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Vazando há mais de três horas, o cano estourado na Avenida Agamenon Magalhães (na altura do Viaduto da Avenida Norte), no bairro de Santo Amaro, Centro, chama a atenção de pedestres e motoristas. O vazamento da tubulação 300 mmnão compromete o trânsito ou a passagem de pedestres pelo local. Segundo informações da assessoria da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o registro já foi fechado e a água que continua a jorrar já estava na tubulação do cano.

Ainda segundo a Compesa, trabalhadores já estariam providenciando o conserto do cano, mas, por volta das 13h desta terça (26), não havia ninguém no local. A assessoria afirmou que é preciso esperar a tubulação secar para realizar o processo e que os técnicos estariam em horário de almoço.

Os bairros de Santo Amaro, São José, Boa Vista, Espinheiro, Graças, Aflitos, Cabanga, Ilha do Leite e Coelhos serão afetados pela falta d'água a partir do início da tarde desta terça. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos no início da noite.

A tubulação danificada faz parte da rede do sistema integrado de Pirapama e Tapacurá, responsável pelo abastecimento de diversos bairros da Zona Norte e do Centro do Recife.

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A Prefeitura de Brodowski, no interior de São Paulo, resolveu multar quem desperdiçar água. A partir desta semana, quem for flagrado lavando veículos, calçadas ou quintais terá de desembolsar R$ 50, valor que dobrará em caso de reincidência. Na cidade, 60% da população está com as torneiras secas desde quarta-feira passada (16) quando uma bomba ligada ao principal reservatório quebrou.

De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto, a situação na cidade é crítica e os moradores prejudicados estão sendo atendidos por caminhões-pipa. O equipamento estragado está sendo consertado por equipes de São Paulo, mas o trabalho é complicado e a previsão é de que a bomba volte a funcionar somente no decorrer da próxima semana.

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A tubulação de água que serve à bomba fica a quase 700 metros de profundidade. Na cidade, as áreas mais prejudicadas ficam localizadas nas partes mais altas, incluindo a região central. No total, serão 15 dias sem água e a prefeitura tem usado até carros de som para pedir a quem tem ainda o líquido, que somente o use em atividades realmente essenciais.

Seca

O problema da falta de água na região não é exclusividade de Brodowski. Na cidade vizinha Batatais, o abastecimento é irregular e já existe racionamento, medida esta que também foi tomada nesta semana por Cristais Paulista. No município, os moradores agora ficam sem água por mais de dez horas todos os dias.

Um especialista do Banco Mundial afirmou, recentemente, que o aumento da pobreza mundial está diretamente ligada ao desperdício de alimentos. A lógica para o entendimento dessa afirmação é simples: lei da oferta e da procura. Quanto mais comida as pessoas desperdiçam jogando fora, mais caros ficam os alimentos e as famílias se vêem obrigadas a gastarem mais com comida e menos com outras atividades, como educação.

No mundo cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto; existem 1 bilhão de analfabetos;  1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres; 1,5 bilhão de pessoas vivem sem água potável; 1 bilhão de pessoas passando fome e mais de 840 milhões de famintos. Diariamente, vemos propagandas sobre economia de água e de energia, no entanto, não acompanhamos campanhas contra o desperdício de alimentos.

Em 2013, cerca de um terço de todos os alimentos produzidos para consumo humano foi perdido ou desperdiçado. Isso significa aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas, totalizando 750 bilhões de dólares anuais ou 2 bilhões de pessoas a mais que poderiam estar sendo alimentadas. A maior parte desse desperdício acontece nas fases de pós-produção, como colheita, transporte e armazenamento da produção.

Sem dúvidas, não existe consciência sobre isso, nem nos países mais ricos. Há consciência para produzir mais alimentos, visando atender o consumo, mas não para melhorar o desperdício de alimentos, sobretudo através de conscientização e educação. Claro que não podemos culpar apenas a falta de conscientização como causa para o desperdício de alimentos. Nos países em desenvolvimento, o desperdício dos alimentos é relacionado à infraestrutura inadequada, enquanto nos países mais desenvolvidos o problema ocorre durante as fases de comercialização e consumo.

E assim, voltamos a um problema já conhecido por todos nós: a falta de infraestrutura. Para reduzir as perdas de alimentos, melhorando os índices e resultando também em benefícios econômicos para o País, é preciso investir mais em diversas áreas, como portos, estradas, armazéns e transportes refrigerados para a melhor conservação dos produtos. Além disso, faz-se necessário investir também na melhoria da informação como forma de conscientização.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), apesar de ser a região que menos desperdiça no mundo, com 6%, a América Latina “joga fora” todos os anos 80 milhões de toneladas de alimentos, ou seja, 15% de sua produção anual. O Brasil já foi premiado por ter reduzido a fome antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que em sua primeira meta previa a diminuição, pela metade, da proporção de pessoas com fome. Mas, isto ainda é pouco. Precisamos acabar com a fome e a pobreza em sua totalidade.

O vereador Raul Jungmann (PPS) afirmou nesta quarta-feira (4), durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores, que promoverá uma Audiência Pública para discutir a funcionalidade das secretarias da atual gestão.

Segundo o vereador, a Prefeitura do Recife (PCR) mantém dois órgãos com a mesma função. Ele afirma que a secretaria de Saneamento e a Sanear (Autarquia de saneamento da cidade) estão realizando as mesmas tarefas. Uma com mais recursos que a outra.

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“A Secretaria de Saneamento empenhou um total de R$42 milhões em obras e gastou R$ 1,8 mi com pessoal, enquanto a Autarquia de Saneamento empenhou apenas R$ 3 milhões em obras e serviços e gastou R$ 1,5 mi com pessoal. Isso mostra a ineficiência da atual gestão”, afirmou Jungmann.

O papa Francisco denunciou, nesta quarta-feira (16), o desperdício de alimentos e a mentalidade dominante de considerar a fome com um fato inelutável, em uma mensagem enviada à FAO por ocasião do Dia Mundial da Alimentação.

"Paradoxalmente, num momento em que a globalização permite conhecer as situações de necessidade no mundo e multiplicar os intercâmbios e as relações humanas, parece crescer a tendência ao individualismo e ao se fechar em si mesmo, o que leva a uma certa atitude de indiferença - em nível pessoal, das instituições e dos Estados - em relação a quem morre de fome ou sofre de desnutrição, quase como se isso fosse um fato inelutável", escreveu em uma mensagem enviada ao diretor da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva.

"Mas a fome e a desnutrição nunca podem ser consideradas um fato normal ao qual devemos nos acostumar, como se formasse parte do sistema", ressalta o pontífice, em sua análise sobre a "trágica condição em que ainda vivem milhares de pessoas famintas e desnutridas".

A entidade das Nações Unidas, cuja sede central encontra-se em Roma, organizou durante toda a semana eventos em todo o mundo sobre a importância dos sistemas alimentares para a segurança alimentar e a nutrição, o desperdício de alimentos e o Ano Internacional da Quinoa.

Segundo os números da FAO, organização fundada em 1945 e que celebra todos os anos em 16 de outubro o Dia Mundial da Alimentação, 842 milhões de pessoas sofrem de subalimentação crônica.

Para a entidade, "os modelos de desenvolvimento não sustentáveis estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que precisaremos para nosso fornecimento futuro de alimentos".

"Vejo nisso um convite a repensar e renovar nossos sistemas alimentícios de uma perspectiva da solidariedade, superando a lógica da exploração selvagem da criação e orientando melhor nosso compromisso de cultivar e cuidar do meio ambiente e dos seus recursos", escreveu o pontífice argentino.

Para o chefe da Igreja católica, que viveu quase toda a sua vida na Argentina, um dos maiores países produtores de alimentos, é preciso" mudar realmente nosso estilo de vida, incluindo o alimentar, que em tantas áreas do planeta está marcado pelo consumismo, (...) pelo desperdício de alimentos", ressaltou.

Segundo os dados da FAO, aproximadamente um terço da produção mundial de alimentos não está disponível devido a perdas e desperdícios cada vez maiores.

"Bastaria eliminá-los para reduzir drasticamente o número de famintos", sustentou o Papa, que denunciou novamente a "globalização da indiferença", que vai nos "acostumando lentamente ao sofrimento dos outros, como se fosse algo normal", reiterou.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou em relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pelo diretor-geral da entidade, Jose Graziano da Silva, que desperdícios por parte de produtores e consumidores estão levando a uma escassez de alimentos e prejudicando severamente o meio ambiente.

Segundo a FAO, a crescente população mundial poderia ser alimentada, se um terço dos alimentos produzidos não fosse desperdiçado. A organização calcula que o desperdício de alimentos responde por emissões de 3,3 gigatoneladas de dióxido de carbono e por um consumo de água equivalente a três vezes o volume do Lago de Genebra, ampliando os danos à biodiversidade causados pelo cultivo de uma única cultura.

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"As implicações do desperdício nessa escala são enormes", observou Graziano da Silva. O custo econômico direto dos produtos agrícolas, excluindo frutos do mar, é de US$ 750 bilhões por ano, quando medido com base nos preços de atacado, estima a entidade.

O relatório mostrou, ainda, que a atividade agrícola na América Latina é a mais ineficiente na comparação com outras regiões do mundo, enquanto os consumidores da Europa e da América do Norte foram apontados como os que mais desperdiçam alimentos. Por outro lado, o levantamento feito pela organização revelou que quase nada é desperdiçado pelos consumidores africanos, mas os problemas crônicos nos processos de manuseio pós colheita no continente são quatro vezes mais propensos a provocar perdas.

De acordo com a FAO, a Ásia industrializada é a região que mais contribui para o desperdício de alimentos e a emissão de carbono envolvendo a produção de itens não consumidos. A Europa responde por cerca de 16% de cada, enquanto América do Norte e Oceania representam 9% de cada. A entidade informou que a agricultura é responsável por cerca de um terço do desperdício de alimentos e os consumidores são culpados por quase 40% do excesso de emissões de carbono.

Por isso, a FAO pediu a governos e empresas envolvidas no fornecimento de produtos alimentícios que melhorem sua auditoria sobre o desperdício. Conforme a organização, as soluções devem variar de acordo com as regiões e os produtos. Em alguns casos, o excedente produzido poderia ser melhor destinado a famílias necessitadas e, em outros, seria melhor não produzir tanto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um cano estourado na Avenida Conde da Boa Vista desde o início da manhã desta terça-feira (23) provoca transtorno para os pedestres que passam no local. De acordo com um dos operários da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) funcionários da prefeitura atingiram a encanação durante a limpeza de canaletas.

O indicente aconteceu na altura da loja C&A, no trecho sentido Dantas Barreto. Segundo a Compesa, moradores e comerciantes da avenida terão o serviço de abastecimento de água suspenso por uma hora e meia para o conserto do cano. Edgard Brandão, de 30 anos é dos trabalhadores que contém bancas de comércio informal situada próximo ao acidente. “Isso é um absurdo porque faz com que o pedestre não passe por aqui e isso atrapalha as vendas já que ele passa pelo outro lado da calçada”, contou.

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A aposentada Maria Adnaíde da Silva, de 58 anos, teve dificuldade de passar pelo local. “Nós que temos uma idade mais avançada não podemos está sujeita a esse tipo de situação. Posso tropeçar e cair”, desabafou.

Com informações de Rhayanna Fernandes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pedestres e motoristas estão enfrentando transtornos para transitar pela Avenida Conselheiro Aguiar, esquina com a Rua Artur Muniz, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Em frente ao McDonald’s, uma grande poça de água atrapalha quem precisa utilizar a via e a calçada. Alvo de reclamações constantes a respeito do problema, a Compesa resolveu esclarecer a situação.

De acordo com Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), não há vazamento na rede de água, nem extravasamento de esgoto. Equipes da companhia constataram que o alagamento nas ruas decorre do rebaixamento de lençol freático de um prédio em construção, que fica na esquina da Rua Solidônio Leite com a Rua Júlio Pires.

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Segundo a Compesa, o edifício está lançando água do subsolo no sistema de galeria de águas pluviais, o que está provocando pontos de obstrução no sistema de galeria e, consequentemente, o alagamento na via.

Dezenas de tubulações de abastecimento de água se rompem todos os dias no Recife. Algumas delas levam dias para serem consertadas. E nesse período, milhares de metros cúbicos de água são jogados fora, inutilizados.

O Nordeste sofre constantemente com a seca. Inúmeros paliativos foram feitos para cessar o problema, porém o fenômeno se repetiu com mais intensidade nos anos de 1993, 1998 e 2001. No fim da década de 1990, Pernambuco viveu o pior racionamento de água de sua história - na região metropolitana, incluindo Recife, a população passou a receber água encanada apenas uma vez por semana.

Na tentativa de colocar um ponto final na situação, o projeto do Sistema Pirapama foi pensado e se tornou a maior obra de abastecimento de água da história de Pernambuco. Toda a estruturação do sistema levou quatro anos para ficar pronto, começando em março de 2008 e custando algo em torno de R$ 600 milhões.

Caro leitor, é de mister  que na medida em que o Estado cresce, faz-se necessário reestruturar os sistemas de abastecimento e tratamento de água, indispensáveis para acompanhar as mudanças que se sucedem nas infraestruturas dos municípios. Esse é um dos desafio dos Governos.

Porém, deve-se pensar que, antes de construir e liberar a vazão de um sistema do porte do Pirapama, seria necessário a substituição das encanações antigas. No Recife, temos canos instalados há mais de 50 anos e que há décadas estão inutilizados pelo não recebimento de água. Estes, sem dúvidas, são incapazes de suportar a pressão trazida pela potência de vazão do Pirapama.

Assim, com as pressões elevadas liberadas pelo novo sistema, o número de vazamentos aumentou e as tubulações antigas ou desgastadas pelo próprio racionamento precisam ser substituídas. Daí a explicação para boa parte dos vazamentos que vemos por toda a cidade e a iniciativa do Estado de aplicar R$ 400 milhões para substituir toda essa encanação antiga até 2014.

Iniciativas como o Sistema Pirapama, que beneficiou quase 2 milhões de pessoas devem ser repetidos em outros sistemas de distribuição de água como Tapacurá, Alto do Céu e Botafogo, para que outras cidades como Camaragibe, São Lourenço da Mata, Olinda e Paulista sejam atendidos. O que não se pode é pensar que por termos reservatórios de água suficientes para abastecer nossa população, sem racionamento, é aceitável o desperdício com tantos vazamentos nas ruas.

Em tempos de cortes orçamentários e aperto fiscal, o Tribunal de Justiça de São Paulo sofreu prejuízo de R$ 18,03 milhões por causa da aquisição de sofisticado sistema de assinaturas digitais, que não deu certo.

O contrato, firmado com dispensa de licitação e aditamento, foi realizado na gestão do então presidente Luiz Elias Tâmbara, em 2005, mas de nada valeu porque logo após a compra entrou em vigor a Lei do Processo Judicial Eletrônico com novas normas para informatização das ações judiciais, o que tornou defasado todo o equipamento.

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Em 8 de novembro de 2011, o TJ arquivou expediente administrativo, embora tenha admitido o dano. "Ressalvo ter havido efetivo prejuízo ao erário público, de quase R$ 18 milhões, sem o resultado pretendido, logo, há responsabilidade na seara da improbidade administrativa, porém, esse assunto não é pertinente a esta vice-presidência", concluiu o desembargador José Santana, então vice presidente da corte, em texto publicado no caderno administrativo do Diário da Justiça, como revelou o site Consultor Jurídico.

Apesar da decisão interna do TJ, promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público que investiga improbidade administrativa, analisam o caso e podem instaurar procedimento investigatório. Eles avaliam que se houve improbidade, como sugere o próprio desembargador, ela prescreveu, porque decorridos mais de 5 anos após o ato questionado. Mas nada impede que o Ministério Público proponha ação civil pública para ressarcimento da lesão ao erário.

A assessoria do desembargador Ivan Sartori, que assumiu a presidência do TJ um mês após o arquivamento do processo administrativo, informou que o contrato com a Sycad Systems Informática Ltda foi pago com recursos do Fundo Especial de Despesa da corte. "A inexigilidade de licitação, o contrato e seu aditamento foram considerados regulares pelo Tribunal de Contas do Estado, órgão fiscalizador do Tribunal de Justiça", assinala a assessoria, em nota.

Inovação tecnológica

O TJ-SP informou que "por força de inovação tecnológica decorrente da Lei 11.419, de 2006, ou seja, mais de um ano após a contratação (da Sycad Systems Informática Ltda) as técnicas, antes atuais e modernas, tornaram-se obsoletas". Segundo o TJ, a decisão de contratar software para autenticação biométrica de assinaturas penflow e serviços de implementação, treinamento, atendimento e suporte, "amparou-se em manifestações e pareceres de setores diversos do tribunal". Para o tribunal, a lei que possibilitou a utilização em processos judiciais de sistemática mais avançada de assinatura eletrônica digital baseada em certificado, tornou obsoleta a contratação dos penflows para autenticação biométrica de assinatura. "A certificação digital é muito mais confiável que os penflows, razão pela qual o uso destes foi descartado."

O TJ acentua que "não há qualquer outra medida disciplinar a ser adotada". "Por se tratar de fato superveniente à licitação e à contratação não se configurou responsabilidade disciplinar alguma de servidor ou magistrado, razão pela qual os expedientes de apuração foram justificada e motivadamente arquivados." Segundo o TJ, já foi ordenado o leilão dos penflows adquiridos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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