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Em parceria com a Natura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), promove o Prêmio Capes/Natura- Campus de Excelência em Pesquisa, que reconhecerá artigos científicos de alta qualidade sobre os temas Biodiversidade: Bioconversão de resíduos de cadeia amazônica; e Conservação: Prospecção de microorganismos potenciais para bioativos. Os melhores trabalhos receberão R$ 25 mil cada um. 

Poderão concorrer ao Prêmio trabalhos individuais ou em coautoria, de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados à instituição de pós-graduação e pesquisa e reconhecidos pelo Ministério da Educação. As inscrições só podem ser feitas através deste site e deverão conter exemplar do artigo completo publicado em periódico, em formato digital; declaração do autor concordando com o regulamento do prêmio; justificativa da candidatura que contemple a contribuição do artigo para as áreas e temas citados; cópia/resumo da dissertação ou da tese a qual está vinculada o artigo ou da proposta de dissertação ou tese para mestrados ou doutorados em andamento; minicurrículo do autor (até 5 mil caracteres com espaço).

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Além do incentivo financeiro, os vencedores ganharão passagem aérea e diárias para comparecerem à cerimônia de premiação. Os locais e datas do evento, contudo, ainda não foram definidos. Acesse o edital clicando aqui.

Um pequeno pássaro de plumagem escura conhecido como andorinhão preto (Apus apus) voa por 10 meses a fio sem nunca pousar, o que representa o maior tempo passado no ar por qualquer ave conhecida, disseram cientistas nesta quinta-feira.

As conclusões, publicadas na revista científica americana Current Biology, confirmaram uma hipótese formulada pela primeira vez há 46 anos pelo pesquisador britânico Ron Lockley, de que estas aves passam a maior parte das suas vidas no ar.

Uma equipe de pesquisadores da Suécia equipou 13 pássaros desta espécie com pequenas mochilas contendo dispositivos que registravam se as aves estavam no ar ou não, a sua aceleração, e onde tinham estado em um determinado momento.

"Quando os andorinhões pretos deixam o seu local de reprodução em agosto para migrar para as florestas tropicais da África Central, através da África Ocidental, eles não tocam o solo até voltarem para a próxima estação de reprodução, 10 meses mais tarde", disse o pesquisador Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia.

"Alguns exemplares podem se empoleirar por breves períodos, ou mesmo por noites inteiras no meio do inverno, mas outros literalmente nunca aterrizam durante este período", acrescentou.

Os que pararam, o fizeram brevemente, tendo passado no total 99,5% dos 10 meses no ar.

As aves agarram alimentos durante o voo, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores disseram que ainda não sabem se ou como os pássaros dormem durante este tempo, mas sugeriram que eles talvez tirem pequenas sonecas quando voam a grandes altitudes, todos os dias ao amanhecer e ao anoitecer, e então comecem a descer lentamente.

Durante o dia, eles provavelmente poupam energia, planando nas correntes ascendentes de ar quente. Outros tipos de aves, como as fragatas, são capazes de dormir enquanto planam.

"Esta descoberta amplia significativamente os limites do que sabemos sobre fisiologia animal", disse Hedenström. "Uma fase de voo de 10 meses é a mais longa que conhecemos para qualquer espécie de aves. É um recorde", acrescentou.

Com a epidemia do vírus da Zika, causado pelo mosquito Aedes aegypti, que assola a saúde pública brasileira, pesquisadores da ciência têm se empenhado em estudar e conseguir respostas científicas sobre o vírus, apontado como responsável por um surto de microcefalia. Com a intensidade da doença, pesquisadores pernambucanos, integrantes da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, analisam radiografias odontológicas de crianças nascidas com microcefalia cujas mães foram testadas positivamente para o vírus.

No recente estudo, os resultados preliminares apontam que os bebês apresentaram os dentes formados no mesmo padrão das crianças sem a malformação craniana. A primeira hipótese da pesquisa é que se a doença tem atingido a mãe entre a 6ª e a 10ª semana de vida intra uterina, os dentes não teriam se formado, uma vez que o folículo dentário se origina do mesmo tecido embrionário de onde se forma o sistema nervoso central. A segunda hipótese é que os dentes apresentarão defeitos de estrutura, o que os deixará mais predispostos à cárie. 

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A equipe de pesquisa científica é integrante do Programa Mestrado e Doutorado da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP) coordenado pela Profª. Aronita Rosenblatt. Para ela, o estudo da estrutura do vírus é fundamental. "Os pacientes com microcefalia e outras afecções do sistema nervoso central apresentam defeitos de esmalte dentário e esse estudo, além de gerar novos conhecimentos, permitirá que crianças tenham aplicações periódicas com um produto anticarie", explicou a pesquisadora.

A coordenadora e Profª. Aronita Rosenblatte também falou que a pesquisa deve ter continuidade com uma grande mostra. "Nossos pesquisadores continuarão examinado essas crianças em um grupo de 77 indivíduos, até os cinco anos de idade, quando serão observados os dentes permanentes” concluiu a estudiosa.

Os estudos ainda estão na fase inicial, mas o Governo de Pernambuco, através da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), já lançou edital de R$ 3 milhões para apoio aos estudos já estruturados do vírus. 

Com informações da assessoria

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