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As cantoras Juliette e Duda Beat embarcaram em uma polêmica. Após o anúncio da parceria no single Magia Amarela, as artistas foram acusadas de plágio. Internautas perceberam que o trabalho das duas se parece com o projeto AmarElo, do rapper Emicida. Depois que o assunto ganhou repercussão, o irmão do músico resolveu se pronunciar.

Durante uma live, no Instagram, Evandro Fióti disse: "A gente levou 12 anos pra ganhar o Grammy e o trabalho que a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente. Tem noção do ódio que isso gera? Tem noção da vontade que dá de botar fogo em tudo?".

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Em meio ao imbróglio, Juliette e Duda Beat resolveram se pronunciar. A equipe de Duda disse que ela foi apenas contratada por uma marca de alimentos para interpretar a música, ressaltando que a mesma não teve participação "na concepção da campanha, identidade visual, letra ou produção musical da faixa/jingle publicitário".

A equipe de Juliette informou que a campeã do BBB 21 "foi contratada como uma das intérpretes" para estar no trabalho audiovisual. Emicida só compartilhou conteúdos que envolvem o assunto, mas até o momento não se aprofundou sobre a polêmica. 

Confira algumas reações:

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Emicida publicou um vídeo, em suas redes sociais, após tomar conhecimento que seu livro ‘Amoras’ foi alvo de intolerância religiosa em uma escola de Salvador (BA). A unidade da obra recebeu diversas marcações, por parte da mãe de um aluno, com versículos bíblicos e mensagens de teor evangélico que criticavam o conteúdo da publicação.. No desabafo, o rapper lamentou o ocorrido.

O caso aconteceu em uma escola de Salvador (BA) na última segunda (6). Segundo o G1, o livro é adotado nas práticas de ensino da instituição e foi indicado como sugestão de obras didáticas para o projeto Ciranda Literária, que estimula a leitura. No entanto, a mãe de um aluno acabou riscando as páginas da obra com indicações de salmos bíblicos, Ela também assinalou informações sobre orixás como sendo "falsas". 

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Ao saber do ocorrido, Emicida, autor de ‘Amoras’, foi às redes sociais para fazer um desabafo. Ele disse não ter sido a primeira vez que algo do tipo aconteceu e lamentou o fato. “ eu fiquei triste porque é de entristecer viver entre radicais que se propõem a proibir e vandalizar livros infantis. Livros. Sobretudo um livro tão inofensivo como esse, Amoras. Quer dizer inofensivo para os não racistas. A tristeza é por essas pessoas que querem que a sua religião, no caso o cristão, protestante, conhecidos como evangélicos, seja respeitada, e deve ser respeitada, mas não se predispõem nem por um segundo a respeitar outras formas de viver, de existir e de manifestar sua fé". Confira o vídeo. 

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O rapper Emicida divulgou nas suas redes sociais uma carta emocionante escrita à mão por uma fã. O artista está no Recife e se apresenta na noite desta terça-feira (21) no polo da Várzea, Zona Oeste do Recife, na programação de Carnaval. 

"Isso vale mais que um milhão de grammys, vai por mim", escreveu Emicida.

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Na carta, a fã, identificada como Nathállia, diz que é uma das funcionárias da cozinha que está servindo o rapper e sua equipe. "Leandro, eu gostaria demais de lhe agradecer por suas músicas e sua sensibilidade. Amarelo é uma música que me emociona muito e que sempre ouço nos meus momentos de crise e ajuda a me acalmar e me sentir forte", conta o texto da carta.

"Obrigada! Até mais tarde, estarei na Várzea pra ouvir Amarelo ao vivo", agradece Nathállia.

Neste Carnaval, Emicida também se apresentou no Marco Zero, polo principal no Recife, na noite da segunda-feira (20). "A cidade onde meu corpo nasceu é São Paulo. Mas a cidade onde os meus sonhos perceberam que podiam ir muito longe é Recife", disse o rapper durante o show, chorando em seguida.

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Nesta quarta-feira (17) é aniversário do rapper Emicida e, para comemorar, o Canal Brasil lança um vídeo exclusivo com trechos do filme “Chico Rei Entre Nós”, da diretora Joyce Prado, ao som de uma canção inédita do Emicida. A música, que leva o mesmo nome do longa, foi cedida a trilha sonora da produção e retrata os temas abordados com uma composição forte e emocionante. 

Bem recebido nos festivais de cinema pelo país, o filme será exibido hoje às 20hs, na faixa “É tudo verdade” do Canal Brasil. O documentário mostra a história de Chico Rei e relata as consequências da escravidão brasileira a vida das pessoas negras nos dias de hoje, abordando os seus desafios e ao mesmo tempo apontando alguns caminhos para sanar os danos.

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O ponto de partida do longa é a história de Chico Rei – rei congolês trazido como escravo para trabalhar na região de Ouro Preto, em Minas Gerais, em 1740, e que comprou sua própria liberdade e a de outros escravos.  

Além de trazer um panorama sobre esse momento histórico do Brasil, o documentário busca entender quem são os “Chico Rei” de hoje, mostrando ao espectador o quão forte é o sentimento de pertencimento a um coletivo e a uma história icônica. Em 2020, o filme ganhou dois prêmios na Mostra Internacional de Cinema. O longa foi escolhido como o melhor documentário nacional pela votação popular e também ganhou uma menção honrosa do júri oficial.  

Para assistir ao clipe, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=9D93T0t3S8k

 

Após a novela Quanto Mais Vida, Melhor!, a Globo levará ao ar o folhetim Cara e Coragem. Estrelada por Tais Araújo, Ícaro Silva, Paolla Oliveira e Marcelo Serrado, a trama teria como trilha de abertura a voz de Iza e Emicida, mas parece que a ideia não vingou.

De acordo com Patrícia Kogut, colunista do jornal O Globo, os cantores recusaram interpretar Vida, Louca Vida por conta do compositor da canção, Lobão. A decisão dos artistas foi crucial devido ao posicionamento político do músico, que muitas vezes demonstrou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Em meio ao disse-me-disse, a assessoria de Iza afirmou que a notícia não procede. A dona do hit Pesadão não aceitou dar uma repaginada na letra porque está finalizando a gravação do seu próximo álbum. Emicida, até o momento, não se manifestou sobre o assunto. O nome de Lobão acabou repercutindo nas redes sociais.

Na próxima sexta (29), o rapper Emicida irá realizar um show na plataforma do jogo Fortnite. A transmissão começa a partir das 19h (Horário de Brasília), no modo battle royale e ficará disponível por 72 horas, até às 19h do dia 2 de maio (segunda-feira).

Para acessar, o usuário deve clicar na opção Soundwave Series: Emicida (em português, Série Onda Sonora) ou inserir o código da ilha: 6929-7613-7801.

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A apresentação vai incluir os principais sucessos do cantor. Emicida contará sobre sua trajetória, desde as batalhas de rima em São Paulo até ganhar reconhecimento internacional.

No final do show, os jogadores receberão EXP e o Spray Série Onda Sonora - Emicida como lembrança. Além disso, o artista terá uma Música de Lobby “Continue Assim” e uma Dança da Vitória exclusiva no jogo, disponível para compra a partir do dia 28 de abril, às 21h (Horário de Brasília).

Emicida se junta a lista de nomes como Travis Scott, Ariana Grande, DJ Marshmello, J Balvin, e Tones and I que também já se apresentaram no Fortnite.

AVISO DE FOTOSSENSIBILIDADE/CONVULSÃO

A Epic Games alerta pessoas com histórico de fotossensibilidade/convulsão que o show Emicida - Série Onda Sonora contém luzes piscantes, e que elas devem consultar um médico antes de participar do evento, e saírem IMEDIATAMENTE caso sintam algum desconforto. 

Por Maria Eduarda Veloso

Suspensa por conta da pandemia do novo coronavírus, a turnê do disco AmarElo será retomada pelo rapper Emicida. Em suas redes sociais, o músico anunciou dois shows no SESC Santos, litoral paulista, nos dias 18 e 19 deste mês.

As apresentações acontecem a partir das 20h e a venda de ingressos começa nesta terça-feira (15), a partir das 14h, no site do SESC. Só podem entrar maiores de 12 anos, com comprovante de vacinação (duas doses ou dose única da vacina contra Covid-19).

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AmarElo - Gravado em 2019, a apresentação no Theatro Municipal de São Paulo virou um filme para a Netflix: Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem. O documentário estreou em 2020 e é uma parceria com o Laboratório Fantasma.

Emicida virou desenho animado na nova produção do Mundo Bita. O rapper juntou-se ao personagem bigodudo na canção ‘O Amor é Tudo de Bom’, que foi lançada nesta sexta (14), em todas as plataformas digitais. O vídeo também já está disponível.

A música marca a estreia da nova temporada do Mundo Bita, intitulada ‘Bita e os Sentimentos’. Pelo Instagram, o rapper compartilhou um trecho da produção e falou sobre a parceria com o projeto infantil. “Passando pra agradecer o @mundobita por esse convite maravilhoso, a faixa "O Amor é tudo de bom" já está disponível em todas as plataformas”. O perfil do BIta também compartilhou a novidade e convidou o público para ‘viajar’ com os personagens. “Vem com a gente nessa viagem cheia de afeto, alegria e descobertas”. 

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Nos comentários, o público se derreteu e elogiou muito a parceria entre Emicida e toda a turminha do Bita. “Coisa mais fofa”; “Ouvi hoje de manhã, que arte linda”; “Me senti abraçado”; “Tá a coisa mais linda! Já espero mais frutos dessa parceria”; “Que música sensacional”. 

O Mundo Bita, projeto de entretenimento infantil, anunciou nesta quarta-feira (15) a adição do cantor Emicida ao seu universo animado. No projeto conjunto, o rapper participará da temporada Bita e os Sentimentos, com uma música sobre amor.

Emicida já compartilhou diversas vezes estar assistindo aos vídeos do Bita com sua filha. A estreia do clipe acontece no dia 14 de janeiro de 2022, às 10h. O Mundo Bita, por sinal, segue em crescimento exponencial, sendo em 2021 o 10º canal brasileiro do Youtube com mais visualizações, somando cerca de 10,9 bilhões de views.

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Confira a primeira imagem divulgada de Emicida como animação do Mundo Bita:

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O Lollapalooza anunciou, nesta quinta (28), as atrações para sua edição de 2022, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de março de 2022, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Nos três dias de festival, se apresentarão atrações nacionais e internacionais como Foo Fighters, Miley Cyrus, Strokes, Martin Garrix, Pabllo Vittar, Emicida e Gloria Groove. Os ingressos já estão à venda. 

A nona edição do Lollapalooza, que aconteceria em abril de 2020, precisou ser remarcada três vezes por conta da pandemia do coronavírus. Aqueles que já haviam garantido seu ingresso para o ano passado poderão usá-lo normalmente em 2022.  Para os demais, a compra poderá ser realizada no site do festival, a partir do dia 18 de novembro. Os valores variam de R$ 750 a R$ 1500. 

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Confira a programação completa do Lollapalooza 2022.

O rapper Emicida vai representar o Brasil na 49ª edição do Emmy Internacional. O documentário AmarElo: É tudo pra ontem, produzido por ele para a Netflix, recebeu uma indicação ao prêmio na categoria de ‘Melhor Programação Artística’. Os indicados deste ano foram anunciados nesta quinta (23) e, entre eles, aparecem ainda outras quatro produções brasileiras.

Em AmarElo: É tudo para ontem, Emicida traça um panorama da sociedade brasileira resgatando e trazendo a perspectiva da população negra. O documentário também traz trechos de um show do rapper, realizado no Theatro Municipal de São Paulo, que ficou marcado como a primeira apresentação de rap no local. 

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Além do doc. de Emicida, outras quatro produções brasileiras, todas da TV Globo, receberam indicações nesta edição do Emmy. Concorrem ao prêmio a novela Amor de Mãe, na categoria Melhor Telenovela; Diário de um Confinado, em Melhor Série de Curta Duração; Cercados, em Melhor Documentário, e Todas as Mulheres do Mundo, em Melhor Filme e Minissérie para TV. A cerimônia de entrega dos troféus acontece no dia 22 de novembro, em Nova Iorque (EUA).

Emicida, um dos grandes nomes do rap, não economiza palavras quando o assunto é o atual cenário econômico, social e político do Brasil. Neste sábado (29), o avanço do coronavírus no país voltou a assustar o músico. Sempre atento nas questões que envolvem a doença, entre outros assuntos que repercutem diariamente na internet, Emicida foi até o seu Twitter para criticar o presidente Jair Bolsonaro.

Na mensagem publicada, o artista disparou: "Não existe possibilidade de vencer a Covid-19 com Bolsonaro na presidência". Minutos antes de divulgar o conteúdo, Emicida demonstrou revolta com o governo de Bolsonaro. O músico compartilhou uma frase que foi bastante usada, hoje, durante manifestações contra o presidente em diversas cidades brasileiras.

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A postagem de Emicida enfatizou sua insatisfação como Jair Bolsonaro vem conduzindo o país. Diz a publicação: "Se o povo protesta em meio a uma pandemia é porque o governo é mais perigoso que o vírus". Em ambas publicações, o rapper recebeu o apoio de inúmeros seguidores. Muitos dos internautas interagiram com Emicidade usando hashtags como #ForaBolsonaro e #BolsonaroGenocida.

Confira:

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O ex-BBB Gil do Vigor foi o convidado do programa Papo de Segunda, no GNT, na última segunda-feira (17). O pernambucano foi entrevistado, poucos dias após sofrer um ataque homofóbico feito por um conselheiro do Sport Club do Recife, e ouviu belas palavras de carinho de um dos apresentadores da atração, o rapper Emicida. Coincidentemente, nesta data também foi celebrado o Dia Contra a Homofobia. 

Após visitar o estádio do Sport, o pernambucano Gil do Vigor foi alvo de ofensas proferidas pelo conselheiro do time, Flávio Koury. O caso ganhou muita repercussão e o ex-BBB foi defendido por muitos amigos e famosos ao longo de toda a última semana. Já durante sua participação no Papo de Segunda, Gil foi contemplado com doces palavras do rapper Emicida: “Eu ouvindo você falar, tanto da sua experiência dentro da igreja, quanto da sua própria experiência na sua vida, a imagem que me vem à cabeça é a imagem de uma flor desabrochando no concreto. e o seu carisma oferece isso pra gente (…) Eu não sou especialista em BBB, mas me parece que na edição que você participou, muitas pessoas se perderam. E você se encontrou naquele labirinto”. 

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O ex-brother ouviu atentamente o apresentador do programa e retribuiu o carinho em uma postagem no seu perfil do Instagram. Gil agradeceu ao rapper e prometeu uma encontrá-lo para uma “cachorrada” quando a pandemia passar. “Emicida falou muito bonito como sempre. Me deixou muito emocionado. Muito obrigada por todas essas palavras, eu realmente acredito que me encontrei. E quando tudo isso passar, vamos nos encontrar para uma cachorrada do bem”. 

O ano que parecia não ter fim, 2020, acabou de verdade. No derradeiro dia dos últimos 12 meses, a sensação que, possivelmente, tenha ficado em quase todos nós foi a de termos sido atropelados por um trem descarrilhado. 

Coronavírus, isolamento social, recessão econômica, tragédias ambientais e muitas mortes foram só alguns dos males que acometeram a humanidade no último ano. Como se recuperar do impacto de tanta coisa ruim? Talvez usando uma ferramenta bastante utilizada durante o longo 2020, a música. 

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O LeiaJá preparou uma playlist especial para não só ouvir, mas também meditar em palavras positivas e assim,  se refazer do baque e se fortalecer para o novo ano que está apenas começando. Dá o play e acredite que 2021 pode ser melhor.

Apesar de você - Chico Buarque

Apesar de um ano terrível que passou, a esperança vem na certeza de que amanhã será sempre um novo dia. Basta acreditar nisso, já dizia Chico Buarque. 

O sol nascerá - Cartola

E qual é a primeira certeza que temos ao pensar no dia de amanhã? É a de que o sol vai nascer iluminando a tudo e todos, sem distinção alguma. 

Tente outra vez - Raul Seixas

E tem coisa melhor que um novo dia para sacudir a poeira, secar as lágrimas e tentar novamente? Raul Seixas já cantava desde sempre, “tente outra vez”. 

Anjos - O Rappa

Adicione a esse combo uma bela pitada de fé. Sobretudo para aqueles que perderam amigos e entes queridos no último ano, esse sentimento pode ser um grande aliado na hora de prosseguir. 

Nada Será Como Antes — Milton Nascimento

Depois de 2020, com toda certeza. Está tudo diferente, numa espécie de “novo normal”, mas podemos encontrar o lado bom nessa experiência e prosseguir. 

Jovem e carismático, o rapper Emicida construiu um império cultural a partir da periferia de São Paulo, fundindo diferentes ritmos, realidades e perspectivas de um país polarizado com desigualdades abismais e um "racismo sofisticado e letal". Seu segredo? Ser o ponto de encontro dessas correntes e tensões.

"O que caracteriza a sociedade brasileira é o encontro: com todas suas tragédias, com toda sua barbárie, ainda assim é um encontro", revela em entrevista à AFP o artista, cuja trajetória - que inclui música, literatura, moda e televisão - acaba de ser relatada no documentário "AmarElo - É Tudo Pra Ontem", produzido pela Netflix.

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"Talvez os melhores cartões postais do Brasil sejam por causa do encontro entre samba, gastronomia, nossa arte como um todo. Eu me dedico a utilizar essa força do encontro para questionar todos esses pilares opressores que construíram nossa história", reflete o músico de 35 anos.

Leandro Roque de Oliveira, que ganhou fama como Emicida, conta que anos atrás tentou construir pontes por meio das palavras, mas agora faz isso através das emoções que suas histórias expressam.

"Diferente do racional, a emoção cria uma ponte antes da gente entender alguma coisa", explica.

Racismo "sofisticado e letal"

A temática racial é um eixo da obra do artista, negro e de origem pobre, embora seu repertório seja tão amplo e complexo quanto o Brasil, um país de 211,8 milhões de habitantes e o último da América a abolir a escravidão (1888).

Para Emicida, o Brasil criou "uma mitologia a respeito de si mesmo de que esse tipo de segregação não se reproduz no seu solo, porque só há racismo de fato em lugares como Estados Unidos ou na África do Sul, quando na verdade a especificidade do racismo brasileiro é muito sofisticada".

Os brasileiros se orgulham de sua miscigenação nas escolas de samba ou nas festas populares, "mas não se consideram na obrigação de reivindicar o reconhecimento dessa miscigenação quando observam, por exemplo, o retrato das pessoas que são aprovadas para ser os juízes e fazer parte do sistema judiciário no Brasil onde a gente só vê pessoas brancas".

"Esse tipo de paradoxo só pode ser produzido por uma sociedade que tem um racismo extremamente sofisticado e letal", afirma.

Nos últimos anos, "a sociedade brasileira baixou a guarda [...], mas quando você tem uma história colonial tão bárbara, a manutenção da liberdade exige vigilância constante", alerta.

No Brasil, 55% da população se define como negra ou parda, mas 75,7% das vítimas de homicídio correspondem a esse grupo, segundo o Atlas da Violência publicado em agosto pelo IPEA.

Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, afirmam que "não há racismo no Brasil".

Emicida analisa essas posições de uma perspectiva mais ampla e aborda, como exemplo, a constante negação de Bolsonaro da gravidade da pandemia de covid-19, que já deixou mais de 188 mil mortos no país.

"Se essas pessoas não conseguem ter uma análise sensível em cima de 180 mil corpos, como a gente vai ter a expectativa de que eles vão ser mais inteligentes na análise de uma situação mais complexa [como o racismo]?", questiona.

Existe "um movimento para tirar o país das pessoas, a cultura das pessoas. Não é à toa que a cultura tem sofrido tantos ataques na gestão do Bolsonaro, porque ele quer esvaziar nossa existência de sentido, nos cansar fazendo a manutenção do caos para que a gente chegue no final do dia acreditando que não há solução", diz Emicida.

O artista, porém, aponta que "o superpoder do brasileiro médio é chegar no final do dia e encontrar uma solução às vezes milagrosa".

Emicida conta que suas duas filhas, de 2 e 10 anos, o tornaram um homem mais esperançoso, que trabalha para deixar um mundo melhor do que o que ele encontrou.

E acredita que o desafio da sociedade é trabalhar para que o país real, aquele que ocorre nas ruas, floresça.

O filme "AmarElo - É Tudo Pra Ontem" narra um Brasil a partir de sua arte e sua música.

O lugar de confluência do passado e do futuro, de pendências e conquistas, é o Theatro Municipal de São Paulo, espaço da elite cultural, onde Emicida entrou pela primeira vez aos 30 anos, quando já era um artista consagrado.

O show que o rapper fez no teatro, em novembro de 2019, constitui o fio da narrativa do documentário e se torna um ato de inclusão e empoderamento.

"Quero convencer as pessoas de que tudo é possível, que precisam se conectar", insiste Emicida, que resume seus mandamentos como uma espécie de sermão que leva à reflexão e dá esperança: "falamos de amor, fé, sonho, comunhão, união e urgência porque no final das contas é tudo para ontem, a gente não tem tanto tempo quanto acha que tem".

Nesta quinta (19), acontece a 21ª edição do prêmio Grammy Latino. Por conta da pandemia, a premiação será realizada de forma remota, com algumas apresentações pré-gravadas. Pela primeira vez, uma cerimônia especialmente direcionada para os brasileiros será realizada, com shows de artistas nacionais como Anitta e Emicida. 

A edição ‘verde e amarela’ do Grammy Latino será conduzida pela modelo Laís Ribeiro. Durante a apresentação, serão revelados os vencedores das categorias dedicadas à música em português. As categorias brasileiras incluem prêmios para melhor álbum de pop contemporâneo, de rock, samba e MPB. Já os shows ficam a cargo do rapper Emicida, em um dueto com o cantor e compositor Marcos Valle; do grupo Melim; e ainda, da cantora Anitta. 

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O Grammy Latino não terá plateia física nem tapete vermelho. A première será transmitida ao vivo a partir das 17 horas, horário de Brasília,  exclusivamente na página Latin GRAMMYs no Facebook. A cerimônia especial para o público brasileiro começa às19h, com transmissão pelo mesmo canal. Já a premiação principal terá início às 22h. 

Emicida estreia na Netflix, no dia oito de dezembro, com o documentário AmarElo - É tudo pra ontem. O filme mostra os bastidores da apresentação do rapper no Theatro Municipal de São Paulo e ainda traz referências a outros importantes marcos da cultura negra no país. Nesta terça (17), o músico divulgou o trailer do filme nas redes sociais. 

Em AmarElo - É tudo pra ontem, o público poderá conferir os bastidores do show que Emicida fez no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019. O documentário traz, ainda,  entrevistas exclusivas com relevantes personalidades brasileiras, como Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. A narrativa é costurada por cenas de bastidores, imagens de arquivo e animações que remetem a outros momentos históricos da cultura negra no Brasil, como a Semana de Arte Moderna de 1922.

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Nesta terça (17), Emicida publicou o trailer do doc nas redes sociais. Animado com a estreia, ele postou: “É com muita alegria que apresentamos pra vocês um pouco do que vem por aí no trailer oficial”. 

Após a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia assinado um decreto autorizando estudos para avaliação da possibilidade de conceder à iniciativa privada as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), um alerta se acendeu entre parte dos brasileiros.

Uma possível privatização da saúde pública no país preocupou não só anônimos mas vários famosos também, que correram para suas redes sociais para se posicionarem contra tal medida. Nomes como Anitta, Emicida e Bruno Gagliasso se manifestaram pela internet. 

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O rapper Emicida publicou em seu perfil uma imagem com os dizeres: “O SUS salva vidas, ele não”, em alusão a um dos gritos de guerra contrários a Bolsonaro que se popularizaram durante as eleições de 2018. Anitta também se manifestou através do Twitter publicando o comentário: “Defenda o SUS”. 

Já o humorista Gregório Duvivier relembrou o atentado sofrido pelo presidente quando ainda era candidato. “Ironia do destino é o arrombado que levou uma facada e teve a vida salva pelo SUS querer privatizar o sistema e deixar o povo que não tem condições de se tratar em clínicas particulares entregue à própria sorte. #DefendaoSUS". E a cantora Daniela Mercury mencionou a população menos favorecida do país. “O governo quer privatizar o SUS. Sem o SUS o país será ainda mais injusto do que já é com os mais pobres e com a classe média. A nossa vida não é mercadoria. Precisamos lutar contra a privatização do SUS”.

Vários outros artistas também se manifestaram pelas redes sociais em defesa do SUS. Entre eles, os atores Bruno Gagliasso, Maria Ribeiro, Lívia La Gatto, Taís Araújo, Babu Santana e Leandra Leal, além da funkeira Tati Quebra Barraco. 

Emicida será o próximo músico brasileiro a estrear na Netflix. A plataforma digital anunciou, na manhã desta terça (13), o lançamento do documentário AmarElo - É tudo pra ontem, para o dia 8 de dezembro. A produção vai mostrar os bastidores do show realizado pelo rapper no Theatro Municipal, em 2019.

Com animações e entrevistas, o documentário vai mostrar os bastidores do último trabalho de Emicida. AmaRelo, e do show histórico que o rapper fez no Theatro Municipal. O filme também vai fazer um paralelo desse momento da carreira do artista com outros importantes marcos da cultura negra no país: a Semana de Arte Moderna de 1922; e o ato de fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978.

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O filme é uma realização da Laboratório Fantasma, produtora de Emicida e tem direção assinada por Fred Ouro Preto. O disco AmarElo garantiu ao rapper, também, duas indicações ao  Grammy Latino, nas categorias Melhor Canção em Língua Portuguesa e Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.

Os indicados ao Grammy Latino 2020 foram anunciados nesta terça (29). Na lista figuram alguns brasileiros como Anitta, Emicida, Pabllo Vittar,Elza Soares e Melim, entre outros. A premiação acontece no dia 19 de novembro, em Miami, nos Estados Unidos. 

A ‘Patroa’, Anitta, surge na categoria Melhor Canção Urban, com Rave de Favela, feat dela com MC Lan, BEAM e Major Lazer. Já Elza Soares concorre em Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, com o disco Planeta Fome; e em Melhor Canção em Língua Portuguesa, com Libertação,música que ela divide com Elza Soares & BaianaSystem feat Virgínia Rodrigues. 

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Já o rapper Emicida disputa na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, por AmarElo; e na Melhor Canção em Língua Portuguesa, pela canção de mesmo nome que conta com as participações de Majur e Pabllo Vittar. Confira a lista de indicados. 

Melhor Canção Urban

“Adicto” – Tainy, Anuel AA e Ozuna

“Muchacha” – Gente De Zona e Becky G

“Rave de Favela” – MC Lan, Anitta, BEAM e Major Lazer

“Rojo” – J Balvin

“Yo x Ti, Tu x Mi” – Rosalía & Ozuna

 

Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa

N – Anavitória

Enquanto estamos distantes – As Bahias e a Cozinha Mineira

APKÁ! – Céu

Guaia – Marcelo Jeneci

Eu – Melim feat Você

 

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

AmarElo – Emicida

Little Eletric Chicken Heart – Ana Frango Elétrico

Letrux aos prantos – Letrux

Universo do canto falado – Rapadura

Na mão das flores –  Suricato

 

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Mangueira, a menina dos meus olhos – Maria Bethânia

Martinho 8.0 – Bandeira da Fé: Um concerto – Martinho da Vila

Samba jazz de raiz, Cláudio Jorge 70 – Cláudio Jorge

Fazenda samba – Moacyr Luz e Samba do Trabalhador

Mais feliz – Zeca Pagodinho

 

Melhor Álbum de Música Popular Brasileira

O Amor no Caos Volume 2 – Zeca Baleiro

Belo Horizonte – Toninho Horta & Orquestra Fantasma

Bloco na rua (deluxe) – Ney Matogrosso

Planeta Fome – Elza Soares

Caetano Veloso & Ivan Sacerdote – Caetano Veloso & Ivan Sacerdote

 

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

Veia nordestina – Mariana Aydar

Aqui está-se sossegado – Camané & Mário LaginhaAcaso casa ao vivo – Mariene De Castro e Almério

Targino sem limites – Targino Gondim

Obatalá – Uma homenagem a Mãe Carmen – Grupo Ofa

Autêntica – Margareth Menezes

 

Melhor Canção em Língua Portuguesa

“A Tal Canção Pra Lua (Microfonado)” — Vitor Kley & Samuel Rosa

“Abricó-De-Macaco” — João Bosco

“Amarelo (Sample: Sujeito de Sorte – Belchior)” — Emicida feat Majur & Pabllo Vittar

“Libertação” — Elza Soares & BaianaSystem feat Virgínia Rodrigues

“Pardo” — Céu

 

Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)

“Catarse” – Daniela Araújo

“Reino” – Aline Barros

“Profundo” – Ministério Mergulhar

“Maria passa à frente” – Padre Marcelo Rossi

“Memória II (Ao vivo em Belo Horizonte” – Eli Soares

 

Gravação do ano

“China” — Anuel AA, Daddy Yankee, Karol G Featuring Ozuna & J Balvin

“Cuando Estés Aquí” — Pablo Alborán

“Vete” — Bad Bunny

“Solari Yacumenza” — Bajofondo Featuring Cuareim 1080

“Rojo” — J Balvin

“Tutu” — Camilo Featuring Pedro Capó

“Lo Que En Ti Veo” — Kany García & Nahuel Pennisi

“Tusa” — Karol G & Nicki Minaj

“René” — Residente

“Contigo” — Alejandro Sanz

 

Álbum do ano

YHLQMDLG — Bad Bunny

Oasis — J Balvin & Bad Bunny

Colores — J Balvin

Por Primera Vez — Camilo

Mesa para Dos — Kany García

Aire (Versión Día) — Jesse & Joy

Un Canto Por México, Vol. 1 — Natalia Lafourcade

Pausa — Ricky Martin

La Conquista del Espacio — Fito Páez

Cumbiana — Carlos Vives

 

Canção do ano

“ADMV” — Vicente Barco, Edgar Barrera, Maluma & Stiven Rojas, songwriters (Maluma)

“Bonita” — Juanes, Mauricio Rengifo, Andrés Torres & Sebastián Yatra, songwriters (Juanes & Sebastián Yatra)

“Codo Con Codo” — Jorge Drexler, songwriter (Jorge Drexler)

“El Mismo Aire” — Edgar Barrera, Camilo, Jon Leone, Richi López & Juan Morelli, songwriters (Camilo)

“For Sale” — Alejandro Sanz & Carlos Vives, songwriters (Alejandro Sanz & Carlos Vives)

“#ELMUNDOFUERA (Improvisación)” — Alejandro Sanz, songwriter (Alejandro Sanz)

“Lo Que En Ti Veo” — Kany García, songwriter (Kany García & Nahuel Pennisi)

“René” — Residente, songwriter (Residente)

“Tiburones” — Oscar Hernández & Pablo Preciado, songwriters (Ricky Martin)

“Tusa” — Kevyn Mauricio Cruz Moreno, Karol G, Nicki Minaj & Daniel Oviedo Echavarría, songwriters (Karol G & Nicki Minaj)

“Tutu” — Camilo, Jon Leone & Richi López, songwriters (Camilo Featuring Pedro Capó)

 

Melhor artista revelação

Anuel AA

Rauw Alejandro

Mike Bahía

Cazzu

Conociendo Rusia

Soy Emilia

Kurt

Nicki Nicole

Nathy Peluso

Pitizion

Wos

 

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