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A violência através de pilhagens, incêndios criminosos e profanações traumatiza os cristãos que vivem no Níger, um país pobre de 17 milhões de habitantes, 98% deles muçulmanos. Os 2% restantes, menos de 350 mil pessoas, estão divididos entre cristãos e animistas.

"O que será dos cristãos?", indaga, com o rosto fechado, o reverendo Boureima Kimso, poucos dias após a onda de violência religiosa que se espalhou no Níger, com igrejas calcinadas fazendo lembrar a minoria cristã que um pesadelo se tornou realidade.

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"Nós, cristãos, estamos sendo caçados. Queimamos tudo que pode indicar que somos cristão, seja católico ou evangélico. Se pudéssemos coletar as lágrimas que derramamos...", lamentou uma freira de Zinder (sul), a segunda maior cidade do Níger, sob condição de anonimato.

Nesta localidade, em 16 de janeiro, os protestos contra as caricaturas de Maomé publicadas na revista satírica francesa Charlie Hebdo resultaram em distúrbios com consequências terríveis: Cinco mortos, 45 feridos, e todas as igrejas - exceto uma - queimadas.

No dia seguinte, manifestações em Niamey deixaram cinco mortos e 173 feridos. Oficialmente, 45 igrejas foram incendiadas, bem como 36 depósitos de bebidas, um orfanato e uma escola cristã.

A Aliança das Missões das Igrejas Evangélicas do Níger (Ameen), presidida pelo reverendo Kimso, apelou nesta sexta-feira aos cristãos a perdoar os agressores, apesar do "ressentimento profundo" da comunidade que se sente "refugiada em (seu) próprio país".

Jack, um mecânico, viveu os distúrbios em sua oficina na capital, portas e janelas fechadas, com os seus empregados.

"Vivemos com medo", disse ele. "Muitos cristãos não têm dormido em casa por medo de ataques."

As imagens de jovens destruindo os móveis humildes de seus lugares de culto, antes de incendiá-los, amedronta esses cristãos.

Agonia de Jesus

"Podemos estar vivendo a agonia de Jesus em nossos próprios corpos", se desespera Michel Cartatéguy, arcebispo de Niamey, entrevistado pela Rádio Vaticano. "Isso pode continuar se não recebermos proteção".

"Há pessoas que perguntam: 'Você é Allah Akbar ou Hallelujah?'. Isso significa que estamos no processo de identificação de cristãos. O que vai acontecer depois?", se pergunta, preocupado.

A incompreensão e o choque são gerais porque nada prenunciava tal violência. As duas comunidades viviam em harmonia. Muitos muçulmanos ajudaram seus "irmãos" cristãos quando foram atacados.

"Minha irmã, que é muçulmana, escondeu vinte cristãos em seu lar por dois dias antes de entregá-los aos cuidados da polícia", contou Fleur, uma cristã cujo restaurante foi "saqueado e destruído".

Vinte Ulema, teólogos muçulmanos pediram calma na televisão pública.

"Nossos pais, nossos avós, estão aqui desde a década de 1930. Nunca tiveram problemas. (...) Eu tenho primos muçulmanos", afirmou um funcionário de Zinder.

"Vivíamos muito bem com os muçulmanos, não havia nenhum problema. Mas nos últimos anos, a ideologia extremista chegou", segundo um religioso da cidade.

O ministro do Interior, Massaudu Hassumi, evocou primeiramente "membros do Boko Haram" em Zinder, o grupo islâmico armado da Nigéria, de onde a cidade está próxima.

A questão da "influência" dos países vizinhos do Níger que, além de Nigéria, enfrenta grupos jihadistas em suas fronteiras com o Mali e a Líbia, tem se imposto, de acordo com o religioso.

As consequências internas são terríveis. Entre 300 e 400 cristãos, temendo por suas vidas, fugiram na semana passada para dois campos militares em Zinder.

Quase 140 entre eles fugiram da cidade. Uns deixaram o país, de acordo com um trabalhador humanitário, citando famílias de refugiados no Benin.

O Itamaraty brasileiro estuda um plano de retirada dos brasileiros que atuam como missionários no Níger e que também tiveram suas residências atacadas.

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Na cabeça, um tijolo equilibrado. Nas pernas, a disposição de quem acredita no poder da fé como ação transformadora. Já era noite quando Kátia Valéria da Paixão Silva subia o Morro da Conceição, no Recife, neste domingo (8), para agradecer a Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Conseguiu tudo que pediu à Santa: uma casa (por isso o simbólico tijolo), saúde após ter tido uma paralisia facial e a volta para casa da filha que estava em Belo Horizonte.

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“Só vou parar de vir agradecer quando morrer”, resumiu a fiel de poucas palavras, emocionada. Era mais um dos milhares de cristãos que acompanharam a procissão de encerramento da 110ª Festa do Morro da Conceição. Com algum atraso, o andor com a imagem de Nossa Senhora chegou ao alto do bairro por volta das 19h30. Ao redor, uma multidão de cabeças de olhos fechados e braços estirados para cima, em orações, agradecimentos e pedidos.

Fiéis renovam energia e esperança no Morro da Conceição

Aos 79 anos, a paraibana Dionísia Cardoso não deixou a tradição perecer. Todo ano, sai de Guarabira, no Estado vizinho a Pernambuco, e vem visitar a imagem. “Gosto muito de Nossa Senhora e, por eu ter alcançado muitas graças, venho sempre agradecer. Mas venho para a missa e a procissão, porque velho não vem pra festa”, brincou Dionísia ao revelar que já faz aproximadamente meio século que participa da celebração.

'Mercado da esmola' divide opiniões da Festa do Morro

Entre as mensagens e cânticos proferidos pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e pelo pároco da Basílica do Morro, padre José Roberto França, a multidão brotar das apertadas ruas do local. Vestida com um manto azul, a autônoma Margarida Eva dos Santos esperava a quantidade de gente diminuir para cumprir a promessa. 

“Vou lá, aos pés dela, entregar o manto. Tive um fungo no dedo do pé, há uns quatro anos, e médico nenhum resolveu. Pedi à Nossa Senhora e estou aqui, curada”, diz ela ao afirmar que veio desde o Forte do Brum, ponto inicial da procissão: “Não dá cansaço, é tudo Nossa Senhora quem faz”.

Restauro da imagem de Nossa Senhora da Conceição custará R$ 1,5 milhão

A Festa do Morro encerra assim sua 110ª edição, com as homenagens à Nossa Senhora da Imaculada Conceição em uma tradição centenária pelas ruas da capital pernambucana.

O Papa Francisco denunciou o exílio forçado dos cristãos "expulsos do Oriente Médio" em uma mensagem gravada em vídeo que será transmitida sábado (6) à noite em Erbil, por ocasião da visita do cardeal Philippe Barbarin a capital do Curdistão iraquiano.

"Os cristãos estão sendo expulsos do Oriente Médio, em sofrimento", declarou o pontífice que apontou a responsabilidade dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), sem contudo nomeá-lo, de acordo com o texto de seu discurso recebido pela AFP.

"É principalmente a culpa de um grupo extremista e fundamentalista que essas comunidades, especialmente cristãs e yazidis, mas outras também, precisaram partir, e todos são vítimas da violência desumana por causa de sua identidade étnica e religiosa", disse Francisco.

"Parece que essas pessoas não querem que sejamos cristãos", acrescentou. A ofensiva lançada no início de junho pelo EI no Iraque forçou centenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas. Entre eles, dezenas de milhares de cristãos, mas também milhares de yazidis, uma minoria que habita principalmente o norte do Iraque, encontraram refúgio no Curdistão.

Líderes muçulmanos e cristãos exortaram na quinta-feira os cristãos do Oriente Médio a não fugir da região, apesar das perseguições de grupos jihadistas, ecoando o apelo do Papa para a condenação da violência "terrorista" pelos líderes muçulmanos.

Durante sua visita ao Curdistão iraquiano, o Cardeal Barbarin, arcebispo de Lyon, visitará neste sábado campos de refugiados de maioria cristã no bairro cristão de Ainkawa. Esta é a segunda viagem do cardeal a Erbil este ano.

Militantes do Estado Islâmico (antigo Estado Islâmico do Iraque e do Levante) invadiram nesta quinta-feira cidades de maioria cristã na região semiautônoma do Iraque controlada pelos curdos. Milhares de civis e de soldados do Curdistão foram obrigados a fugir da área, afirmam padres do norte do país.

A tomada de Qaraquosh, a maior vila cristã iraquiana, e pelo menos outras quatro aldeias deixa o grupo extremista bem próximo da fronteira do território dos curdos dentro do Iraque e de sua capital regional, Irbil. O Estado Islâmico já controla grandes partes do Norte e do Oeste do país, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana.

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O bispo Joseph Tomas, morador da cidade de Kirkuk, controlada pelos curdos, afirmou que o Estado Islâmico invadiu Qaraquosh e as aldeias de Tilkaif, Bartella, Karamless e Alqosh na quarta-feira, passando a comandar os vilarejos. As unidades do grupo nacionalista curdo Peshmerga, que protegiam a área, fugiram junto de civis, disse Tomas. Outros padres confirmaram as informações.

"Todas as vilas cristãs estão vazias agora", informou o bispo. Quando a cidade de Mosul caiu nas mãos dos militantes, o Estado Islâmico deu aos membros das etnias minoritárias um ultimato para que se convertessem, pagassem um imposto diferenciado ou deixassem a região.

Desde então, o grupo tem tentado instalar um Califado nos territórios iraquianos que controla, impondo sua interpretação extremista da lei islâmica. O Exército do Iraque e as forças de segurança curdas, aliados a milicianos sunitas, têm lutado para expulsar os insurgentes. Fonte: Associated Press.

Cristãos do Iraque que deixaram a cidade de Mosul, no norte do país, após ameaças dos extremistas islâmicos, contam que tiveram de deixar todos seus pertences. As ameaças à minoria cristã causa tensões até mesmo entre os radicais e seus aliados sunitas.

A maioria dos cristãos começaram a deixar a cidade no dia 10 de junho, quando ela foi tomada pelos insurgentes. Mas no último domingo, os radicais impuseram um prazo para que os cristãos se convertessem ao islã e pagassem impostos ou então seriam mortos.

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Zahid Qreqosh Ishaq, de 27 anos, foi forçado a deixar sua casa junto com a família. "Tivemos que passar por um checkpoint", disse. Segundo ele, os militantes "mandaram sair do carro e levaram os bens, as malas, o dinheiro".

As famílias têm deixado a região sem nenhum de seus pertences e procurado abrigo no Curdistão iraquiano ou em áreas protegidas por forças curdas.

A Organização das Nações Unidas disse no último domingo que pelo menos 400 famílias de Mosul, incluindo outros grupos minoritários, procuraram refúgio no norte das províncias de Irbil e Dohuk.

Mosul abriga uma das mais antigas comunidades de cristãos, mas o número deles tem diminuído desde 2003. No domingo, militantes islâmicos tomaram o monastério de Mar Behnam, construído há 1.800 anos, ao sul da cidade. Fonte: Associated Press.

Líderes cristãos no Iraque pediram nesta quarta-feira (9) que a União Europeia (UE) atue para evitar "uma guerra civil" que ameaça os cristãos, "uma minoria muito frágil". "Os europeus têm um dever moral com o Iraque", declarou o patriarca da Igreja Caldéia do Iraque, Luis Sako.

"Esperamos que se comprometam para salvar o que pode ser salvo", por meio de "uma solução política" à crise, acrescentou Sako, que viajou a Bruxelas para uma reunião com os líderes da UE, entre eles o presidente do Conselho (que representa os 28 Estados membros), Herman Van Rompuy.

Sako expressou sua inquietação sobre a situação dos cristãos que continuam fugindo das zonas conquistadas pelos jihadistas no norte do Iraque. "Por enquanto, os cristãos não estão na mira" do Estado Islâmico (EI), mas "temos que esperar e ver a evolução da situação", ressaltou.

Junto a Sako estava o bispo de Mossul da Igreja Católica Síria, Yohann Petros Mouche, que indicou que "quase não há mais cristãos em sua cidade", onde as igrejas caldéias e sírias ortodoxas foram ocupadas pelos insurgentes. Mossul registrava 35.000 cristãos em 2003, antes da invasão americana.

Em todo o Iraque, "se nada mudar, a presença cristã será apenas simbólica" devido à fuga dos cristãos para os países vizinhos (Turquia e Líbano), Europa e Estados Unidos" advertiu Sako. Estima-se que os cristão são entre 400.000 e 500.000, segundo o líder cristão, que recordou que antes de 2003 eram mais de um milhão.

"Somos uma minoria muito frágil, já que não temos exército nem milícias" diferentemente de outros grupos religiosos e étnicos do país, finalizou o patriarca.

Uma pichação em hebraico insultando Jesus foi descoberta nesta sexta-feira nos muros de uma igreja em Beersheba, sul de Israel, a três dias da visita do Papa Francisco, anunciou o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld.

A pichação, contra a mãe de Jesus, foi fotografada para a polícia que distribuiu as imagens.

Além disso, segundo Rosenfeld, dois israelenses judeus foram detidos nesta sexta-feira em Jerusalém por terem colado cartazes "condenando o cristianismo e o Papa", e libertados sob a condição de não se aproximar do pontífice.

A polícia anunciou ter iniciado medidas de segurança contra 15 ativistas de extrema direita suspeitos de querer "causar problemas" durante a visita do Papa e fortaleceu a proteção de certos locais sagrados cristãos.

As autoridades israelenses lutam há meses contra um ressurgimento de atos de vandalismo racista e de intolerância atribuídos a extremistas judeus, que se intensificaram com a aproximação da chegada do Papa, esperado em Jerusalém domingo à noite depois de sua visita a Amã e Belém domingo de manhã.

"Não temos nenhuma informação sobre planos contra o próprio Papa, mas há planos para constranger o Estado de Israel ou perturbar a ordem pública durante esta visita sensível", disse na quinta-feira o chefe da polícia de Jerusalém, Yossi Pariente.

Milhares de cristãos - católicos, protestantes, anglicanos ou ortodoxos - morrem a cada ano, perseguidos por sua fé, denunciaram especialistas católicos, na véspera de Natal.

"Reina o silêncio sobre os cristãos perseguidos", denunciou Andrea Riccardi, fundador do movimento católico Comunidade de San Egidio, em um editorial publicado na segunda-feira no jornal italiano Il Corriere della Sera.

Em uma das raras entrevistas concedidas pelo papa Francisco à imprensa italiana, o pontífice argentino lamentou a existência do que chamou de "ecumenismo sangrento".

"Em alguns países matam cristãos sem sequer lhes perguntar se são anglicanos, luteranos, ortodoxos ou católicos. Misturam seus sangues", comentou Francisco ao jornal La Stampa.

Para o papa, essa violência deveria gerar uma aproximação entre fiéis de religiões diferentes.

Na Síria, Nigéria e no Paquistão, os cristão foram ameaçados de forma coletiva.

Estima-se que dos cerca de 2,3 bilhões de cristãos no mundo, entre 9.000 a 100.000 morrem a cada ano por motivos religiosos. A variação nas cifras se deve à falta de dados oficiais a respeito.

Para o grupo evangelista norte-americano, Open Doors, países como Coreia do Norte, Arábia Saudita, Afeganistão, Iraque, Somália, Maldivas, Mali, Irã, Iêmen e Eritreia figuram na lista negra das nações com mais perseguições.

Os cristãos são muitas vezes "bodes expiatórios", sobretudo, se pertencem a minorias linguísticas e culturais, explica o vaticanista John Allen, autor do livro "A guerra global contra os cristãos".

Para os especialistas, entre as maiores causas da perseguição estão o radicalismo religioso, sobretudo, de grupos extremistas islâmicos, que querem expulsar os cristãos de seu território, mas extremistas hindus e budistas também ameaçam os cristãos em suas regiões de influência.

Existe ainda a repressão perpetrada por regimes totalitários, que veem os cristãos como ideologicamente não-alinhados, como é o caso da Coreia do Norte e da Eritreia.

Cristãos paquistaneses protestaram nesta segunda-feira contra o mais mortífero atentado já perpetrado contra a comunidade no Paquistão. O ataque de domingo em Peshawar deixou 85 mortos e 140 feridos, segundo os mais recentes números divulgados por autoridades locais.

Manifestantes bloquearam rodovias e avenidas em diferentes partes do país durante os protestos. Em Islamabad, a capital paquistanesa, eles queimaram pneus e exigiram que o governo proteja as minorias religiosas. Mais de 95% da população paquistanesa é muçulmana.

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No atentado, uma dupla de militantes suicidas detonou explosivos em meio a centenas de fiéis nas proximidades de Igreja de Todos os Santos, um templo cristão histórico no noroeste do Paquistão. O ataque ocorreu no momento em que os fiéis saíam de uma missa.

Um braço do Taleban paquistanês reivindicou a autoria do atentado e prometeu continuar atacando não muçulmanos até que os Estados Unidos suspendam os bombardeios com aviões teleguiados dentro do Paquistão. Fonte: Associated Press.

Oficiais da segurança do Egito disseram que um confronto entre cristãos e muçulmanos, que culminou em casas e uma igreja queimadas, deixou 15 pessoas feridas no Sul do Cairo. O conflito começou neste domingo, dia 11, quando um muçulmano tentou impedir o vizinho, cristão, de construir uma lombada em frente à sua casa. As famílias começaram a brigar e bombas de gasolina foram atiradas contra quatro casas cristãs e uma igreja local.

As tensões entre cristãos e muçulmanos aumentaram após o golpe, apoiado popularmente, que derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi, no dia 3 de julho. Os cristão coptas, que representam 10% da população do Egito, são ameaçados desde o golpe, principalmente ao Sul do País. Fonte: Associated Press.

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As imediações da catedral de São Marcos no Cairo foram cenário de confrontos na saída do funeral de quatro coptas mortos no sábado em atos violentos entre muçulmanos e cristãos. De acordo com testemunhas, homens atiraram pedras nos fiéis que deixavam a catedral e que gritavam frases contra os islamitas no poder.

Explosões de origem indeterminada foram ouvidas na área da catedral. Segundo uma testemunha, os coptas estavam entrincheirados na catedral e a polícia isolou o edifício. O ministério do Interior informou que alguns participantes no funeral atacaram carros na saída do templo, o que provocou confrontos com os moradores do bairro. Milhares de pessoas se reuniram na catedral para acompanhar o funeral dos quatro coptas.

O evento foi marcado pelos gritos de "Sai, sai" contra o presidente islamita Mohamed Mursi. Um muçulmano também morreu nos confrontos de sexta-feira à noite em Al-Josuse, um setor pobre de Qalyubia. Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

Pelo menos cinco pessoas, quatro delas coptas, morreram em confrontos entre muçulmanos e cristãos na sexta-feira à noite em Qalyoubia, ao norte do Cairo. Em um comunicado, a Presidência egípcia denunciou a violência de sexta à noite e pediu que "todos os cidadãos respeitem a lei e evitem qualquer ato que ameace a segurança e a estabilidade do país".

Segundo os serviços de segurança, cinco pessoas morreram nos confrontos, incluindo quatro cristãos, e seis ficaram feridas, sendo pelo menos dois a tiros nos distúrbios em Al-Khossousse, um bairro pobre de Qalyoubia. Mas Tony Sabry, ativista de uma associação copta, afirmou à AFP que o número de mortos pode chegar a sete. "Há muitos feridos", afirmou.

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Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. As autoridades anunciaram que a situação tinha sido controlada durante a madrugada.

Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

A primeira reunião da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara do Recife foi realizada nessa terça-feira (26) na Casa José Mariano. O objetivo dos parlamentares é construir ideias coletivas visando apoiar as ações do segmento evangélico no Recife. 

A Frente Parlamentar Evangélica é composta por 11 vereadores: Luiz Eustáquio (PT), Carlos Gueiros (PTB), Alfredo Santana (PRB), Eduardo Chera (PTN), Almir Fernando (PCdoB), Irmã Aimée (PSB), Michelle Collins (PP), André Ferreira (PMDB), Jadeval de Lima (PTN), Eduardo Marques (PTB) e Marcos di Bria (PTdoB).

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“Iremos elaborar questões que serão levadas ao conhecimento do prefeito do Recife, Geraldo Júlio”, ressaltou o vereador e criador da Frente Parlamentar, Luiz Eustáquio.  Já Carlos Gueiros destacou a importância da implementação da bancada evangélica que, segundo ele, trará assuntos que dizem respeito aos valores cristãos. Ele citou também a existência de frentes espalhadas pelo país levantando a bandeira de diversos segmentos da sociedade. “E a bancada evangélica da Câmara do Recife também irá defender os seus valores e pensamentos”, disse. 

O peemedebista André Ferreira ressaltou que o grupo trabalhará em defesa da família e de políticas públicas voltadas para os dependentes de drogas. A vereadora Michelle Collins também citou que os valores da família são assuntos de interesse do grupo e que a sintonia dos vereadores durante o encontro foi muito positiva.

 

 

Os cristãos formam o grupo religioso mais numeroso do mundo, com 2,2 bilhões de pessoas, mas aqueles sem filiação ou orientação religiosa já ocupam o terceiro lugar segundo um estudo publicado nesta terça-feira pelo Fórum Pew de Religião e Vida Pública.

Pew acumulou dados do tamanho e da distribuição geográfica dos sete maiores grupos religiosos, e também contabilizando os não-crentes.

Descobriu que os cristãos são em torno de 32% da população mundial, seguidos pelos muçulmanos (23%), o segundo maior grupo, com 1,6 bilhão de crentes.

O estudo aponta que o terceiro maior grupo engloba as pessoas sem filiação a qualquer religião, os ateus e agnósticos, que totalizam 16%, um dado significativo, já que representam 1,1 bilhão de pessoas em todo mundo.

Em seguida, mas em termos de grupo religioso, os hinduístas ocupam o terceiro lugar, com um bilhão de pessoas (15%), seguidos dos budistas, com 500 milhões de crentes (7%) e dos judeus, que aglutinam 14 milhões de seguidores (0,2%).

O estudo demográfico mundial realizado em mais de 230 países e territórios descobriu que mais de oito pessoas em dez, ou 5,8 bilhões de pessoas, se identificam com um grupo religioso.

Mais de 400 milhões de pessoas (6%) praticam várias tradições, incluindo as religiões tradicionais da África, as dos aborígenes ou as relacionadas com o folclore, revelou a pesquisa.

O Fórum Pew assegurou que o estudo, no qual a filiação religiosa estava baseada na identificação pessoal, não tentou medir o grau com que estes fieis observam sua fé.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou neste domingo os ataques a bomba em igrejas cristãs e em um escritório de polícia, que mataram pelo menos 40 pessoas no país. Jonathan prometeu levar os responsáveis à Justiça. "Esses atos de violência contra cidadãos inocentes são uma afronta injustificada à nossa segurança e liberdade coletivas", declarou o presidente, em comunicado. "Os nigerianos precisam se unir para condená-los." As informações são da Dow Jones.

A igreja copta do Egito pediu a seus seguidores que jejuem e rezem por três dias de luto pelos cristãos mortos em confrontos com muçulmanos e forças de segurança no domingo.

Um oficial das forças de segurança informou nesta segunda-feira que o número de mortos nos confrontos subiu para 26, depois que duas pessoas morreram em decorrência dos ferimentos sofridos. O oficial falou em condição de anonimato, pois não está autorizado a falar com a imprensa.

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A igreja emitiu o comunicado de luto nesta segunda-feira depois que seu líder espiritual, o papa Shenouda III, ter se reunido com 70 arcebispos. O período de luto de três dias começa na terça-feira. As informações são da Associated Press.

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