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As escolas da rede estadual, do Litoral ao Sertão, estão se preparando para receber os alunos no retorno às aulas em 5 de fevereiro. O Programa Investe Escola Pernambuco (PIEPE) tem possibilitado melhorias nas unidades, incluindo pintura, capinação, poda, limpeza de caixa d'água e serviços na rede de esgoto, com um investimento total de R$ 101 milhões liberados pelo Governo do Estado através da Secretaria de Educação e Esportes (SEE) para a infraestrutura no novo ano letivo.

Na Escola de Referência em Ensino Fundamental (EREF) Antônio Japiassu, em Arcoverde, Sertão, os recursos são destinados à pintura do piso da quadra, jardinagem, capinação, troca do forro de PVC em salas de aula, limpeza da caixa d’água, dedetização, entre outros serviços. 

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“O Investe Escola contribui para melhorias físicas e pedagógicas das escolas, tudo isso com a participação da comunidade escolar, o que é importantíssimo. Com a primeira parcela do Investe, nós fizemos um levantamento das necessidades prioritárias e elaboramos um plano de aplicação financeira, direcionando os recursos para atender as necessidades voltadas para a organização da escola para o início do ano letivo”, diz Carla Fragoso, gestora da unidade de ensino, que reforça a importância do programa para ofertar um ambiente educacional digno para os estudantes.

Na Escola de Referência em Ensino Fundamental (EREF) no Recife, as verbas são investidas em pintura, dedetização, limpeza da caixa d’água, troca dos tampos de bacia sanitária e outros reparos. A gestora Andrea Rodrigues destaca as melhorias proporcionadas pelos recursos do Investe Escola. “Antes do programa, o recurso era muito precário. A gente não podia fazer muita coisa com o dinheiro. Hoje a gente pode sonhar e tentar realizar todos os desejos da comunidade escolar”, comemora.

Já na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Herculano Bandeira, em Paudalho, Zona da Mata, estão sendo realizados serviços de dedetização, poda, limpeza da caixa d’água, manutenção das impressoras e do circuito interno de câmeras, entre outros. “Esse recurso veio no momento certo. Quando nossos alunos voltarem, vão encontrar a escola limpa, confortável, agradável, da maneira que eles precisam e merecem. Acredito que isso causa um grande impacto na aprendizagem”, argumenta Linda Vieira, gestora da unidade de ensino.

O PIEPE, neste ano letivo, apresenta mudanças significativas. O aporte financeiro atingiu R$ 230 milhões até junho, comparado aos R$ 42 milhões do último Investe Escola em 2021. Destes, 80% são destinados ao custeio e 20% para despesas de capital, promovendo ambientes mais seguros e confortáveis para alunos e profissionais da rede estadual de ensino enfrentarem os desafios educacionais em 2024.

O Programa Investe Escola Pernambuco é uma política de descentralização financeira voltada às escolas da rede pública estadual, visando a manutenção e melhoria das infraestruturas física e pedagógica das unidades. O PIEPE concentra esforços na elevação do desempenho escolar, fortalecendo a participação da comunidade e promovendo a autogestão escolar.

A Rede Estadual de Ensino de Pernambuco abrirá as inscrições para a segunda rodada do cadastro escolar para estudantes novatos dos ensinos fundamental e médio. Os interessados devem realizar sua inscrição do dia 18 até o dia 22 de janeiro, pelo site da Matrícula Rápida

A segunda chamada são de vagas que foram reservadas na primeira rodada da Rede mas não foram confirmadas durante o período de efetivação, então voltaram para o sistema e estão disponíveis. Para efetivar a matrícula nesta chamada, é necessário comparecer com documentos exigidos à escola durante os dias 24 a 26 de janeiro.

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Os responsáveis devem apresentar número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

O ano de 2024 contou com 175.201 vagas abertas para estudantes novatos que foram disponibilizadas na primeira rodada. Na segunda chamada são 65.922 vagas ofertadas, sendo 8.475 para Recife, 15.626 nos outros municípios da Região Metropolitana e 41.821 somando a Zona da Mata, Agreste e Sertão.

O processo de efetivação de matrícula para alunos novatos da rede estadual de ensino de Pernambuco se encerra nesta sexta-feira (12). Para garantir a vaga, pais ou responsáveis precisam entregar a documentação exigida na escola selecionada no ato de matrícula on-line. Para o ano letivo de 2024, foram abertas 175.201 opções para estudantes novatos.

De acordo com a Secretaria de Educação e Esporter de Pernambuco (SEE-PE), os documentos necessários para a efetivaçao são: Número da inscrição do Cadastro 2022, Cópia da Certidão de Nascimento,  histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, Comprovante de residência com CEP, Cópia da carteira de vacinação, Comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e Foto 3×4 recente. 

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Ainda segundo a SEE, as vagas não confirmadas retornarão ao sistema e podem ser preenchidas entre os dias 18 e 21 de janeiro, através do site de matrícula. Nesta etapa, os responsáveis pelo cadastro do estudante novato devem efetivar as matrículas presencialmente nas escolas entre os dias 24 e 26 de janeiro.

A Secretaria de Educação e Esportes (SEDEPE) está realizando, a partir desta terça-feira (2), o processo de efetivação de matrícula nas escolas da Rede Estadual com os inscritos no cadastro online de alunos novatos.

O processo ocorre até o dia 12 de janeiro, quando os pais ou responsáveis devem comparecer à escola e apresentar os documentos exigidos pela Secretaria. A Rede oferece 57 mil vagas, divididas entre ensino médio, ensino fundamental e EJA.

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Para confirmar a vaga, deverão ser apresentados o número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

Os cadastros que não forem efetivados retornarão ao sistema como disponíveis e poderão ser preenchidos entre os dias 18 e 22 de janeiro pelo site da matrícula rápida do estado. Esta segunda confirmação presencial será nos dias 24 a 26 de janeiro.

A Rede estadual de Ensino do governo de Pernambuco recebe inscrições para matrícula de alunos novatos até o dia 26 de dezembro. A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) do estado disponibiliza a forma de matrícula online até às 23h59h desta terça-feira (26).

O cadastro escolar deve ser feito para estudantes novatos que estão ingressando no ensino fundamental e médio, estudantes transferidos das redes de ensino federal, particular, de outros países, estados e municípios, estudantes transferidos da rede estadual que estejam retornando à rede, concluintes do ensino médio que pretendam ingressar no normal médio e desistente de anos anteriores.

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O cadastro não garante a vaga, o  estudante tem que confirmar a matrícula, comparecendo na escola para qual fez o cadastro, levando a documentação necessária, no período de 02 de janeiro 2024 a 12 do mesmo mês.

Entre as 57 mil vagas oferecidas pela Rede Estadual, 30.627 delas são para o ensino médio, 10.242 para o ensino fundamental, 14.391 para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) médio e 2.450 para o EJA fundamental. As vagas que não forem preenchidas serão reabertas pelo processo de matrícula rápida posteriormente.

O processo de reserva de vagas para alunos novatos da rede estadual de ensino de Pernambuco para o ano letivo de 2024 teve início nesta quarta-feira (22). O cadastro dos estudantes deve ser feito através da plataforma até o dia 26 de dezembro. De acordo com o cronograma divulgado pela Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), o período de efetivação vai de 2 a 12 de janeiro. Nessa etapa, os pais ou responsáveis devem comparecer à escola escolhida com a documentação exigida.

Segundo a SEE-PE, os alunos que já pertencem a rede estadual têm renovação da matrícula assegurada. Para os estudantes novatos são ofertadas mais de 77 mil vagas, sendo 23.991 para ensino fundamental, 53.307 para ensino médio e 18.005 para Educação de Jovens e Adultos (EJA). Todas as opções são para escolas regulares e integrais. De acordo com a secretária estadual de Educação e Esportes, Ivaneide Dantas, esse quantitativo de opções remanescentes representa um aumento, em comparação a 2023, de 23%. “Temos uma expectativa muito boa para esse processo de matrícula”, frisou a responsável pela pasta.

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O LeiaJá questionou Ivaneide Dantas sobre a distribuição das vagas por escola e se os pais ou responsáveis teriam acesso a esses dados na plataforma de matrícula. À reportagem, a secretaria explicou que não terá essa informação disponibilizada no site, no entanto, “caso não haja vagas naquela escola, terá em outra. É importante tentar e não desistir da vaga”, frisa Dantas. No Estado, as mais de 77 mil vagas estão divididas desta forma: Recife – 10.762; Região Metropolitana do Recife (RMR) - 18.211; Agreste – 12.343; Zona da Mata – 12.744.

O preenchimento das vagas será por ordem de acesso ao site de matrícula, que em 30 minutos já registrava oito mil acessos e mais de três mil reservas de vagas. Neste ano, o processo de matrícula conta com laboratórios, em 389 escolas estaduais, para aqueles que não possuem acesso à internet. Atualmente o Estado com mais de 800 instituições de ensino.

Trilhatec

Anunciado em julho de 2023, pela governadora Raquel Lyra, o programa de qualificação profissional ‘Trilhatec’ foi reforçado pela secretária estadual de Educação e Esportes de Pernambuco. A iniciativa será disponibilizada em todo o Estado e atrela educação básica com qualificação profissional. De acordo com a Ivaneide Dantas, programa contará com aproximadamente 19 mil vagas “para cursos de curta duração, em áreas como nutrição, estética, entre outras”, aponta Dantas. A secretária reforça que para ter acesso as formações é necessário estar matriculado na rede estadual de ensino.

A rede estadual de Pernambuco reúne mais de 70 mil vagas para alunos novatos em 2024. O processo de matrícula começa no dia 22 de novembro, através do site de cadastro, que estará disponível a partir das 7h até o dia 26 de dezembro. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE), para 2024, foram ofertadas 175.201 vagas para estudantes novatos, das quais 97.903 já foram preenchidas por crianças e jovens oriundos das redes municipais em processo realizado ao longo do segundo semestre.

Sendo assim, nesta etapa estão sendo ofertadas 77.298 vagas, sendo 10.762 distribuídas no Recife, 18.211 nos demais municípios da Região Metropolitana e 48.325 no interior, contemplando Zona da Mata, Agreste e Sertão. Além disso, do total de vagas ofertadas, 23.991 são para o ensino fundamental (anos finais) e 53.307 para o ensino médio. Está inclusa nestas vagas a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A SEE-PE salienta que Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) não estão inseridas nesse processo, pois o ingresso nessas unidades é feito mediante inscrição e processo seletivo.

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Efetivação de matrícula

Segundo o cronograma disponibilizado pela SEE, o prazo para efetivação de matrícula vai de 2 a 12 de janeiro. Nesse período, os responsáveis pelo cadastrado devem efetivar a matrícula do estudante presencialmente na escola com documentação exigida.

 Os documentos necessários para confirmação de matrícula são: número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

As vagas não confirmadas, de acordo com a secretaria, retornarão para o sistema de cadastro e poderão ser preenchidas entre os dias 18 e 22 de janeiro. Os responsáveis pelo cadastro nesta fase devem efetivar as matrículas presencialmente nas escolas entre os dias 24 e 26 de janeiro.

Nesta quinta-feira (6), a secretária de Educação e Esportes de Pernambuco, Ivaneide Dantas, recebeu os alunos do EREM Lauro Diniz, no Recife, que conquistaram medalha de ouro na segunda Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT), na modalidade Escola Pública.

A OBT, que tem o intuito de gerar soluções para a sociedade e desenvolvimento socioeconômico, foi desenvolvida por várias organizações, entre elas o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), IAL (Instituto Alpha Lumen) e MIT Brazil (Massachusetts Institute of Technology Brazil).

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Mentorize foi o protótipo de aplicativo desenvolvido pelos estudantes, que tem como propósito ajudar alunos da rede pública com concursos e vestibulares. No software será possível gerar um plano de estudos, além de um buscador de conteúdos gratuitos que estejam disponíveis na internet, além de ser  um assistente de foco.

Com a vitória, os alunos do EREM Lauro Diniz avançaram para uma segunda fase da OBT, que irá acontecer durante a Semana Nacional de Tecnologia, entre os dias 17 e 22 de Julho em São José dos Campos, São Paulo. A equipe, que é a única representante do estado na competição, poderá ganhar uma viagem com todas despesas pagas para uma capacitação no MIT (Massachussets, Estados Unidos), caso se sagre campeã.

Por Mateus Moura.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou um novo protesto nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante a votação das deputadas e deputados ao Projeto de Lei Complementar (PL) 712/2023.

Aprovado por 30 votos a favor contra 15 contra, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o PL 712/2023. A votação teve a presença de mais de 500 professores e professoras na audiência que gritaram por greve após o resultado.

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O PL 712/2023, de autoria do Governo de Pernambuco, atualiza o piso do magistério da categoria para cerca de 6 mil professores efetivos, excluindo mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação (SEE). 

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Pernambuco, Paulo Rocha, esteve presente na assembleia e afirmou que a decisão “bota areia no sonho de uma educação pública de qualidade” no estado.

“É um projeto de lei ruim que a governadora mandou para cá, ainda assim, a bancada governista, a maioria desta casa, aprovou um projeto de lei que implode nosso plano de carreira, um projeto de lei que é injusto e que divide nossa categoria entre aqueles que vão ter reajuste e aqueles que não terão. Infelizmente essa casa não representa a vontade da população”, afirmou Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

Do lado de fora, a categoria marcou o dia 5 de julho para nova assembleia com todos os profissionais e alunos para discutir a possibilidade de greve e continuar na luta pelo reajuste para 100% dos professores.

Em nova assembleia, realizada nesta segunda-feira (12), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), os trabalhadores da educação da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco anunciaram estado de greve. Mais de 1,5 mil profissionais estiveram presentes e fortaleceram a Campanha Salarial Educacional 2023 pelo piso salarial dos professores.

"Decretamos estado de greve em toda rede estadual de ensino de Pernambuco contra o Projeto de Lei 712/2023, que exclui mais de 52 mil trabalhadores. É preciso aplicar o reajuste de 14,95% do Piso Salarial em todas as carreiras dos servidores da educação. Queremos que a governadora envie um novo projeto de lei para a Assembleia, contemplando toda a carreira", declarou Ivete Caetano, presidente do Sintepe.

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O Sintepe informou que irá divulgar uma agenda extensa de lutas como vigílias no Palácio do Campo das Princesas e conversas com deputados estaduais. Nos dias da votação do PL 712/2023, o Sindicato garante que irá lotar as galerias da Assembleia Legislativa.

Machismo, feminismo, cultura LGBTQIA+. Esses são conceitos trabalhados durante a eletiva ‘Introdução ao Estudo de Gênero’ ofertada na Escola Estadual de Referência em Ensino Médio (EREM) Frei Caneca, localizada no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Com ementa própria, idealizada pela educadora de apoio e professora de história Myllena Lyra Valença, a eletiva traz conceitos básicos de gênero e sexualidades a serem trabalhados com os alunos do ensino médio inscritos na disciplina. No projeto, também estão as professoras Alessandra Lyra Valença, que leciona química e fora responsável pelo núcleo de estudos de gênero na instituição de ensino, e Jéssica Pereira da Silva, docente da disciplina de língua portuguesa.

“A temática é muito importante e os alunos precisam ter acesso a ela. Na eletiva, os estudantes conseguem problematizar e é possível trazer esses conteúdos para dentro da carga horária dos professores. Nesta eletiva, a gente começa com alguns conceitos básicos: patriarcado, machismo, a sigla LGBTQIA+, o que é cada uma dessas categorias. É algo muito dinâmico e a gente parte também do conhecimento que parte delas e deles [alunos]. As próximas etapas da eletiva, que provavelmente será no segundo semestre, terá feminismo negro, teoria queer e transfeminismo”, explica Myllena Lyra à reportagem.

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Educadora de apoio e professora de história Myllena Lyra Valença. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

O acesso a essas temáticas nas escolas estaduais de Pernambuco é uma premissa que existe desde o surgimento das Escolas de Referência com a implantação dos Núcleos de Gênero. Em entrevista ao LeiaJá, a coordenadora da Unidade para as Relações de Gênero e Sexualidades (UNERGS), vinculada à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), Aline Malta, calcula que cerca de 300 escolas da rede estadual possuem esses núcleos. Além disso, apesar do retrocesso nacional vivido nos últimos seis anos, ela ressalta que Pernambuco foi na contramão ao dar continuidade aos debates no ambiente escolar.

“A discussão acerca de gênero e sexualidades sempre existiu e vai existir. No entanto, essas questões não podem ser pautadas pelo 'achismo', é preciso ter embasamento. Muitas pessoas, para deslegitimar essa discussão, alegam que a escola não é espaço para isso e que os pais devem assumir esse debate. Entretanto, é necessário destacar que as escolas são espaços para essas discussões, as escolas são espaços para debater ciência, entre outras coisas”, frisa.

Diante desses 'achismos' e preconceitos sobre a temática, as professoras da EREM Frei Caneca apontam que poucos alunos ficaram interessados pela eletiva, que possui uma dinâmica de que, para ter acesso à disciplina, o estudante precisa realizar uma inscrição. De acordo com Alessandra Lyra, o tímido quantitativo de adolescentes que optaram pela iniciativa reflete na participação no debate em sala de aula. “É sempre o mesmo grupo que participa das discussões”, salienta.

A docente também ressalta que muitos discentes foram surpreendidos pelo formato e conteúdos da eletiva. “Muitos alunos chegaram a dizer que ficaram surpresos com a disciplina porque acharam que era uma coisa quando, na verdade, é outra. Tem também os que dizem que a eletiva está sendo a melhor e que não esperavam que a gente iria discutir esses temas de uma forma diferenciada. É nesse momento que a gente vê que, apesar da resistência, eles estão engajando os debates e espero que a repercussão seja grande ao ponto deles realmente escolherem a eletiva”.

Professora Alessandra Lyra Valença. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Questionada sobre os motivos das temáticas serem trabalhadas por meio de uma eletiva, Aline Malta afirma que conteúdos que abordam gênero e sexualidades estão previstos nas normativas educacionais do Estado em “todas as disciplinas de forma integrada, nas trilhas [em consonância ao Novo Ensino Médio] e devem estar presentes no Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas”.

Ademais, à reportagem, a coordenadora da UNERGS esclarece que as Gerências Regionais de Educação (GREs) trabalham por demanda, o que justifica a ausência do tema e de Núcleos de Gênero em algumas unidades de ensino de Pernambuco. “Nem todo mundo quer discutir”, expõe.

Ao LeiaJá, Aline Malta salienta que o Estado promove um debate qualificado acerca dos temas e, mais uma vez, reforça a importância da discussão no ambiente escolar. “Não há ilegalidade nas ações do Estado. Todo esse debate está previsto em Leis e normativas. Pernambuco está entre os 10 estados com o maior índice de violência, o período de pandemia colocou mulheres e crianças em situações de vulnerabilidade. Elas estavam sucintas à violência doméstica. Trabalhar gênero e sexualidade nas escolas vai muito além dos conteúdos. É nesses espaços que, muitas vezes, há essa percepção de violência, a denúncia”.

Um tabu em casa, mas um espaço de acolhimento na escola

Bia, Lara, Luana e Pilar* estão inscritas na eletiva. Em um primeiro momento, a iniciativa não foi uma escolha de Bia e Lara. “Quando eu escutei gênero, achei que tinha relação com gêneros textuais, do português, mas, eu vi que não tem nada a ver”, disse Bia.

A mesma justificativa foi dada à reportagem por Lara. “No meu primeiro contato com a eletiva, eu vi que não era o que eu pensava. Eu não escolhi a eletiva, mas estou gostando dela. Falei sobre ela para Bia, que é muito feminista, porque achei a cara dela”, disse.

Parte das estudantes ouvidas pela reportagem se autodeclaram integrantes da comunidade LGBTQIA+ e destacam que a eletiva de ‘Introdução ao estudo de gênero’, oferecida na Erem Frei Caneca, tornou-se um espaço de acolhimento e acesso à temas que, muitas vezes, não são debatidos em casa. Das quatro discentes, três alegaram que não chegaram a comentar com os pais ou responsáveis que estão inscritas na disciplina. “Não falei para minha mãe, principalmente, porque ela tem uma filha da comunidade LGBTQIA+”, lamenta uma delas.

Estudantes que participam da eletiva na Erem Frei Caneca. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Se em casa o tema é encarado como tabu, na sala de aula, as adolescentes vivenciam um espaço de acolhimento. Já para as professoras, a eletiva também é um sinônimo de troca. “A gente também aprende com eles [estudantes], é uma troca. Muitas vezes, eu levo para a sala de aula um determinado conceito, mas, a partir das colocações deles, o debate toma outro direcionamento. Uma vez, Bia* trouxe um depoimento bem forte que norteou as discussões daquele dia da eletiva”, relembra Jéssica Pereira da Silva.

Professora Jéssica Pereira da Silva. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Após a fala da professora, Bia* relatou que desde cedo sentiu o peso do machismo e da violência doméstica. À reportagem, ela comentou que, durante a infância, foi abusada sexualmente pelo primo e também foi vítima de comentários machistas por parte do pai. ''Ele queria que eu cuidasse da minha avó, que é a mãe dele. Eu tinha 10 anos na época e ele nunca teve essa responsabilidade porque dizia que mulher dele e as filhas tinham que fazer tudo para ele, ser submissa. Falei umas coisas para ele e, a partir daquele momento, passei a morar com a minha mãe". 

A adolescente conta ainda que, ao expor os episódios durante a eletiva, sentiu-se aliviada e percebeu também que não estava sozinha. "Quando eu relatei isso, percebi que outras colegas passaram por algo semelhante. Percebi que não estava sozinha". Atualmente, Bia* mora apenas com a irmã.

Mudança na comunidade escolar

Os debates promovidos na eletiva vão além da sala de aula. De acordo com Myllena Lyra, os efeitos desses dois meses da disciplina na Erem Frei Caneca refletem também na comunidade escolar como um todo. "É muito interessante que essas questões ultrapassam a sala de aula e chegam a todos os cantos da escola. Hoje, a gente já vê uma mudança de comportamento dos alunos, como também de professores. Muitos alunos da eletiva já promovem um diálogo, uma orientação quando percebem um discurso machista, homofóbico. Os professores estão revendo os discursos e posturas".

Atividade desenvolvida na eletiva leva a comunidade escolar a perceber o machismo na publicidade. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Ainda longe de ser o ideal, Myllena observa que debater gênero e sexualidades nas escolas não pode, por exemplo, ficar restrito à eletiva ou determinada disciplina. "Há tantas maneiras de se trabalhar o tema de forma transversal. Em matemática, a gente pode questionar os papéis de gênero. Por que Maria sempre está cozinhando, com uma boneca ou no supermercado e Joãozinho está jogando bola ou com bolas de gude?"

Apesar disso, para as estudantes, a eletiva é comemorada. "Se eu não tivesse essa eletiva, teria que buscar coisas na internet. Para mim, foi uma surpresa vê gênero e sexualidades em uma escola, principalmente, se tratando de uma escola pública. Eu acho importante e quero continuar nela", diz Luana.

*os nomes utilizados na matéria não são os reais para preservar as identidades das adolescentes entrevistadas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) convocou a categoria para mais dois dias de paralisação em toda a rede estadual de ensino, nestas segunda e terça-feira, 8 e 9 de maio. O movimento faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023 e exige do Governo do Estado o reajuste do Piso Salarial do Magistério - que em 2023 é de 14,95% - em toda a carreira da educação pública estadual.

O Sindicato realiza uma verdadeira Jornada de Lutas nesta semana, com paralisação de toda a rede estadual segunda e terça-feira (8 e 9 de maio). Na mesma segunda (8), haverá a Vigília da Educação, um protesto em frente à SAD (Secretaria de Administração), na Avenida Antonio de Goes, entre às 15h e 18h, para dar apoio à Comissão de Negociação do Sindicato que estará reunida com o Governo. Na terça (9), às 9h, o Sindicato realiza uma Assembleia Geral para discutir os termos da negociação com o Governo. 

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Nas quarta e quinta-feira (10 e 11), o Sintepe participa de um Seminário com demais sindicatos da educação pública para tratar do monitoramento do uso dos recursos do Fundeb. Já na sexta-feira (12), às 14h, no Auditório G2, da Unicap, realizará mais um debate sobre a Antirreforma do Novo Ensino Médio, lançando o Comitê contra a Antirreforma do NEM. A atividade contará com a presença da senadora Teresa Leitão (PT/PE) e do presidente da CNTE, Heleno Araújo. 

HISTÓRICO

Ainda na segunda rodada de negociações entre Sindicato e Governo, ocorrida no dia 14 de abril, a Secretaria de Educação propôs reajustar o Piso Salarial do Magistério apenas para aqueles professores e professoras que estão abaixo do valor (R$ 4.420,55), o que atingiria uma mínima parte dos professores concursados e que estão em sala de aula há mais tempo. Mesmo assim, o reajuste só viria em parcelas a partir de outubro. Aposentados e funcionários da Secretaria de Educação ficaram de fora. A proposta do Governo foi rechaçada em assembleia da categoria no mesmo dia.

O Sindicato também tem feito uma intensa campanha nas redes sociais, nas escolas e com um outdoor móvel cujas frases de impacto são "Governadora, já passou da hora! Pague o reajuste do Piso na Carreira da Educação". A mídia ambulante está percorrendo as principais avenidas das cidades na Região Metropolitana do Recife. 

REPOSIÇÃO DAS AULAS

O Sindicato esclarece que a reposição das aulas dos dias de paralisação "é um direito do estudante que deve ser garantido pelo governo e só acontecerá se não houver o desconto das faltas". O Sintepe também afirma que o calendário de reposição das aulas faz parte das discussões da Mesa de Negociação, o que geralmente entra no acordo final firmado entre Sindicato e Governo. 

AGENDA DE MOBILIZAÇÕES

8 e 9 de Maio - PARALISAÇÃO DA REDE ESTADUAL

8 de Maio das 15h às 18h, em frente à SAD - VIGÍLIA DA EDUCAÇÃO

9 de Maio, às 9h, no Teatro Boa Vista (Recife) - ASSEMBLEIA GERAL

10 e 11 de Maio, auditório do Sindserpe -  II SEMINÁRIO DO FÓRUM DOS SINDICATOS DA EDUCAÇÃO SOBRE FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB

12 de Maio, às 14h, auditório G2 da Unicap (Recife) - DEBATE SOBRE A REVOGAÇÃO DA ANTIRREFORMA DO ENSINO MÉDIO

12 de Maio, às 14h, auditório G2 da Unicap (Recife) - LANÇAMENTO DO COMITÊ PELA REVOGAÇÃO DA ANTIRREFORMA DO ENSINO MÉDIO

Da assessoria

Nesta quinta-feira (20), professores da rede estadual de Pernambuco ocuparam a frente da Secretaria de Administração (SAD), localizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, para pressionar a governadora Raquel Lyra (PSDB) a cumprir o reajuste salarial, aplicado na carreira, de 14,95% previsto por lei federal.

A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), também pede à gestão estadual merenda de qualidade, entrega do fardamento aos alunos da rede e revogação do Novo Ensino Médio. O ato faz parte do cronograma de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação, que ainda prevê outras paralisações nos dias 26 de abril, 8 e 9 de maio.

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De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, o local escolhido para a manifestação foi estratégico. “A negociação é feita pela Secretaria de Administração e Educação. São duas secretarias muito importantes nesse momento. Já fizemos ato na frente do Palácio [do Campo das Princesas]. Então, a gente vai para todos os espaços que podemos construir essa interlocução”.

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À reportagem, Ivete Caetano ressalta que o sindicato já teve três mesas de negociação com o Governo do Estado, no entanto, não houve um acordo. “A gente precisa entender que diálogo não é só escuta. Diálogo é você negociar com uma proposta concreta. Mas, a governadora só diz que vai negociar para toda carreira em agosto, então, não tem diálogo”, pontua. Além disso, a presidenta do Sintepe salienta que a proposta de Raquel Lyra não contempla todos os trabalhadores, logo, é rejeitada.

Com grito de "onde está a governadora?", a professora aposentada Rose Roserlande pede que a governadora valorize os docentes do Estado e reconheça o esforço da categoria no ambiente escolar. "A governadora está no chão da escola? Não. Está no seu gabinete com ar-condicionado. E nós? trabalhando lá, aguentando o trânsito para chegar na hora. Nós somos resistentes, governadora! Estamos aqui lutando e vamos continuar até a senhora pagar esse piso."

A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Defesa Social, promove, até o fim do mês de abril, o projeto 'Propague a Paz' nas escolas estaduais. A iniciativa tem o objetivo de reafirmar o ambiente escolar como um refúgio contra a violência.

Entre as atividades propostas estão reuniões com os pais e responsáveis; rodas de conversas com os estudantes e professores sobre violência na escola; orientações curriculares sobre a importância do combate a fake news e uso das redes sociais e produções artísticas em vários suportes lúdicos.

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“Precisamos propor estratégias didáticas para lidar com outras tantas formas de violência que permeiam o espaço escolar, tais como o racismo, a homofobia, o capacitismo, o bullying, o etarismo, a discriminação de gênero e socioeconômica. Sabemos que precisamos fortalecer o debate e as ações pedagógicas por uma sociedade que reconhece e valoriza as diferenças”, pontua Tarcia Silva, secretária executiva de Desenvolvimento da Educação através da assessoria.

Estudantes da rede estadual de Pernambuco fizeram um vídeo ironizando o recebimento dos kits escolares, após meses do início do ano letivo, no mês de fevereiro. Nas imagens, os alunos falam que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), "depois de muito tempo, reagiu" e mostram os itens recebidos. 

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Na última quinta-feira (13), a Secretaria de Educação e Esporte (SEE) realizou visita técnica em escolas da Região Metropolitana do Recife (RMR) para acompanhar e fiscalizar alguns serviços nas unidades de ensino, como merenda, entrega de fardamento e kit escolar.

Na ocasião, o secretário executivo de Administração e Finanças, Gilson Monteiro, explicou o atraso da entrega dos kits escolares. "Aconteceu que o processo licitatório para a compra de materiais escolares e fardamento foi feito tardiamente no ano passado, pela gestão anterior, o que acabou nos prejudicando neste início de ano letivo. Mas estamos fazendo uma grande operação para distribuir tudo o mais rápido possível", elegou. 

Para também justificar a demora da distribuição dos itens, nesta sexta-feira (14), a SEE emitiu nota e afirmou que o atraso se deve por conta do tardio processo licitatório, feito no final de 2022, pela gestão de Paulo Câmara (PSB). Além disso, a secretaria salientou que "tem trabalhado incessantemente para que sejam feitas as entregas integrais das fardas e dos kits escolares".

Na próxima terça-feir (11), professores da rede estadual de ensino de Pernambuco realizam paralisação das aulas. Organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Pernambuco (Sinpere), a categoria reivindica o reajuste, em 14,95%, no piso nacional do magistégio, assim como uma solução para o problema financeiro do Sistema de Assistência de Saúde dos Servidores (Sassepe) e revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

De acordo com o Sintepe, não haverá protestos de rua, mas o sindicato vai pecorrer os locais de trabalho dos docentes para reforçar a paralisação. "O piso nacional do magistérioé referência para o início da carreira e a grande maioria dos trabalhadores da Educação da rede estadual de Pernambuco recebe acima do piso, seja por tempo de serviço, seja por mérito próprio, porque obtiveram pós-graduação, mestrado e doutorado. Por isso, dizemos que o índice de 14,95% do piso deve repercutir em toda a carreira. Piso não é teto", pontua Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

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No calendário de lutas do sindicato está previsto uma assembleia geral da categoria na póxima sexta-feira (14), a partir das 14h, no Recife. Na ocasião, o Sintepe aguarda uma expressiva adesão dos profissionais. 

Nesta quarta-feira (25), o Governo de Pernambuco, através de uma publicação no Instagram, anunciou o aumento da gratificação para gestores das escolas da rede estadual de ensino. De acordo com a postagem, o acréscimo pode chegar até R$ 3 mil, a depender do cargo do servidor, tamanho da unidade escolar e quantidade de turnos em que trabalha.

Ainda segundo a publicação, o aumento é destinado a secretários escolares, diretores, educadores de apoio, entre outros profissionais. “Damos mais um passo para valorizar quem trabalha com Educação em nosso Estado. Outras medidas deverão ser anunciadas em breve. Sigamos em frente!”, finaliza a legenda da publicação. 

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Cobrança

O anúncio na rede social foi seguido de comentários questionando a gestão estadual sobre o pagamento do novo piso salarial do magistério. O reajuste de quase 15% foi assinado pelo minstro da Educação, Camilo Santana, e publicado no Diário Oficial da União do dia 17 de janeiro. No entanto, o Governo de Pernambuco ainda não se pronunciou sobre o pagamento. O LeiaJá, chegou a questionar, através de e-mail à assessoria, sobre o prazo para o ajuste salarial, entretanto, não houve retorno.

Na última quarta-feira (24), a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) protocolou um ofício solicitando ao Governo do Estado a aplicação do Piso Salarial Nacional do Magistério na carreira de todos os servidores da educação do Estado, sejam eles professores, analistas educacionais, auxiliares e assistentes administrativos, ativos e aposentados.

Além da cobrança do novo piso salarial, houve pedidos para que a convocação dos aprovados no concurso da Secretaria de Educação e Esportes  (SEE) seja, finalmente, realizada. “E os professores aprovados no concurso, quando vão ser convocados? Todos estão ansiosos por esse momento! Que seja logo”, cobrou uma seguidora.

Desde o dia 12 de dezembro de 2022, data da homologação do resultado do concurso para professores de Pernambuco, os aprovados no certame aguardam a convocação. Mesmo com o ano letivo das escolas estaduais previsto para 1 de fevereiro, o Governo de Pernambuco não dá sinais ou pronunciamentos oficiais sobre a chamada dos aprovados.

Desde a última quinta-feira (24), estudantes da rede estadual de Pernambuco relatam falta de créditos no Passe Livre. Na ocasião, procura pelo LeiaJá, a Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE) afirma que a recarga dos cartões estava programada para a sexta-feira (25).

De acordo com a pasta, os alunos receberiam 44 passagens, referente ao mês de novembro. No entanto, alguns alunos voltaram a alegar problemas com o cartão de passagem nesta segunda-feira (28). 

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À reportagem, o estudante do 2º ano da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano, localizado na Rua da Aurora, na área central do Recife, Aylthon Gabriel de Lyma, de 17 anos, afirma o Passe Livre ainda não foi recarregado. A informação vai de encontro ao que a SEE informou ao LeiaJá, de que alegou não ter recebido “denúncia a respeito de falta de recarga” do cartão.

“O meu passe livre até o momento não foi normalizado, usei ele neste exato momento e ainda estou sem passagem”, disse. Segundo o adolescente, a falta de crédito no cartão de passagem iniciou na última quinta e que não é a primeira vez que isso acontece.

Em média, o estudante leva 40 minutos até a escola onde estuda e necessita utilizar, por dia, dois ônibus para o deslocamento. Enquanto aguarda a normalização do problema, ele ressalta que está pagando passagem. “A única maneira que uso pra solucionar esse problema é esperar que recarreguem e ficar usando dinheiro físico pra passar na catraca”, frisa.

Valor abaixo

Aluna do 3º ano na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Santa Paula Frassinetti, na Zona Norte da capital pernambucana, Rayssa Kerolyn, de 18 anos, comenta que também ficou impossibilitada de utilizar o Passe Livre por causa da falta de recarga.

Diferente de Aylthon Gabriel de Lyma, o cartão de Rayssa estava sem créditos desde o início de novembro. "Eu passei quase o mês todo sem crédito. Foi logo no início do mês, porque a recarrega é no dia 5 e eu acabei passando todo esse tempo sem passagem", expõe. A estudante, que paga a tarifa B, que custa R$ 5,60, teve que arcar a passagem para frequentar as aulas durante este período.

O Passe Livre de Raysa recebeu créditos, no entanto, com o valor abaixo do que costuma ser creditado. A jovem disse que, neste mês, recebeu R$ 58, nesta segunda, e que a quantia "costuma ser mais um pouco". 

 

Estudantes da Rede Estadual conquistaram medalhas de ouro e prata na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) e na Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJR). A solenidade de premiação foi realizada no dia 16 de novembro, no auditório da Faculdade Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro.

O estudante João Victor Sales, do 2º ano do ensino médio, da Escola de Aplicação do Recife, da Universidade de Pernambuco (UPE), recebeu a medalha de ouro na OBQ na modalidade A, sendo o primeiro aluno pernambucano de escola pública a conquistar uma medalha de ouro nessa modalidade. Ele competiu com estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio. 

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Os estudantes que participaram da OBQJR tiveram que responder a dois exames on-line com 30 questões objetivas. Os melhores classificados foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze e menção honrosa. Participaram da olimpíada estudantes do 6º ao 9ª ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas do Brasil.

A estudante Ana Clara Alves, do 9° ano, também da Escola de Aplicação do Recife FCAP/UPE conquistou medalha de ouro na competição, tendo seu nome gravado no Troféu Destaque das Escola Públicas - OBQJr e no Troféu Blanka Wladislaw "Mulheres na Química". Já Ana Rebeca de Oliveira, do 9º ano, do Colégio da Polícia Militar do Recife conquistou a medalha de ouro na OBQJR e também teve seu nome gravado no Troféu Destaque das Escolas Públicas do Brasil.

Um professor da ​Escola Estadual Pintor Lauro Villares, localizada no bairro de Torrões, Zona Oeste do Recife, é investigado por importunação sexual contra três adolescentes, todas com 13 anos de idade. De acordo com informações da Polícial Civil, as vítimas são alunas da instituição e afirmaram que foram assediadas pelo docente, de 66 anos, na escola. Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado está sob investigação "até o esclarecimento do caso".

A denúncia contra o professor foi realizada na última terça-feira (22) após as estudantes relaterem às mães os casos de importunação. As responsáveis foram à direção da escola estadual, e, em seguida, ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), localizado no bairro da Madalena, também na Zona Oeste da capital pernambucana.

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Professor afastado

Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) afirma que o professor, que é temporário, foi afastado da  Escola Estadual Pintor Lauro Villares e uma nova docente ocupará a vaga até a quinta-feira (23) "para dar continuidade ao calendário letivo".

Além disso, a secretaria salienta que a escola "repudia qualquer tipo de atitude que configure crime, e que preza pelo bem-estar da comunidade escolar" e reforça que a instituição de ensino "trabalha temáticas como combate ao abuso, assédio e qualquer outra forma de violação dos Direitos da Criança e Adolescete em parceria com a ONG Adolescer". 

 

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