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A média de horas-aula diárias de alunos da rede privada e pública no país são coletadas, anualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), através do Censo Escolar. Em 2017, a relação entre as médias apresentaram o resultado de que estudantes da rede privada, em todos os anos de ensino, passam mais tempo na escola.

Os número detalham a média de 4,9 horas no Ensino Médio; de 4,6 horas no Ensino Fundamental; e de 6 horas na Educação Infantil na rede pública de ensino. Já na rede particular, a média é um pouco maior, sendo: 5,5 horas no Ensino Médio; 4,6 no Fundamental e 6,2 no Infantil.

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O resultado faz parte do conjunto de dados listados na seção  “Média de horas-aula diária”, extraída do Censo Escolar 2017, que avalia o tempo médio de permanência do aluno na escola em diferentes etapas de ensino e por níveis de agregação (escolas, municípios, regiões, entre outros). Esse é um dos oitos indicadores educacionais divulgados pelo INEP, no início de julho. Todos os dados estão disponíveis para consulta no site do Instituto.

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De acordo com dados do Censo Escolar 2017, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) nesta quarta-feira (31), no último ano o número de matrículas em tempo integral para turmas do ensino médio em escolas públicas teve um aumento de 22%. 

Segundo o Inep, esse crescimento está diretamente ligado à Política de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, que destinou recursos para implantar e ampliar o número de turmas nesse regime de ensino no Brasil.

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Em 2017 foram liberados R$ 406 milhões e, neste ano, a expectativa do Ministério da Educação (MEC) é ampliar o número de escolas atendidas para 967. Para Maria Helena Guimarães de Castro, ministra substituta da Educação, o censo “demonstra que as mudanças realizadas pela nossa gestão já começam a dar resultado, principalmente em um modelo de Ensino Médio mais atrativo para os estudantes”.

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De acordo com dados do Censo Escolar 2017, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na manhã desta quarta-feira (31), das 28,5 mil escolas com turmas de Ensino Médio no Brasil, cerca de 37,8% não possuem acesso à rede de esgoto e 0,7% não possuem energia elétrica. Do total de instituições que oferecem o ensino médio, cerca de 68,2% pertencem à rede estadual de ensino, enquanto 29% são instituições privadas. As redes federal e municipal respondem por 1,9% e 0,9%, respectivamente. 

Além disso, 10,7% não têm acesso à rede pública de abastecimento de água, sendo os Estados do Acre, Amapá e Amazonas os que possuem a menor cobertura de abastecimento de água. Sobre o tratamento de resíduos, 95% contam com o sistema de coleta regular enquanto cerca de 5% descartam o lixo em outra área, enterram, queimam ou reciclam os resíduos sólidos. 

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No que diz respeito à estrutura de tecnologia aplicada à educação, o país contava em 2017 com 79,9% das escolas de ensino médio possuem laboratório de informática, mas 20,1% não possuem acesso a internet de banda larga e 8,7% não têm acesso a nenhum tipo de conexão com a rede mundial de computadores. 

Os laboratórios de ciências estão presentes em menos da metade das escolas, estando ausente em 54,6% do total, enquanto 12% não possuem bibliotecas ou salas de leitura e 23,1% não contam com quadras esportivas cobertas ou descobertas.

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Segundo dados do Censo Escolar 2017, divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a maior parte (84%) das matrículas em turmas de ensino médio foi feita em instituições estaduais. Em segundo lugar estão as escolas particulares, que representam 12,2% das matrículas.

Já as escolas federais são responsáveis por 2,4% das matrículas, enquanto 0,6% das matrículas foram feitas em escolas municipais. O volume total de matrículas, que foi de 7,9 milhões, representa uma queda no total de inscritos nos últimos cinco anos: em 2013 foram feitas 8,3 milhões. A razão da diminuição, de acordo com o Inep, é uma redução da entrada de estudantes provenientes do ensino fundamental e também a um crescimento na taxa de aprovação. 

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No entanto, o índice de distorção idade-série segue alto e apresentou um leve crescimento nos últimos dois anos. Segundo o Inep, no Censo Escolar 2016 o índice de distorção era de 28% no ensino médio, contra 28,2% em 2017. 

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) inicia hoje (31) a coleta de dados do Censo Escolar 2017.

O Censo Escolar é um instrumento de coleta de informações da educação básica. É um levantamento estatístico educacional brasileiro. Para participar, é necessário o preenchimento da matrícula pelo diretor ou responsável pela escola, com apoio das secretarias municipais e estaduais, diretamente no sistema Educacenso.

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Os dados coletados são utilizados no planejamento e aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com a Prova Brasil. As médias de desempenho dos estudantes na Prova Brasil, em conjunto com as taxas de aprovação obtidas pelo Censo, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

A matrícula inicial reúne dados de escolas, turmas, alunos e profissionais da educação, seja pública ou privada. Isto ocorre sempre na última quarta-feira de maio, data considerada o Dia Nacional do Censo da Educação Básica.

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