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O ministério da Saúde de Israel anunciou nesta sexta-feira (26) a detecção de um caso da nova variante de Covid-19 descoberta na África do Sul e que, segundo os cientistas, se propaga rapidamente.

"A variante descoberta nos Estados do sul da África foi identificada em Israel. Trata-se de uma pessoa que veio de Malauí", afirmou o ministério, que teme outros dois casos de pessoas que chegaram do exterior e já estão confinadas.

As três pessoas já estavam vacinadas contra o coronavírus, informou o ministério em um comunicado.

O primeiro-ministro Naftali Bennett convocou uma reunião de emergência com autoridades da área da saúde para examinar a situação e os riscos.

O governo israelense incluiu em sua lista vermelha sanitária África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Eswatini (ex-Suazilândia) após o anúncio da descoberta da nova variante.

A variante é identificada como B.1.1.529 e parece ser muito contagiosa, de acordo com cientistas sul-africanos. Não se sabe se as vacinas que estão sendo aplicadas são eficazes contra a nova cepa.

Detectar o vírus da Covid-19 na transpiração dos humanos é um procedimento menos complexo que está sendo desenvolvido por cientistas tailandeses, que organizaram um teste em escala real esta semana em Bangcoc.

Nos corredores de um mercado popular da capital tailandesa, um homem e uma mulher com trajes de proteção solicitam a um vendedor que se coloque um cotonete sob uma axila.

Quinze minutos depois, a haste é introduzida em um tubo de vidro, esterilizado com raios ultravioleta. A amostra retirada é analisada. Trinta segundos depois, eles determinam o resultado: negativo.

O método é "95% confiável", um resultado comparável ao do PCR nasal, de acordo com os primeiros testes realizados com uma mostra aleatória de 2.000 pessoas, afirmou à AFP o cientista Chadin Kulsing, da Universidade Chulalongkorn de Bangcoc, que coordena as unidades móveis de detecção.

Sua equipe já havia organizado um experimento com cães farejadores da transpiração humana para detectar casos assintomáticos de covid-19. O novo projeto em desenvolvimento é complementar.

"As pessoas infectadas por covid-19 secretam substâncias químicas distintas", destaca o cientista.

"Esta descoberta nos permitiu desenvolver um dispositivo para detectar odores específicos produzidos - pelos infectados por coronavírus", completa.

A Tailândia não é o primeiro país a utilizar o suor para detectar a covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos, em particular, iniciaram experimentos similares.

Mas o reino asiático, e em particular a capital Bangcoc, enfrenta uma onda epidêmica sem precedentes desde a primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) passada.

Chadin Kulsing espera que seu método de detecção, ainda em fase experimental, possa ser utilizado em breve como alternativa ao PCR, que exige um processamento em laboratório e, em consequência, é muito mais caro.

"Também é muito mais prático", destaca um vendedor do mercado. "Não preciso ir a um laboratório e posso continuar trabalhando enquanto espero o resultado", explica.

A Tailândia registrou quase 1,5 milhão de casos e quase 14.000 mortes por covid, a maioria nos últimos meses.

A campanha de vacinação avança, mas começou tarde. Apenas 11 dos 70 milhões de tailandeses receberam as duas doses da vacina até o momento.

Após três meses de pesquisa, o Procon Recife detectou que diversas lojas da cidade aumentaram os preços dos produtos, para, durante o Black Friday, dar supostos descontos. A prática é conhecida como “promoção fria” e fere a Lei n. 8.078/90, correspondente ao Código de Defesa do Consumidor.

"Vários estabelecimentos, tanto físicos, como online, tiveram aumento substancial nos valores cobrados por alguns produtos que estão justamente sendo anunciados para esta Black Friday.", explica Ana Paula Jardim, presidente do Procon Recife. Como exemplo, Jardim cita um celular Samsung Galaxy S20 Plus que estava sendo vendido por R$ 4.999,00 em setembro e teve aumento de preço para R$6.999,00 no final de outubro . “Agora, em novembro está constando com o ‘preço promocional’ de R$ 4.999,00 numa mesma loja . Já o Iphone XR Apple Branco 64GB custava R$ 3.599,00 em setembro, passou para R$ 4.914,00 em outubro, e agora, está sendo anunciado com "valor promocional" de R$ 4.490,00", completa.

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As inspeções foram realizadas nos dias 29/09, 28/10 e 11/11 em 10 lojas físicas e quatro virtuais com os 80 produtos mais vendidos em eventos anteriores. Além de fiscalizar as falsas promoções, o órgão também teve por objetivo coibir a venda de produtos em falta no estoque e anúncios sem informações precisas ao público. "Pedimos que os consumidores denunciem, por que as sanções aos lojistas variam de multas a terem o anúncio retirado do ar", afirma Ana Paula.

É possível repassar as irregularidades para o órgão através do site procon.recife.pe.gov.br,  das redes sociais do órgão ou via telefone, número 08002811311. O Procon também espera aumento dos casos de golpes online, devido à pandemia da covid-19. “As quadrilhas estão falsificando sites, inclusive de empresas conhecidas, com a intenção de enganar o consumidor e tomar seu dinheiro. É preciso que as pessoas redobrem atenção nas compras online, em especial, agora em novembro quando acontece a Black Friday.", comenta Jardim.

Confira outras dicas do Procon Recife para a Black Friday:

- Jamais forneça dados, senhas, códigos etc para terceiros ou páginas redirecionadas; - Não acredite em ofertas de ajuda, sorteio, dinheiro etc enviadas pelo whatsapp, redes sociais, e-mails e não clique nesses links;

- Nunca compartilhe links e informações dos quais não tenha certeza da origem;

- Não preencha formulários que não estejam nos sites oficiais;

- Baixe aplicativos apenas das lojas oficiais;

- Confira se o site é confiável: sempre antes do endereço eletrônico deve aparecer um cadeado. Somente assim, prossiga com a compra;

- Evite compras que só aceitam pagamentos em boleto bancário. É preciso desconfiar de quem apenas vende por essa modalidade nas compras a distância;

- Procure no site informações básicas sobre o fornecedor: nome da empresa, CNPJ/CPF, endereços físicos e eletrônicos, telefone e demais informações que possibilitem seu contato e localização;

- Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra. De preferência, utilize como meio de pagamento o cartão de crédito, pois caso haja algum problema é mais fácil de fazer o estorno;

- Observar o prazo de entrega e informar-se antecipadamente sobre a política de troca da empresa são atitudes que ajudam a evitar problemas;

- O valor do frete também é algo que deve ser observado – se o valor for muito alto, o preço promocional pode não valer a pena.

Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE), concluído em junho, afirma que o programa Detecta, sistema eletrônico criado para permitir o uso de imagens de câmeras pela Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), ainda não é capaz de analisar crimes filmados.

Conforme os técnicos, a ferramenta "vídeo analítico" não está disponível, apesar de o governo informar que esse monitoramento já é uma realidade. A secretaria paulista diz que os problemas apontados pelo TCE estão resolvidos ou passam por alteração.

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Para os técnicos do TCE, que ficaram 15 meses investigando esse projeto - por meio da análise de documentos, entrevistas com policiais e vistorias in loco em centros de comando, delegacias e batalhões -, há conflitos entre sistemas operacionais, falta de infraestrutura e treinamento para que de fato se substituam agentes no monitoramento 24 horas de imagens de segurança.

"Constatou-se que o Detecta ainda não oferece a ferramenta ‘vídeo analítico’, que seria capaz de identificar comportamentos, deixando de atender à demanda requerida pela SSP", diz a conclusão do relatório do TCE. "O projeto Detecta está em andamento há praticamente dois anos, desde abril de 2014, e ainda não apresenta resultados efetivos para a segurança pública."

O programa foi a principal proposta para a segurança do governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a campanha de reeleição de 2014. A propaganda eleitoral afirmava que, até o fim de setembro daquele ano, todas as câmeras das polícias e todos os bancos de dados estariam interligados. Dizia-se, por exemplo, que o sistema identificaria uma pessoa entrando em um comércio usando capacete - indicativo de que pudesse ser um assaltante - e o sistema emitiria um alerta para um policial, que receberia também histórico criminal do local para acionar a viatura mais próxima.

O contrato para a instalação do sistema, feito entre o governo e a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), acabou rescindido em setembro do ano seguinte, de forma amigável, sem atendimento da demanda. Em dezembro do ano passado, novo contrato foi assinado, por R$ 9,7 milhões, para terminar a instalação do projeto - cujos sistemas são fornecidos pela multinacional Microsoft, contratada pela Prodesp.

Fiscalização

Segundo o TCE, apenas 17 câmeras de vigilância em todo o Estado têm a função de análise de imagens ativas - e nenhuma delas é capaz de identificar um homem com capacete em um comércio. O que o sistema faz é relatar ações mais simples: pedestre na via, moto parada entre carros parados e automóvel parado no acostamento em via expressa.

Os problemas relatados pelo TCE começam no planejamento de instalação do sistema. "A solução da Microsoft não foi testada em São Paulo antes da efetivação do contrato, para validar se suas funcionalidades estavam aderentes aos requisitos do software inteligente demandados pela SSP", diz o relatório.

Os técnicos descrevem dificuldades de operação: "Sistema oscilando, apresentando lentidão e travando, dificultando as consultas; sistema apresentando divergências de informações, por exemplo: um veículo que já teve a baixa no sistema (regularização) continuava a aparecer em situação de crime", relatam. Eles destacaram ainda que 77% dos valores pagos se referiram à manutenção dos sistemas instalados, e apenas 23% para o desenvolvimento do sistema, o que o TCE chamou de "desequilíbrio".

Por fim, o tribunal também aponta dificuldades de adaptação entre o Detecta, que usa sistema Windows, de seu fabricante, com o sistema de código aberto Linux, padrão dos softwares da Polícia Civil. E destaca que o contrato da Prodesp com a Microsoft, em todas as etapas e com todas as atualizações de infraestrutura necessárias, deve requerer investimento extra de R$ 22,2 milhões.

Para o sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a proposta do Detecta é avançada e requer melhorias na infraestrutura das polícias. "É uma inovação em uma área não muito acostumada a inovações." Ele, porém, destaca a pouca quantidade de policiais que usam o sistema. "A pergunta que fica é: está se investindo na compra de um programa ou se está investindo no ciclo todo, com capacitação?".

Resposta

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que os problemas destacados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no programa Detecta "já foram resolvidos ou passam por alterações", sem dar mais detalhes.

A pasta estadual afirma que o Detecta é um "big data" que integra bancos de dados das polícias paulistas e tem câmeras integradas ao sistema.

A nota confirma a limitação relatada pelo TCE em relação às funcionalidades de monitoramento de vídeo já ativas: "Estão em operação três opções de vídeos analíticos - análise de veículos parados no acostamento, pedestres passando pela via e motocicleta parada ao lado de veículo. A Polícia Militar é quem analisa qual será a melhor estratégia de abordagem para os vídeos analíticos, que se adaptam para cada tipo de via e câmera".

Ainda de acordo com o texto, "a implementação do sistema, iniciada em 2014, colocou à disposição das polícias um sistema de busca que correlaciona o local do crime no mapa com os dados das pessoas, veículos, procurados, imagens de câmeras de vídeo e registro de leitor de placas, entre outras informações".

A nota cita ainda um crime em que o sistema foi usado: dois ladrões presos ontem em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, que estavam em um carro cuja placa havia sido incluída no sistema após um crime anterior e foi detectada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Costa Rica detectou o primeiro caso do vírus zika - informou o Ministério costa-riquenho da Saúde nesta terça-feira, acrescentando que o paciente é um homem de 25 anos que contraiu o vírus em uma viagem à Colômbia.

O paciente apresentou sintomas da doença na última sexta-feira, quando estava na Colômbia, um dia antes de viajar de volta para a Costa Rica. No domingo, neste país, ele chegou a ser internado em um hospital público, com a piora de seu estado de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, o jovem está em sua casa, na localidade de Desamparados, ao sul da capital. Seu quadro é estável. Agentes de Saúde fumigaram o imóvel e residências vizinhas para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença.

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