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Sob a proposta de suprir a demanda por um centro comercial de maior estrutura em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Shopping North Way Paulista será aberto ao público, nesta sexta-feira (30). Antes da inauguração, a imprensa teve acesso ao empreendimento, nesta quinta (29). 

Ainda com muitos setores em obras, o local abrirá com 50 lojas em funcionamento. Até março, outras 75 estão previstas para iniciarem as atividades. Entre as marcas presentes no mall, estão Vagamundo, Colombo, Le Biscuit, Riachuelo, C&A, Pizzaria Atlântico, Burguer King, entre outros. Além da praça de alimentação, há serviço de lazer (Park Games) e nove salas de cinema, geridas pelo Cinesystem, a serem ativadas em janeiro do ano que vem. 

Segundo o superintendente do North Way Paulista, Marco Motta, o estacionamento externo contém 1500 vagas, mas há um projeto a longo prazo de um edifício-garagem com 14 pavimentos. “Ao passo que expandirmos o shopping, aumentaremos as vagas, já que o cálculo é de uma vaga para cada 22 m² de uso. Se não houver imprevistos, em 5 anos já prevemos uma expansão de 30 mil m²”. 

Como aconteceu com o Riomar Shopping, no Recife, uma torre empresarial e quatro edifícios residenciais, ao lado do North Way Paulista. Estima-se que em dois anos os apartamentos já estejam concluídos. Mais recente será a realização de aulas da Faculdade Joaquim Nabuco em espaço específico do shopping; em geral, cerca de 3 mil estudantes terão aulas no espaço. 

Lazer e injeção na economia

O grupo Park Games será responsável pelo serviço de jogos e lazer no shopping, dentro de uma área de 1000 m². Em relação ao cinema, serão nove salas, quatro delas com sistema de transmissão 3D, operadas pela rede Cinesystem.

Durante a construção, cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos. De acordo com a organização, quando o shopping começar as atividades com todas as lojas em funcionamento, o estabelecimento incrementará em 35% a receita do município. 

JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) foi multada em R$ 5,5 milhões pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB). A decisão, assinada pelo juiz da 7ª Vara do Trabalho de João Pessoa, Normando Salomão Leitão, aponta descumprimento de acordo judicial, feito há mais de dois anos.

Segundo o MPT-PB, uma Ação Civil Pública (ACP) foi movida em razão de graves falhas na segurança do Centro de Comércio de Passagem, localizado na Região Central da capital paraibana. Com a deliberação, o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, autor da ACP, pede a interdição do local até que a prefeitura cumpra as exigências.

“Após mais de dois anos do acordo firmado perante a Justiça, o Município de João Pessoa continua renitente e indolente em descumprir a ordem judicial”, afirmou o procurador. No relatório, o Corpo de Bombeiro descreve a necessidade da adoção de um sistema de iluminação de emergência, sinalização de saídas de emergências e plano de prevenção e combate a incêndio, entre outros.

“Registre-se que foram deferidos todos os pedidos de prorrogação de prazo solicitados pelo município para a adequação do prédio. Entretanto, até o momento, a situação de insegurança ainda não foi resolvida, o que revela lamentável descaso do gestor com as autoridades constituídas e a vida dos trabalhadores”, acrescentou Eduardo Varandas.

Já a PMJP declarou a completa obediência às exigências. “Fizemos mais do que foi pedido. Fizemos a reforma da rede elétrica e hidráulica, além do saneamento, por exemplo”, afirmou o Secretário de Desenvolvimento Urbano do Município (Sedurb), João Almeida.

O pedido de interdição deve ser julgado durante esta semana, mas ainda não há data marcada para a apreciação do caso.

O prefeito do Paulista, Junior Matuto (PSB), aproveitou a manhã deste sábado (12) para fazer panfletagem nas ruas do centro do município. Acompanhado do vice-prefeito, Jorge Carreiro (PCdoB), o socialista visitou lojas e fez um corpo a corpo com os ambulantes entregando material educativo sobre a necessidade de disciplinamento do comércio local, liberação de calçadas e parte da faixa de rolamento das vias públicas. A ação, que reuniu diversas secretarias de governo, contou com o apoio de cerca de 100 homens, envolvendo os Agentes da Paz, guardas municipais e agentes de trânsito.

A operação educativa teve início na rua Siqueira Campos, área central da cidade, e deve se estender aos demais bairros do município. A ação é fruto da mobilização popular formulada no período da campanha eleitoral. “Quando visitamos os quatro cantos da cidade, a sociedade cobrou a desobstrução de calçadas e acessos. Sabemos da questão social que envolve esses trabalhadores nas ruas, mas precisamos priorizar o coletivo”, enfatizou Matuto.

O novo prefeito garantiu que vai sentar com os ambulantes para discutir alternativas visando equacionar o problema. O trabalho de organização do comércio envolve gestores e técnicos das secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente; Assuntos Jurídicos; Segurança Cidadã e Defesa Civil; Serviços Públicos; e Administração das Regionais.