebola nacional (-36,2%), batata lisa (-28,9), batata comum (-20%) e alho (-9,9%). As principais altas foram do amendoim (12,1%) e coco seco (10,7%).

O setor de pescados registrou queda de 7,58%. As principais baixas foram da abrotea (-28,5%), pescada (-28,7%), corvina (-27,4%), anchovas (-20,8%) e tainha (-17,5%). As principais altas foram da espada (20%), sardinha (16,2%), lula (14,8%) e cavalinha (12,4%).

Segundo a Ceagesp, o volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 12,39%% em julho de 2016. Foram comercializadas 244.377 toneladas ante 278.929 negociadas em junho de 2015. No acumulado de janeiro a julho de 2016 foram negociadas 1.828.961 toneladas ante 1.951.038 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,26%.

O índice de preço da Ceagesp é o primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade.

O Índice de preços da Ceagesp encerrou o mês de março com elevação de 10,39%, puxado principalmente por frutas e verduras. O excesso de chuvas e as altas temperaturas trouxeram sérios problemas para a produção nesta época do ano, informa a Companhia da Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em comunicado. Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no fim do ano passado, diz a companhia. Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do Sul e Sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas, como mamão no Espírito Santo, um dos principais Estados produtores.

Segundo a Ceagesp, "ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços na maioria dos setores."

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Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo (44,7%), uva itália (42,5%), mamão papaia (40,8%) e banana prata (25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi (-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).

O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As principais quedas foram do cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja (-21%) e berinjela (-18,5%).

O setor de verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%), couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa (25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce (-17,8%) e salsa (-13,7%).

O setor de diversos (batata, alho, cebola, coco seco, ovos, grãos secos) subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%), batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).

O setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%) e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de 2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03, sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto. No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015, queda de 4,42%.

O índice de preço dos alimentos frescos no atacado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) registrou alta de 1,95% em junho, depois de duas quedas mensais consecutivas. O indicador foi impulsionado principalmente pelas elevações de preços no setor de frutas e pelas expressivas altas da cebola e da batata. Em contrapartida, legumes, verduras e pescados registraram retração de preço.

A Ceagesp informa em comunicado que a tendência é de consumo retraído em virtude da época de inverno e do cenário econômico. "Preservadas as condições climáticas atuais com chuvas reduzidas e temperaturas mais amenas, os setores de legumes e verduras deverão continuar com excelente qualidade, volume ofertado satisfatório e preços reduzidos", informa a companhia.

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O setor de frutas, apesar da elevação em junho, deve apresentar boas opções de compra para o consumidor nos próximos meses, principalmente com os frutos de inverno e citros. O índice, portanto, deve permanecer sem elevações substanciais nos próximos meses, informa a Ceagesp.

Segundo a companhia, problemas climáticos, sazonais e até mesmo na fronteira com a Argentina prejudicaram a oferta de algumas frutas importantes. Assim, após cinco quedas consecutivas, o setor voltou a apresentar alta de preço, subindo 7,52% no mês passado. As principais altas foram da pera estrangeira willian's (36,1%), melancia (34,3%), mamão (28,8%), pera estrangeira rocha (25,8%), uva niágara (20,8%) e goiaba (19,6%). As principais quedas foram do morango (-32,3%), caju (-31,1%), maracujá doce (-26,1%) e laranja lima (-12,1%).

O setor de diversos subiu 6,65%. As principais altas foram da batata lisa (15,7%), batata comum (10,5%), cebola nacional (10,7%) e ovos (5,3%). As principais baixas foram da canjica (-14,2%) e amendoim (-3,9%).

O setor de legumes caiu 12,12%. As principais baixas foram do tomate (-41,7%), cenoura (-24,9%), abóbora japonesa (-15,1%), ervilha torta (-10,2%) e cará (-9,8%). As principais altas foram do pepino japonês (35,2%), pimentão verde (27,1%), pimenta Cambuci (21,6%) e jiló (18,9%).

O setor de verduras recuou 5,03%. As principais quedas foram do brócolis (-24,8%), almeirão (-18,2%), couve (-17,5%), couve-flor (-16,4%) e salsa (-15,2%). As principais altas foram do rabanete (18,4%), escarola (9,7%), alface (6,2%) e agrião (5,3%).

O setor de pescados registrou queda de 1,24%. As principais baixas foram da lula (-18,3%), polvo (-11,1%), camarão ferro (-9,5%) e cação (-8,4%). As principais altas foram da sardinha (23,9%), abrótea (19,4%), pescada tortinha (14,2%) e robalo (6,4%).

O índice Ceagesp é o primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado. A pesquisa considera 150 itens, escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade.

Os preços no comércio atacadista de alimentos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), um dos maiores centros de distribuição de frutas, legumes, verduras e pescado da América Latina, subiram em média 7,2%, no primeiro bimestre do ano. A variação refere-se ao Índice de Preços da Ceagesp que inclui 150 itens.

Desde fevereiro do ano passado, o índice acumula alta de 4,19%. Segundo o economista da Ceagesp, Flávio Godas, os aumentos estão mais relacionados a fatores climáticos (excesso de chuva e calor ) e se restringem a verduras e legumes. Ele informou que as frutas tiveram queda pelo segundo mês consecutivo com variação -1,64%. Em janeiro, houve queda de 1,33%.

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O economista esclareceu que as manifestações dos caminhoneiros teve influência pequena na oferta dos produtos. Por meio de nota, a Ceagesp afirmou que desde a sexta-feira (27), “ a entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos patamares habituais” e que ontem (2) não houve relatos de problemas no fornecimento e transporte de qualquer produto. Diante disso, Flávio Godas alertou que não há motivo para reajustes associados ao movimento contestatório dos caminhoneiros.

Em fevereiro, os legumes ficaram 30,1% mais caros com destaque para os produtos: vagem (71,8%), ervilha-torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura (41,7%) e abobrinha italiana (24%).

No comércio de verduras, foi constatada elevação de 22,29%. Entre os produtos com as maiores altas estão: coentro (124,8%), couve-flor (41,2%), alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%). O único item em queda foi o repolho (-7,1%).

A Ceagesp observou que a crise hídrica, em janeiro, inibiu os investimentos na produção, mas que a melhoria nos níveis dos reservatórios traz a possibilidade de retomada das atividades. Mais da metade dos produtos comercializados na Ceagesp são provenientes dos municípios situados no Alto Tietê, no chamado Cinturão Verde – municípios que circundam a cidade de São Paulo e são produtores hortifrutigranjeiros.

Em relação às frutas, as principais quedas foram: uva niagara (-24,85), abacate (-20%), limão taiti (-15,7%), goiaba (-12,1%) e maçã nacional gala (-11,4%). No mesmo período ficaram mais caros: o morango (22,5%), a banana prata SP (19,1%), a manga tommy (17,8%) e o abacaxi (17,6%).

Também houve alta nos ovos – branco (33,4%) e o vermelho (32,3%) –, do alho (3,7%) e do coco seco (2,6%). Em cotação oposta, caíram os preços da batata lisa (-13,1%), e batata comum (-2,6%). No segmento dos pescados, os preços recuaram 5,46%. Entre os peixes que ficam mais baratos estão: o namorado (-18,2%), a pescada (-13,9%), o robalo (-13%) e o cação (-8,7%). Entre as maiores elevações estão: o espada (19,5%) e anchovas (7,9%) .

O Índice de preços da Ceagesp registrou alta de 2,67% em setembro. O indicador, que até agosto apresentava retração em 2014, acumula alta de 2,22% no ano, informa a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp). Frutas e pescados impulsionaram as cotações.

Conforme a companhia, frutas e pescados impulsionaram as cotações. "Aspectos sazonais, estiagem e, principalmente, problemas no abastecimento de água no Estado de São Paulo e parte da região Sudeste dificultam a irrigação e prejudicam o desenvolvimento e a produção de algumas culturas, como citros e legumes", diz a Ceagesp. Espera-se, ainda, um incremento na demanda neste último trimestre, principalmente no setor de frutas. Assim, os preços deste setor devem apresentar novas elevações nos próximos meses.

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O setor de frutas subiu 5,52% em setembro. As principais altas foram da atemóia (69,9%), figo (59,6%), maracujá azedo (35,4%), manga (30%) e limão (21,3%). Em compensação, houve queda de preço da ameixa estrangeira (-13,6%), mamão papaia (-13%), acerola (-11,85) e abacaxi havaí (-7,8%).

Os pescados subiram 1,87% no mês passado. As principais altas foram anchova (25,1%), curimbatá (-23,5%), cavalinha (16,7%), robalo (14,7%) e tainha (14,2%). As principais quedas foram da pescada (-14,2%), cascote (-13,2%), lula (-12,3%), e beterra (-9,1%).

O segmento de legumes registrou retração de 2,67%. As principais baixas foram do tomate cereja (-25,3%), do pimentão vermelho (-23,1%), mandioca (-15,6%), inhame (-14,6%) e maxixe (-13,1%). As principais altas foram da berinjela (19,3%), abóbora japonesa (14,5%) e pepino japonês (7,55%).

As verduras apresentaram a sexta queda consecutiva no ano e estão com preços muito próximos ao custo, informa a Ceagesp. Os preços das verduras acumulam queda de 17,4% no ano. "Parece positivo no curto prazo mas, descapitalizado, o produtor rural e inibe investimentos nas futuras safras", informa a Ceagesp. O setor de Verduras apresentou queda de 6,66%. As principais baixas foram do coentro (-29,5%), brócolis (-20,4%), couve-flor (-16,9%), beterraba com folhas (-14,7%), e espinafre (-12,3%). As principais altas foram da salsa (8,9%), nabo (4,1%) e milho verde (3,1%).

O setor de diversos recuou 6,02%. As principais quedas foram do coco seco (-13,6%), batata lisa (-11,6%), ovos (-11,7%), batata comum (-5,7%), amendoim (-7,4%) e alho (-4,1%). A cebola, com alta de 4,7%, foi a única elevação do setor.

Não houve acordo na reunião entre a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e o Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sindbast), para tratar da greve de cerca de 700 funcionários de vários setores, iniciada nesta terça-feira, 12. A negociação aconteceu durante a manhã na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

Segundo o Sindbast, os grevistas querem aumento salarial de 6,38%, mais 5% por produtividade sobre o valor reajustado. Além disso, a categoria reivindica melhorias no plano de cargos e em benefícios. "Queremos aumento de pelo menos 100% na cesta básica", afirmou Antônio Paulo Fernandes, secretário-geral do Sindbast.

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Por sua vez, a Ceagesp argumenta que não pode oferecer aumento acima do reajuste do IPCA, de 6,38%, por se tratar de ano eleitoral. Sem acordo, o caso pode ser levado ao Tribunal Regional do Trabalho. "Vamos aguardar novas propostas ou que a situação seja julgada pela Justiça", disse Fernandes.

Tranquilidade

O mercado da Ceagesp, na Avenida Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina, zona oeste, funcionou normalmente nesta terça-feira, 12, apesar da greve. A Feira de Flores, que acontece às terças e sextas, das 5h às 10h30, no pavilhão Mercado Livre do Produtor, também aconteceu sem interferências da paralisação.

A greve, que começou à meia-noite, atinge a administração, fiscalização, segurança, manutenção operacional e controle de qualidade na capital e no interior. Dentro da Ceagesp, no entanto, muitos comerciantes afirmam que nem sabiam da paralisação.

Segundo a companhia, a greve não atrapalha diretamente o funcionamento do mercado e da feira porque o serviço de áreas estratégicas, como segurança e limpeza, também são feitos por empresas terceirizadas. Além disso, um contingente de servidores foi mantido em plantões nos setores de fiscalização e controle. O impacto maior seria na administração.

No início da manhã, um carro de som do Sindbast foi levado para a frente da sede do sindicato, que fica ao lado do portão 7 da Ceagesp, para informar aos funcionários sobre a paralisação. Ainda assim, os que optaram por cumprir o expediente não foram impedidos.

O Índice de preços Ceagesp apresentou queda de 4,84% no mês de abril, pressionado por legumes e verduras. O indicador, que mede a variação de preço de alimentos frescos no mercado atacadista, acumula elevação de 5,36% nos quatro primeiros meses do ano, informa a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp).

Apesar de algumas elevações pontuais, mais de 90% dos produtos pesquisados devem figurar como opções de compras e manter a inflação do setor em queda já que esta é uma época muito favorável à produção e de retração no consumo, avalia o economista Flávio Godas, da companhia.

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O mês de maio, apesar de algumas elevações pontuais, como o tomate, deve continuar com preços em queda em virtude da retração no consumo e de condições climáticas satisfatórias, com temperaturas amenas e pouca incidência de chuvas nas regiões produtoras. A situação só deve mudar com ocorrência de geadas.

O setor de frutas registrou retração de 1,71% no mês passado. As principais quedas foram: foram laranja lima (-24,8%), caju (-24,6%), atemoia (-21,8%), limão Taiti (-19,1%), maracujá doce (-15,4%), melão (-11,9%) e laranja pêra (-10,3%). Já entre as principais altas estão uva Itália (17,8%), morango (10,8%), abacate (9%) e goiaba (6,3%).

O setor de legumes registrou queda de 16,09% e não teve altas de preço significativas. As principais retrações foram do foram do chuchu (-47,5%), vagem (-38,1%), pepino (-29,7%), beterraba (-27,1%), quiabo (-19,4%), abobrinha italiana (-19,55), tomate (-17,8%) e cenoura (-12%).

O setor de verduras em março apresentou queda de 17,30%. As principais quedas do setor foram coentro (-79,7%), alface crespa (-33,1%), alface lisa (27%), couve-flor (-26%), almeirão (-25,1%), nabo (-21,2%), milho verde (-18%), escarola (-15,2%), cebolinha (-16,3%) e agrião (-16,1%).

O setor de diversos subiu 9,14%. Principais altas: batata lisa (27,8%), batata comum (17%), coco seco (16,3%), ovos (7,5%) e cebola nacional (3,5%). Principais quedas: Milho de pipoca (-4,1%) e alho (-1,5%).

O setor de pescados teve ligeira alta, de 0,3%. Os itens com maiores influências de alta foram robalo (22,6%), abrotea (14,4%), pescada (13,7%) e namorado (10,2%). Já as maiores influências negativas do setor foram cação (-22,3%), anchovas (-15,6%), polvo (-7%) e tainha (-6,4%), segundo a Ceagesp.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) informou nesta segunda-feira (17) que estuda demolir um dos dois prédios administrativos incendiados no protesto de sexta-feira (14), contra a cobrança de estacionamento no local, iniciada um dia antes. Segundo a assessoria de imprensa do complexo, engenheiros da própria Ceagesp constataram em vistoria preliminar que o Departamento de Entreposto, conhecido informalmente como "Prefeitura", teve a estrutura bastante comprometida e seu destino deve ser decido nesta segunda-feira. O mesmo deve ser feito em relação ao prédio onde ficam os fiscais, também queimado.

Se reuniram nesta manhã o presidente do Ceagesp, diretores, gerentes de departamento e a empresa C3V, responsável pelo estacionamento.

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Por causa da onda de depredação de sexta-feira, 50 funcionários que trabalhavam no Entreposto - que guarda arquivos e todo o registro dos permissionários - e 36 fiscais do outro prédio administrativo depredado terão de ser realocados em outros espaços para conseguirem trabalhar. Além dos prédios, também foram alvos do quebra-quebra um caminhão-guincho, uma picape da Ceagesp, cabines de cobrança, cancelas e câmeras de monitoramento. Cinco pessoas ficaram feridas - uma delas baleada por seguranças. Cerca de 100 manifestantes participaram da invasão, nos portões 3 e 5, na Avenida Doutor Gastão Vidigal, zona oeste de São Paulo.

Movimento

Na manhã desta segunda-feira, um dos dias de maior público, ao lado da sexta, o movimento no maior centro de comércio de alimentos da América Latina era bem abaixo do normal. Sem o controle de acesso nos portões 2, 3 e 13, os mais afetados pelo vandalismo, o estacionamento não está sendo cobrado e não estão sendo pedidas notas fiscais dos carregamentos que entram no pátio.

Segundo a Ceagesp, a média diária de público é de 50 mil pessoas, entre funcionários e atacadistas e consumidores finais. Circulam no local cerca de 10 mil veículos por dia, 80% deles caminhões.

Policiais do Batalhão de Choque chegaram por volta das 12h47 à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), zona oeste da capital paulista, para tentar conter a manifestação que teve início na manhã desta sexta-feira (14), contra a cobrança de estacionamento. Segundo o coronel Mauro Lopes, porta-voz da PM, já havia viaturas no local, mas os policiais não partiram para o combate porque precisavam de reforços.

Cinco viaturas e 20 homens do Corpo de Bombeiros também estão no Ceagesp desde as 12h33, informou o tenente. Ele relatou dificuldades para entrar no pátio por causa da presença dos manifestantes, que atearam fogo em caixas de frutas, caçambas e em ao menos um caminhão no pátio do entreposto, localizado na Avenida Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina.

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Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 pessoas invadiram a área interna por volta das 11h15 e impedem a passagem no portão 3. A recomendação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é evitar a região.

Tarifa

A cobrança de estacionamento no Ceagesp, maior entreposto comercial de alimentos da América Latina, começou na quinta-feira (13) e desagradou aos comerciantes e frequentadores. Pelas novas regras, a permanência de automóveis e utilitários por uma hora será de R$ 6. A taxa aumenta progressivamente até R$ 50, acima de 10 horas. Motos pagam uma diária de R$ 2. Caminhões pagam a partir de R$ 4, de acordo com o número de eixos.

Maior distribuidor de produtos agrícolas do País, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) desde outubro deixou de ter controle próprio sobre a quantidade de pesticidas presentes nas verduras e legumes que passam pelo local. O centro de armazenagem alega que não tem recursos para fazer a análise de resíduos de agrotóxicos após o fim do subsídio do Ministério da Agricultura, há nove meses.

Com a opção de fazer o controle diretamente entre os produtores, em diversas partes do País, o governo limitou o pagamento de análises laboratoriais de 410 amostras anuais para 230. "Consideramos que não seria uma avaliação representativa e optamos por não fazer", afirma Ossir Gorenstein, responsável pelo Centro de Qualidade Hortigranjeira da Ceagesp. "Hoje, é inviável o pagamento com recursos próprios, pois há outras prioridades. Cada amostra custa entre R$ 500 e R$ 600."

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Segundo Gorenstein, o risco maior está na saúde dos agricultores, que lidam diretamente com os produtos químicos em alta dosagem. "Temos programas de incentivo à produção sem agrotóxicos, mas é importante haver nosso próprio banco de dados. Hoje, não sabemos o estado do uso de pesticidas dos produtos que chegam à Ceagesp."

Fábio Florêncio, coordenador-geral de qualidade vegetal do ministério, afirma que a decisão de expandir a análise ocorreu por causa da falta de rastreabilidade dos produtos que entravam na Ceagesp. "Mesmo com as notas fiscais, tínhamos problemas para identificar a origem dos produtos. Optamos por fazer o trabalho mais focado no produtor e, por isso, a Ceagesp teria um número de amostras mais reduzido", explica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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