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Neste fim de semana acontecem os confrontos válidos pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro e um dos duelos que mais chamam a atenção será realizado neste sábado (30), a partir das 19h (horário de Brasília) no Maracanã, entre Flamengo e Atlético-MG. Ambos os times se desgastaram no meio da semana devido às semifinais disputadas pela Copa do Brasil. Mas conquistar três pontos diante de uma possível vitória no Brasileirão pode fazer toda a diferença na tabela de classificação.

Para o Mengão, o atual momento não é dos melhores, já que o último confronto no Brasileirão foi uma derrota por 3 a 1 no clássico contra o Fluminense, e na última quarta-feira (27) o rubro negro foi eliminado da Copa do Brasil pelo Athletico-PR, com direito à goleada em pleno Maracanã. Desta forma, o clube carioca retorna ao seu estádio com a missão de vencer o jogo e se redimir com a torcida, que passou a vaiar e questionar as decisões do técnico Renato Gaúcho.

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Atualmente, o Flamengo está na 4ª colocação com 46 pontos, e em entrevista coletiva após ser questionado sobre a postura do time, o treinador disse que a eliminação na Copa do Brasil não pode afetar o desempenho no restante dos torneios que ainda estão em abertos. “Vamos virar a página e pensar no Atlético-MG no próximo sábado. Durante o campeonato, enquanto tivermos chances, vamos brigar, e ao mesmo tempo a gente vai ajeitando a equipe para a final da Libertadores”, esclareceu Renato.

Já o momento que o Atlético-MG vive é completamente diferente. O time mineiro venceu e convenceu os torcedores devido ao placar agregado de 6 a 1 contra o Fortaleza, e agora está na final da Copa do Brasil. Além disso, o Galo também é líder disparado no Campeonato Brasileiro, e atualmente está com 59 pontos. Vale lembrar que o 2° colocado é o Palmeiras com 49 pontos e assim, caso o Atlético vença a partida contra o Flamengo no Maracanã, as chances de títulos serão ainda maiores.

Para o técnico do Atlético-MG, Cuca, cada vitória que o time obtém apenas faz com que haja crescimento, confiança e maturidade, mas isso não significa que o jogo seguinte não deva ser tratado com atenção e cuidado. “Ainda faltam algumas rodadas do Brasileirão e estamos na dianteira, mas como eu disse outro dia, não dá pra se iludir. Cada jogo é uma decisão, e vamos pensar no sábado, Flamengo no Maracanã. Vai ser um jogo difícil, mas vamos nos preparar bem”, finalizou Cuca.

 

 

Recentemente, o ex-jogador e ídolo do São Paulo, Rogério Ceni, foi anunciado como treinador do Tricolor Paulista. Vale lembrar que esta é a segunda passagem do “mito” pelo clube como treinador, visto que a primeira ocasião aconteceu em 2017. Ao longo do tempo, é quase que tradição ter ex-jogadores que buscam especialização na área de treinador de futebol. Por isso,  o LeiaJá relembra  cinco ex-jogadores que voltaram a vestir a camisa do clube tempos depois, mas desta vez, como técnico. Confira:

Cuca – Palmeiras

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Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, teve uma breve passagem em 1992 pelo Verdão. Ao total, o ex-meia fez 24 jogos vestindo a camisa do Palestra Itália e chegou a marcar sete gols. Apesar da passagem rápida, Cuca disputou a final do Paulistão daquele ano contra o São Paulo, mas não conseguiu ser campeão. Anos mais tarde, em 2016, quando já havia se tornado técnico de futebol, Cuca voltou a assinar contrato com o Palmeiras e não ficou por muito tempo. Mesmo que a passagem pelo clube tenha sido rápida, a eliminação na Libertadores da América não abalou o treinador que, mais tarde, pôde ser campeão do Brasileirão com Fernando Prass, Zé Roberto, Dudu e Gabriel Jesus.

Joel Santana – Vasco da Gama

Joel Natalino Santana atuou como zagueiro no Cruz-Maltino entre a década de 1960 e 1970, e chegou a competir em alto nível em jogos nacionais. Dentre as conquistas mais importantes, está o Brasileirão de 1974, que foi o primeiro título nacional da história do clube carioca, e tinha Roberto Dinamite como a principal referência. Após se aposentar como jogador, Joel Santana se formou em educação física e se tornou treinador. Ao todo, foram cinco passagens pelo Vasco como comandante (1986, 1992, 2000, 2003 e 2014). Além disso, Joel também esteve à frente de outros times cariocas, como Flamengo, Fluminense e Botafogo. Por conta disso, o treinador é considerado até hoje como o “Rei do Rio”.

Renato Gaúcho – Grêmio

Renato Portaluppi está marcado na história do Tricolor Gaúcho como um dos maiores. O ex-atacante estava presente em conquistas importantes do clube, como a primeira conquista da Libertadores da América em 1983, e o Mundial de Clubes no mesmo ano, quando bateu o Hamburgo da Alemanha, que até então, era o atual campeão da Europa. Já como técnico, Renato teve duas passagens, sendo a primeira em 2010 e a segunda em 2016. Nessa segunda ocasião, o treinador teve um dos melhores momentos de sua carreira, visto que Renato conquistou títulos importantes como a Copa do Brasil em 2016, a Libertadores em 2017 e as competições estaduais em 2018, 2019 e 2020.

Telê Santana – Fluminense

Apesar de ser muito lembrado por estar à frente da Seleção Brasileira na década de 1980, e no São Paulo em sua fase mais vitoriosa da história, na década de 1990, Telê Santana possui uma grande história com o Fluminense, seja como jogador ou treinador. Sua história como atleta começou em 1950 e perdurou até 1961. Nesse período, Telê ficou conhecido pela torcida do Rio de Janeiro como o “Fio de Esperança”, devido ao seu corpo franzino e sua característica de marcar gols e decidir partidas nos últimos minutos de campo. Para completar sua história no clube, Telê retornou ao time das Laranjeiras ao final da década de 1960 e conquistou competições estaduais e o Campeonato Brasileiro em 1970.

Zagallo – Botafogo

Mário Jorge Lobo Zagallo também está marcado na história do futebol, principalmente por sua trajetória na Seleção Brasileira, já que em 1958 e 1962 conquistou a Copa do Mundo como jogador, em 1970 como treinador, e em 1994 como integrante da coordenação técnica. Entretanto, o “Velho Lobo” teve uma passagem marcante pelo Botafogo, seja como atleta ou comandante. Na época em que atuava em campo, dividiu o vestiário do clube carioca com grandes lendas do futebol, como Garrincha (1933 – 1983) e Didi (1928 – 2001). Já em sua fase como treinador, Zagallo ajudou o Botafogo a conquistar o primeiro Campeonato Brasileiro da história, em 1968.

 

 

Nesta quarta-feira (20) acontecem os aguardados confrontos válidos pela semifinal da Copa do Brasil. A partir das 21h30 (horário de Brasília), o Atlético Mineiro entra em campo para enfrentar o Fortaleza no Estádio Mineirão. Ambos os times vão jogar o máximo que sabem para conseguir uma vaga na grande final da competição nacional, entretanto, os treinadores vão precisar escalar novas formações, devido aos desfalques de jogadores.

O Galo não vai poder contar com o zagueiro Nathan Silva, já que o jogador disputou a competição pelo Atlético-GO no início da temporada, e segundo as normas da Copa do Brasil, não é permitido defender dois clubes na mesma competição na mesma temporada. Além dele, Savarino também é desfalque, apesar de já ter deixado o departamento médico, o ponta-direita ainda não está 100% fisicamente. Diego Costa e Vargas sofreram lesões e até o momento não foram confirmados na escalação.

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Para o técnico Cuca, este será um jogo difícil e nivelado por cima, já que o Atlético-MG é o 1° colocado do Brasileirão e o Fortaleza é o 3°. Em entrevista coletiva, Cuca revelou que ao longo da semana o elenco foi treinado e está pronto para enfrentar o time, e para ajudar no resultado, é importante que o torcedor atleticano apoie o clube neste momento para que a vitória venha com mais facilidade.

O Fortaleza também vai contar com alguns desfalques. Dentre aqueles que mais podem fazer falta, é o zagueiro Marcelo Benevenuto, que já atuou nesta temporada pelo Botafogo e deve seguir a norma da competição, assim como o zagueiro atleticano Nathan Silva. A mesma regra se aplica ao meio-campista Lucas Lima, que estava atuando pelo Palmeiras. Agora, cabe ao técnico Juan Pablo tentar encontrar o melhor elenco para poder competir de igual para igual contra o Galo.

Vale lembrar que Atlético Mineiro e Fortaleza não costumam disputar muitos jogos entre si, já que o Galo costuma estar na elite brasileira do futebol e o time do Ceará alterna entre a Série A e a Série B. Contudo, o histórico de confronto entre ambos é marcado por um jogo histórico na Copa do Brasil em 2006, quando os dois clubes se encontraram nas oitavas de final da competição. O primeiro jogo acabou em 2 a 0 para o Fortaleza, e o segundo confronto foi 3 a 1 para o Atlético-MG. Com o placar agregado de 3 a 3, o Galo avançou devido ao gol marcado fora de casa.

 

 

O empate por 1 a 1 com o Palmeiras, na terça-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, custou a eliminação do Atlético-MG nas semifinais da Copa Libertadores. Mas o técnico Cuca quer que esta página seja rapidamente virada pelo elenco alvinegro por conta da disputa de outras duas competições nas quais o time está bem: Campeonato Brasileiro (é o líder com oito pontos de vantagem) e Copa do Brasil (está nas semifinais contra o Fortaleza).

Cuca enfatizou a importância de focar nos próximos compromissos e seguir forte na temporada. "Luto de um dia, no máximo. Saber perder faz parte do jogo. Vamos fortalecer ainda mais, já foi conversado lá dentro (vestiário). Para você ganhar lá na frente, você tem que ter o luto de um dia, no máximo. Depois de amanhã (quarta-feira), temos que estar com a guarda alta dentro das outras competições que a gente está", garantiu.

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O treinador também projetou lições da dura queda no principal torneio continental. "A gente tem que entender que isso é da vida. E, às vezes, para a gente ganhar, tem que perder. Quem sabe a gente tira lições num futuro, dentro das duas outras competições que nós estamos. Nós podemos levar uma ou duas", projetou.

Cuca revelou que o zagueiro Nathan Silva estava bastante abatido no vestiário. O defensor esteve envolvido diretamente no gol que tirou o Atlético-MG da competição. O atleticano caiu em disputa com Gabriel Veron e viu o atacante encontrar Dudu, livre, para balançar as redes.

"Já conversamos na oração. Ninguém precisa de críticas. A gente quando erra, erra todo mundo. Quando acerta, acerta todo mundo. O próprio Nathan estava muito triste no vestiário. Foi um erro que acontece para um zagueiro, ele tenta achar o corpo do atacante e não consegue", disse o treinador, relembrando outras falha da equipe na semifinal.

"Ele (Nathan Silva) não pode se abater porque tivemos um erro. Não foi ele quem errou, fomos nós. Como nós perdemos o pênalti. Não foi o Hulk que errou, fomos nós, é um grupo, é uma família que a gente está criando. Na hora de uma dor dessa vamos dividir um pouquinho cada um. Só assim as coisas vão seguir firmes no nosso caminho", completou.

O Atlético-MG foca as suas atenções nas disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. Já neste sábado, às 21 horas, receberá o Internacional, no Mineirão, em partida válida pela 22.ª rodada do Nacional.

O técnico Cuca, do Atlético-MG, projetou um duelo diferente, muito mais emocionante, entre o seu time e o Palmeiras na próxima terça-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela rodada de volta das semifinais da Copa Libertadores. Após o empate sem gols no estádio Allianz Parque, em São Paulo, o comandante alvinegro revelou a expectativa para o jogo em Minas Gerais: "Com fortes emoções, pode ter certeza".

Cuca classificou a presença da torcida do Atlético-MG no duelo de volta como um "reforço". "É, sem dúvida nenhuma, um reforço que a gente tem. Não tenha dúvida. Mas o time foi dinâmico, dentro do possível. A gente tem que entender as propostas do jogo, né? Nós não tivemos espaço. Tivemos uma marcação muito forte do Palmeiras, ora mais baixa. É muito difícil você trabalhar a bola e criar oportunidades. A gente criou, principalmente no primeiro tempo, quando tivemos acho que sete finalizações", avaliou.

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O treinador garantiu enxergar com bons olhos a situação do Atlético-MG para o jogo da volta. Jogará por uma vitória para avançar diretamente à decisão da Libertadores. Um empate sem gols levará a decisão da vaga para a disputa de pênaltis e, com gols, classificará o Palmeiras. Ele projeta um confronto "tecnicamente mais bonito" no Mineirão.

"É jogo que se define em detalhe. Nós tivemos oportunidade de fazer o gol (pênalti perdido pelo atacante Hulk), infelizmente não aconteceu, e saímos com empate. Não é ruim o empate. 'Ah, mas o Palmeiras joga pelo empate com gols lá em Minas'. OK! Mas nós, em 11 jogos, tomamos três gols e um deles apenas em casa, que foi do América de Cali. A gente também é uma equipe bastante consistente, que toma pouco gol", afirmou.

"Em contrapartida, faz bastante gols em casa. Vai ser outra história, vai ser outro jogo e com fortes emoções, pode ter certeza. Acredito que lá deva ser um jogo tecnicamente mais bonito porque hoje (terça-feira) aqui foi um jogo mais de pegada. E não deixa de ser belo também a entrega que os jogadores tiveram no campo", completou.

O que deixa Cuca preocupado é a contusão muscular de Diego Costa - o jogador deixou a partida em São Paulo com dores na parte posterior da coxa esquerda. O treinador torce para que os exames não indiquem lesão muscular. "Perdemos o Diego, a princípio, pois não sabemos o que acontece daqui uma semana. Uma semana no futebol é muito tempo. Vamos esperar o desenrolar do departamento médico para ver se a gente recupera, porque ele é peça importantíssima para nós", disse.

Em eventual ausência do atacante, Cuca pode alterar a forma do Atlético-MG jogar em campo. Uma das mudanças pode ser o estilo de marcação da equipe sem a bola, como o próprio treinador afirmou na entrevista. "Sempre jogamos assim (com marcação pressão e intensidade), não mudamos uma vírgula do que vínhamos fazendo. Podemos mudar para terça", finalizou.

O Clube Atlético Mineiro anunciou, nesta sexta (5), o retorno do técnico Cuca para dirigir o time por duas temporadas.

Segundo a nota divulgada pelo Galo, o comandante do Atlético na histórica conquista da Copa Libertadores da América de 2013 reúne as qualidades que a nova diretoria procura, “É um técnico vencedor, que acredita na base como fator de renovação, valoriza o trabalho em grupo e é profissional íntegro”.

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Em sua primeira passagem pelo Galo, Cuca também conquistou os títulos do Campeonato Mineiro em 2012 e 2013, além do vice do Brasileiro em 2012. Dirigiu a equipe alvinegra em 153 jogos, com 80 vitórias.

"Estamos muito felizes com a chegada do Cuca", disse o presidente Sérgio Coelho. "Vamos, juntos, construir uma trajetória de vitórias".

Acompanham o treinador, na sua chegada ao Atlético, os seguintes membros da comissão técnica: Avlamir Stival (Cuquinha), primeiro auxiliar; e Eudes Pedro, segundo auxiliar.

Além deles, passa a integrar a equipe o preparador físico Cristiano Nunes, que estava no Internacional na última temporada.

Na manhã desta terça-feira (2), a Netflix confirmou que a série "Cidade Invisível" terá uma 2° temporada. O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado no YouTube, onde o ator Marco Pigossi, protagonista da atração, lê comentários dos fãs. No meio da leitura, ele é interrompido por uma ligação da Netflix, que confirma a continuação da saga. Confira o vídeo:

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Pigossi dá vida ao personagem Eric, que investiga quais foram os motivos que levaram sua esposa a morrer em um misterioso incêndio. Enquanto busca respostas e cuida sozinho da filha, o detetive encontra um boto-cor-de-rosa em uma praia do Rio de Janeiro e percebe que existe um mundo invisível a sua volta, cercado por criaturas mitológicas do folclore brasileiro.

"Cidade Invisível" tem roteiro de Carlos Saldanha, de "A Era do Gelo" (2002) e "Rio" (2011), e é dirigida por Luis Carone e Julia Jordão. A atração estreou em fevereiro e precisou de menos de um mês para se tornar um sucesso no Brasil e no mundo. Em uma semana, a produção entrou para o Top 10 de conteúdos mais acessados da Netflix no Brasil e de mais de 40 países, como França, Chile, Itália, Estados Unidos, Argentina e México.

Em clima de despedida no Santos, Cuca poderá antecipar sua saída do clube, antes dos dois últimos jogos do time no Brasileirão. O treinador cogita esta possibilidade se a diretoria contratar seu substituto nos próximos dias, caso a negociação com Ariel Holan se concretize. O argentino é o mais cotado para assumir a vaga de Cuca no Santos.

"Quando conversei com o (presidente Andres) Rueda, falei que iria até o final do contrato, a menos que o Santos contratasse um treinador para ganhar tempo. Lógico que isso cria ansiedade muito grande porque a gente quer ajudar o clube. Hoje me parece que praticamente definiu o treinador. Ou está em fase de definição. Tem gente que já está cravando", disse o treinador, após a vitória sobre o Corinthians na quarta, em jogo atrasado da 33ª rodada.

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Campeão chileno no comando da Universidad Católica, Holan está perto de ser anunciado pelo clube da Vila Belmiro. Diretoria e treinador já acertaram até detalhes, como tempo de contrato e salários, mas estão à espera da aprovação do Comitê de Gestão. Aos 60 anos, ele tem passagens também por Defensa y Justicia e Independiente, ambos da Argentina.

Se o acerto acontecer nos próximos dias, Holan poderia assumir o clube para as duas últimas partidas do Brasileirão, na avaliação de Cuca. "Vai ser um tempo que ele ganha porque dia 25 acaba o campeonato, no jogo contra o Bahia. No domingo, tem jogo com o Santo André (pelo Paulistão), depois tem Ferroviária e São Paulo. Ele vai ganhar um tempo com estas duas partidas que faltam. Quem sabe seja até um atrativo a mais para os jogadores, para quem estiver mais acomodado para dar aquele salto, aquela motivada para as partidas finais. Se for assim, estou aí para a ajudar."

O treinador brasileiro fez elogios ao argentino que é forte candidato a se tornar seu substituto. "Eu conheço ele de jogar aquelas partidas que jogamos contra o Independiente, na Libertadores de 2018. Um time muito ajustado, muito bom. Ele acabou de ser campeão no Chile", afirmou Cuca, que já previu uma boa situação para o futuro treinador assumir a equipe. "Quem vier, vai estar com um ambiente maravilhoso, onde todo mundo rema a favor. E é o que de melhor temos."

O técnico tem contrato com o Santos até o fim do Brasileirão. Ele não chegou a iniciar tratativas para renovar seu vínculo porque está ciente de que o clube passa por um momento delicado do ponto de vista financeiro, o que inviabilizaria uma valorização do seu trabalho.

A Conmebol anunciou nesta sexta-feira (15) que o Santos e o técnico Cuca receberam uma multa por problemas ocorridos na partida de volta das semifinais da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, na última quarta, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, vencida pelo time brasileiro por 3 a 0. Segundo a notificação divulgada pela entidade em seu site oficial, ambos estão sendo multados por reincidência em problemas antes advertidos.

Cuca foi multado em US$ 35 mil (cerca de R$ 183 mil na cotação atual), enquanto que o Santos terá de pagar à Conmebol pouco mais de US$ 10 mil (R$ 52,5 mil). O valor será retirado, automaticamente, da quantia que ambos receberiam por direitos televisivos e de patrocínios.

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Segundo a Conmebol, a punição foi causada por reincidência em problemas envolvendo gandulas, reposição de bolas, macas e equipamentos médicos. A multa foi protocolada logo após a partida que classificou o Santos à decisão da Libertadores, que será no próximo dia 30 contra o Palmeiras, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Ainda cabe ao Santos e ao treinador entrar com um recurso, nos próximos cinco dias, para que a punição dada pela Conmebol seja revista.

As mudanças na meta do Santos voltarão a se repetir em seu próximo compromisso no Campeonato Brasileiro. Com John em recuperação do coronavírus e agora João Paulo suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Vladimir deverá receber uma nova chance, após cinco meses de inatividade, no duelo com o Botafogo, no próximo domingo, pela 29.ª rodada, na Vila Belmiro.

Na temporada 2020, o Santos já usou quatro goleiros. Iniciou com Everson como titular, mas ele se transferiu ao Atlético-MG, chegando a acionar o clube na Justiça. Depois, a vaga passou pelas mãos de Vladimir, João Paulo e John, o novo titular.

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Vladimir foi quem menos atuou. Fez sete jogos, até se lesionar em duelo com o Athletico-PR, pela terceira rodada do Brasileirão, em 16 de agosto. Precisou passar por cirurgia no dedinho do pé direito e, mais recentemente, renovou o seu contrato até o fim de 2021. A sua vaga, então, foi herdada por João Paulo.

Com 26 jogos disputados, João Paulo é quem mais ocupou a meta santista na temporada. Mas perdeu essa condição depois de contrair o coronavírus, no início de novembro. Participou da derrota para o Flamengo, por 4 a 1, quando os titulares foram poupados, e agora teve nova chance, sendo destaque no triunfo por 1 a 0 sobre o São Paulo. Antes do clássico no Morumbi, a rotação no gol santista foi alvo de conversa com Cuca, sendo usada para motivar o jogador.

"Nós perdemos o John, tivemos que deixá-los (ele e o zagueiro Wagner Leonardo deram positivo para o coronavírus) na Argentina. Estão de volta, fazem muita falta dentro e fora de campo. Como tínhamos perdido o João Paulo pelo coronavírus, agora perdemos o John. Conversei sobre isso com ele. Fez bom jogo, é importante para nós", disse o treinador, em entrevista coletiva.

John está em isolamento social e aguarda o resultado de novo teste para o coronavírus para saber se retornará à meta santista no segundo jogo da semifinal da Libertadores diante do Boca Juniors, quarta-feira, na Vila Belmiro. Caso contrário, a vaga será novamente de João Paulo, que participou de quatro jogos da fase de grupos da competição.

No fim de semana, o rodízio na meta santista prosseguirá. E a não ser que John teste negativo para a Covid-19, a função será exercida por Vladimir. Satisfeito com os seus goleiros, Cuca destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido por Arzul, preparador de goleiros. "É bom de trabalhar, excelente profissional. Os meninos sobem com confiança. Deixa o ambiente muito bom, o que é salutar", disse o treinador.

OUTRO DESFALQUE - Além de John, outro desfalque certo do Santos para o duelo com o Botafogo é Alison, que entrou no segundo tempo do clássico com o São Paulo e recebeu o terceiro cartão amarelo. Nesse caso, Jobson e Sandry são os favoritos para atuar no fim de semana. E Vinicius Balieiro corre por fora.

Contratado no dia 7 de agosto, Cuca chegou ao Santos e deu de cara com um elenco desanimado e irritado com a gestão do então presidente José Carlos Peres. Logo em sua primeira conversa com os jogadores, o treinador usou a Copa Libertadores como motivação. Cuca admitiu que o Santos não tinha grupo para brigar pelo título do Campeonato Brasileiro, mas reforçou que dava para conquistar o torneio continental. Nesta quarta-feira, a equipe alvinegra inicia a busca por uma vaga na decisão diante do Boca Juniors, em Buenos Aires, pelo duelo de ida da semifinal.

"O Santos sempre chega. Não se pode duvidar dessa meninada. Temos que continuar trabalhando, passando confiança e pé no chão que temos que ter na vida toda. Eu sabia que a gente não iria ter time para lutar pelo título brasileiro. Sempre falei para eles: 'vamos ficar na primeira metade da tabela, tentar entrar na zona de classificação para a Libertadores'. Nosso elenco não é para três competições e chegar. Temos um time ajustado com muitos meninos. E esses meninos estão se transformando em homens dentro de campo", disse Cuca, após a goleada por 4 a 1 sobre o Grêmio que garantiu a classificação santista para a semifinal.

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Na véspera do duelo de volta com o Grêmio, Cuca reuniu o elenco no CT Rei Pelé e disse que era uma das partidas mais importantes da vida dele. E os jogadores entenderam o recado: o capitão Alison usou a fala na preleção no vestiário da Vila Belmiro e lembrou que o treinador já tinha conquistado a Libertadores em 2013 com o Atlético-MG. O vídeo do volante incentivando os companheiros foi divulgado pelo clube e viralizou entre os torcedores santistas.

Em entrevista coletiva após a partida, ao lado de Cuca, Alison valorizou a disputa da Libertadores. "Conversa é determinante. É sempre colocado em pauta a importância dessa competição, estamos encarando com muita seriedade e está sendo fundamental. A cada jogo que disputamos, damos nossa vida mesmo. Sabemos que é um ano complicado, difícil, então essa competição é muito importante. Temos que dar o máximo e passar por cima das dificuldades".

Quando Cuca foi contratado, o Santos tinha vencido os dois primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores. O time, porém, acumulava atuações irregulares ao longo da temporada e havia sido eliminado precocemente no Paulistão, ainda nas quartas de final, pela Ponte Preta. O técnico português Jesualdo Ferreira não resistiu e foi demitido.

Se dentro de campo a situação não era boa, fora estava ainda mais complicada. O elenco convivia com salários atrasados, houve discordância em relação à diminuição salarial no período da paralisação dos campeonatos, o goleiro Everson e o atacante Eduardo Sasha entraram na Justiça para rescindir o contrato, e o clube ainda não podia contratar reforços em razão da punição da Fifa por causa de dívidas com o Hamburgo, da Alemanha, e com o Huachipato, do Chile.

O então presidente José Carlos Peres chegou a ser cobrado publicamente pelos jogadores em diversas ocasiões, antes de ser afastado pelo Conselho Deliberativo no fim de setembro. Principal destaque do Santos na temporada, o atacante Marinho chegou a classificar Cuca como "presidente". O treinador conversava sempre com o elenco sobre os problemas extracampo e ajudou nas negociações de Everson e Sasha para o Atlético-MG, em vez de ter rescisão por meio da Justiça.

"Eu vim para cá porque sabia do potencial deles, já os conhecia de 2018 (em sua última passagem pelo Santos). Sabia das dificuldades e nunca me queixei. Valorizo o que eu tenho", disse Cuca, que, por outro lado, também chegou a cobrar a diretoria a resolver a punição na Fifa e a segurar os zagueiros Luan Peres e Lucas Veríssimo até o fim da Libertadores. O pedido sobre os defensores foi atendido, e o Santos chega motivado para encarar o Boca Juniors e manter vivo o sonho de conquistar o tetra.

O técnico Cuca está com um enorme dilema no Santos. Com desfalques importantes no meio de campo, não sabe ainda qual time mandará a campo diante do Grêmio, nesta quarta-feira, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. A escolha das peças definirá se ele vai administrar o empate sem gols ou buscará um gol para ampliar a vantagem no confronto das quartas de final da Copa Libertadores.

Diego Pituca está suspenso e o venezuelano Soteldo, atuando como armador, fora por causa da covid-19. As peças escolhidas nos treinos desta segunda e terça-feira é que vão definir o esquema: ousado ou mais precavido.

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Com a igualdade por 1 a 1 em Porto Alegre, o Santos se garante se não levar gols. Novo 1 a 1 dá pênaltis e acima disso, avançam os gaúchos. Cuca não quer atrair o adversário, ao mesmo tempo que teme se expor sem necessidade. Isso está tirando seu sono.

"Tenho de pensar bem na definição da estratégia. Se vamos administrar o 0 a 0 ou se buscaremos um gol para ampliar a vantagem", mostrou preocupação. "A estratégia passa pela escolha dos jogadores. Temos algumas opções e vamos pensar bem".

Cuca sabe que será uma batalha e admite que ter poupado os titulares na goleada diante do Flamengo pode ser decisivo. "Tenho de dar condição a meu time de jogar na quarta-feira na melhor condição possível", observou, assumindo a responsabilidade na derrota por 4 a 1.

"Teria uma influência grande (os 4 a 1 em relação ao jogo contra o Grêmio) se tivesse levado o time titular", advertiu. Cuca elogiou Bruninho, o autor do gol, e também viu uma boa apresentação de Madson. Não estranhe se ele optar pelo lateral no meio, em dobradinha pela direita com Pará.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vetou a presença do técnico Cuca, do Santos, no jogo desta terça-feira contra o LDU, do Equador, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela Copa Libertadores. A entidade alegou que para cumprir o protocolo de prevenção contra o novo coronavírus o treinador não poderia estar presente. Quem vai comandar a equipe na beira de campo é o auxiliar e irmão dele, Cuquinha.

Cuca foi diagnosticado semanas atrás com a covid-19 e chegou a ficar internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com atenção redobrada por ter problemas cardíacos. Depois disso, o treinador passou mais 10 dias isolado em casa, em Curitiba, e só depois voltou aos trabalhos no time. Inclusive, Cuca já até dirigiu o time no último fim de semana contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro.

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Segundo o clube, a exclusão do treinador do jogo contra a LDU foi porque Cuca testou positivo para covid-19 no exame realizado nesta terça-feira e organizado pela Conmebol. Inicialmente, quando teve os primeiros sintomas em Santos, o técnico realizou um exame antígeno e foi levado ao hospital. Os médicos não consideraram necessário fazer um exame PCR para confirmar a doença e iniciaram imediatamente o tratamento.

Porém, mesmo após cumprir a recuperação e ser atendido, Cuca não teve a presença no jogo liberada pela Conmebol porque a entidade não aceitou o resultado do exame antígeno e entendeu que o treinador não havia sido submetido a um exame PCR durante o período válido. Por isso, foi exigido um novo teste nesta terça-feira. Como o resultado foi positivo, Cuca não poderá trabalhar na partida.

Apesar do resultado positivo para covid-19, o clube avalia que a presença de carga viral era esperada e deve continuar por meses no organismo de todos os que forem contaminados. Por isso, o Santos acatou a determinação da Conmebol e designou Cuquinha para dirigir o time. No jogo de ida, no Equador, o time bateu a LDU por 2 a 1.

O técnico Cuca apresentou melhora em seu quadro respiratório e está em situação estável, após responder bem ao tratamento para se recuperar do coronavírus, de acordo com o boletim médico divulgado nesta sexta-feira pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde está internado desde o sábado passado. Mas ainda não há uma previsão sobre quando receberá alta.

"O paciente Alexi Stival, conhecido como Cuca, respondeu bem aos cuidados clínicos e apresentou melhora no quadro respiratório nesta sexta-feira. O paciente respira bem e segue estável. Não há previsão de alta hospitalar", informou boletim assinado pelo médico Angelo Fernandez, diretor clínico do hospital.

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O hospital não apresentou mais informações sobre o estado de saúde de Cuca, que é considerado do grupo de risco pelo histórico de problemas cardíacos. O treinador chegou a passar por cirurgia no coração em dezembro de 2018. Na época, ele fez uma breve pausa em sua carreira para tratar do problema.

O técnico do Santos sofreu um mal-estar no sábado, antes de comandar treino da equipe em preparação para o jogo contra o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão. Com coronavírus, foi internado no hospital.

O clube paulista vem enfrentando um surto da doença nos últimos dias, embora os resultados dos exames prévios ao confronto com o Internacional não tenha detectado qualquer novo caso. No total, são 27 jogadores infectados, sendo dez da equipe comandada por Cuca e sete jogadoras da equipe feminina. São ainda cinco membros da comissão técnica com testes positivos para covid-19.

Dois deles são auxiliares de Cuca: Cuquinha e Eudes Pedro, além do preparador de goleiros Arzul. Assim, o time será dirigido pelo auxiliar Marcelo Fernandes no confronto com o líder Internacional, no sábado, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão.

A arbitragem de Anderson Daronco na derrota do Santos por 3 a 1 para o Fluminense, domingo, no Maracanã, provocou protestos no clube. As decisões do gaúcho foram alvos de comentários o técnico Cuca e do presidente em exercício Orlando Rollo, mas em tons diferentes.

As reclamações do Santos foram de que o árbitro deveria ter expulsado o volante Hudson, do Fluminense, por causa de uma entrada violenta em Soteldo. Além disso, o time criticou a anulação de dois gols, de Arthur Gomes e do atacante venezuelano, após consulta ao VAR. Cuca, porém, tratou de minimizar a influência do árbitro no resultado final. E reconheceu que o seu time não estava em tarde inspirada.

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"A arbitragem do Daronco foi muito ruim. Amarrou o jogo, não deixou fluir. Ele é bom árbitro, mas esteve num dia ruim, assim como nós, que não merecíamos vencer, mesmo se não tivesse anulado os dois gols. Jogamos mal", afirmou o treinador, para depois fazer uma avaliação mais específica sobre os lances reclamados.

"O lance (do Hudson) era para vermelho. Estava a cinco metros de mim e dele. Não adianta passar essa situação para o VAR. É uma sensação que ele tem que ter no campo, como ele teve ao anular o nosso primeiro gol em que não foi nada. Ele teve uma interpretação de campo e anulou. Foi nisso que eu falei que era tudo contra. O segundo gol anulado é interpretativo. Se for buscar o movimento do Arthur Gomes, ele para. Ele não faz carga ou algo do tipo. Se ele não desse falta em nenhum dos dois gols, passaria. Se desse falta no segundo, está bom. Mas no primeiro, não", acrescentou o treinador.

O Santos também divulgou vídeo em que Rollo reclama da atuação de Daronco. E o presidente em exercício do clube prometeu que sua insatisfação será apresentada à CBF e à Comissão de Arbitragem da confederação.

"No meu entendimento, o árbitro interferiu diretamente no resultado. Principalmente nos dois gols anulados. Em um deles o bandeira já estava correndo. O Arthur tomou uma mãozada o rosto, teve o lance do Hudson em cima do Soteldo que era para gerar a expulsão direta. Meu perfil não é gritar no gramado, no vestiário. Temos de brigar por nossos direitos nas esferas corretas, que são a CBF e a comissão de arbitragem", afirmou.

Com a derrota, o Santos perdeu a chance de entrar no G4 do Brasileirão - é o sexto colocado, com 27 pontos. O time agora deixa o Nacional de lado, pois na quarta-feira receberá o Ceará, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Já no sábado, também em casa, vai enfrentar o Bahia, pelo Brasileirão.

Lucas Braga e Marcos Leonardo decidiram a vitória diante do Defensa y Justicia, por 2 a 1, mas devem ter de esperar um pouco mais para ganhar uma chance entre os titulares do Santos. Cuca não quer pressão desnecessária em seus jovens talentos e pretende não "queimá-los." O técnico voltou a pedir reforços após o triunfo na rodada final da fase de grupos da Copa Libertadores e admitiu que errou ao anunciar despedida de Soteldo.

Mesmo com a vaga nas oitavas de final garantida por antecedência, Cuca não quis poupar titulares diante dos argentinos. Tudo para não criar uma responsabilidade a mais para os jovens.

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"Hoje (terça-feira) eu tinha três a menos no banco porque não temos elenco grande. Quem fala em testar novos jogadores é porque não o treinador. Se fosse o treinador, não iria testar", afirmou Cuca. "Perder jogos com meninos é diferente. Se perde mais do que a partida", analisou.

O técnico pretende ir colocando aos poucos os mais jovens na equipe. Vem fazendo isso com frequência no Brasileirão, mas sempre analisando a situação. Cuca pretende dar experiência à nova safra de "Meninos da Vila" e sabe que precisa de jogadores maduros ao lado deles.

Cuca, porém, pode ser "obrigado" a recorrer a um dos jovens caso Marinho não se recupere para o jogo diante do Fluminense. Kaio Jorge vai para a seleção brasileira sub-20 nesta quarta-feira e desfalca o Santos em quatro rodadas.

Por outro lado, o treinador agora conta com Soteldo. Depois de dizer que contra o Coritiba era o último jogo do venezuelano no clube, ele admitiu que "errou", induzido pela diretoria santista.

O clube usaria os R$ 40 milhões da venda de Soteldo para quitar dividas e poder buscar reforços. "Me passaram que era 99% de chance, mas 99% não é 100%. Se ficar, vamos achar uma maneira de saldar as dívidas, pagar os bancos e fortalecer o elenco porque precisamos", enfatizou o técnico, mais uma vez pedindo reforços à direção.

Cuca vem conversando todos os dias com Soteldo. O venezuelano ainda não definiu se aceita a proposta do Al Hilal. "Converso com ele todo dia, toda hora. Tem 23 anos. Foi um erro ter falado que era último jogo, mas foi um erro que me passaram. Se for assim, quero errar sempre".

"Me passaram que era 99% de chance, mas 99% não é 100%. Se ficar, vamos achar uma maneira de saldar as dívidas, pagar os bancos e fortalecer o elenco porque precisamos", enfatizou o técnico, mais uma vez pedindo reforços à direção.

O venezuelano Soteldo vai defender o Al Hilal, da Arábia Saudita. O Santos aceitou a proposta de R$ 40 milhões e havia deixado a decisão nas mãos no jogador, que acenou positivamente para a proposta.

A despedida do jogador é na partida contra o Coritiba, neste sábado, e foi confirmada pelo próprio técnico Cuca. "Não tem incerteza, é o último jogo dele, ele vai embora. É uma proposta financeira muito boa e usamos essa despedida na preleção. Que ele seja feliz", afirmou o treinador.

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Soteldo ganhou a faixa de capitão em seu jogo de despedida, diante do Coritiba. Sai para lamento dos torcedores, que não queriam que o jogador deixasse a Vila Belmiro. Os santistas "invadiram" as redes sociais para pedir sua permanência.

Mas o negócio já está acertado. Foi a terceira investida em Soteldo no ano. Primeiro foi o Atlético-MG quem procurou o jogador. Ele era um pedido do técnico Jorge Sampaoli.

O Santos disse "não" e o pequenino atacante fez juras de amor ao Santos. Então surgiu a proposta dos árabes. O Al Hilal ofereceu R$ 33 milhões e o Santos nem quis abrir negócio, informando que o valor era "muito baixo".

A nova proposta, com R$ 7 milhões a mais agradou e o clube aceitou. Soteldo decidiria o futuro. O Santos não ia se impor à escolha do jogador e ele optou por atuar no mundo árabe.

O técnico Cuca está otimista para o jogo com o Santos, quinta-feira (1º), às 19h, em Assunção, no Paraguai, quando vai precisar de um empate para garantir a vaga nas oitavas de final da principal competição sul-americana.

"Estamos construindo um padrão de jogo bacana, interessante. Tem dias que o jogador não consegue jogar na alta intensidade que eles têm. Tem fatores que atrapalham, cansaço, desgaste, dor, então temos que saber que eles são seres humanos", disse o treinador, domingo, após o empate com o Fortaleza, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

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Apesar do 1 a 1, Cuca considerou que o time evoluiu e está alcançando o patamar desejado. "Estou contente com o que eles produziram. Foi o jogo ideal. esse é o jogo. A gente tem jogado assim quase todos os jogos. Mesmo nas derrotas a gente tem sido melhor que o adversário, tido mais posse de bola."

O único problema destacado pelo técnico santista foi o grande número de chances perdidas, o que não poderá ocorrer em uma partida decisiva como a que será contra o Olímpia. "Não fomos felizes nas finalizações", limitou-se a dizer Cuca, não querendo mexer com o moral de seus jogadores pouco antes de um duelo tão importante.

O Santos lidera o Grupo G, com dez pontos, após quatro rodadas, com três vitórias e um empate. O argentino Defensa Y Justicia soma seis, enquanto Olímpia tem cinco e peruano Denfín apenas um. Para enfrentar os paraguaios, Cuca não poderá contar com sua dupla de zaga titular. Lucas Veríssimo e Luan Peres cumprem suspensão.

A sequência de jogos e viagens do Santos por conta dos calendários do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores tem causado dores de cabeça no técnico Cuca. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Delfín, na noite de quinta-feira (24), no Equador, que deixou o time perto da vaga nas oitavas de final da competição continental, o treinador admitiu a dificuldade em manter uma boa sequência com um plantel reduzido.

Sem poder contratar desde março passado por conta de uma punição imposta pela Fifa devido ao não pagamento de uma dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela contratação do zagueiro Cléber Reis, em 2017, e próximo de uma segunda pelo mesmo motivo com o Huachipato, do Chile, pela aquisição do meia venezuelano Soteldo, no ano passado, Cuca tem sido obrigado a usar garotos da base.

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"Temos nova viagem para (jogo contra) o Olímpia (no Paraguai). Depois nova viagem para o Goiás e o clássico contra o Corinthians. Difícil manter alto nível assim, com jogos domingo e quarta. Todo mundo acusa, por isso temos usado o plantel e os meninos", afirmou Cuca em entrevista coletiva virtual após a partida na cidade equatoriana de Manta.

A partir do final de outubro, o Santos terá uma terceira competição pela frente. Começará a Copa do Brasil já na fase de oitavas de final, que terá os confrontos definidos em um sorteio na sede da CBF, no Rio de Janeiro, na próxima quinta-feira.

"Perdemos o (Lucas) Veríssimo, um dos melhores da posição no Brasil. Também o Luan. E temos jogo decisivo contra o Olimpia. Vamos retornar ao Brasil depois de 15 horas para vir e não sei quantas para voltar. Trabalharemos um pouco no sábado para jogar no domingo", prosseguiu Cuca, falando do desfalque dos dois zagueiros no Paraguai, na quinta-feira que vem, e do duelo contra o Fortaleza, neste final de semana, em Santos, pelo Brasileirão.

MARINHO - Autor de um dos gols do Santos diante do Delfín, Marinho foi mais uma vez decisivo e Cuca vê o atacante no radar da seleção brasileira. "Marinho está sendo muito importante para nós e está sendo muito bem marcado. Temos variado ele de posição com a necessidade. O Tite já falou que está observando, lógico que é uma concorrência dura, mas ele está no radar. Daqui a pouco, quem sabe, ele tenha uma oportunidade", concluiu o treinador.

O Santos vive uma grave crise financeira e foi surpreendido nesta semana ao receber da Fifa mais uma punição pelo não pagamento de dívidas. O clube paulista está proibido de inscrever jogadores nas próximas três janelas de transferências em função de débitos com o Hamburgo, da Alemanha, e com o Huachipato, do Chile - o primeiro de R$ 30 milhões pela contratação do zagueiro Cléber Reis, e a outra de R$ 18 milhões pela aquisição do venezuelano Soteldo.

O técnico Cuca falou pela primeira vez sobre a nova punição dada pela Fifa ao Santos e lamentou o ocorrido, o que impede a liberação para ter reforços. Agora diz que não pensa na chegada de novos atletas. "Eu cuido dos meninos e só, não quero saber de mais nada. Meu trabalho foi tentar ajustar aqueles que estavam na Justiça, os casos do Everson e (Eduardo) Sasha, e deu certo. Quitamos parte das pendências e não penso em reforço nenhum porque tenho que cuidar dos meninos. Não me queixo de nada", disse.

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O desabafo de Cuca aconteceu após o empate sem gols contra o Botafogo, na noite de domingo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. "Vou dar meu máximo, não vou lamentar punição. Colocar culpa em um ou outro... Isso não ajuda o Santos em nada. O pessoal lá sabe o que deve fazer e até quando tem para fazer", emendou o treinador.

O que o Santos tem de fazer para poder contratar é pagar o que deve ao Hamburgo e ao Huachipato ou fazer um acordo com os dois clubes. Quando eles foram oficializados, a Fifa retirará a proibição de inscrever novos jogadores.

Dois deles até já estão acertados com o Santos e treinando sob supervisão do clube, mas Cuca revelou que já os liberou se quiserem achar um novo time. São os casos do volante Elias - com passagens por Corinthians e Atlético-MG -, e o zagueiro Laércio, ex-Caxias-RS.

"O que eu faço com Elias e Laércio? Sou aberto, chamei o Elias e disse que pode ir que ninguém vai segurar. Mesma coisa com Laércio. São profissionais, precisam jogar. Se forem, vamos lançar outros meninos e tocar o barco", concluiu Cuca.

O Santos agora volta a campo nesta quinta-feira contra o Delfín, no Equador, às 23 horas (de Brasília), pela Copa Libertadores. A delegação seguirá treinando no Rio de Janeiro até a viagem para o compromisso pela quarta rodada do Grupo G.

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