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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) tem o seu mais novo desembargador, o advogado Frederico José Matos de Carvalho, nomeado pela Presidente Dilma Roussef, com publicação no Diario Oficial desta quarta-feira (10). 

O novo desembargador assume a vaga de Stênio Neiva, que concluiu seu biênio e desistiu de postular um segundo mandato. O motivo de Neiva ter desistido do cargo foi o fato de ter sido eleito para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). 

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A data da cerimônia de posse do desembargador ainda não foi marcada pelo Presidente do TRE-PE, Ricardo Paes Barreto.

Frederico Carvalho – O novo desembargador do TRE-PE é bacharel em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, especialista em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da UFPE/IBET e tem MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. 

Ele chega à Corte Eleitoral como representante da OAB-PE, é procurador do Estado de Pernambuco desde 1995, presidente da Associação dos Procuradores do Estado. Frederico ainda atua como advogado especialista em Direito Tributário, Administrativo, Bancário e Direito do Consumidor. 

Se depender do Tribunal de Justiça de Pernambcuo a “farra” com o dinheiro do contribuinte tem os dias contados. É que na próxima semana o desembargador Eduardo Paurá – relator do processo – deve enviar para votação seu parecer que extingue o 13° e 14° salários dos parlamentares. O chamado “auxilio paletó”, que de paletó não tem nada e serve apenas para engordar o salários dos parlamentares.

A medida, mera redinção ao princípio da moralidade que deve reger a administrção pública do páis, chega tarde a Pernambuco e ainda sofre resistência da própria Assembleia Legislativa. Várias delas  já votaram pela extinção dessa mordomia e não parece crível que haja alguém que ainda a defenda, pois até  mesmo o próprio Senado, comadado por José Sarney já extinguiu esse beneficio.

“É uma norma ultrapassada e não condizente com o processo de moralização das instituições”, disse em conversa comigo o presidente do Tribunal de Justiça, Joeval Nunes confirmando a informação. Ele encontrou-se com o presidente da assembleia, Guilherme Uchoa, ontem nas festividades da Unissau (19 ). Os dois têm um relacionamento afável, comadam  importantes poderes no Estado e demonstraram que têm visões distintas  depois da minha “provocação”. Que ao que parece, pela resposta, não surtiu nenhum efeito, mesmo depois  de o o próprio MP ter se colocado a favor da extinção. “Não sou hipócrita. Quem quiser que apresente um projeto. Eu não irei fazer isso”, disse o todo poderoso da AL “Se algum deputado quiser pedir que o faça”, completou.

Ele alega que a verba é indenizatória mas a utlização dela nunca foi explicada. Por sua vez, o presidente da OAB, Henrique Mariano, vaticina: “Não tenho dúvida de que o TJ vai declarar a inconstituionalidade contra essa mordomia”. Foi a ordem que entrou no TJ com uma Ação de Inconstitucionalidade. Ao que tudo indica, o auxilio paletó tem data e hora para acabar.

Mas uma pergunta fica  no ar: se justiça irá declarar a inconsticionalidade por quais motivos a AL não se adianta e toma para si a dianteira do processo evitando esse desgaste junto a opinião pública?

Com a palavra, os nobres parlamentares.

 

A nomeação do advogado Stênio Neiva Coelho para a vaga de desembargador do Judiciário pernambucano através do Quinto Constitucional será publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial do Estado. Stênio Neiva Coelho foi nomeado pelo governador do Estado, Eduardo Campos, nesta segunda-feira (9). O novo magistrado foi o mais votado da lista tríplice formada pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), também nesta segunda, com nomes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) integrar a Corte de Justiça.

O advogado Stênio Neiva foi eleito com 32 votos. Ele concorreu com os advogados Bruno Lacerda, que obteve 26 votos e Misael Montenegro Filho, que teve 23 votos. Ainda concorreram Maria Lucia de Araújo Nogueira, que conseguiu 17 votos, Larissa Maria de Moraes Leal e Geraldo Durães de Carvalho, cada um obteve apenas um voto. Cinco votos foram em branco.

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“Contabilizo experiência de quase 20 anos de trabalho ininterrupto e me julgo apto para este novo desafio que desde já me enobrece”, destacou o novo magistrado em seu perfil no site da OAB-PE.

A sessão contou aconteceu no Palácio da Justiça, localizado no bairro de Santo Antônio e contou com a participação de 35 desembargadores, que votaram em três nomes cada para a formação da lista tríplice. O escolhido vai ocupar a vaga criada pela Lei Complementar nº 202, que aumenta de 39 para 42 o número de desembargadores que integram o TJPE.

O chefe do Judiciário estadual, desembargador Jovaldo Nunes, presidiu sessão e encaminhou o ofício informando os integrantes da lista tríplice ao governador.

Stênio Neiva - se formou em direito em 1988, pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Tem especialização em direito processual civil pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (Esmape).

Foi aprovado no concurso público para serventuário do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Nos anos 90, fundou, com o colega Cedric John Black Carvalho Bezerra, a Black & Neiva Advogados Associados. Na mesma década, fez concurso para o cargo de juiz de direito. Após ser aprovado, por decisão pessoal, resolveu continuar na advocacia.

Em 2009, foi nomeado para o cargo de desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na vaga de jurista. Como reconhecimento pelo trabalho realizado, foi eleito unanimemente para o cargo de Ouvidor da instituição, ficando responsável pela instalação do órgão.

Nesta quarta-feira (20) os advogados pernambucanos vão às urnas para escolher os seis nomes que vão compor a lista sêxtupla de candidatos ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ao todo, 10 advogados estão concorrendo. A lista com os seis nomes será enviada ao Tribunal que escolherá três, das seis indicações. A lista tríplice será então encaminhada ao governador Eduardo Campos (PSB) que nomeará o novo desembargador.

O futuro desembargador vai ocupar o cargo pelo dispositivo do Quinto Constitucional em uma vaga criada recentemente por ocasião da ampliação do pleno do TJPE. Na semana passada, foram realizados três debates com os dez candidatos, com o objetivo de proporcionar um maior conhecimento, por parte dos advogados, das propostas e perfil de cada um deles. Os debates foram realizados no Recife, Petrolina e Caruaru.

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“Todo nosso objetivo é garantir que a eleição seja pautada por uma total transparência. O debate é o melhor momento para que os advogados conheçam quem está na disputa. Além do mais, quanto maior for a participação nesta eleição, mais fortalecido sairá o instituto do Quinto Constitucional”, ressalta o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano.

Para votar os advogados devem estar em dia com a anuidade da OAB-PE. “Essa é uma regra que vem pautando as eleições da Seccional há mais de cinco anos e garante a total lisura do processo”, afirma Mariano. A instituição aconselha que os advogados levem ao local de votação o documento comprobatório de adimplência, mesmo àqueles que tenham parcelado o valor da anuidade.

 

Foi concedido, nesta sexta-feira, um habeas corpos ao bicheiro e contraventor Carlinhos Cachoeira, referente a operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Todo esse desenrolar judicial começou com José Olímpio de Queiroga Neto que, ligado ao grupo do bicheiro, ganhou a medida protelar, nesta última quarta-feira (13). A decisão foi concedida pelo desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1º Região.

Por solicitação dos advogados de Cachoeira, houve a extensão da medida para seu cliente. Porém, o beneficio não terá efeito prático: ele continuará preso, pois existe outro mandato de prisão expedido contra sua pessoa referente a Operação Saint-Michel da Polícia Civil, no Estado de Goiás.

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A Juíza da 5º Vara de Justiça do Distrito Federal negou o pedido da defesa que tentava a revogação da prisão relativa à Operação Saint-Michel. Os advogados do contraventor informaram que tentaram um novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

O desembargador que decidiu em favor de Cachoeira também julgou um pedido que tentou declarar como ilegais as escutas da Operação Monte Carlo, mas o pedido de vista de outro magistrado adiou a decisão. Também foi Tourinho Neto quem atendeu os pedidos dos advogados do bicheiro, que solicitaram a transferência do presídio de Mossoró – RN, para o Presídio de segurança máxima de Papuda, em Brasília.

Carlinhos Cachoeira foi acusado de chefiar uma quadrilha que explorava os jogos ilegais, sendo preso no dia 29 de fevereiro de 2012. A operação Saint-Michel, que tramita na justiça comum do Distrito Federal, deu continuidade a Operação Monte Carlo. Ao ser constatado o envolvimento de agentes e empresas públicas, aconteceu a prisão do ex-diretor da construtora Delta, Claudio Abreu.

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Aconteceu na tarde desta segunda (4), no Palácio da Justiça, a solenidade que deu posse a dois novos desembargadores, Jorge Américo e Roberto Maia. A cerimônia que foi dirigida pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jovaldo Nunes, contou também com a presença de representantes do Ministério Publico de Pernambuco (MPPE), Governo do Estado, Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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“Como juízes de primeiro grau eles já deram uma contribuição fundamental e não tenho dúvidas que vão corresponder à expectativa criada. O tribunal passou de 39 para 42 desembargadores, dois agora, e um que será indicado pela Ordem dos Advogados, espero que isso ajude a acelerar a prestação jurisdicional com o julgamento dos processos”, declarou Jovaldo.

De acordo com o recém-empossado desembargador Roberto Maia, a responsabilidade aumenta e os novos desafios trazem novas motivações. “Chego de alma renovada, sem ressentimento, meu compromisso é com a ética, verdade e justiça. Essa nova missão se assemelha com o que já vinha fazendo. Meu lema é sempre trabalho, uma vez que as demandas são grandes. Devo manter a linha de conduta que sempre defendi”, comentou Maia.

Já o desembargador Jorge Américo defendeu um trabalho que preze pela dignidade e honradez. “Não há caminho pronto, faz-se o caminho ao caminhar e a vida exige coragem para ser um bom juíz. Trabalho levando em consideração o lógico e razoável entre o fato juridicamente relevante e a norma jurídica. Estou feliz e confiante por receber o cargo de desembargador, em razão de minha experiência no exercício de judicatura em 22 anos de magistratura posso trazer uma contribuição efetiva para a melhoria dos serviços judiciais em Pernambuco”, pronunciou Américo.

Depois da solenidade no auditório do pleno do TJPE, os dois empossados seguiram para o salão nobre da casa para receberem os cumprimentos dos presentes no cerimonial.

O desembargador Vianna Santos, que presidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo em 2010, adquiriu bens "em valores desproporcionais à evolução de seu patrimônio e de sua renda", afirma a Procuradoria-Geral de Justiça.

Em documento de 27 páginas, por meio do qual requereu judicialmente a quebra do sigilo bancário e fiscal de Vianna e de sua mulher, a advogada Maria Luiza Pereira, a Procuradoria revela que "sem a realização de qualquer empréstimo para tal fim" o casal adquiriu bens no montante global de R$ 2,273 milhões.

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A Procuradoria ressalta que o casal, embora no ano anterior tenha apresentado "involução patrimonial, bem como aumento das dívidas e ônus reais", em 2010 adquiriu apartamento nos Jardins por R$ 1,4 milhão à vista, investiu R$ 500 mil na reforma do imóvel e comprou um Porsche Cayenne por R$ 373 mil.

Sigilo

Vianna Santos morreu em 26 de janeiro de 2011, de enfarte, segundo a polícia. O juiz Adriano Laroca, da 8.ª Vara da Fazenda, autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do magistrado e de sua mulher, de 1.º de dezembro de 2009 (um mês antes da posse do desembargador na Presidência) até 28 de fevereiro de 2011 (32 dias após sua morte). Vianna casou-se com Maria Luiza em 3 de outubro de 2009, sob regime de separação obrigatória de bens. "Maria Luiza, embora inscrita na OAB, na época não exercia a advocacia e, em 2009, não auferiu rendas, figurando como dependente de Vianna Santos", assinala a Procuradoria.

A investigação mostra que em 31 de dezembro de 2008 Vianna e a mulher possuíam R$ 1,099 milhão em bens e direitos, valor reduzido para R$ 1,079 milhão em 31 de dezembro de 2009. As dívidas, que somavam R$ 368 mil em 31 de dezembro de 2008, saltaram para R$ 470 mil – mais R$ 102 mil – um ano depois.

A Procuradoria suspeita que Vianna cobrava "honorários de 20% a 25% sobre o faturamento bruto dos serviços realizados ou materiais fornecidos para o TJ".

"Há notícia, acompanhada de início de prova, de que para poder prestar serviços ou fornecer materiais e produtos ao TJ, ou até mesmo para simplesmente participar de licitações, algumas empresas eram obrigadas a assinar contrato com outras empresas ligadas a Vianna e sua esposa", anota a Procuradoria. "A assinatura de Maria Luiza foi reconhecida em documento."

"Há nos autos a notícia de que Vianna e sua esposa exigiram de um ex-prefeito, condenado em primeira instância pela Justiça, R$ 200 mil para elaboração de recurso ao TJ, auxílio na tramitação e garantia de final provimento", diz a Procuradoria. O advogado Edson Sampaio é categórico: "Não há nada a esconder. Maria Luiza está absolutamente tranquila. Com a chegada de todas as informações, tudo vai ficar devidamente esclarecido, em especial quanto à sua pessoa".

O presidente e desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jovaldo Nunes, quer a punição dos responsáveis por levar informações falsas à justiça, nas ações que garantiu a votação dos filiados do Partido dos Trabalhadores. “Quem faltou com a verdade será punido criminalmente e, se o PT não apurar, vamos fazer uma perícia para saber se os 14 mil filiados que votaram neste domingo estão realmente aptos e quites com a mensalidade”, comentou o presidente.

Baseando na última decisão proferida, Nunes garantiu não haver um vencedor das prévias do PT, caso a justiça seja acionada. “A proclamação do vencedor só sai depois da verificação de regularidade dos votos, mas se for constatada qualquer fraude, poderá haver anulação do pleito”, frisou o presidente do TJPE.

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De acordo com o presidente estadual do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, o uso da Justiça vai contra o estatuto do partido e ocasiona interferências irreparáveis. “Esse é um fato inédito que subverte e constrange a própria lógica do partido. Esta ação na Justiça vai contra as regras internas. A eleição se deu com duas listas, uma oficial, e outra aprovada pelo judiciário, por isso se faz necessário uma averiguação de cadastro dos filiados que participaram da votação”, defendeu Pedro Eugênio.

Disputa judicial:
Sexta-feira, 18 de maio
A Executiva Nacional do PT decide que os filiados que tiveram a anuidade paga pela quitação coletiva e os cargos comissionados deveriam votar separadamente, depois passaria por uma análise da secretaria nacional de organização do partido.

Sábado, 19 de maio
O Diretório Municipal recebe a notificação de uma ação impetrada por oito presidentes das Zonas Eleitorais do PT. ficou determinado que todos os que estavam quites com a anuidade poderiam votar sem estar em listas ou urnas em separado.

Domingo 20 de maio
0h20 – O presidente do TJPE recebe um mandato de segurança impetrado pelo candidato Mauricio Rands que tentar embargar o pedido de voto em listas comuns e urnas eletrônicas, para todos os filiados.
7h – o presidente do TJPE depois de apreciar o mandato de segurança, suspende a decisão anterior e determina que o que foi acertado pela Executiva do partido era o que iria valer no pleito.
11h – Representantes de João da Costa entram com novo recurso e derrubam a liminar de Rands que limitava o número dos eleitores. Com esta ação, o grupo ligado ao prefeito consegue garantir o voto a todos os filiados que estavam aptos e quites com a anuidade.

A Polícia de Santos investiga as causas da morte do desembargador Adílson de Andrade, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na manhã desta terça-feira o desembargador, de 60 anos, foi encontrado morto, com dois tiros no abdômen, em sua casa, no bairro da Ponta da Praia, em Santos. As primeiras informações dão conta de que um dos filhos do magistrado encontrou o corpo do pai ensaguentado na cama e chamou o Samu, que chegou rápido ao sobrado da rua André Vidal de Negreiros.

Há também informação de que o porteiro do prédio vizinho teria ouvido tiros e chamou imediatamente a polícia, que chegou junto com a ambulância. Na ocasião, foi lavrado um boletim de ocorrência por "morte suspeita". O corpo do desembargador foi encaminhado do Instituto Médico-Legal e, até o início da noite desta terça-feira, não havia sido liberado.

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A investigação sobre a morte de Adílson de Andrade está sendo feita pelo 3º Distrito Policial, na Ponta da Praia, onde o delegado titular não quis se pronunciar durante toda a tarde, uma vez que, segundo os atendentes, estaria reunido com integrantes do Tribunal de Justiça. A única informação passada pelos policiais do 3º DP foi sobre o horário presumível da morte do desembargador: entre 7 horas e 7h30.

Um de seus filhos esteve na casa, e depois de tocar a campainha várias vezes, entrou e encontrou o pai morto no andar superior. Ele teria mexido no corpo e apanhado a arma que estava no chão, um revólver calibre 32. A delegada Ligia Ribeiro de Mello mandou o filho fazer exames para verificar se haveria resíduos de pólvora nas mãos (exame residuográfico). Foi apreendido na casa dele um notebook e um celular.

Morreu na madrugada deste sábado (07), o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) Romero de Oliveira Andrade.

Romero estava hospitalizado no Hospital Esperança, Ilha do Leite. Neste momento o corpo está sendo velado no primeiro andar do TJ e uma missa acontece.

É grande a movimentação de parentes, amigos e colegas de profissão.

O corpo seguirá para o Cemitério Morada da Paz, em Paulista, às 15h. O magistrado integrava o corpo de desembargadores do Judiciário desde 2005.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu hoje aposentar compulsoriamente o desembargador Roberto Wider, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A aposentadoria compulsória é a pena máxima na esfera administrativa prevista para magistrados que cometem irregularidades.

Afastado do cargo desde 2010, Wider foi acusado de favorecer um lobista, que era seu amigo. Uma das suspeitas era de que, como corregedor, ele teria nomeado para o comando de cartórios dois advogados que tinham ligação com o lobista.

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Autora do voto que prevaleceu no julgamento, a corregedora Eliana Calmon concluiu que houve tráfico de influência. Segundo ela, o desembargador feriu os princípios da legalidade, da impessoalidade e da imparcialidade, que têm de ser cumpridos pelos integrantes do Judiciário.

Oito meses depois de ser preso, o desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por vender habeas corpus para traficantes. A denúncia foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, se recebida, transformará Valentim em réu.

Além dele, foram denunciadas outras 12 pessoas, incluindo o comerciante Tancredo Aladim Rocha Tolentino e o advogado Walquir Rocha de Avelar Júnior, vereador pelo PTB em Oliveira, no centro-oeste mineiro.

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Valentim presidia a 7.ª Câmara Criminal do TJ-MG, mas foi afastado por decisão do STJ em junho do ano passado, durante a operação Jus Postulandi, comandada pela Polícia Federal. Atualmente, ele responde também a processo administrativo na corte mineira. O caso está a cargo do também desembargador Antônio Armando dos Anjos, mas, segundo a assessoria do tribunal, não há prazo para ser julgado.

Segundo o subprocurador-geral da República Eitel Santiago de Brito Pereira, o desembargador negociava os habeas corpus diretamente com Tolentino.

De acordo com a denúncia, Valentim chegou a cobrar R$ 180 mil para conceder a liberdade a traficantes, o que fazia durante seus plantões no Judiciário mineiro. Ainda segundo a denúncia, o papel de Walquir no esquema era conseguir os interessados em pagar pelos habeas corpus e receber dos familiares dos presos o dinheiro que era entregue a Tolentino, também chamado de Quêdo, para ser repassado ao desembargador.

Parte dos "clientes" era conseguida pela comerciante Jaqueline Jerônimo Silva, de Mato Grosso, cujo pai foi um dos beneficiários do esquema. Durante as negociações, o advogado chegou a receber dois carros de parentes de traficantes, avaliados em R$ 90 mil, como pagamento por seus "serviços". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O desembargador Bernardo Moreira Garcez Neto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), terá que indenizar seu colega, o também desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, por danos morais. Ele agrediu o colega com uma cabeçada dentro do posto bancário de uso exclusivo de magistrados, na sede do tribunal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) restabeleceu a sentença que condenou Garcez ao pagamento de R$ 50 mil.

Segundo testemunhas, alguns dias antes da agressão, Garcez estendeu a mão para cumprimentar Zéfiro, porém foi ignorado e chamado de "fingido". No dia da agressão, Zéfiro se dirigiu a Garcez em tom sarcástico perguntando se ele continuava falando mal dele e, posteriormente, tentou segurar em seu braço. Garcez respondeu ao gesto com uma cabeçada que fraturou o nariz de Zéfiro e feriu seu próprio supercílio.

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A vítima ajuizou ação de reparação por danos morais, julgada procedente pelo juízo de primeiro grau, que condenou o agressor ao pagamento de indenização no valor de R$ 50 mil. No julgamento da apelação, porém, o TJRJ considerou a agressão legítima defesa. A vítima recorreu, então, ao STJ.

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