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O TikTok anunciou na última quarta-feira (15), que vai aumentar o poder de decisão dos pais em relação ao tempo que os adolescentes passam na rede social. Em comunicado, a empresa afirma que, por conta da quarentena, muitas famílias passaram a usar a ferramenta e isso inclui os menores de idade, exigindo da companhia uma transparência maior de segurança e conteúdo. 

O recurso é chamado de Family Pairing ou pareamento familiar, em tradução livre. Ele permite que pais e adolescentes personalizem suas configurações de segurança com base nas necessidades de cada um. É possível gerenciar o tempo de tela, filtrar conteúdos considerados inapropriado para menores e restringir o envio de mensagens.

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Para ativar o filtro basta linkar a conta do responsável com o adolescente (que precisa aceitar a solicitação de pareamento das contas) e escanear de um código QR na tela do celular onde está a conta do menor de idade.

Se, após a ativação o jovem desabilitar o recurso, o responsável recebe um aviso e pode reconectar remotamente se achar necessário. O TikTok também informou que vai desativar, a partir do dia 30 de abril, mensagens diretas contas pertencentes a menores de 16 anos. Porém, elas podem ser reativadas manualmente. 

Em um mundo digital repleto de perigos, é importante manter as crianças seguras. A boa notícia é que existem centenas de grandes desenvolvedores fazendo versões de seus aplicativos adequadas para os pequenos, onde eles podem pesquisar na internet, ouvir música, conversar com amigos e até conferir desenhos sem se preocupar. Confira abaixo uma lista com cinco ferramentas feitas para este público com funções similares ao YouTube, Google e até Netflix.

YouTube Kids

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Voltado para espectadores com idades entre 2 e 8 anos, o YouTube Kids traz uma curadoria de conteúdo apropriada para os pequenos, além de uma série de controles parentais embutidos. O serviço está em funcionamento desde 2015 nos EUA. Em seu primeiro ano, o YouTube Kids foi baixado mais de 10 milhões de vezes.

Ao contrário do YouTube tradicional que já conhecemos, a versão para crianças não faz nenhuma coleta de dados. Outra diferença é que a publicidade veiculada no YouTube Kids não é clicável e não encaminha o usuário para outros sites ou aplicativos. O YouTube Kids tem versões para Android e iOS.

Facebook Messenger Kids

Inspirado no mensageiro do Facebook, o Messenger Kids é um aplicativo gratuito de mensagens projetado para que as crianças se conectem com amigos próximos e familiares a partir de seu tablet ou smartphone. Os pequenos usuários só podem conversar com contatos aprovados pelos pais, o que cria um ambiente mais controlado. As videochamadas incluem máscaras interativas, reações e efeitos sonoros.

O perfil do Messenger Kids de cada criança é gerenciado por meio da conta do Facebook de seus pais. Os pequenos usuários podem bloquear pessoas com as quais não querem se conectar, e os responsáveis também conseguem remover indivíduos da lista de contatos deles a qualquer momento. O aplicativo tem versões para Android e iOS.

Kiddle

Não podemos mais imaginar um mundo sem o Google. Seja para pesquisar sobre uma nova espécie de animal ou para acessar notícias, ele está disponível 24 horas por dia para qualquer pessoa que tenha internet em seu smartphone ou computador. Ciente dos riscos que essa acessibilidade pode trazer, a empresa criou um sistema de buscas seguro para crianças, onde palavras inapropriadas são bloqueadas.

A versão do Google para crianças, chamada Kiddle, é alimentada por editores da companhia e permite que os pequenos pesquisem imagens, notícias ou vídeos. Quando um internauta mirim consulta algum termo, os primeiros três resultados incluem sites e páginas seguras que são escritas especificamente para o público infantil.

Outra principal diferença entre o Kiddle e o Google é que o primeiro apresenta mais ilustrações e uma grande fonte, para que as crianças possam ler melhor o texto. O motor de buscas também não coleta qualquer informação pessoal e limpa seus logs a cada 24 horas. Para acessar o Kiddle, basta clicar aqui.

Netflix

A seção infantil no Netflix é uma parte apropriada para crianças da experiência da Netflix, na qual você encontrará conteúdo adequado os pequenos. Para acessar esta parte da plataforma, um pai ou responsável precisa criar um perfil infantil em sua conta principal.

Esse perfil mostrará conteúdo exclusivo para crianças e terá uma barra de navegação de caracteres que facilita para os usuários mirins encontrarem seus programas e filmes favoritos. Entre os conteúdos disponíveis estão grandes sucessos de bilheteria como "Wall-E", "Frozen - Uma Aventura Congelante" e "Toy Story 3".

MPBaby Jukebox

Disponível para iPhones, o MPBaby Jukebox conta com animações em versões infantis de sucessos de Elvis Presley, U2, Pink Floyd e Caetano Veloso, entre outros artistas. Uma espécie de Spotify para os pequenos.

Além de trilhas de cinema, o aplicativo traz sucessos e cantigas de ninar com animações e arranjos calmos que agradam todas as idades. Outras funções interessantes são o DJ Baby, que permite mixar as canções baixadas, o suporte para o AirPlay, que permite reproduzi-las na TV, e a possibilidade de utilizar o serviço mesmo offline.

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A Sony em breve vai permitir que os pais interrompam a jogatina dos seus filhos à distância. A última atualização da empresa adiciona uma nova ferramenta ao PlayStation 4, permitindo que os adultos estabeleçam por quanto tempo as crianças podem ficar conectadas e, caso necessário, desliguem automaticamente o aparelho se o limite for ultrapassado.

O recurso, conhecido como Play Time Management, permite aos pais definirem em quais horas específicas as crianças podem jogar ou ainda por quanto tempo. Quando esse limite estiver perto de esgotar, o videogame começará a exibir um alerta.

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Os adultos podem ainda prolongar o tempo de jogatina se quiserem, usando seu telefone ou computador. O recurso pode ser ativado facilmente. Para fazer isso, o responsável pode simplesmente acessar as configurações de gerenciamento de família da PlayStation Network em um computador.

O recurso vem em meio a uma crescente preocupação sobre como o uso de computadores e outros dispositivos habilitados para internet afetam as crianças. Os investidores da Apple, por exemplo, solicitaram que a empresa implemente mais ferramentas de controle parental aos seus aparelhos.

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Os pais preocupados com o que seus filhos veem na internet agora podem bloquear remotamente os telefones das crianças com o toque de um botão, graças a um novo aplicativo de monitoramento criado pelo Google. O Family Link permite que os adultos acompanhem o que os jovens estão fazendo em seus smartphones.

Para usar o aplicativo, os pais precisam configurar uma conta do Google no telefone que desejam monitorar e fazer o download do Family Link. Será preciso pagar uma taxa única para verificar sua identidade e, em seguida, terão acesso a relatórios de uso semanais ou mensais que mostram quais apps seus filhos estão usando.

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Outro recurso opcional permite que os pais rastreiem a localização de seus filhos. O Google disse que o aplicativo foi criado para menores de 13 anos, mas que os jovens com até 18 anos também poderiam usá-lo.

Os pais devem aprovar todos os aplicativos que a criança tenta baixar e será mostrado se eles incluem anúncios, a faixa etária sugerida e a classificação que foi dada. O serviço, porém, não funciona se o jovem estiver desconectado da internet. O app está disponível para dispositivos com Android e iPhones.

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Depois de ser acusada por investidores de não fazer o suficiente para lidar com o crescente vício de jovens em iPhones, a Apple informou que planeja lançar novos recursos para ajudar os pais a controlarem o uso de smartphones pelos filhos. As informações são do jornal norte-americano The Wall Street Journal.

Em nota, a empresa disse que é preciso tratar a questão do vício em dispositivos móveis entre os jovens muito seriamente. "A Apple sempre se preocupou com as crianças e trabalhamos arduamente para criar produtos poderosos que inspiram, entretêm e educam as crianças, ao mesmo tempo ajudando também os pais a protegê-las online", disse uma porta-voz.

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"Nós pensamos profundamente sobre como nossos produtos são usados ​​e o impacto que eles têm sobre os usuários e as pessoas ao seu redor. Nós levamos essa responsabilidade muito a sério e estamos empenhados em satisfazer e superar as expectativas dos nossos clientes, especialmente quando se trata de proteger as crianças", continuou.

Segundo a Apple, já existem no iOS recursos que ajudam os pais a moderar o conteúdo que é acessado por seus filhos, incluindo aplicativos, sites, filmes, músicas e livros. As ferramentas também podem restringir o uso de dados móveis e configurações de senha. Os controles parentais são oferecidos desde 2008, segundo a empresa.

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O YouTube Kids anunciou nesta quinta-feira (17) a inclusão de novas ferramentas na sua plataforma voltada ao conteúdo infantil. A ideia é dar aos pais maior controle sobre como seus filhos consumem vídeos na internet. A atualização está disponível em países como Brasil, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Argentina.

"Estamos lançando um recurso que dá aos pais a chance de comandar por completo a jornada da família no YouTube Kids, decidindo qual conteúdo é ideal ou não deveria fazer parte da experiência", disse a empresa, por meio de comunicado.

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Com o novo recurso, os pais podem bloquear não só os vídeos indesejados, mas também restringir acesso a um canal específico no YouTube Kids. Para isso, basta fazer login e acessar as configurações do aplicativo. Caso mudem de opinião sobre o conteúdo, os responsáveis podem remover o bloqueio quando quiserem.

Voltado para espectadores com idades entre 2 e 8 anos, o YouTube Kids traz uma curadoria de conteúdo apropriada para os pequenos, além de uma série de controles parentais embutidos. O serviço está em funcionamento desde 2015 nos EUA. Em seu primeiro ano, o YouTube Kids foi baixado mais de 10 milhões de vezes.

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