Tópicos | indicador

O dentista Rafael Caranhoto. (Reprodução/redes sociais)

##RECOMENDA##

Na manhã da última sexta-feira (16), o dentista Rafael Caranhoto, de 24 anos, foi encontrado morto em seu apartamento, na cidade de Fraiburgo, localizada no Oeste Catarinense. Localizado pela Polícia Militar, o suspeito dirigia o carro da vítima e carregava seu dedo indicador, além de uma quantia em dinheiro. As autoridades investigam se a mutilação teria ocorrido para possibilitar saques na conta do dentista.

O jovem foi encontrado morto em seu apartamento por colegas de trabalho, que estranharam sua ausência no serviço. Eles também observaram que o carro de Rafael não estava na garagem.

Através da placa do veículo, as polícias Militar e Civil localizaram o carro do rapaz em posse do suspeito, que passava pela cidade de Ibirama, a 190 km do local do crime. Segundo a PM, o suspeito tem 22 anos de idade, é natural de Fraiburgo e mora em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.

Nas redes sociais, a morte do jovem causou comoção. "Tá doendo tanto! Vai com Deus, Rafael Caranhato. Só tenho a agradecer por ter te conhecido nessa vida. Eu te amo pra todo sempre! Nossa estrelinha", escreveu uma amiga.

No prédio onde ele morava, os amigos encontraram o apartamento fechado e a garagem vazia. O sargento da PM Izaías Lemos contou que os colegas entraram no apartamento e encontraram o corpo do jovem embaixo de cobertas.

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 14,5 pontos na passagem de agosto para setembro, para 145,8 pontos, divulgou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi o quinto mês seguido de queda do indicador após uma alta de 95,4 pontos no bimestre março-abril, auge da pandemia da Covid-19. Apesar da melhora no mês, o indicador ainda está 9 pontos acima do nível máximo anterior a pandemia, alcançado em setembro de 2015.

"Depois de uma preocupante desaceleração em agosto, a queda do IIE-Br voltou a acelerar em setembro. O resultado reflete a constatação pelos agentes de um retorno sólido das atividades econômicas e a continuidade do movimento de relaxamento de medidas de isolamento social impostas pela pandemia de Covid-19", afirma em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV/Ibre.

##RECOMENDA##

A economista classifica o resultado de "ainda incômodo" e lembra que ele ocorre sob influência da crise de saúde e seu impacto sobre a economia, com destaque para a piora da situação fiscal do País.

A FGV destaca que devido às incertezas em torno da continuidade de recuperação após a retirada dos auxílios e da velocidade de recuperação do setor de Serviços, grande demandante de mão de obra na economia, a dispersão das previsões dos especialistas continua extremamente elevada.

Os dois componentes do Indicador de Incerteza caminharam na mesma direção em setembro. O componente de Expectativas recuou 12,6 pontos, para 190 pontos, uma contribuição negativa de 2,7 pontos. É a primeira vez que o indicador fica abaixo dos 200 pontos desde o início da pandemia. Já o componente de Mídia recuou 13,5 pontos, para 130 pontos, contribuindo negativamente em 11,8 pontos para a queda do indicador geral no mês.

Segundo a FGV, os indicadores setoriais vêm sinalizando que a retomada da economia está acontecendo em etapas, o que ajudou a acentuar a queda de dois dígitos entre julho e setembro do componente de Expectativas.

O Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, aparece no topo da lista dos melhores parques da cidade. Isso é o que mostra o Indicador de Parques Urbanos de São Paulo 2019, que avaliou 77 equipamentos do tipo na capital paulista. Em seguida, estão o Parque Estadual Villa-Lobos e o Parque Municipal do Povo, ambos na zona oeste, e os Parques do Chuvisco e do Jardim Herculano, na zona sul. Fechados ou inacessíveis hoje, seis parques não receberam nota.

O estudo foi desenvolvido pela Fundação Aron Birmann, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, que também disponibilizará na segunda-feira, dia 9, um aplicativo para a população avaliar a situação desses espaços verdes. O indicador terá duas versões: uma feita por técnicos da fundação e da Prefeitura e outra que será feita pelos munícipes.

##RECOMENDA##

"A ideia é justamente dar voz aos visitantes para que façam suas críticas, apresentem suas sugestões e sejam ativos para a transformação destes ambientes. E para os gestores dos parques entenderem quais são os pontos que precisam ser melhorados", disse Rafael Birmann, presidente da Fundação Aron Birmann.

Com o app, os munícipes já poderão registrar suas opiniões, que serão compiladas no fim do ano e os resultados apresentados no começo de 2021. A ferramenta também permitirá aos usuários fazerem uma reclamação pontual.

"Um dispositivo que a pessoa poderá fazer queixa específica. Teremos a função também de criar um canal de comunicação entre a população e gestor do parque. E acompanhar o andamento do processo", afirmou Birmann.

Já o estudo será lançado sempre no início de cada ano com as avaliações feitas pelos técnicos no último trimestre do ano anterior. O primeiro levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 5, apresenta dados reunidos entre outubro e dezembro do ano passado. A classificação no levantamento varia de muito ruim para ótimo, com notas de 1 a 5.

Inaugurado em 1954, o Ibirapuera é um dos principais parques da cidade, com maior fluxo de visitantes. Tem área de 1,584 milhão de metros quadrados. Segundo a avaliação considerada ótima (4,49) pelos técnicos da Fundação Aron Birmann, a maioria dos espaços, equipamentos e serviços, está em bom estado de conservação. Só o lago apresenta sinais de falta de oxigenação, o que pode prejudicar a fauna local.

"A pessoa poderá avaliar, por exemplo, a qualidade dos banheiros, dará um ponto de um a cinco. Serão os mesmos itens avaliativos dos profissionais envolvidos no projeto, mas sem uma metodologia tão rígida", ressaltou o presidente da fundação.

Inaugurado em 2007, o Parque Juliana Carvalho Torres, na Cohab Raposo Tavares, na zona oeste, apareceu em última colocação, com conceito muito ruim (1,63). Segundo a avaliação, itens básicos, como bebedouros e lixeiras, são constantemente alvos e vandalismo. Além disso, há só um funcionário de manejo para cuidar do parque, que tem área de 54.384 metros quadrados.

O formulário de avaliação reúne as áreas de infraestrutura básica, manutenção e manejo, segurança e serviços de gestão. Nelas são avaliadas 21 categorias, com 82 perguntas no total - respondidas com sim ou não. A nota final varia de 0 a 5, com classificação final de muito ruim para ótimo.

Neste ano, só um parque urbano estadual (Villa Lobos) foi avaliado com os municipais. O próximo estudo reunirá parques municipais e estaduais. Além disso, nos próximos indicadores também entrarão os parques naturais (preservação da fauna e flora silvestre) e os parques lineares (proteção de margens, córregos e rios), administrados pelo município e também pelo governo paulista.

"Nossa ideia é fazer o levantamento com todos os parques de São Paulo, não somente os urbanos. Como a avaliação dos (parques) lineares é um pouco diferente com relação à natureza dos espaços, resolvemos deixar para este ano. Passaremos para mais de 120 parques analisados e que fazem parte da vida do paulistano", acrescentou o presidente da Fundação Aron Birmann.

Para o secretário da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Castro, o aplicativo interativo mostrará o status de qualidade dos parques, assim como incentivará o usuário a dar sua avaliação. "Esperamos que sua contribuição nos auxilie no planejamento de ações capazes de aprimorar cada vez mais os nossos parques", disse.

Pelo acordo firmado, a fundação fornecerá o estudo anualmente pelos próximos cinco anos, podendo o período ser prorrogado por mais cinco. A ferramenta estará disponível para download na Apple Store e também no Google Play, gratuitamente.

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,7 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 116,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e se mantém elevado em termos históricos.

O indicador é calculado com base em dois componentes: mídia (baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa) e expectativa (construído a partir das previsões de analistas econômicos).

##RECOMENDA##

O componente mídia subiu 1,5 ponto e chegou a 115,9 pontos. Já o componente expectativa teve alta de 5,8 pontos.

De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a alta do indicador foi motivada principalmente por questões externas, como a tensão comercial entre Estados Unidos e China e a possibilidade de uma desaceleração mais forte da economia mundial em 2020. Além disso, fatores internos também contribuíram, em especial devido a temas como a reforma tributária e a dúvidas quanto ao ritmo de crescimento da economia brasileira.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira (9) dois indicadores referentes ao mercado de trabalho, coletados em junho. O Indicador Antecedente de Emprego ( Iaemp) subiu 0,8 ponto e agora registra 86,6 pontos. O índice registrou este crescimento em junho após recuo nos quatro meses anteriores.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 1,1 ponto, no mesmo período. Indo para 94,6 pontos, depois de registrar crescimento nos três meses anteriores. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. O Iaemp é uma combinação de resultados das sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor e mostra os rumos do mercado de trabalho no país.

##RECOMENDA##

O ICD é construído com base em quatro faixas de rendas salariais. Em junho, a classe de renda que mais contribuiu para o recuo do ICD foi a dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100 e R$ 4.800.

Poucas vezes nos últimos 22 anos os brasileiros ficaram tão preocupados com o emprego quanto agora. O Índice do Medo do Desemprego subiu para 67,9 pontos em junho, valor que está 4,2 pontos acima do registrado em março, e está entre os maiores das série histórica iniciada em 1996. Só em maio de 1999 e em junho de 2016, o indicador alcançou 67,9 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“O índice está 18,3 pontos acima da média histórica de 49,6 pontos”, diz o levantamento. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.

##RECOMENDA##

“O medo do desemprego voltou para o maior nível que tinha alcançado durante a crise, porque a recuperação da economia está muito lenta e as pessoas ainda não perceberam a queda da inflação e a melhora no emprego”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego cresceu mais para os homens e as pessoas com menor grau de instrução. Entre março e junho, o indicador subiu 5,6 pontos para os homens e 2,8 pontos para as mulheres. Para os brasileiros que têm até a quarta série do ensino fundamental, o índice subiu 10,4 pontos entre março e junho e alcançou 72,4 pontos.  Entre os que possuem educação superior, o índice subiu 0,6 ponto e passou de 59,9 para 60,5 pontos.

Satisfação com a vida - O levantamento mostra ainda que a satisfação com a vida também diminuiu. O Índice de Satisfação com a Vida caiu para 64,8 pontos, o menor nível desde junho de 2016, quando alcançou 64,5 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida. “Isso é reflexo do aumento do desemprego e de outras questões que envolvem a baixa expectativa sobre a  melhora da situação financeira das pessoas e até mesmo as incertezas políticas”, avalia Fonseca. “Os dois indicadores mostram que as perspectivas da população para o futuro são pessimistas. As pessoas ainda não estão confiantes de que o país está saindo da crise”, completa.

Conforme a pesquisa, queda do índice de satisfação com a vida foi maior na região Sul, onde o indicador caiu 5,3 pontos entre março e junho e ficou em 63,8 pontos. Nas demais regiões, a retração foi inferior a 2,3 pontos. Nos estados do Sul, o índice é menor do que o das demais regiões. 

O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios entre os dias 21 e 24 de junho.

Da assessoria da CNI

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 2,2 pontos de dezembro de 2017 para janeiro de 2018. O indicador chegou a 109,6 pontos, em uma escala de zero a 200.

De acordo com o relatório divulgado pela FGV, “o resultado de janeiro reforça a ideia de que será difícil, pelo menos em curto prazo, ver a incerteza econômica oscilar em torno de sua média histórica de 100 pontos. Ainda há incertezas em torno da situação fiscal do país e de questões político-partidárias", diz o documento divulgado nesta terça-feira (30).

##RECOMENDA##

A alta do indicador foi influenciada pelos componentes de mídia, que se baseiam na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa, com alta de 1,7 ponto; e de mercado, baseado no mercado de ações medido pelo Ibovespa, com crescimento de 7,1 pontos. O componente de expectativa, construído a partir das dispersões das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para o IPCA, recuou 0,8 ponto.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) registrou queda nos alimentos típicos da ceia natalina, que estão 7,68% mais baratos que em 2016. A inflação ficou mais baixa no Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10/FGV) de janeiro a dezembro deste ano (3,24%).

O resultado das frutas, por exemplo, tiveram retração de 13,86%, a farinha de trigo, -12,83%, e o bacalhau, -12,31%. “Em 2017, o clima favoreceu a agricultura. Com o aumento da oferta de alimentos, os preços recuaram e devolveram parte do aumento registrado em 2016. Desse modo, frutas, arroz e farinha de trigo registraram queda expressiva”, explicou o economista do FGV IBRE e coordenador do IPC do FGV IBRE, André Braz. Registraram alta o lombo suíno (6,58%), a cebola (5,60%) e o vinho (5,11%).

##RECOMENDA##

Já os presentes tiveram uma alta leve, de 0,67%. Dos 19 produtos que a fundação monitora para a pesquisa, houve queda nos preços de celulares (-6,57%), fornos elétricos e micro-ondas (-4,16%) e também em televisores (-2,77%). Já bijuterias (7,07%), calçados infantis (5,67%) e jogos para recreação (4,49%) ficaram mais caros.

Segundo o relatório divulgado hoje (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou estável na passagem de julho para agosto (2017). O indicador registrou 77,3 pontos em uma escala de zero a 200.

A pesquisa mostra que entre os sete componentes do ICF quatro apresentaram alta: compras a prazo (1,4%), perspectiva profissional (0,5%), renda atual (0,4%) e avaliação sobre o momento ser adequado para a compra de bens duráveis (0,4%). Três componentes tiveram queda: perspectiva de consumo (1,5%), nível de consumo atual (0,8%) e emprego atual (0,4%).

##RECOMENDA##

Já na comparação de agosto deste ano com o mesmo período de 2016, os sete componentes tiveram alta: perspectiva de consumo (29,9%), momento para duráveis (23,7%), nível de consumo atual (22,5%), compra a prazo (11,5%), renda atual (6,6%), emprego atual (4,8%) e perspectiva profissional (2,1%).

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registrou alta de 10 mil na semana encerrada em 25 de junho, para 268 mil, no cálculo com ajustes sazonais, mas ainda segue em nível historicamente baixo, segundo pesquisa do Departamento de Trabalho.

O resultado veio pouco pior que o esperado por analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam aumento para 265 mil. O indicador da semana passada marcou a 69ª semana consecutiva em que os pedidos ficaram abaixo de 300 mil, na sequência mais longa desde 1973. O dado da semana passada, de 259 mil, foi revisado para 258 mil.

##RECOMENDA##

O indicador de auxílio-desemprego pode apresentar volatilidade de uma semana para outra. A média móvel das últimas quatro semanas, que é calculada para reduzir a volatilidade do dado, ficou estável, a 266.750 na semana passada.

O número total de pessoas que recebem auxílio-desemprego no país caiu 20 mil na semana encerrada em 18 de junho, a 2,120 milhões. Esse indicador específico é divulgado com uma semana de atraso. Fonte: Dow Jones Newswires.

A confiança do setor de serviços subiu 1,2 ponto em maio ante abril, já descontados os efeitos sazonais, informou nesta terça-feira, 31, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 70,5 pontos, o maior nível desde julho do ano passado. Foi o terceiro mês seguido de avanço na confiança da atividade.

Ao todo, oito dos 13 segmentos investigados registraram aumento na confiança, no período. A melhora foi puxada pelas avaliações sobre o futuro, uma vez que a percepção sobre a situação atual continuou piorando.

##RECOMENDA##

O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,0 pontos em maio ante abril, para 75,0 pontos, o maior nível desde maio de 2015. Já o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,7 ponto, para 66,5 pontos, ponto mínimo na série iniciada em junho de 2008.

"Entretanto, essa reação está até aqui alimentada apenas pelas expectativas, não tendo sido observados sinais de alteração no quadro desfavorável quando das avaliações das empresas sobre as condições presentes do setor", pondera o economista Silvio Sales, consultor da FGV e coordenador da Sondagem. "A sustentabilidade da reação até aqui discreta do ICS depende, daqui por diante, de que a melhora das expectativas chegue ao cotidiano da atividade das empresas", acrescentou.

Por um lado, a melhora das expectativas parece começar a afetar positivamente os planos das empresas em relação ao emprego, cujo indicador subiu após registrar um mínimo histórico em abril, apontou a instituição. Por outro, a avaliação sobre o volume de demanda atual caiu 2,0 pontos na passagem do mês, mostrando que a situação ainda é difícil no momento presente.

Pela ótica das expectativas, o volume de demanda prevista melhorou 2,5 pontos em maio ante abril, enquanto o indicador de tendência para os negócios nos próximos seis meses avançou 3,6 pontos.

A exemplo do vem ocorrendo com outros índices de variação de preços, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) continua em processo de desaceleração e voltou a subir menos no segundo decêndio (período de dez dias) de abril, fechando com variação de 0,3% - resultado 0,13 ponto percentual inferior a alta do indicador no primeiro período de dez dias (0,43%).

O resultado do IGP-M - índice que regula alguns dos principais preços do mercado, como os aluguéis - foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

##RECOMENDA##

O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 de março e 10 de abril e teve forte influência da queda nos preços ao produtor e ao consumidor.

No caso dos preços ao produtor, analisados pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a alta foi de 0,29%, no segundo decêndio de abril, desaceleração de 0,1 ponto percentual em relação a 0,39% do segundo decêndio do mês anterior. O IPA tem peso de 60% na composição do IGP-M.

Retração

Os dados divulgados pela FGV apontam retrações de preços na taxa de variação dos Bens Finais, que passou de 1,38% para 0,23%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,77%; e na do grupo bens intermediários (de -0,9%, em março, para -0,84%, em abril). Neste caso, o destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (passou de -2,07% para -0,38%).

O índice referente a matérias-primas brutas teve variação de 1,73%. No mês anterior, a taxa foi de 0,76%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-5,39% para -2,25%), minério de ferro (2,76% para 8,18%) e milho (em grão) (2,62% para 6,84%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ao registrar variação de 0,34%, no segundo decêndio de abril, fechou com resultado 0,19 ponto percentual inferior aos 0,53%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do IPC acusaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Despesas Diversas (2,03% para 0,10%).

O item transportes desacelerou de 0,65% para 0,38%, comunicação (de 1,04% para 0,1%), habitação (de 0,02% para uma inflação negativa de 0,15%), alimentação (de 0,81% para 0,68%) e vestuário (de 0,62% para 0,12%).

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação no IPC, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,69% para 1,03%) e educação, leitura e recreação (-0,14% para 0,03%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou variação menor ao desacelerar de 0,5% para 0,26%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços teve variação de 0,2%, contra 0,3% no segundo decêndio do mês anterior, enquanto o custo da mão de obra acusou taxa de variação de 0,31%, contra 0,67% de igual período do mês passado.

Números divulgados, ontem, pelo IBGE, desta feita envolvendo a indústria nacional, refletem, mais uma vez, de forma dura, os efeitos da maior crise política do País nos últimos 50 anos, com profunda repercussão na economia, que está em frangalhos, com empresas indo à falência, fechando e desempregando em massa.

A indústria nacional mostrou sua quarta queda mensal em setembro, puxada pelo freio na produção de veículos. Na comparação com agosto, o recuo foi de 1,3%. Considerando apenas o mês de setembro, essa baixa é a maior da série histórica, que teve início em 2003. Já em relação a setembro do ano passado, a retração foi ainda maior, de 10,9%, a maior desde abril de 2009, quando chegou a 14,1%.

Em 12 meses, a atividade fabril acumula baixa de 6,5%, a mais forte desde dezembro de 2009, que registrou queda de 7,1%. No ano, de janeiro a setembro, a queda registrada pelo setor é de 7,4%. Os números foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais uma vez, a indústria automobilística segue empurrando o indicador para baixo de um mês para o outro. Esse setor mostrou queda de 6,7%, acumulando, no ano, perdas de 15,9%. Também contribuíram para que o resultado geral da indústria fosse negativo: máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), entre outros.

Alguns segmentos conseguiram alcançar números positivos. É o caso, por exemplo, da produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 3,5%. Na análise dos tipos de produtos fabricados, os bens de consumo duráveis sofreram queda de 5,3%, influenciados pela "menor produção de automóveis, ainda afetada pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas". Também mostrou resultado negativo o setor produtor de bens intermediários (-1,3%).

Na contramão, aumentou a produção de bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (0,5%). De setembro de 2014 para 2015, a maioria dos segmentos registrou queda, com destaque também para as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuaram 39,3%.

O resultado foi "pressionado pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e autopeças". Na outra ponta, com resultados positivos em relação a setembro de 2014, estão as indústrias extrativas (2,6%), "impulsionadas pelos avanços nos itens minérios de ferro em bruto.

CASSAÇÃO– Vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados, o deputado Sílvio Costa disse, ontem, acreditar que o Conselho de Ética optará por abrir o processo de cassação por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Infelizmente, a cassação, caso aconteça, deverá ficar para o ano que vem. Mas em abril teremos uma nova eleição para presidente da Câmara", prevê Costa, que se transformou no inimigo número um de Cunha.

Forasteiro em Bonito – Entre os mais de 20 parlamentares que tentarão trocar nas eleições do ano que vem a Assembleia Legislativa por prefeituras hoje ingovernáveis, o deputado Clodoaldo Magalhães (PSB), já no terceiro mandato, decidiu disputar a Prefeitura de Bonito, no Agreste Setentrional, com apoio velado do prefeito Rui Barbosa (PSB).  O engraçado é que Clodoaldo atua na Zona da Mata e só conseguiu se inserir na política daquele município recentemente influenciado pelo próprio, que o apoiou na reeleição.

Pacto ameaçado– A violência voltou a assombrar o Estado. Segundo dados iniciais da Secretaria de Defesa Social, em outubro foram registrados 377 homicídios, um incremento de 32,2% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro, teriam sido registrados 3.174 assassinatos em todo o Estado, número que supera os 3.102 homicídios apontados em 2013. Os dados preliminares serão consolidados nos próximos 15 dias, mas evidenciam a necessidade de uma revisão urgente do Pacto pela Vida, principal programa do Governo do Estado na área de segurança pública.

Rebatendo FHC – A vereadora Marília Arraes (sem partido) criticou duramente a entrevista do ex-presidente FHC ao DP. Nela, o tucano afirmou que Miguel Arraes, avô de Marília, havia apoiado a reeleição dele, em 1998. Arraes morreu em 2005. "Foi um comentário descarado. Fernando Henrique Cardoso ofendeu uma pessoa que não está aqui para se defender. Foi uma ofensa sem tamanho e que tem que ser reparada", disse a parlamentar.

Teobaldo em alta– Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2016, o deputado Ricardo Teobaldo (PTB) foi recebido, ontem, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, quando discutiu a inclusão no anexo de metas e prioridades da União e as emendas individuais apresentadas por deputados e senadores. Outro ponto em discussão foi a redução da meta para R$ 43,8 bilhões em 2016, sendo R$ 34,4 bilhões de responsabilidade do Governo e R$ 9,4 bilhões dos Estados, o Distrito Federal e municípios. O projeto original do Executivo previa superávit primário total de R$ 126,7 bilhões.

CURTAS

SEMINÁRIO– O Partido Republicano promove o seu seminário regional do Pajeú em Serra Talhada no próximo dia 20. A chamada Tribuna 22 contará com a presença do secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, e dos principais líderes do G-11, o movimento de oposição ao prefeito Luciano Duque (PT), candidato à reeleição. O evento será realizado no distrito de Bernardo Vieira.

ALÔ, CARUARU! – Na minha agenda de lançamentos dos livros Reféns da seca e Perto do coração, estarei, hoje, em Caruaru, às 19 horas, na Associação Comercial e Industrial, antecedido por um debate sobre a conjuntura nacional com o senador Douglas Cintra e o publicitário José Nivaldo Júnior. Amanhã, será a vez de Petrolina, às 19 horas, no restaurante Da Villa.

Perguntar não ofende: Lula vai ganhar a batalha judicial contra a revista Veja? 

O Índice de preços da Ceagesp registrou alta de 2,67% em setembro. O indicador, que até agosto apresentava retração em 2014, acumula alta de 2,22% no ano, informa a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp). Frutas e pescados impulsionaram as cotações.

Conforme a companhia, frutas e pescados impulsionaram as cotações. "Aspectos sazonais, estiagem e, principalmente, problemas no abastecimento de água no Estado de São Paulo e parte da região Sudeste dificultam a irrigação e prejudicam o desenvolvimento e a produção de algumas culturas, como citros e legumes", diz a Ceagesp. Espera-se, ainda, um incremento na demanda neste último trimestre, principalmente no setor de frutas. Assim, os preços deste setor devem apresentar novas elevações nos próximos meses.

##RECOMENDA##

O setor de frutas subiu 5,52% em setembro. As principais altas foram da atemóia (69,9%), figo (59,6%), maracujá azedo (35,4%), manga (30%) e limão (21,3%). Em compensação, houve queda de preço da ameixa estrangeira (-13,6%), mamão papaia (-13%), acerola (-11,85) e abacaxi havaí (-7,8%).

Os pescados subiram 1,87% no mês passado. As principais altas foram anchova (25,1%), curimbatá (-23,5%), cavalinha (16,7%), robalo (14,7%) e tainha (14,2%). As principais quedas foram da pescada (-14,2%), cascote (-13,2%), lula (-12,3%), e beterra (-9,1%).

O segmento de legumes registrou retração de 2,67%. As principais baixas foram do tomate cereja (-25,3%), do pimentão vermelho (-23,1%), mandioca (-15,6%), inhame (-14,6%) e maxixe (-13,1%). As principais altas foram da berinjela (19,3%), abóbora japonesa (14,5%) e pepino japonês (7,55%).

As verduras apresentaram a sexta queda consecutiva no ano e estão com preços muito próximos ao custo, informa a Ceagesp. Os preços das verduras acumulam queda de 17,4% no ano. "Parece positivo no curto prazo mas, descapitalizado, o produtor rural e inibe investimentos nas futuras safras", informa a Ceagesp. O setor de Verduras apresentou queda de 6,66%. As principais baixas foram do coentro (-29,5%), brócolis (-20,4%), couve-flor (-16,9%), beterraba com folhas (-14,7%), e espinafre (-12,3%). As principais altas foram da salsa (8,9%), nabo (4,1%) e milho verde (3,1%).

O setor de diversos recuou 6,02%. As principais quedas foram do coco seco (-13,6%), batata lisa (-11,6%), ovos (-11,7%), batata comum (-5,7%), amendoim (-7,4%) e alho (-4,1%). A cebola, com alta de 4,7%, foi a única elevação do setor.

O grupo Habitação, que avançou de 0,46% na segunda quadrissemana de setembro para 0,51% na terceira leitura deste mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,04 ponto porcentual, de 0,39% para 0,43% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), no grupo Habitação; tarifa de telefone residencial (de -2,24% para -1,62%), em Comunicação; carnes bovinas (de 1,91% para 2,96%), em Alimentação; e gasolina (de 0,46% para 0,66%), no grupo Transportes.

##RECOMENDA##

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 3,06% para 3,69%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de inflação, de 0,50% para 0,44%), aluguel residencial (mesmo com leve recuo, de 0,64% para 0,63%) e plano e seguro de saúde (também com ligeira diminuição do ritmo de alta, de 0,73% para 0,72%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de -14,62% para -17,85%), tarifa de telefone residencial (apesar do abrandamento da deflação, -2,24% para -1,62%), batata-inglesa (de -12,10% para -13,42%), tarifa de ônibus urbano (que manteve o ritmo de queda em -0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,32% para -0,52%).

O indicador que mede as vendas no varejo da China registrou alta de 12,2% em julho ante o mesmo período do ano anterior, desacelerando em relação ao crescimento de 12,4% observado em junho, na mesma base de comparação. As informações foram divulgadas pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país.

Analistas consultados pela Market News International projetavam alta um pouco maior, de 12,5% em julho. Da mesma forma, no acumulado deste ano até julho as vendas no varejo cresceram 12,1%, desacelerando ante a alta de 12,8% do mesmo período de 2013.

##RECOMENDA##

Na comparação mensal, as vendas no setor varejista da maior economia asiática subiram 0,86% no sétimo mês do ano. Em junho, o crescimento mensal havia sido de 0,96%. (com informações da Dow Jones Newswires e da Market News International)

O Indicador de Nascimento de Empresas, apurado pela Serasa Experian, apontou que em abril foram criados 163.023 novos empreendimentos. O resultado representa um alta de 7,9% na comparação com o mês anterior e é recorde para abril desde o início da série histórica, em 2010. A diferença na margem é explicada pela celebração do carnaval em março deste ano, o que diminuiu o ritmo de criação de empresas no mês, segundo a entidade.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, além do fator calendário do carnaval, o aumento se deve também ao movimento de crescente formalização da economia, com novos Microempreendedores Individuais (MEIs). Esse movimento, diz, é contrário ao que ocorre com outros tipos jurídicos, como cias limitadas e empresas individuais, em que o número de novas aberturas está em queda dado o mau momento da economia.

##RECOMENDA##

De janeiro a abril de 2014, a criação de novos negócios no País foi de 632.547, alta de 6,9% ante o primeiro quadrimestre do ano passado e também é o valor mais alto registrado nos cinco anos da pesquisa.

Na análise por tipo de empreendimento, os microempreendedores individuais foram os que registraram o maior crescimento (10,4%) em relação a março, com a criação de 118.584 empresas em abril. Em segundo lugar aparecem as sociedades limitadas, com alta de 2,4%. Já as empresas individuais foram as que apresentaram o menor avanço, de 0,4%.

Entre os setores, o destaque continua sendo o de serviços, que responde pela maior fatia de novas empresas criadas. No acumulado de janeiro a abril, a participação do segmento avançou de 53,3%, em 2010, para 59,0%, em 2014. O comércio apresenta uma trajetória contrária, com declínio de 35,2% para 31,1% no mesmo período. Já o ritmo de criação de empresas na indústria permanece estável desde 2010 e atingiu 8,4% no primeiro quadrimestre de 2014.

Na abordagem por regiões, o Sudeste registrou o maior número de empresas abertas entre janeiro e abril deste ano (50,3% do total), seguido pelo Nordeste (18,3%), Sul (16,2%), Centro-Oeste (9,7%) e Norte (5,5%).

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 55,9 em março, de 59,8 em fevereiro. O resultado veio abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de ligeira alta do indicador a 60,0.

O subíndice de novas encomendas recuou para 58,8 em março, de 63,6 em fevereiro, enquanto o subíndice de emprego declinou para 50,0, de 59,3, e o subíndice de preços pagos teve queda para 55,7, de 59,1.

##RECOMENDA##

O índice de preços ao consumidor (PPI, na sigla em inglês) na China em fevereiro subiu 2% ante igual mesmo período de 2013, o que representa uma desaceleração frente à alta de 2,5% observada em janeiro, mostraram dados divulgados neste domingo pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Entretanto, o indicador ficou em linha com a mediana das previsões de 13 economistas consultados pela agência de notícias Dow Jones, de ganho de 2% no período.

Embora positiva para o consumidor, a notícia pode ser um sinal de uma demanda mais fraca, o que prejudicaria os lucros e potencialmente resultaria em menores aumentos salariais. Temendo que a economia esteja perdendo força, alguns analistas já pedem políticas de estímulo por parte do governo chinês.

##RECOMENDA##

"É muito cedo para dizer que há risco deflacionário, mas os preços realmente estão sendo pressionados", comentou Ma Xiaoping, economista do HSBC. "Se o crescimento econômico continuar desacelerando nos próximos meses, o governo terá que introduzir algumas políticas de estímulo para garantir o cumprimento da meta de expansão de 7,5% neste ano."

Entre os componentes do índice de inflação, os preços dos alimentos se valorizaram 2,7% em fevereiro e foram os que mais contribuíram para a alta do PPI no período. Já os produtos não alimentícios encareceram 1,6% no último mês.

Uma campanha anticorrupção do governo também pode ter ajudado a desacelerar a inflação, de acordo com Liu Li-Gang, economista do ANZ Bank. "Uma redução das extravagâncias oficiais pode ter reprimido a demanda por bens de luxo", disse, reforçando a necessidade de intervenção do governo.

"O risco de deflação cresceu. Daqui para frente, precisamos de afrouxamento monetário e estímulos fiscais adicionais por parte do governo para alcançar a meta de 7,5% (de crescimento)", afirmou o economista.

Já o índice de preços ao produtor chinês em fevereiro caiu 2% em relação ao mesmo período de 2013 e 0,2% ante janeiro deste ano. A queda é mais acentuada que o recuo de 1,6% verificado no mês de janeiro e também supera a mediana de 1,8% prevista por 13 economistas em um levantamento da Dow Jones. O indicador está em deflação há dois anos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,3% em janeiro, para 66,3 pontos, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O resultado sinaliza estabilidade dos níveis de desemprego neste início de ano", destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota.

A classe que mais contribuiu para o aumento do ICD em janeiro foi a dos consumidores com renda familiar entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 1,5%, sinalizando piora do mercado de trabalho na avaliação destes consumidores, apontou a FGV. Nas outras classes de renda, acrescentou a fundação, houve percepção de estabilidade ou melhora.

##RECOMENDA##

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 0,9% em janeiro sobre dezembro, para 86,1 pontos, segundo dados com ajuste sazonal. "Esta foi a primeira queda mensal estatisticamente significativa desde julho passado, sendo ainda insuficiente para ser interpretada como uma inversão de tendência", informou o Ibre/FGV.

Para chegar a esse resultado, os componentes que mais contribuíram positivamente para a alta do IAEmp foram os que mensuram as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios nos seis meses seguintes, com queda de 4,5%, além do quesito que mede o ímpeto de contratações pelo empresariado, com recuo de 3,2%.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando