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O consumidor que pretende aproveitar os últimos dias antes do Natal para comprar presentes online deve ter cuidado e atenção para não levar golpe em nenhum site falso e perder o dinheiro. Mesmo na correria do dia a dia, é preciso ficar atento aos preços muito baixos. 

A presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/PE e sócia-diretora da ABM Advocacia, Amanda Botelho, deu algumas dicas para que o consumidor não caia em golpes. “É importante sempre optar por efetuar compras em sites oficiais das lojas com autenticação de segurança, que pode ser identificada pelo cadeado fechado na barra de navegação. Além disso, o comprador deve evitar comprar através de links informados por publicidades em redes sociais, pois muitos fraudadores clonam os sites para efetuar os golpes”, detalhou. 

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Caso haja a necessidade da troca ou devolução do produto, o consumidor deverá entrar em contato com a loja dentro do prazo estipulado e realizar a solicitação de troca ou cancelamento, explicou a advogada. O comprador também tem até sete dias úteis para solicitar o cancelamento da compra e “os valores deverão ser restituídos de forma integral”. 

Amanda Botelho falou sobre a dificuldade em reaver o dinheiro caso o comprador caia em algum golpe através de uma loja fantasia. No entanto, se o site da loja for clonado, é direito do consumidor ser indenizado. “A loja oficial é responsável pelo ambiente seguro de compra e tudo aquilo que envolve o seu respectivo nome. Desta forma, se o golpista clonar alguma loja oficial, esta última será responsável por indenizar o consumidor”, afirmou. 

Mesmo com a reabertura da economia após o período mais crítico da pandemia de covid-19, o comércio eletrônico continua sendo a principal escolha dos consumidores. Segundo uma pesquisa feita recentemente pela NZN Intelligence, as compras online são preferidas por 64% dos entrevistados, enquanto 36% preferem adquirir produtos nas lojas físicas.

O movimento, segundo a presidente da NZN Intelligence, Tayara Simões, reflete não apenas o maior acesso à internet, mas também uma mudança no comportamento de consumo dos usuários, que cada vez buscam mais informações sobre o produto antes da aquisição. De acordo com o levantamento, por exemplo, 87% das pessoas que compram online disseram que fazem pesquisas sobre o produto antes de comprá-lo.

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Desse total, a maioria se informa por meio das opiniões de outros usuários nos anúncios (56%), por sites especializados (53,4%) ou por canais de especialistas no Youtube (42,4%). Ainda segundo a pesquisa, 32% dos entrevistados afirmaram que seu consumo online "aumentou bastante" após a pandemia, enquanto 27% disseram que aumentou um pouco, 26% que o volume permaneceu o mesmo e 15% afirmaram ter reduzido as compras online no período.

"As pessoas estão mais críticas sobre o que consomem, e elas entenderam que a compra online dispõe de mais ferramentas para que elas consumam de forma mais consciente, fazendo pesquisa e até se planejando melhor", afirmou Simões, ponderando que a evolução da tecnologia e da segurança online também são fatores importantes para o crescimento do comércio digital.

Nesse sentido, os recursos disponibilizados para o comércio eletrônico também se mostram significativos. Ainda segundo o levantamento, por exemplo, mais de um terço dos entrevistados (37%) estão dispostos a gastar mais de R$ 300 por mês em compras online, enquanto outros 19% se dispõem a gastar de R$ 150 a R$ 300. Em seguida, vieram as opções de gasto mensal de R$ 100 a R$ 150 (13%), de R$ 50 a R$ 100 (14%) e até R$ 50 (17%).

Apesar de o consumo online se mostrar uma tendência, Simões reitera que ainda há um caminho a ser percorrido pelas empresas. "Muitas companhias precisaram se adaptar rapidamente para o digital durante a pandemia, mas muitas ainda não têm o entendimento de que a compra online é uma jornada para o consumidor", disse.

"Competir pela atenção do usuário é extremamente importante e estar em constante planejamento e fortalecendo a relação com o consumidor é essencial para que as marcas perdurem no mundo online", completou.

A pesquisa foi elaborada com questões de múltiplas escolhas e foi feita entre os dias 8 e 11 de agosto, totalizando 543 respostas. Desse total, 68% dos respondentes se identificaram como sendo do gênero masculino, mais da metade (58%) tinha de 18 a 34 anos e a maioria (43%) estudou até a graduação.

No mundo da moda, o "live commerce", venda de produtos em que as pessoas podem tirar dúvidas e fazer a compra online na mesma hora, não é novidade. Mas, com a pandemia de Covid-19, essa espécie de "reality show" do mundo das compras espalhou seus tentáculos para mercados correlatos e também para alguns bem diferentes. Hoje, o live commerce já faz sucesso em cosméticos, decoração e até automóveis.

O modelo foi importado da China, berço do live commerce, onde ele movimentou cerca de US$ 200 bilhões em 2020. A estimativa da Research and Markets é de que a indústria global do "e-commerce social" vai faturar US$ 600 bilhões até 2027.

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A plataforma Mimo surgiu em meio ao isolamento social. A ideia, segundo a presidente Monique Lima, amadureceu quando ela percebeu os desafios da irmã, dona de uma loja de sapatos. "Sem fazer qualquer mídia tivemos 300 pessoas na primeira live e 600 na segunda, com grande engajamento", diz a ex-publicitária que fundou a empresa com Etienne Du Jardin. Com amigos, conseguiram uma rodada de investimento. Entre os apoiadores está também o publicitário Nizan Guanaes.

Em poucos meses a plataforma atraiu marcas como Ri Happy e Dolce & Gabbana. No momento, negocia uma live para uma marca de carros. "Entendemos que é possível vender tudo por live", diz Monique. Segundo ela, o consumidor passou a valorizar a entrega do produto em casa. Ao mesmo tempo, quer a relação pessoal, e a live equaciona essa conta.

A marca francesa Givenchy é outra que se rendeu ao "shopstreaming" no Brasil. A primeira empreitada de venda digital foi no início do ano, quando aproveitou um lançamento e fez um "reality" com um maquiador para demonstrar os produtos.

A ideia, segundo a diretora da Givenchy no Brasil, Marjorie Pilli, foi trazer produtos de cuidados para a pele e maquiagem, algo mais visível para ser acompanhado pelo vídeo, mas a live terminou com a exibição do perfume carro-chefe da marca. "Foi a forma que encontramos para encantar o consumidor." A iniciativa, feita ao lado do e-commerce Época Cosméticos, do Magazine Luiza, levou a marca a pensar em ter um e-commerce no País.

Já a Dermage, de dermocosméticos, fez a pré-venda de um de seus lançamentos em live em maio e concedeu benefícios aos clientes, como frete grátis. A empresa escalou especialistas em cuidados com a pele e uma influenciadora - em uma hora teve 3 mil acessos. O faturamento do online, segundo a coordenadora de marketing Jéssica Lopes, dobrou naquele dia. "Vemos isso como oportunidade para lançamentos e para datas importantes de venda."

A estilista Martha Medeiros conta que se sentiu "dentro da casa da cliente, interagindo com ela." Segundo Martha, o retorno foi melhor que o esperado, principalmente com a venda de itens de casa como copos e jogos americanos. O próximo passo será a realização de uma live diretamente com rendeiras - tirando assim o intermediário, em uma ação conjunta com comunidades e associações.

O fundador da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, afirma que em todo o mundo o fenômeno explodiu na pandemia, com o novo jeito de se fazer compras criado pelo gigante Alibaba. "Foram eles que desenvolveram esse jeito de integrar conteúdo, mídia, entretenimento e compra." Ele explica que a diferença dos canais de home shopping, como o Shoptime, "é a interatividade e a forma em que a dinâmica do evento sofre interferências do consumidor".

O Grupo Soma, dono de marcas como Animale e Farm, lançou seu live commerce há um ano, quando suas lojas estavam fechadas. Desde então já fez cerca de 50 lives. O grupo conseguiu deixar de lado o QR-Code, tradicional nesse tipo de venda, para que a cliente possa arrastar os produtos vistos na live para o carrinho e concluir a compra.

O diretor de tecnologia do Soma, Alisson Calgaroto, diz que a modalidade reúne uma série de complexidades que devem ser equalizadas para que o produto seja satisfatório. Também alia áreas fora do e-commerce em si, como comunicação e marketing: afinal, ficar horas ao vivo exige bom roteiro para evitar que o cliente fique entediado e desista de assistir e de comprar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comparar preços em sites na hora de comprar qualquer coisa é sempre importante se você quiser aproveitar alguma promoção. No mundo on-line, as ofertas podem estar ao toque de um click e, para não perdê-las, alguns sites ajudam seus usuários a fazer comparativos de preço, assim descobrindo as melhores promoções. Porém, um aplicativo promete fazer ainda mais do que isso. 

O Vigia de Preço é uma espécie de assistente de compras digital para Android e iOS, que permite ao usuário comparar não apenas o valor do produto em diversos sites, mas também quanto ele economiza de frete, qual é o prazo de entrega e quanto ele pode receber em cashback. Além disso, a ferramenta tem um recurso que mostra o histórico de preço e as variações ao longo do tempo, podendo personalizar alertas de valor para escolher o melhor momento para finalmente realizar a compra.

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O comparativo de cashback é inédito e ajuda para que o cliente saiba quanto receberá de dinheiro de volta, após a compra. Ele também funciona como uma extensão para o Google Chrome e mostra códigos de cupons disponíveis nas lojas e ajuda a ficar de olho em ofertas especiais.  

Para usar, basta estar logado, incluir o CEP e escolher entre as melhores opções, ordenando pelos preços mais baixos. No navegador é preciso baixar a extensão na Chrome Web Store e clicar em "usar no Chrome”. Dessa forma, toda vez que uma página de um produto, em um site de compras, for visitada, a extensão mostrará uma barra de indicando o histórico de preços através de um gráfico de até um ano e de alertas de preço.

O bitcoin superou nesta quarta-feira (27) o limite simbólico dos 1.000 dólares, depois do valor desta moeda virtual ter quintuplicado em um mês, de acordo com o site de troca MtGox.

Inventado em 2009 por um misterioso Satoshi Nakamoto, o bitcoin alcançou nesta quarta-feira um pico de 1.073 dólares às 16h40 GMT (14h40 de Brasília). A moeda eletrônica, popular entre os internautas, está no auge, mas é altamente volátil. Faz um mês, no dia 28 de outubro, valia 205 dólares.

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No começo de 2010, o bitcoin, que é uma moeda emitida por um código de computadores e um meio de pagamento sem estrutura centralizada, só valia centavos de dólar. Há cerca de 11,8 milhões de bitcoins, segundo estudo realizado pelo Federal Reserve dos Estados Unidos, que não supervisiona esta moeda independente.

A fórmula matemática que a originou limita seu número a 21 milhões. Os bitcoins podem ser utilizados para a compra de bens, serviços ou trocados online por dinheiro. O bitcoin, que garante um certo anonimato, também foi usado para práticas fraudulentas.

Quem entrou no site americano da Amazon nesta segunda-feira (13) se deparou com uma novidade. A empresa lançou a sua própria moeda virtual, a Amazon Coins, uma forma de pagamento que pode ser utilizada na compra de aplicativos, games e itens diversos disponibilizados na Amazon App Store.

Os clientes que possuem um Kindle Fire receberam 500 moedas de presente, o equivalente a 5 dólares. A empresa colocou a compra de moedas à disposição dos seus consumidores, mas a transação é restrita aos norte-americanos.

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Segundo a Amazon, a nova estratégia funciona como uma forma de fidelizar os clientes já que a forma de pagamento só pode ser utilizada em seu site, ao mesmo tempo os usuários ganham descontos nos produtos, beneficiando os dois lados.

Sem taxas adicionais ou data de expiração, os usuários fiéis do site ainda ganharão descontos na compra de uma grande quantidade de moedas. Atualmente os custos variam em 500 moedas por 4,80 dólares, 1000 moedas por 9,50 dólares, 2500 moedas por 23 dólares e 5000 e 100.000 moedas por 45 e 90 dólares, respectivamente.

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